Locutores: então nós gostaríamos que o senhor começasse a falar assim ( ) quais os membros comporiam (a) família os membros que realmente fazem parte da sua família os que passaram a fazer. (pois não). ahn inicialmente ahn há um termo já a di ao discorrer sobre a família verificamos que é uma instituição que vem de longa data que sempre foi defendida por todos os meios. ahn nós que vivemos numa família bem constituída procuramos sempre éh conviver o máximo dando tudo daquilo que nós temos. e dentro da família nós procuramos ahn nos unir aos parentes não só do nosso lado como da esposa. e conviver realmente procurando uma uniformização viver uma vida tranquila procurando sempre que possível ah a harmonia no lar e junto aos parentes e amigos. ah a família ahn sempre nos traz uma satisfação imensa porque desde que pretendemos partir para a constituição da mesma nós estamos dando um passo de grande importância na vida e e não poderia assim deixar de ser. porque a vida em si quando só não representa nada de bom para a gente. a gente sempre tem a procura alguma coisa a mais. e é constituindo a família que a gente vai encontrar algo de bom e de realização na vida. e é através da família que a gente se realiza completamente principalmente quando vem um filho uma filha faz com que a gente se realize totalmente. e eu no meu caso éh posso dizer que foi através da família que me encontrei totalmente e me realizei. e hoje em dia vivo exclusivamente para minha família minha esposa minha filha... e tanto para os familiares do meu lado como o da minha esposa procuro sempre o o bem-estar. e foi através desta união que eu posso dizer que uh encontrei os objetivos da vida. e procurando sempre o convívio máximo possível. e além do mais ah no aspecto de que a família está integrada na sociedade e ah essa convivência é importantíssima porque eh não não podemos nos ater e ficar apartados da sociedade. então éh como se diz o estado depende de uma família bem constituída. quando a gente estuda (éh) na parte do estado a gente vê que todo estado tem para se compor para poder desenvolver-se bem ele precisa da família. a família bem constituída. a família que tenha princípios sãos ((risos)) princípios honestos e que vá constitui-la bem. e achamos que não poderia haver um estado bem constituído se as famílias não o fossem também. e evidentemente éh parece-me que o convívio no lar convívio com os parentes é de suma importância para todos aqueles que procuram alguma coisa na vida. e evidentemente éh acho também que essa constituição ((risos)) éh só traz ah uh tudo de bom para éh a gente. mas você não me falou por exemplo quais os membros comporiam sua família. éh a minha família do lado dos meus pais que ainda hoje estão vivos ah tenho também dois irmãos éh um casado e irmã solteira. e do lado da minha esposa evidentemente ela tem mais três irmãos éh sendo mais dois casados e um solteiro. e além de dos pais que ainda também são vivos. éh são famílias bem constituídas no meu entender que sempre primaram pela boa conduta. e evidentemente eu tenho posso dar graças a deus de ter famílias bem constituídas famílias que sempre procuraram agir da melhor maneira e dar uma orientação segura. tanto eu tive desse lá do meu lado como eu acredito que minha esposa teve também. então eu tenho duas famílias do meu lado e do lado da minha esposa e com com as quais eu convivo quase que diariamente e graças a deus são famílias que só me dão prazer. ( ). e dessa maneira eu consegui meu objetivo na vida que seria de encontrar ah harmonia no lar. harmonia não só no meu lar como no na minha casa com os meus pais e do lado dos meus sogros. e sempre vivendo bem com eles... pelo menos procurando não é? ((risos)) apesar de (haverem) alguns desencontros de vez em quando. ((risos)) desencontros que são normais porque ah ah mentalidade cada um tem a sua. os pensamentos sempre divergem e as definições e as soluções cada uma tem a sua. uhn uhn... mas a gente procura conviver na harmonia para que se possa viver. porque se não se procurar