SPEAKER 3: Ana Maria. SPEAKER 1: Anete. Vamos fazer silêncio, gente. SPEAKER 3: Carlos. Presente. SPEAKER 1: Carmelídea. Carmem Lúcia. Célia. Presente. Cláudio. Presente. Fábio. Fernanda (tosse). Hans. Zé Geraldo, presente, Zé Roberto, Pini, presente, Rocco, Júlio César, presente, Lilian, Luiz Rogério, presente, Marcelo, presente, Maria Francisca, presente, Maria Helena, presente, Mário Sérgio, presente, (tosse) Milton, presente, Mônica, presente, Nelson, presente, Patrícia, Paula. Presente. Plínio. Presente. Ricardo. Presente. SPEAKER 0: Sheila. Presente. Silvio (tosse). SPEAKER 2: Vera. Presente. Thiago. SPEAKER 0: Tudo bem, gente. SPEAKER 1: Terminando a exposição a respeito de custo de capital, vamos dar uma passadinha rápida sobre o que a gente viu (tosse). (tosse) nós começamos vendo o custo de cada uma das fontes de financiamento. Então, na realidade, nós chegamos a ver (tosse) o custo (tosse) de capital próprio, que eu identifiquei como cá ê, cá erre é igual a cá ê, portanto eu vou muito eu vou usar muito pouco cá erre. Nós analisamos o custo do capital preferencial e nós analisamos o custo do exigível (tosse). Ora, quando eu defini cada um desses custos, eu simplesmente disse que o custo do capital próprio, o custo da ação preferencial, o custo do exigível, seriam as taxas de retorno que deveriam ser dadas por investimentos financiados, capital próprio, ação prevalencial ou exigível, de modo a manter inalterados os lucros do acionista ordinário. Perfeito? Ora, cheguei a mencionar na aula passada que se houvesse qualquer alteração na estrutura de capital, o que teria acontecido? Eu ia ter uma alteração em cá? Uma vez que eu al que eu altero a minha estrutura de capital, eu altero a minha posição de risco. Ao alterar a minha posição de risco, eu posso estar incorrendo um custo implícito do empréstimo, posso e esse custo implícito do empréstimo vai se refletir aonde? Nas ações ordinárias e preferenciais, e posso, além disso, ter um aumento no custo explícito do empréstimo. Ou seja, um banco vai cobrar, não vai cobrar, pelo outro lado. A mesma coisa se eu tenho Por cento de capital de terceiros do que ele cobraria se eu tivesse oitenta por cento de capital de terceiros. Está certo? Existe a taxa de risco que o banco também quer cobrar. Está claro isso, né? Daí vocês poderiam me fazer a seguinte pergunta. Mas se eu vou precisar de cem mil cruzeiros, como é que eu tenho que fazer? SPEAKER 2: Tenho que pegar um dinheirinho que seja de acordo com a minha estrutura do capital? Quem tem () (risos) () SPEAKER 1: Então, vamos lá, gente. O que que aconteceria se eu precisasse de cem mil cruzeiros? Eu deveria pegar um pedacinho (tosse) de empréstimos, um pedacinho de ordinários, um pedacinho de preferenciais, para não alterar o risco? (tosse) como é que é? Se eu preciso de cem mil cruzeiros, eu vou precisar arrumar cem mil cruzeiros. Eu disse a vocês que se eu altero a minha estrutura, eu incorro numa alteração de risco. Perfeito. Então, qual é a única maneira de eu não alterar minha estrutura e, consequentemente, manter o risco? ### Eu preciso de cem mil cruzeiros. hoje. Se a minha estrutura é vinte, trinta cinquenta, eu vou vinte por cento de ações ordinárias, trinta em preferenciais e cinquenta em ban> te. Certo? Então, para este volume de investimento que está sendo planejado nesse mês (tosse), a fonte de recurso escolhida é empréstimo. Para como minha se como fonte de recurso para daqui a dois, três meses, a fonte escolhida será capital ordinário. Então, eu vou começar a providenciar, a partir de hoje, todo um esquema para chamar (tosse) a capital ordinária. De modo que, no decorrer de um exercício fiscal, e pode ser até