Inquérito SP_EF_387

SPEAKER 3: : Ana Maria.

SPEAKER 1: : Anete. Vamos fazer silêncio, gente.

SPEAKER 3: : Carlos. Presente.

SPEAKER 1: : Carmelídea. Carmem Lúcia. Célia. Presente. Cláudio. Presente. Fábio. Fernanda (tosse). Hans. Zé Geraldo, presente, Zé Roberto, Pini, presente, Rocco, Júlio César, presente, Lilian, Luiz Rogério, presente, Marcelo, presente, Maria Francisca, presente, Maria Helena, presente, Mário Sérgio, presente, (tosse) Milton, presente, Mônica, presente, Nelson, presente, Patrícia, Paula. Presente. Plínio. Presente. Ricardo. Presente.

SPEAKER 0: : Sheila. Presente. Silvio (tosse).

SPEAKER 2: : Vera. Presente. Thiago.

SPEAKER 0: : Tudo bem, gente.

SPEAKER 1: : Terminando a exposição a respeito de custo de capital, vamos dar uma passadinha rápida sobre o que a gente viu (tosse). (tosse) nós começamos vendo o custo de cada uma das fontes de financiamento. Então, na realidade, nós chegamos a ver (tosse) o custo (tosse) de capital próprio, que eu identifiquei como cá ê, cá erre é igual a cá ê, portanto eu vou muito eu vou usar muito pouco cá erre. Nós analisamos o custo do capital preferencial e nós analisamos o custo do exigível (tosse). Ora, quando eu defini cada um desses custos, eu simplesmente disse que o custo do capital próprio, o custo da ação preferencial, o custo do exigível, seriam as taxas de retorno que deveriam ser dadas por investimentos financiados, capital próprio, ação prevalencial ou exigível, de modo a manter inalterados os lucros do acionista ordinário. Perfeito? Ora, cheguei a mencionar na aula passada que se houvesse qualquer alteração na estrutura de capital, o que teria acontecido? Eu ia ter uma alteração em cá? Uma vez que eu al que eu altero a minha estrutura de capital, eu altero a minha posição de risco. Ao alterar a minha posição de risco, eu posso estar incorrendo um custo implícito do empréstimo, posso e esse custo implícito do empréstimo vai se refletir aonde? Nas ações ordinárias e preferenciais, e posso, além disso, ter um aumento no custo explícito do empréstimo. Ou seja, um banco vai cobrar, não vai cobrar, pelo outro lado. A mesma coisa se eu tenho Por cento de capital de terceiros do que ele cobraria se eu tivesse oitenta por cento de capital de terceiros. Está certo? Existe a taxa de risco que o banco também quer cobrar. Está claro isso, né? Daí vocês poderiam me fazer a seguinte pergunta. Mas se eu vou precisar de cem mil cruzeiros, como é que eu tenho que fazer?

SPEAKER 2: : Tenho que pegar um dinheirinho que seja de acordo com a minha estrutura do capital? Quem tem () (risos) ()

SPEAKER 1: : Então, vamos lá, gente. O que que aconteceria se eu precisasse de cem mil cruzeiros? Eu deveria pegar um pedacinho (tosse) de empréstimos, um pedacinho de ordinários, um pedacinho de preferenciais, para não alterar o risco? (tosse) como é que é? Se eu preciso de cem mil cruzeiros, eu vou precisar arrumar cem mil cruzeiros. Eu disse a vocês que se eu altero a minha estrutura, eu incorro numa alteração de risco. Perfeito. Então, qual é a única maneira de eu não alterar minha estrutura e, consequentemente, manter o risco? ### Eu preciso de cem mil cruzeiros. hoje. Se a minha estrutura é vinte, trinta cinquenta, eu vou vinte por cento de ações ordinárias, trinta em preferenciais e cinquenta em ban co. Porque é o mesmo eu preciso de mais cem. Mais vinte de ordinárias, trinta de preferenciais e cinquenta de banco. Está certo isso? É razoável isso? ### A única maneira de se trabalhar, portanto, seria, (tosse) pura e simplesmente (tosse), a cada uma das necessidades de financiamento que eu tenho, eu vou muito provavelmente recorrer tão so mente uma fon te. Certo? Então, para este volume de investimento que está sendo planejado nesse mês (tosse), a fonte de recurso escolhida é empréstimo. Para como minha se como fonte de recurso para daqui a dois, três meses, a fonte escolhida será capital ordinário. Então, eu vou começar a providenciar, a partir de hoje, todo um esquema para chamar (tosse) a capital ordinária. De modo que, no decorrer de um exercício fiscal, e pode ser até maior, até mais do que isso, até dois anos ou três anos, eu deva sempre caminhar em busca da manutenção de uma proporção entre essas três variáveis. Perfeito? Então eu vou pegar uma vez empréstimo, uma vez capital próprio, uma vez capital preferencial, de modo que, no de a até o final de um ano, até o final de dois anos, por exemplo, eu esteja dentro, ou mais ou menos dentro, da estrutura de capital que mantém a minha dada posição de risco. Está claro isso? Vamos ver o seguinte. Vamos supor que eu tenha capital próprio. ### Sessenta e cinto mil cruzeiros. Ações pre ferenciais, cinco mil. Empréstimos,

