Locutores: ... (...) certo?? ... então os testes que (medirem) que medem a capaciDAde são testes que dão mais (restrito) prognó::stico do indivíduo. ... então por exemplo... éh:: em seleção de pessoal:: são adotados testes... que medem a capacidade do indivíduo. ... então eu quero ver em que medida esse sujei::to consegue trabalhar:: em determina::da seção. ... então eu dou um teste de capacidade... verifico que ele:: não vai se sair muito bem porQUE... as:: tarefas do TESte são semelhantes às tarefas... da situação de trabalho. ... então eu fico mais (tranquila). então eu estou percebendo a ca-pa-cidade dele. ... agora eu posso... (querer medir) a realização dele. no momento. então por exemplo aquele TESte que vocês fizeram... ... com aquela (outra) professora... (vocês) se lembram?. ... o teste (tal)... ... então ela mediu a realização do momen::to... certo?? ao MESmo tempo em que ela mediu a realização do momento é cla::ro... que eu posso extrapoLAR (para) uma situação (futura)... e:: chegar à conclusão de que certos indivíduos vão realizá::-lo em cima daquilo. MAS... AS situações que ela trouxe no tes::te são situações reais. ... no momento. ela mediu no momento... certo?? ... então o indivíduo aí no momento realizou até:: aquele tipo de tarefas... certo?? então veja bem... hã:: os testes têm como objetivo... verificar a situação real:: (desse) indivíduo. ... eu quero saber REalmente do que que esse indivíduo é capaz::. ... então o tes::te já pressuPÕE... que ele tem uma medida objetiva... né?? então::... éh:: quem aqui utiliza tes::te já parte do princípio de que ele PO::de ter essa medida REAL::. ... é claro que isso é extremamente discutido. ... então EM Psicologia há modelos::... que:: NÃ::O aceitam os testes de modo algum porque::... é diFÍcil você realmente ter... a:: medida REal do indivíduo. a capaciDAde ou realização... reAL do indivíduo. ... por quê?? o indivíduo no momento pode estar:: com algum problema... né?? ... pode estar doen::te pode estar impressiona::do... pode não se sentir BEM:: com o material do tes::te... pode não conhecer:: certas questões por um motivo qualquer:: ele simplesmente nunca viu aqui::lo... certo? ou o teste pode estar... éh:: falso ah::... dirigido mais para certos tipos de conhecimento de que ele não tem::... né?? ... e:: então a a:: o próprio limite do instruMEN::to... que é o tes::te... e:: o limite das condições do indivíduo que são diFÍceis de se controLAR... éh::... não possibilitam que a gente acredite assim CEM por cento nos testes... percebem?? ... não DÁ para a gente acreditar cem por cento. ... a gente tem uma medida... recebe lá uma medida certo?... MAS:: com muita cautela que a gente pode::... éh:: utilizar aquela medida certo?? então... o que se vê e o que se FAZ normalmente é:: se aplicar:: assim uma bateri::a de testes. ... uma porção de tes::tes para a gente ver a constân:::cia... éh:: e daí se tirar:: o tra::ço do indiví::duo realmen::te se persis::te aquela caracterís::tica ou não. ... mas:: o teste Isola::do ou apenas um teste... não dá:: uma (aptidão)... MUIto segura. ... bom como teste de realização nós temos... testes de velocidade. ... é para ver se o indivíduo... realiza:: as tarefas... num determinado ritmo por exemplo se ele varia ou se ele é muito len::to::... quando ele está emocionado se ele realiza com MUIta... rapidez::... se ele não está emocionado se ele realiza... devagar:: né?... para se verificar inclusive éh:: faz usa esse teste em comparação... com ou::tro por exemplo... ... e vocês:: FOram comigo eu já distribuí testes. ... se vocês tive::rem que realizar::... umas faz umas continhas né?... e::... se... vai comparar... a realização de vocês... DENtro daquele TEM::po... que vocês tiveram... para fazer aquelas conTInhas... em relação àquela esca::la de ansiedade. ... então vai se verificar se aqueles ALtos ansiosos... ou os