maior, até mais do que isso, até dois anos ou três anos, eu deva sempre caminhar em busca da manutenção de uma proporção entre essas três variáveis. Perfeito? Então eu vou pegar uma vez empréstimo, uma vez capital próprio, uma vez capital preferencial, de modo que, no de a até o final de um ano, até o final de dois anos, por exemplo, eu esteja dentro, ou mais ou menos dentro, da estrutura de capital que mantém a minha dada posição de risco. Está claro isso? Vamos ver o seguinte. Vamos supor que eu tenha capital próprio. ### Sessenta e cinto mil cruzeiros. Ações pre> SPEAKER 1: tal, cem mil. Vamos imaginar que o custo de capital de cada uma dessas fontes já calculado após a utilização de todas as fórmulas que a gente já viu. Ou seja, de dez por cento para capital próprio (espirro), sete por cento para ações preferenciais e três por cento para empréstimo. Como é que eu poderia determinar o custo global (tosse) do capital da minha empresa? SPEAKER 0: Simplesmente ponderar isso aí. SPEAKER 1: Eu tenho (tosse) dez por cento é o custo de sessenta e cinco por cento, sete por cento é o custo de cinco por cento, três por cento é o custo de trinta por cento. SPEAKER 0: seria Zero eh sete vírgula setenta e cinco por cento (tosse). O que seria esse SPEAKER 1: número? Custo médio ponderado no capital, sete e setenta e cinco por cento. Isso significa, gente, que para manter a estrutura de capital no nível em que ela se encontra, eu devo investir em projetos cujo retorno seja de Um mínimo de sete e se> ### SPEAKER 2: Mas então não é mais eh o médio não seria marginal senão teria que ter realmente SPEAKER 1: ### Admitindo Bom, vamos admitir o espaço ### Certo? Eu estou aqui com sete setenta e cinto O que eu vou admitir é o seguinte, eu nesse ano vou fazer eu tenho três necessidades de capital. Perfeito? Digamos para facilitar meu exame, que a primeira necessidade seria de trinta a segunda (tosse) de sessenta e cinco e a terceira de cinco. Perfeito? Se eu chamasse esses Depois, num segundo momento, se eu chamasse esse sessenta e cinco a dez por cento, num terceiro momento, se eu chamasse esse cinco a sete por cento, o que que iria acontecer no final? Ia continuar sete vírgula Qual a diferença se, admitindo-se que eu vou permanecer dentro dessa porcentagem média, dentro dessa estrutura média, se eu chamasse tudo isso aqui por SPEAKER 2: Mesma coisa. Mas agora, por exemplo, ao invés de você chamar trinta no primeiro período, digamos que você eh tenha que chamar quarenta e cinco. Perfeito. Depois altera os () (tosse) e altera (tosse) os terceiros períodos. Daí vai alterar () SPEAKER 1: Vai sempre alterar. A cada momento ele altera. SPEAKER 2: Não, mesmo no global. SPEAKER 1: Não. Vai alterar? só em termos de custo de novas ações ordinárias e novas ações preferenciais. Ponto. Aí sim. Mas aí vai alterar em qualquer caso. Eu posso dividir uma chamada em capital em duas partes. Eu posso chamar capital em março, posso chamar capital em outubro. Eu não preciso necessariamente manter Eu posso manter 64%, 32% e sei lá quanto. Eu posso manter sessenta e quatro SPEAKER 3: () que você falou em em março ãn era bem menor. ### Eu acho que ele está se pagando em outubro e novembro (tosse) bem menor que o o SPEAKER 1: a esses custos não alteraria (tosse)? Claro que alteraria. Por esses mesmos custos alteraria Então alteraria de qualquer jeito. O que eu estou querendo dizer é o seguinte, tanto faz eu chamar a cada um dos custos, ou chamar o custo médio, porque se eu alterar a o custo do dinheiro no banco, vai alterar esse custo médio E vai alterar esse custo aqui, consequentemente, a média desses custos? Eu estou falando a mesma coisa. Eu estou falando entre