ah essa convivência os atritos surgirão os desencontros éh de imediato aparecerão e a nossa vida será um transtorno. quando haverá uma série de problemas porque aí um um deixa de ir à casa do outro um não quer saber há os desencontros. então a gente é obrigado a passar por cima e ir levando a vida de da melhor maneira possível para que possamos viver em éh em harmonia não só conjugal mas juntamente com os parentes. e ahn casando ahn esses pare... o senhor falou que a seu esposa tem irmãos. então como é o que eles passaram a ser para o senhor? ( ). então como o senhor os passou a ver? ahn como eu já conhecia anteriormente essas pessoas que hoje são meus parentes e já tinha um contacto anterior com eles então já que s de antemão eu tinha pleno conhecimento de da condição de cada um e da sua maneira de proceder. e senti que realmente ao atingir o casamento éh o tratamento que sempre obtive que foi excelente continuou sendo não houve alteração. e ganhei não só parentes. ganhei amigos que já o eram e continuam sendo e um tratamento sempre adequado e condizente com a condição de amigo. e éh esses parentes que são dois irmãos casados e um solteiro só nos trouxeram alegrias. alegrias porque a convivência constante faz com que a gente sinta que a gente é benquisto não? porque passa a ser muito bom ou procurar fazer sempre aquilo que as pessoas querem. mas é uma convivência que traz para a gente uma satisfação porque a gente vê que não há um um vamos dizer assim ahn não há aí no caso um atendimento que seria puramente porque ficou parente e sim um relacionamento humano um relacionamento de amigo que é muito mais importante do que o parentesco. porque muitas vezes a gente tem família a gente tem tios primos e não se dá. não se dá por uma série de divergências pessoais ou problemas que às vezes também possam surgir por questões de família mesmo propriamente dito. então o que eu encontrei nessas pessoas é tudo aquilo que muitas vezes não encontro num parente. porque às vezes a gente mantém uma certa distância porque ou a gen eles acham que a gente possa ser oportunista quer é se aproveitar de situações ou a gente também acha que eles são os oportunistas. então há esses desencontros com muitos parentes de sangue enquanto que esses parentes por afinidade a gente se dá muito melhor. e às vezes não só os parentes ah por afinidade ou de sangue mas às vezes famílias amigas que a gente tem e a gente se dá muito bem é muito benquisto a gente está sempre em contato procura conviver junto... então eu tenho encontrado não só dentro dessa família que eu adquiri através do casamento mas em outras famílias também muita amizade muita compreensão e a convivência tem sido excelente. (eu) tenho amigos familiares (éh) sinto até que ahn vários inclusive que em que eu sou muito bem recebido trato muito bem... eu percebo que há uma convivência honesta uma convivência que não é de interesse. porque não há interesse de minha parte nem da parte contrária. então há uma convivência estritamente de amizade de bem querer. é o que eu tenho sentido em em muitas ocasiões. e espero que continue assim para evitar desencontros e dissabores de futuro. porque nada como a gente poder conviver bem com os outros. poder estar em contato ter amigos ter famílias com que a gente possa contar. porque é muito bonito quando a gente está tudo bem a vida vai correndo bem então os amigos aparecem vai tudo ótimo a gente tem muitos amigos. ((risos)) agora o dia que a vida complica um pouco atrapalha ou que a gente esteja apertado precisa de alguém então a gente sente que essas pessoas às vezes desaparece. desaparecem. então essas pessoas realmente não são amigas. uhn uhn... e essa amizade a gente sente justamente na hora dos problemas e dos apertos. porque éh quando a gente está com algum problema é o momento exato de contar com esses amigos com essas famílias com que a gente convive. e a vida é cheia de percalços e é nessas horas que a gente pr conta com eles. e eu tenho graças a deus encontrado uma série de amizades amizades