baixos ansiOsos... vão realizar... ah:: MAIS:: continhas::... num:: determinado tempo padrão... certo?? ... e:: por exemplo se::... hã:: os indivíduos vão:: realizar as continhas... numa sequência determinada. ... isso também é importante. ... então aqui no ca::so de sequência determiNAda... nós (iríamos) verificar::... éh:: em termos de exatidão... né?? então nós temos um PAdrão::... de exatidão... e vamos verificar em que medidas os indivíduos se distanCI::am... e se aproximam desse padrão... de exatidão. ... então por exemplo nós temos um padrão:: de que:: os indivíduos... éh:: baixo ansiOsos... realizam as continhas sem::pre no mesmo sentido. eles não a/ não pulam... certo?? eles vão sempre... umas em seguida das outras e SEguem as instruções. ... já os altos ansiosos não. eles não seguem as instruções... realizam as continhas assim alternadamente sem uma ordem determiNAda... certo?... então o que que nós estamos verificando aí?? ... qual... a:: distân::cia vamos dizer qual a posição do resultado desses TEStes... em relação... a um:: padrão... de exatidão... certo?? ... bom... um outro tipo de teste seriam testes de dificuldades... né?? então um teste apresenta várias:: tarefas... em:: graus diferentes de dificuldades. (diferentes) dificuldades cresCEN::tes por exemplo... né?? ... então as primeiras tarefas são tarefas fá::ceis... (os indivíduos) conseguem realiZÁ::-las (e depois) as tarefas vão se tornando mais:: complexas... mais difí::ceis... então se verifica... em que medida o indivíduo conse::gue... chegar até os níveis mais al::tos... de de... de realização... né?? então vê através... das dificuldades das taREfas... se verifica em que GRAU o indivíduo se encontra. ... então por exemplo teste de BiNET... teste de inteligência de BiNET... ele faz de tarefas bem fáceis... que uma criança de três anos pode realiZAR... até:: tarefas de adulto... né?? ... então no início o indivíduo vai ( ) possibiliDAde... e depois ele vai ele vai tendo mais (dificuldade) não é?? ... bom (seriam) todos testes de realização. e o que eu quero verificar... a realização:: do momen::to daquele indivíduo. como que ele se sai... naquela situação::... que o teste apresenta. ... bom os testes de aptidão como eu falei para vocês né?... têm como predizer:: a realização do indivíduo. ... na realidade os testes de (prediÇÃO)... são testes de realização. ... só que... ESta realização... se asseme::lha por exemplo... a:: uma:: situação (do luto)... né?? ... determinadas tarefas que vão exigir::... certas aptidões:: certas outras tarefas né? secunDÁrias... então (esse outro teste). então daí... podemos verificar em que medida o indivíduo pode:: realizar determinadas funções. assuMIR certas funções. ... vocês verificam que esses testes... surgi::ram... a partir:: de necessidades... PRÁticas certo?? ... para atender problemas PRÁticos. ... esse foi o moti::vo do surgimento dos testes. ... por um lado... para selecionar indivíduos para o trabalho... por outro la::do para selecionar crianças::... éh::... problemáticas crianças que::... não:: conseguiriam acompanhar a escola... certo?? ... então se procurou ter... uma medida mais ou menos... seGUra... para:: se verificar em que em que PONto aonde estaria aí... a o erro certo? a dificuldade... dessas crianças NÃO conseguirem... éh:: realizar as tarefas normais da esCOla... e... em que medida... éh:: nós poderíamos:: colocar certos indivíduos em certas funções... NÃO prejudicando a produção. ... então foi na época da industrialização né? no surgimen::to da Revolução Industrial::... que::... os testes... foram muito Úteis e se desenvolveram... certo?? ... então nós tínhamos por um LAdo naquela época MUItas crianças com problemas... e havia uma necessidade... de se pegar essas crianças... e adaptá-las à escola comum né?... (porque)... quanto MAIS uma criança pode (se) adaptar a uma escola