usar esses custos em dadas proporções ou usar a média desse custo no total (tosse). Se um altera, todos alteram. Entendeu? O pressuposto aí valeria para qualquer forma de se determinar o custo. Agora vamos pensar um pouquinho mais. Vamos admitir que eu tenha a seguinte situação atual. Exigível, cento e sessenta. Ações preferenciais, quaren> Percentualmente, eu tenho vinte por cento, cinco por cento e setenta e cinco por cento. Vamos admitir que o custo de cada uma dessas fontes seja, já depois de determinada (tosse), respectivamente, de quatro, sete e dez por cento. Vou determinar o custo global do capital, E chegaria a zero vírgula zero oito, SPEAKER 0: zero vírgula zero trinta e cinco SPEAKER 1: Para efeito desse exercício, eu vou ignorar o custo de lançamento de novas ações preferenciais. Por que eu vou ignorar? Eu estou falando de cinco por cento do meu da minha estrutura total de capital. Então esse custo vai afetar muito pouco. E se eu digo a vocês que para o próximo ano é esperado um lucro de se> SPEAKER 0: No próximo ano é esperado um dividendo (tosse) de vinte. E SPEAKER 1: se o lucro por ação tem crescido na base de seis pro cento e se o custo de lançamento é Minha pergunta é a seguinte, qual o valor máximo que eu poderei obter com o menor custo possível? Eu vou considerar custo de lançamento de ações preferenciais sim. () Bom. Eu quero saber o seguinte, qual o maior montante que eu posso buscar para o próximo ano com o menor ou de modo a manter, na medida do possível, esse custo. Admitamos que esse custo seja, que essa estrutura seja a estrutura ideal da empresa. Perfeito? Qual o máximo que eu poderia obter de modo a manter esse custo? (tosse) Porcentagem de custo de lançamento. Então vamos ver uma (tosse) coisa. Primeira coisa que eu devo imaginar. Se eu mantenho a mesma estrutura de capital (tosse), o que vai acontecer com o meu custo? Com a minha situação de risco? Permanecer a mesma. Permanece a mesma. Se minha situação de risco permanece a mesma, esses custos tendem a não se alterar. ### Claro. Porque não há razão para ele se alterar. Esses custos só vão se alterar em que condições? Empréstimo vai alterar se houver uma alteração em termos de liquidez de mercado ou se houver alguma medida de caráter econômico que venha a afetar a taxa de juros, coisa que eu estou ignorando aqui. Mas em termos de empresa, eu só vou ter alteração no custo caso eu emita ações. Certo? Se eu emitir ações preferenciais, eu vou ter um custo de emissão de ações preferenciais. Se eu emitir ações ordinárias, eu vou ter um custo de emissão de ações ordinárias. Está claro? Bom, ações preferenciais, desde que eu queira manter minha estrutura, eu não posso deixar de emitir. Cinco por cento tem que ser emitido. E as ações ordinárias? SPEAKER 2: Não precisa emitir por quê? SPEAKER 1: Olha, quanto eu estou esperando reter de lucros no próximo ano? Quarenta? ### Que que é isso aí antes? O que representa esse Isso não é entrada de recursos? Recursos esses representados pelos lucros vendidos? Ora, esses recursos, evidentemente, não vão custar ou não vão ter inci incidindo no custo de lançamento, está claro, eu espero que a sessenta () de Eu espero ter sessenta de lucros a (tosse). SPEAKER 2: ### SPEAKER 1: É dividendos esperados. Certo, esperando sessenta de lucros, vinte dividendos, eu espero reter quarenta de lucros. Então, gente, uma vez que s sobre esses quarentas eu não tenho incidido em qualquer custo de lançamento, como eu deveria raciocinar em termos de manutenção da estrutura de capi> Esses meus parâmetros têm que representar setenta e cinco por cento do total. Portanto, meu total seria cinquenta e três e trinta e três (tosse) Se eu pego