sinceras que me deixam satisfeito porque eu vejo que nem sempre a amizade é por interesse. amizade é por uma razão vamos dizer éh puramente por amizade. e é o que eu tenho encontrado dentro de várias famílias dentro da minha de de meu irmão do lado do dos meus cunhados dos meus sogros é uma convivência estritamente de amizade que eu tenho sentido. e eu procuro também dar um pouco de mim para colaborar que que tudo corra bem. então eu gostaria de saber como é o relacionamento assim do senhor e de sua esposa com relação aos parentes tanto seus quanto os dela e os mais distantes? esse relacionamento é muito relativo porque eu no caso como já afirmei eu conheci os parentes dela já há algum tempo. então eu praticamente conheço quase todos e tenho um relacionamento bom. éh pouca convivência mas ahn conheço todos eles. questões assim de relacionamento é difícil porque a gente vive um pouco apartado infelizmente com o pelas condições da vida que a gente tem... então éh corre para o trabalho corre para a casa tem criança pequena não pode sair ou vai na casa da sogra vai na casa dos pais. então a gente fica um pouco limitado no relacionamento. agora eu me dou com todos eles. agora do lado da minha esposa em relação aos meus já há uma diferença. então não ela pouco conhece... então não vai visitar. como eu também não vou. é difícil ir à casa de parente. ahn às vezes é como eu digo. a gente prefere manter-se afastado ou porque não dá tempo ou pela vida que a gente leva ou porque há desencontros... mas no no lado do meu lado realmente eu não convivo muito assim. então não há relacionamento em que a minha esposa participe e ela conviva com os meus. eu convivo mais com os parentes dela do que ela com os meus. e isso é uma coisa normal inclusive na constituição da família. porque sempre se diz que com a uma uma pessoa o homem quando casa ele vai pro lado da mulher. e a mulher dificilmente vai para o lado dos parentes do marido (não)? e e eu não fujo à regra. ((risos)) eu estou do lado de lá. ((risos)) convivo muito com meus pais. uhn... (estou) sempre lá convivo com meu irmão mas os outros parentes assim do lado dos meus pais tios primos eu pouco convivo. (irmão). convivo sempre do lado da minha esposa. e o senhor disse que o seu irmão é casado certo? exato. ele tem filhos? ele tem dois filhos uma menina e um menino vivem em santos então... uhn... como é o relacionamento assim de vocês com com os meninos? éh normalmente éh a gente tem alguns contatos eu vou a santos convivo com eles um pouco lá ou eles vêm aqui nos encontramos também na casa de meus pais estamos sempre assim juntos... mas é em razão também da deles viverem em santos a gente tem a vida um pouco apartada. porque não é sempre que ele está aqui e não é sempre que eu vou para lá. então éh não há muita união assim em razão da circunstância aí no caso. a gente fica afastado um do outro. por circunstâncias desta né de (quer dizer) de um local diferente. e a família é muito grande assim num esquema geral a sua família é muito grande? não minha família não é assim tão grande. éh... do lado do meu pai tem mais três irmão do lado da minha mãe tem mais três ou quatro também... e da geração mais antiga ainda (entendi). éh... bom aí é mais ou menos aí. ( ) depois tem os filhos desses meus tios que são meus primos e então éh cada um é de um lado certo? então éh eu acho que muitas vezes é preferível a gente não estar assim tanto em contato com os parentes que a gente às vezes só tem aborrecimento né? ((risos)) é mais fácil a gente levar a vida da gente porque cada um tem um pensamento cada um tem um tipo de vida cada um pensa de um jeito... uhn uhn... e às vezes os encontros que ocorrem são numa recepção num aniversário são nesses momentos em que um parente vê o outro né? ((risos)) ( ) (né)? é. realmente. às vezes a gente fica um dois três anos sem ver um parente. porque não há uma afinidade não há um contato maior. então éh há essa separação forçadamente né? não tem jeito ( ). e e o senhor poderia dividir para nós assim a as etapas da