coMUM... melhor. ... não há necessidade de formação... especial:: para educador:: (nem) nada disso né?? ... e por outro lado uma necessidade de:: desenvolvimento da indústria. ... e a indústria o que que precisa?? maior produção... maior rendimento... né?... o indivíduo CERto na tarefa CERta. ... não sei se alguém aqui já ouviu falar no Taylor... né?? ... então em ( ) em termos de traBAlho nós temos os testes do Taylor... né?? que ele... se propôs::... a::... éh::... racionalizar o trabalho. ... a colocar indivíduos... adequados... em determinadas tarefas... para que houvesse uma maior produção. ... e na escola nós temos os testes... de Binet e Simon... e depois adaptados por STANford... para:: pegar essas crianças... né?... que não conseguiam acompanhar o ritmo normal da esCOla... e:: verificar AONde estava esse erro?? aonde estava essa dificuldade?? ... em que medida?? COmo se poderia... corrigir?? ... enTÃO... esse teste de dificuldade... GRA::U de dificuldade surgiu:: com Binet e Simon. ... que ele inicialmente... ele partiu... de:: uma tarefa comum... né? uma tarefa difícil... para todo mundo. ... depois ele verificou que::... éh:: o cer::to seria... uma gradação:: de dificuldades. ... por que?? ... a inteligên::cia segundo Binet... ela vai se:: cô/ se desenvolven::do... certo?? ... então ela é:: é:: exec/ ela é mais sim::ples no sentido de::... o indivíduo realizar... tarefas mais sim::ples... né?... resolver os problemas mais simples... indo assim de uma forma gradativa até conseguir resolver problemas mais complexos. ... então ele seguiu... essa sequên::cia... de:: níveis de::... de resolução do problema né? do mais simples ao mais complexo... éh:: em testes::... né?? então os testes dele possuem assim... é GRAUS de dificuldades... crescentes... né?? ... hã:::... bom... o que seria então... éh:: uma nota BRUta... num teste?? seria aquela nota total... de erros e acertos. então cada indivíduo... realiza o seu teste e:: obtém uma nota... que é o total de erros... e acertos. MAS... essa nota simplesmente... não diz muita coisa. ... então nós precismos ter... é um:: NÍvel de significância. É significativo esse número de acerto (esse número) de erros?? ... é significativo... em termos estaTÍSticos... em termos QUANtitativos?... né?? ... então::... o que nós fazemos?? nós compaRA::mos... esses resulTAdos... com padrões... determinados padrões então na HO::ra de se confeccionar um teste... éh:: se estabelece... um determinado paDRÃO... por exemplo um indiVÍduo... éh:: com uma determinada ida::de por exemplo né?... consegue realizar... a:: as tarefas até o nível CINco por exemplo... né?? ... indivíduos... de:: dez anos conseguem realizar tarefas... até:: o nível cinco. o nível seis já se torna um pouquinho difícil... com algu::mas exceções. ... então nós temos um/ que comparar essa nota bruta... com esses padrões. ... é cla::ro que:: para chegar nesses padrões::... que que nós temos que fazer?? ... tivemos que::... aplicar VÁ::rias vezes esses testes em grupos diferen::tes... certo?... e verificar... qual:: seria a... normalidade. a MÉ::dia desses resultados. ... em relação a esses níveis. ... então vamos supor... em vários grupos que foram apliCAdos... se verificou:: que::... éh::... pesso::as... com:: quinze anos por exemplo atingiam o nível oito... né?? ... sujeitos... com:: três anos... atingiam o nível dois por exemplo. ... então de várias amos::tras... de vários gru::pos que se submete::ram a esse tes::te... né?... ah:: verificou-se que:: uma deter/ uma determinada regularida::de desses resulTAdos. ... então... se pôde éh:: construir (os) PAdrões... né?? ... pôde se estabelecer padrões. ... e as notas brutas dos OUtros indivíduos que vão se submeter aos testes... serão comparados né?... as notas brutas serão comparadas... a esses padrões. ... então por exemplo se eu utilizo um teste... éh sueco... no