SPEAKER 0: : trinta mil. Isso aí me dá o to

SPEAKER 1: : tal, cem mil. Vamos imaginar que o custo de capital de cada uma dessas fontes já calculado após a utilização de todas as fórmulas que a gente já viu. Ou seja, de dez por cento para capital próprio (espirro), sete por cento para ações preferenciais e três por cento para empréstimo. Como é que eu poderia determinar o custo global (tosse) do capital da minha empresa?

SPEAKER 0: : Simplesmente ponderar isso aí.

SPEAKER 1: : Eu tenho (tosse) dez por cento é o custo de sessenta e cinco por cento, sete por cento é o custo de cinco por cento, três por cento é o custo de trinta por cento.

SPEAKER 0: : seria Zero eh sete vírgula setenta e cinco por cento (tosse). O que seria esse

SPEAKER 1: : número? Custo médio ponderado no capital, sete e setenta e cinco por cento. Isso significa, gente, que para manter a estrutura de capital no nível em que ela se encontra, eu devo investir em projetos cujo retorno seja de Um mínimo de sete e se tenta e cinco por cento. Perfeito? Consequentemente, admitindo-se admitindo-se que esse seja o custo médio do capital, custo médio e ponderado, com que custo marginal eu trabalharia e eu trabalharia? Admitindo-se que esse seja o custo médio, com que custo marginal eu viria a trabalhar? ### Uma coisa. Se eu quero (tosse) manter a estrutura de capi tal. Meu custo marginal se ria igual ao meu custo médio.

SPEAKER 2: : Perfeito? Mas ãh, investir não vai dar não uma outra ação eh? Em que sentido? Por exemplo eh, os créditos serão mais cinquenta mil ###

SPEAKER 1: : Vai. Ao final do ano a gente vai pa ###

SPEAKER 2: : Mas então não é mais eh o médio não seria marginal senão teria que ter realmente

SPEAKER 1: : ### Admitindo Bom, vamos admitir o espaço ### Certo? Eu estou aqui com sete setenta e cinto O que eu vou admitir é o seguinte, eu nesse ano vou fazer eu tenho três necessidades de capital. Perfeito? Digamos para facilitar meu exame, que a primeira necessidade seria de trinta a segunda (tosse) de sessenta e cinco e a terceira de cinco. Perfeito? Se eu chamasse esses Depois, num segundo momento, se eu chamasse esse sessenta e cinco a dez por cento, num terceiro momento, se eu chamasse esse cinco a sete por cento, o que que iria acontecer no final? Ia continuar sete vírgula Qual a diferença se, admitindo-se que eu vou permanecer dentro dessa porcentagem média, dentro dessa estrutura média, se eu chamasse tudo isso aqui por

SPEAKER 2: : Mesma coisa. Mas agora, por exemplo, ao invés de você chamar trinta no primeiro período, digamos que você eh tenha que chamar quarenta e cinco. Perfeito. Depois altera os () (tosse) e altera (tosse) os terceiros períodos. Daí vai alterar ()

SPEAKER 1: : Vai sempre alterar. A cada momento ele altera.

SPEAKER 2: : Não, mesmo no global.