sua vida como é que foi? éh as etapas da minha vida em que setor? por exemplo a até dez anos assim uhn generalizando né em que faixa seria? qual o aspecto principal dessa faixa por exemplo? bom até os dez anos eu praticamente não me lembro de nada. ((risos)) eu vejo pessoas que chegam ah quando eu tinha cinco anos sete anos eu fazia isso eu era assim. eu não me recordo muito bem minha infância porque já vai algum tempo né? e acredito que tive uma infância normal como qualquer criança tem dentro da do relacionamento humano com as outras crianças... quer dizer recordo-me alguma coisa depois dos dez. e daí como é que ( )? quando a gente tem uma vida de moleque está sempre na rua né está em grupo é briga é jogando bola... então nesse aspecto eu me lembro alguma coisa. e então eu acho que tive uma vida de infância normal como as crianças de nível médio têm certo? porque eu não sou pessoa bem rica também não sou pobre. então eu estou no meio termo né? uhn uhn... naquilo que antigamente chamavam de classe média. então éh tive eu acho que eu tive uma vivência normal. brincando brigando apanhando de vez em quando né? ((risos)) ((risos)) e fui assim eu acho que eu passei a infância dessa maneira e não tenho nada assim de excepcional que gravasse para contar algo assim específico. então foi uma infância dentro daquilo que todos nós vivemos. e daí para frente como é que foi? aí para frente a gente atinge a ma a maturidade a gente fica adulto e... ah mas antes disso ainda tem um pouquinho. ((risos)) antes de ficar adulto... não porque eu acho que no período assim de infância eu sempre fui uma pessoa quieta. nunca fui tipo de criança terrível pelo menos eu acho. agora se os outros acham eu não sei né? ((risos)) (aquilo que os pais acham) ((risos))... ((risos)) éh essa é é minha opinião. uhn uhn... então eu tive uma infância que fazendo tudo aquilo que eu acabei de falar e dentro da do ritmo de uma escola e do estudo de ficar em casa de sair um pouco... quer dizer sempre dentro da maneira de ser criado com meu pai um pouco austero o sistema antigo né? ( ) éh descendente de italiano o pai dele já era mais durão... então acontece que eu também fui criado dentro da família assim num sistema meio rígido. então meu pai não não me dava oportunidade por que a gente ficasse correndo para qualquer lado não tivesse hora para voltar... era tudo mais ou menos controlado. e não como hoje em dia que praticamente as pessoas não têm mais hora há uma liberdade muito maior que antigamente os pais já são mais evoluídos ou mais para frente né? ((risos)) então eles aceitam muitas coisas que antigamente não se aceitava (né)? e então a gente vê dentro da família que hoje em dia a liberdade é maior e às vezes não e às vezes os filhos são esquecidos os problemas surgem para os filhos porque arranjam más companhias... não que antigamente também não arrumasse as más companhias. porque se a pessoa tiver que trilhar uma caminho errado se ele tiver que ter um grupo mau tanto faz se o pai ser rígido ou não é acaba acontecendo né? e porque ele vai a uma escola ele tem que ir para a rua. e estando na rua está sujeito a qualquer coisa. então eu acho que dentro da minha vida foi normal. não houve acontecimentos assim marcantes que pudessem dizer éh isso aí é contraproducente ou é a favor. então eu levei uma vida normal dentro da família (com s) com aquela rigidez normal procurando sempre evoluir. uhn... e depois eu fui atingindo a maioridade né? ((risos)) e e depois dessa dessa fase da infância propriamente dita a gente passa para que época assim? aí eh pas vai chegar a época do teenager né? ((risos)) ((risos)) éh a gente já começa a sair em grupo vai numa festinha vai a um teatro vai em piquenique... então eu participei de tudo isso na nesse período. talvez dos quinze aos vinte sei lá... apesar de eu não gostar muito de certos tipo de divertimentos como esse negócio de piquenique. isso eu não não me adapto bem né? ((risos)) mas eu participei de muitos bailinhos muitas festinhas... e a gente sempre saía para baixo e para