BraSIL eu tenho que primeiro... Adaptar essa amostra... sueca... esse paDRÃO::... A::o padrão brasileiro. então prime::iro se aplica em vários grupos... QUAntos grupos... a estatística... (disser)... que é neceSSÁrio... né?... e então... passa-se a seguir a:: fazer um diagNÓStico... dos indivíduos... né?? ... comparando-se a um paDRÃO:: significativo dos brasileiros. ... isto é... a parte mais difícil de um teste. ... é se adaptar::... esses padrões... que foram construÍdos a partir de uma amos::tra representaTIva... PARA uma outra amostra... né?? ... porque:: aí vai influir meio cultural:: social:: né::?? ... o tipo de vida do indivíduo o COnhecimento que eles têm::... né? (se) pode ter menos ou mais conhecimento... e o teste pode ser construído... ou É construído a partir de conhecimento... né?? ... então... esses padrões tem sua ( ) DIretamente... e:: comprometem os instrumentos né?? ... isso já é um fator assim::... negati::vo::... éh:: difí::cil que::... éh:: perturba assim a::... a utilização de:: ( ) teste. ... bom... nós podemos então comparar... com padrões e também comparar com OUtro sujeito. com notas... de OUtro sujeito. para ver se por exemplo o resulTAdo... a nota bru::ta de um indiVÍduo... se distancia mui::to dos outros. é MUIto diferente dos outros. ... ou se está mais ou menos... pró::ximo do resultado dos outros né?? ... bom... Essas no::tas significativas elas se dis/ distriBUEM:: numa CURva... que se chama cur::va de distribuição. ... Essa cur::va de distribuição ela representa... TO::das as notas obtidas::... a partir da aplicação do TESte... num determinado grupo. ... essa curva de distribuição... éh:: como é que ela é característica?? ... ela se caracteri::za... por aqui ó... ... (na própria) ( )... certo?? ... os valores MÉdios::... a maioRI::a né? os valores mé::dios... se concentram mais no cen::tro da curva. ... e os valores de meNOR:: frequência... os exTREmos... né?... na cauda... nas cau/ nas caudas... ( ) certo?? ... então aqui eu tenho... uma taxa de maior concentração::... dos resultados... (né?)? ... e aqui eu tenho::... menor concentração de resultado. menor frequência de resultados... se situa... nos extremos... certo?? ... bom... agora o que existe por exemplo... éh:: no/ nessa curva... éh::... é que os valores... são assim mais ou menos contínuos. então não são muito precisos. ... não existe assim:: um liMIte... né?? ... um limite. mas existe uma gradaÇÃO. ... então o indivíduo se situa mais ou menos nesse nessa posição. ... mais ou menos nessa posição extre::ma... e:: numa faixa MÉdia (comum). ... está dentro de uma faixa média. ... mas não existe assim dentro de limites... pre-ci-sos. ... não existe assim:: sal::tos por exemplo nessa curva... essa curva não é uma coisa de saltos. ... é por exemplo diferente daquele tipo de ( )... né?? ... então ela é uma curva... é uma curva éh contí::nua... certo?? mas não uma curva... interrompi::da em saltos. é uma curva contínua. ... mas às vezes não pode se lembrar:: que esta cur::va é obtida através... de tes::tes né?... que PAR::tem do princí::pio de que:: a inteligência é contínua. ... é um desenvolvimento CON::tínuo da inteligência. por isso que... se obtém Essa curva. ... então por exemplo quando se vai programar... um tes::te... né? se parte do princí::pio de que... aquilo que eu quero medir... é tal tal coisa. ... então existe um concei::to aí... a respeito do que eu quero medir. ... e ESte conceito esta ideia essa::... éh:: essa rotulação do que eu quero meDIR... éh:: vai... determinar o tipo de teste. o tipo de avaliação. ... o tipo de TArefa que o indivíduo vai ter que resolver. ... então é LÓgico que a cur::va obtida... ela está liGAda... ao que o indivíduo vai querer medir. ... agora se eu parto do princípio por exemplo de um outro modelo... de que a inteligência não é algo CONtínuo... mas tem... uá uma::... uma