esses cinquenta e três e trinta e três e analiso seu custo marginal, realmente, eu estou saindo do custo ponderado médio e estou partindo do custo ponderado marginal, fala. ### Você tem uma estrutura de capital, perfeito? Você sabe que, mudando a estrutura, você muda a risco e mudando (tosse) o risco, você muda a carga, claro. Você quer manter o mesmo nível de risco porque por razões que não interessam. Agora, você acha que essa estrutura é a mais adequada ôu kêi. Qual a maneira de você conseguir o maior volume de recursos possível mantendo essa estrutura de capi> Ora, eu posso manter, posso pegar qualquer volume de recursos, mantendo essa estrutura. Está certo? É só pegar esse volume e dividir nessas três porcentagens. Não, mas eu quero fazer isso com o menor custo possível. Ora, para fazer com o menor custo possível, eu tenho, muito bem, exigível, vai manter esse custo, uma vez que minha estrutura de risco permanece. Ações preferenciais (tosse). Caso eu tenha que emitir uma ação, eu já coincidi com um custo mais elevado. Perfeito? Então aqui não tem escapatória, eu vou ter que pegar e emitir ações preferenciais. E aqui na parte de capital próprio? Capital próprio é composto de duas fontes, lucros retidos e novas ações ordinárias. Os lucros retidos não implicam num custo de lançamento. As novas ações implicam num Eu vou admitir que o lucro retido de quarenta deve representar quanto? O total dos recursos próprios que eu estou admitindo que vão entrar na empresa. Ou setenta e cinco por cento (tosse) Portanto, o total de recursos seria cinquenta e três e trinta e três. Eu estou saindo da posição de custo ponderado médio e vou fazer análise do que agora? Custo marginal do montante de recursos igual a cin> eito? Cá ê. É igual a cá é. Dez por cen> SPEAKER 2: Vamos lá, gente. SPEAKER 1: As indústrias Batista têm um ativo total de setenta e cinco milhões. A administração está planejando aumentar seu ativo para cento e cinco milhões durante o próximo período. A estrutura de capital, no momento, que é considerada como ideal, é a seguinte. () Três por cento, vinte e cinco milhões. Ações preferenciais, vinte e ci> SPEAKER 2: Peninha. Essa é peninha. SPEAKER 2: Como é que eu chego ao cá pê? Se eu pego o caso, eu vejo o seguinte. SPEAKER 1: As ações preferenciais com valor nominal de cem poderão ser vendidas ao () a uma taxa de se> Que os dividendos que eu estou pagando são de sete por cento sobre o valor nomi> ### Essa necessidade, portanto, deveria ser suprida em duas formas. Capital gerado internamente, seis bilhões. Capital gerado externamen> Muito bem. ### Eu tenho condições de determinar gê. Ãh? () gê mínimo? Eu tenho que determinar o gê da empresa. Eu tenho pê que é Está certo? Eu tenho os dividendos aí ou não? Não tenho. Então esse caso também, uma vez que foi feito dentro do velho esquema, não prevê uma taxa de crescimento. Eu vou admitir um gê igual a ### (tosse) Ãh? Mais do que a de trás, SPEAKER 2: Bolado nesse exato minuto. Eh e a taxa de retorno do das ações, quando é oito, a taxa de retorno mínimo é regida pelo oito? Então, ãh não teria que que durar ao menos o segundo dia de oito? Não. Não. SPEAKER 1: ### Se cá tem que ser maior que () ver que esses pressupostos, pelo menos para quebrar o nosso galho, funcionam. Em termos de infinito... É bem, Mônica, o que acontece em termos de infinito se a taxa de crescimento é maior do que o mínimo exigido? Em ter> Eh em outras palavras, se você está disposta a pagar um preço xis por uma ação, qual será o preço que você estará disposta a pagar se a sua exigência for sempre inferior ao próprio nível de crescimento da empresa? A empresa cresce dez por cento ao ano, mas eu quero só ci>