cima né? tinham aqueles amigos mais achegados as convivências em família. porque dentro dos grupos sempre há alguém a casa de alguém aonde a o grupo se encontra. então eu tive assim famílias aonde o grupo sempre estava presente ali e sempre convivia ali. então eu tive a impressão que a minha mocidade minha infância foi dentro desses níveis sempre dentro de famílias bem constituídas porque onde eu participei eu nunca vi desencontros. talvez houvesse mas eu nunca percebi nada. e assim foi pa foi passando minha vida né? e e onde entra sua esposa nessa estória? ((risos)) ((risos)) ((risos)) a minha esposa eu já conhecia bem antes de começar a namorar e era realmente uma moça que participava dessas festinhas desse grupo nosso e posteriormente é que nós começamos a namorar e daí é que cheguei ao casamento né? ((risos)) mas não posso contar meus pormenores daí. ((risos)) ((risos)) ( )... por exemplo ( ) época de mocidade o relacionamento com o pai era era mais ou menos igual assim ao que era anteriormente? (não) o relacion ahn o relacionamento com com meus pais era um relacionamento de pai e filho. não é um relacionamento que é hoje em dia a gente vê de um quase que uma igualdade. o filho faz o que bem entende o filho responde o que quer ah os pais não conseguem segurar ele vai onde quer volta tarde bate o pé porque quer fazer isso quer fazer aquilo e no fim os pais têm que deixar? não! se não faz é quadrado está desatualizado precisa atender àquilo que os filhos querem. eu vivi realmente numa época que eu era o filho meu pai era o pai. e havia um respeito havia um uma escala aí uma subordinação certo? a minha vida foi pautada assim. eu meus irmãos... quer dizer sempre com respeito. muitas vezes queríamos alguma coisa meu pai dizia não e era não né? ( ) ((risos)) não tinha jeito de mudar. agora hoje em dia é um pouco diferente. e eu acho que não posso reclamar porque se meu pai muitas vezes negava alguma coisa ele estava nas razões dele os motivos que ele tinha para dizer não. e muitas vezes a gente não reconhece né? o momento que a gente acha que ele está sendo exagerado que está sendo duro que não devia ser assim deveria ser diferente... mas depois a gente amadurando vê que muitos aspectos eles têm razão. pelo menos eu... meu pai muitas vezes me negou muitas coisas mas eu não hoje não reclamo por isso porque analisando eu vejo que ele tinha razão para negar muitas coisas. uhn... é que a gente na mocidade ou quando tem menos idade a gente acha que é certo. a gente não vê consequência a gente não vê os problemas que poderão acarretar ahn praticar determinados atos que a gente quisesse fazer naquele momento. hoje em dia eu vejo que ele tinha as suas razões para agir assim. uhn uhn... e com base nisso como o senhor pretende educar sua filha? eu... a maneira de proceder educar? ( ) ah... ( )... é um... aí é quase que uma questão (interditada). ((risos)) a gente a maneira que é educado a gente procura aplicar a nossos filhos. e é fatal. porque se pegando uma uma esposa uma mulher em si à maneira que ela foi educada ela procura educar um filho. e o pai eu acredito que é a mesma coisa. evidentemente eu tenho que aceitar muitas coisas da época atual e da época que virá. éh eu procuro vou procurar educar da melhor maneira dentro dos princípios que eu acho mais certo mais justo. posso estar errando num determinado momento. mas eu vou procurar fazer o melhor. uhn uhn... que às vezes a gente erra quando está procurando fazer o melhor né? uhn uhn... muitas vezes a gente quer acertar quer encaminhar para o melhor lado melhor caminho... mas a gente pode sem querer estar errando. estar aí não estar de acordo com a época né? uhn uhn... vou procurar ser atual. não sei se serei. ((risos)) porque da maneira que eu fui criado a maneira que eu penso a questão de de de de se criar uma criança dos modos de uma criança do respeito que deve ter ao pai que eu tinha que ter ao meu pai... não que ele fosse um fulano mau um fulano que não deixasse fazer nada fosse intransigente não. (papai) é um tinha um