subida ou uma desci::da uns umas cri::ses por exemplo como é o desenvolvimento certo? nós temos que desenvolver aGOra... é lógico que... a curva não vai dar essa. ... porque os instrumen::tos de avaliação (não constam no quadro). ... vão ser OUtros... instrumentos de avaliação. ... então os instrumentos da/ de avaliação... CARREgam... os princípios... da:: da/ de quem confeccionou... o instrumento... né?? ... o indivíduo acredita... que::... tal coisa significa coisa certo?? inteligência é algo contínuo... é o uso do intelecto... é o uso É finalis::ta... então ele vai confeccionar um instruMENto... de acordo com esse conceito. ... e ele vai postular certas hiPÓteses... para verificar os resulTAdos de acordo com esse conceito. ... então qualquer pesQUIsa que o indivíduo FAZ... por exemplo se ele escolhe... éh:: entrevistar uma pessoa por eXEMplo... ele parte do princípio de quê?? de que aquele instrumento é válido. ... e porque que é válido?? porque ele acredita que... aquilo que ele está (perguntando) PO::de ser avaliado através de uma pesquisa. ... questionário (ou qualquer coisa assim). ... então QUAL-QUER tipo de pesquisa traz... com e::la TOda uma filosofi::a... (um) concei::to ( )... os pressupostos teó::ricos daquilo certo?? ... estão NA na:: a metodologia da pesquisa. ... então por exemplo esses testes trazem consigo todo o conceito... do funcionalismo. ... agora se nós tivéssemos... éh:: por exemplo um mode::lo:: behaviorista... nós confeccionaríamos os instrumentos de outra FORma. faríamos por exemplo um experimento controlado... em laboratório... na base de estímulo e reforço... (certo?)? ... então aí o resultado seria de outra FORma e partiria de um conceito diferente de inteligência. ... alguma coisa ( ) para verificar:: ou ao contrário ( )... de acordo com a aprendizagem (que ele seria)... a:: a (deduzir isso com vocês)... certo?? o que me interessa no behaviorismo é o comportamento (do aparelho). ... o que ele::... o que ele está (desenvolvendo) ali em termos de estímulos e reforço em termos de ( ) de (reforço) certo?? ... então aquilo em determinadas ( ) revela aqui o conceito do modelo. ... para o modelo... éh gesTÁLtico por exemplo... já seria um outro instrumento. ... no modelo psicogenético seria uma OUtra forma de:: de se estudar a inteligência. ... seria mais uma (base)... de:: evolução:: da inteligên::cia FA::ses da inteligência... como nós estamos estudando o desenvolvimento. ... as fa::ses da inteligência. então aí no caso a inteligên::cia... ela estaria... liga::da a TO::do o desenvolvimento do indivíduo. ela (ia ia) estar JUN::to... ela é TOdo o desempenho do indivíduo... ela não é simplesmente... o uso do intelecto. ... mas ela é... éh:: tudo. TO::da a realização do indivíduo em qualquer momento. então nesse caso... ela tem uma curva::... (sigmoide)... ... e ela tem saltos. ... ela não é conTÍnua. ... por exemplo... se eu vou estudar a inteligência na época da puberDAde... em que o indivíduo está... com um metabolismo totalmente alteRAdo... qual vai ser a realização do (indivíduo)?? ... como é que ele como é que vai ser o desempe::nho dele?? ... então o desempenho dele vai estar muito mais ligado às funções neurovegetativas. ... porque nessa época da puberdade... essas funções têm maior PEso. ... então a inteligência no sentido psicogenético ela não impe::de o (desenvolvimento) do funcionalismo. ... e:: no sentido de que ela vai sendo... ( )... uma cur::va assim... éh conTÍ::nua... de acumulação:: de conhecimen::to simplesmente... ... sem éh... sem:: QUE::das... sem SAL::tos:: é conTÍ::nua. ... então no modelo funcionalista... o desenvolvimento É:: contínuo. ... no modelo psicogenético não é (contínuo). ... é::... feito::... em CRIses... ... em:: saltos... né?? ... quedas e saltos né?? ... bom aí depende do modelo... ... depende do modelo... em termos funcionalistas como eles acreditam que a inteligência é con::TÍnua... então eles ( ) verificaram nos testes deles... que:: o indivíduo atinge... éh:: o MÁ::ximo do desenvolvimento da inteligência aos vinte e poucos anos. ... MAIS:: do que isso ele não vai ele não consegue (atingir)... certo?? ... isso porque e::les acredit/ eles têm verificado de acordo com os instrumen::tos (entre eles né?)