sistema dele a maneira de pensar dele da época dele... eu respeito e vou querer também que eu seje respeitado na minha época. uhn uhn ((risos))... ((risos)) ( ) agora mudando um pouquinho por exemplo para sua filha ela tem algum problema de saúde ou (assim) ( )? como é que foi desde desde... graças a deus a minha filha está hoje com seis meses e meio... éh até hoje o máximo que ela teve foi resfriado. ((risos)) graças a deus não teve dor de cabeça nenhuma e nem me deu problema algum. éh que que eu posso dizer da minha filha? eu só posso elogiar. ((risos)) ( ) elogiar ( )... ((risos)) não posso dizer nada contra ela né? ( ) (elogio). agora eu sou muito agarrado (às crianças) e (eu gosto) de criança. e foi uma satisfação muito grande quando tive essa minha filha. e a minha torcida sempre foi para no período de gestação da minha esposa que o parto corresse tudo bem tivesse uma criança perfeita. e já não me importava se fosse homem ou mulher. e graças a deus olha veio uma menina pesando sei lá três e setecentos e pouco grande forte... uhn uhn... e só me dá satisfação essa minha filha. e espero que continue me dando. e eu acredito que não haja um pai que tenha viva uma filha possa dizer ao contrário. ((risos)) quer dizer todo pai toda mãe só pode falar bem do filho. seje pequeno ou seje grande. mesmo quando filha grande ( ) faça bobagens os pais sempre a defendem porque afinal é uma filha. ahn ahn... e um (filho) sempre é um sacrifício para cuidar para se encaminhar bem há uma série de trabalho. e compensa ter esse trabalho porque afinal éh a gente convive desde a época do nascimento vai vendo crescer aquilo que a criança faz uma semana faz uma coisa outra semana faz outra e tudo isso é novidade né? e eu co com a minha filha só posso dizer que estou encantado né? ((risos)) e lá na... depois éh modéstia à parte ela é bonitinha. ((risos)) ((risos)) ah... (pai coruja)! ((risos)) não é que eu (tento) ser pai coruja. (é que) todo pai e toda mãe é coruja por natureza. agora não é que eu seje coruja. posso ser na verdade. mas acontece que terceiros falam né? ( ) e depois eu vou mostrar uma fotografia que eu tenho dela aí para vocês vocês vão ver se eu sou coruja se eu tenho razão ou não tenho razão né? (legal) ( )... ((risos)) tá legal. e na maternidade eles tomaram alguma alguma precaução com alimento? como é que foi o tratamento dela lá? o senhor ( )? ( ) (o senhor) acompanhou isso ou não? eu praticamente acabei me internando com a minha esposa na época né? normalmente é a mãe da moça que fica com ela no hospital. mas minha sogra já tem sessenta e dois anos ela já não gosta de ficar em hospital... então eu acabei ficando. e me internei junto. só que quem teve a criança foi ela. ((risos)) ((risos)) e o tratamento lá foi normal. fui fui bem atendido tanto a minha esposa como a criança. não posso dizer que houve nada assim ao contrário que desagradasse. um atendimento normal foi bem cuidada todos os cuidados possíveis. eu acredito que não possa ter nada tão específico para dizer no hospital porque a gente não teve contato direto. a gente vê quando a criança é levada ao quarto o apartamento. então a gente só vê naquele momento. e pelo que eu pude ver foi um bom atendimento. criança não reclamava de nada não me falou nada contra o hospital. ((risos)) ((risos)) éh... uhn... e quanto a sua esposa ela teve algum problema (assim) ( ) quando esperava a criança? não no período no período de gestação foi tudo bem (porque) esteve com constantemente com o médico. ( ) então não houve preocupação assim de de que pudesse acontecer alguma coisa ou passar mal. éh tudo de acordo com o médico foi um período de gestação normal sem preocupação alguma foi tudo muito bem porque ela também se preocupava seguia direitinho aquilo que o médico determinava. então foi uma gestação normalíssima. não houve nada de grave. foi tudo bem. apesar de que ela é apavorada correu tudo às mil maravilhas. ela tinha medo de alguma doença assim de... não é uma preocupação normal que eu acredito que toda mulher tenha. uhn uhn... porque é uma novidade é algo diferente certo? depois ter uma criança dentro de si nuão deve ser brincadeira né? ela se vai pesando e ela sempre foi preocupada apavorada. e depois ela também quando veio a criança ela acha que valeu o sacrifício passar maus bocados. porque ter um filho eu acredito que é a coisa mais sublime que a mulher possa ter na vida não é? ela pode ter uma série de satisfações um monte de alegrias mas eu acho que ela ter o próprio filho é algo sublime. algo que só a mulher pode ter né? o homem está fora dessa. ((risos)) ((risos)) e por exemplo quanto à saúde da sua filhinha ela (tem medo assim de) ( ) alguma doença? ( ) eu levo a minha filha no no ritmo de vida normal certo? se (eu) precisar sair eu vou. se eu precisar ir numa reunião eu a levo. éh eu tomo as precauções devidas para evitar que venha a adquirir uma doença sem necessidade. quer dizer ela nunca teve problema algum. ela sempre foi boazinha nunca teve doença alguma... e eu evito evidentemente contatos que possam trazer alguma doença. sem necessidade ou uma doença antes do momento oportuno antes da época apropriada. quer dizer é época de ter sarampo? então ela vai ter sarampo. vai tomar uma ahn... nas suas precauções ela vai tomar uma vacina para evitar que venha um sarampo mais forte. (a hora) que tiver que vir virá. uhn uhn... não não podemos éh evitar para que nunca tenha né? uhn uhn... isso é normal na criança então ela vai passar por isso. agora eu evito de como na época aí do surto de meningite que estava todo mundo preocupada apavorada. então para que que eu vou levá-la num ambiente fechado para que que eu vou levá-la em ambientes que poderiam dar margem a que ela apanhasse uma doença como essa que é grave. então eu sempre que possível eu evito. convivo com ela ali na minha casa na minha sogra na minha mãe e nos parente... mas sempre evitando o contato o relacionamento com alguma outra criança que tenha doença né? (distanciar) um pouco né? é é preciso viu? eu acho que deva essas doenças deve chegar na época oportuna. e nesse período de de seis meses e e já há pro por exemplo já deram vacinas e que vacinas já tomou? bom isso aí eu deixo a cargo da minha esposa a questão de vacinas. e qual ( )? e eu sei que ela já tomou várias vacinas. então se não me engano ela tomou contra paralisia e não sei qual foi uma outra que ela tomou também. como éh eu fico sossegado com a minha esposa e ela é agarrada à criança também ela toma todos os cuidados. ela que cuida o dia inteiro ela sabe bem o que é necessário. evidentemente eu me preocupo também com aquilo que deva ser feito. e eu sei que ela já tomou não sei se é sabin... e ela está tomando de acordo com as indicações do médico do pediatra. então é um controle que há. a gente não se preocupa em ficar procurando saber olha agora é época disso agora é época daquilo. o próprio médico vai indicando a à medida que ela vai consultar. ela vai mais ou menos cada trinta quarenta dias ao médico. nossa... então isso aí faz com que ela vá tomando as prevenções vai sendo cuidada medicada e eu não me preocupo muito porque estou tranquilo com a minha esposa. ((risos)) uhn uhn... e e ela por exemplo assim sua esposa el ela toma algum cuidado assim especial independente do que o médico diz ( )? (ah) minha esposa e eu também procuro seguir estritamente aquilo que o médico fala. para evitar complicações certo? e dar um atendimento normal à criança porque nesse período ela tem que tomar uma série de vitaminas éh para ir se fortificando para evitar justamente que facilmente adquira uma doença. agora a minha esposa segue estritamente aquilo que o médico manda. uh ele falou faz isso ela faz e procura ser dentro dos horários que é determinada. e agora evidentemente além do médico sempre há há os colaterais. os médicos da família não é? cada um dá um palpite... faz isso faz aquilo! eu acho que não deve fazer isso deve fazer aquilo! mas eu sempre digo. deixa o pessoal falar não dá nem bola. não escute. faça aquilo que o pediatra determinou. ahn ahn... porque ele