... de que os::... a:: inteligência é contínua. ... e ela vai até certo ponto e depois ( ). agora no:: modelo psicogenético... em que se verifica que CAda fase... o indivíduo dá de SI... aquilo que a fase está tendo como prepondeRANte... não existe isso. ... não existe. ... não não existe por exemplo esse máximo. que por exemplo se o indivíduo está numa fase... em que::... éh::... o orgaNISmo em termos de:: sistema nervo/ sistema:: glandular... é mais inTENso... a inteligência dele vai ser mais glandular (vamos dizer) vai ter muito mais um desempe::nho... mais ligado ao organismo. ... então ele vai receber muito MAIS... taREfas... DIretamente ligadas::... a::o sistema vegetativo dele. ... quem não estiver::... ali não vai perceber mas não porque ele não é inteligente é porque naquela fase (começam) ( ). ... na puberdade é um exemplo... né?? depois na adolescên::cia o que acontece?? ... o indivíduo está MUIto mais... liga::do a::... investigações intelectuais para ( )... então ele está querendo (descobrir::)... ( ) mais uma base de circunstância e não de:: de argumentação:: de diÁlogo mas está muito mais ligado à discuSSÃO. ... então... todo aquele teste... que provocar esse tipo de discussão ele vai gostar e vai realizar. ... e vai ( )... ... mas ( ). ... agora se por exemplo o indivíduo na adolescência... mas se estiver doente... então aí há um rebaixamento desse TIpo de inteligência. ... então ele vai... vai procurar... desenvolver TUdo MAIS::... em termos orgânicos. ... então ele vai ter respostas... mais emocionais. ... então a inteligência dele está mais emocional. ... porque a inteligência ( ) (psicogenético) (ele está) mais para o desempenho geral (do que)... ... é o desempenho geral dele... não é simplesmente... o intele::cto... certo? separa::do assim do organismo. ... resoluÇÃO de proBLEmas absTRAtos tudo mais... não é isso. ela está ligada (ao)... ao organismo como um TOdo. ... tanto é que na psicogenética a gente FA::la em inteligência animal... né?? ... o animal TEM inteligência. mas é uma inteligência... num:: nível em que o homem já superou. ... o homem já superou aquele nível. ... um nível mais assim::... éh:: menos flexí::vel... mais assim::... éh::... repetitivo né?... (um jeito) mais repetitivo... ... (é o exemplo dessa) de determinadas tarefas. ... então ele está num nível mais automati::vo... ... então o homem superou mais o ( ) ele não está SÓ:: no nível automativo... ele já:: atingiu por exemplo o aDULto... já atingiu um nível mais flexível em que se adapta às situações mais::... éh:: novas possíveis. ... mas se ele tiver algum problema algum disTÚRbio ele cai para... um nível mais fixo né? (uma) inteligência mais fixa. ... então aí a gente vai ( ) resultados diferentes::... ... e:: os instrumentos utiliZAdos são instrumentos diferentes. nós não podemos utilizar por exemplo... numa linha psicogenética... o mes::mo instrumento para qualquer indivíduo... né?? nós temos que inclusive... éh:: observar MAIS... observar assim... mais de forma natuRAL::... como é que o indivíduo se/ tem o seu desempenho. (como ele) como é que ele se desemPEnha. ... é mais na base da observação::... e também:: não assim:: em situações:: éh::... em determinadas situações separadas de um contexto... né?? ... mas s::e procura... verificar... a evolução:: daquele::... daquele (gênero) ( ). a evolução (desse) comportamento inteligen::te... das suas realizações:: (naquele grupo de indivíduos)... né?? e a FAse respeitando muito as fases... né?? ...