sabe o que está fazendo né? ele mexe com criança o dia inteiro. criança está indo lá mensalmente. então ele sabe o que deve fazer ou não. então eu sigo estritamente aquilo que o médico (me disse). os palpites dos dos lados eu não escuto né? e e o senhor já acompanhou alguma dessas idas a a ao médico sabe como é o atendimento da criança... ah eu fui acho que a primeira vez que ela foi ao médico e eu acompanhei minha esposa e é uma consulta normal como a gente também quando vai é consultado. e eu a pri eu fui a primeira vez e... posteriormente eu não sei como é que ele faz. mas na primeira vez éh como todo mundo faz ele manda tirar a roupa da criança vai pesar ver o peso vai controlar olha a garganta vê se a criança é normal vê se ela ele põe a criança em pé vê se ela mexe um pouco as pernas para andar. uhn uhn... então ele vendo que é uma criança normal ele já indica uma série de remedinhos de vitaminas ah para a criança tomar e depois manda voltar daí uns trinta quarenta dias. eu acredito que mensalmente é a mesma operação para verificar a criança. uhn uhn... para ver se ela está bem ou não. ( ) ( ) é. e quanto ao ex éh exame assim (não) faz algum tipo de exame assim de... normalmente ele não faz exames em nada assim de tirar algum algum líquido da criança ou sangue ou qualquer coisa. nada! ( ) é um tipo de clínica geral ele verificando todo a criança e ele vendo que a criança vai bem ele não manda fazer exame nenhum. a não ser que ele sinta que há algo estranho na criança. se o coração não bate bem ou qualquer coisa assim então ele manda tirar chapa. no meu caso não houve nada disso. até hoje tem decorrido normais a as consultas. bom ( ) que o senhor ainda tá na na mocidade né? ((risos)) (mas) ((risos)) o senhor poderia nos nos descrever a a partir ah segundo ( ) que o senhor conhece. depois como é que que o senhor pretende fazer a sua vida daqui para frente numa outra etapa da vida? ((risos)) bom daqui para frente tudo vai ser diferente. é? ((risos)) ((risos)) ai ai... eu tenho um tipo de vida assim mais ou menos ah que eu acredito normal. não sou assim muito atirado e não sou muito retraído. então eu procuro viver sempre melhorando. e vou procurar educar a minha filha dentro de um sistema que eu acho melhor. agora vou procurar evidentemente conseguir alguma coisa a mais de útil assim na vida... ahn algum objetivo que todos nós temos objetivo na vida. éh constituir a família então já constituí. então vou procurar viver para minha família. vou procurar dar para minha família tudo o que for possível tudo o que for de bom. então vou procurar um caminho que só traga satisfação para a minha família certo? e que e que eu viva satisfeito também. é o que eu pretendo na vida certo? uhn uhn... e depois éh dessa fase assim como a gente pode chamar né de maturidade a gente passa para que fase? bom depois da maturidade aí a gente vai se dando a aos caminhos do fim da vida né? ahn ahn... apesar de que está um pouco longe eu acredito né? e espero que assim seja? ((risos)) ((risos)) e é como eu disse. a gente atinge um certo ponto da vida que a gente procura sempre melhorar sempre subir na vida. e procura sempre estar bem constituído na família e e levando a vida para frente. agora a gente tem o sonho de procurar ser alguém na vida procurar galgar alguns degraus a mais. e é o que eu procuro como todo mundo procura. para não ficar estagnado não ficar parado na vida. então eu também procuro melhorar um pouco minha vida procuro dar algo de mim à minha família procuro dentro do possível ter um bom relacionamento com os amigos conviver em grupos. porque a gente não pode conviver separado da sociedade. a gente tem que viver na família. e eu é o que eu procuro. não posso dizer eu aspiro éh conseguir mundos e fundos. eu sei que a vida é uma luta árdua. dentro dessa luta a gente vai procurar sempre melhorar. e é o que eu procuro fazer. procuro ( ) assunto pela boa conduta. (e) procuro sempre que possível éh dá algo de mim para os outros esperando evidentemente atingir o meu objetivo. uhn uhn...