SPEAKER 1: : Não. Vai alterar? só em termos de custo de novas ações ordinárias e novas ações preferenciais. Ponto. Aí sim. Mas aí vai alterar em qualquer caso. Eu posso dividir uma chamada em capital em duas partes. Eu posso chamar capital em março, posso chamar capital em outubro. Eu não preciso necessariamente manter Eu posso manter 64%, 32% e sei lá quanto. Eu posso manter sessenta e quatro

SPEAKER 3: : () que você falou em em março ãn era bem menor. ### Eu acho que ele está se pagando em outubro e novembro (tosse) bem menor que o o

SPEAKER 1: : a esses custos não alteraria (tosse)? Claro que alteraria. Por esses mesmos custos alteraria Então alteraria de qualquer jeito. O que eu estou querendo dizer é o seguinte, tanto faz eu chamar a cada um dos custos, ou chamar o custo médio, porque se eu alterar a o custo do dinheiro no banco, vai alterar esse custo médio E vai alterar esse custo aqui, consequentemente, a média desses custos? Eu estou falando a mesma coisa. Eu estou falando entre usar esses custos em dadas proporções ou usar a média desse custo no total (tosse). Se um altera, todos alteram. Entendeu? O pressuposto aí valeria para qualquer forma de se determinar o custo. Agora vamos pensar um pouquinho mais. Vamos admitir que eu tenha a seguinte situação atual. Exigível, cento e sessenta. Ações preferenciais, quaren ta. E capital próprio, sei Percentualmente, eu tenho vinte por cento, cinco por cento e setenta e cinco por cento. Vamos admitir que o custo de cada uma dessas fontes seja, já depois de determinada (tosse), respectivamente, de quatro, sete e dez por cento. Vou determinar o custo global do capital, E chegaria a zero vírgula zero oito,

SPEAKER 0: : zero vírgula zero trinta e cinco

SPEAKER 1: : Para efeito desse exercício, eu vou ignorar o custo de lançamento de novas ações preferenciais. Por que eu vou ignorar? Eu estou falando de cinco por cento do meu da minha estrutura total de capital. Então esse custo vai afetar muito pouco. E se eu digo a vocês que para o próximo ano é esperado um lucro de se

SPEAKER 0: : No próximo ano é esperado um dividendo (tosse) de vinte. E

SPEAKER 1: : se o lucro por ação tem crescido na base de seis pro cento e se o custo de lançamento é Minha pergunta é a seguinte, qual o valor máximo que eu poderei obter com o menor custo possível? Eu vou considerar custo de lançamento de ações preferenciais sim. () Bom. Eu quero saber o seguinte, qual o maior montante que eu posso buscar para o próximo ano com o menor ou de modo a manter, na medida do possível, esse custo. Admitamos que esse custo seja, que essa estrutura seja a estrutura ideal da empresa. Perfeito? Qual o máximo que eu poderia obter de modo a manter esse custo? (tosse) Porcentagem de custo de lançamento. Então vamos ver uma (tosse) coisa. Primeira coisa que eu devo imaginar. Se eu mantenho a mesma estrutura de capital (tosse), o que vai acontecer com o meu custo? Com a minha situação de risco? Permanecer a mesma. Permanece a mesma. Se minha situação de risco permanece a mesma, esses custos tendem a não se alterar. ### Claro. Porque não há razão para ele se alterar. Esses custos só vão se alterar em que condições? Empréstimo vai alterar se houver uma alteração em termos de liquidez de mercado ou se houver alguma medida de caráter econômico que venha a afetar a taxa de juros, coisa que eu estou ignorando aqui. Mas em termos de empresa, eu só vou ter alteração no custo caso eu emita ações. Certo? Se eu emitir ações preferenciais, eu vou ter um custo de emissão de ações preferenciais. Se eu emitir ações ordinárias, eu vou ter um custo de emissão de ações ordinárias. Está claro? Bom, ações preferenciais, desde que eu queira manter minha estrutura, eu não posso deixar de emitir. Cinco por cento tem que ser emitido. E as ações ordinárias?

SPEAKER 2: : Não precisa emitir por quê?

SPEAKER 1: : Olha, quanto eu estou esperando reter de lucros no próximo ano? Quarenta? ### Que que é isso aí antes? O que representa esse Isso não é entrada de recursos? Recursos esses representados pelos lucros vendidos? Ora, esses recursos, evidentemente, não vão custar ou não vão ter inci incidindo no custo de lançamento, está claro, eu espero que a sessenta () de Eu espero ter sessenta de lucros a (tosse).

SPEAKER 2: : ###

SPEAKER 1: : É dividendos esperados. Certo, esperando sessenta de lucros, vinte dividendos, eu espero reter quarenta de lucros. Então, gente, uma vez que s sobre esses quarentas eu não tenho incidido em qualquer custo de lançamento, como eu deveria raciocinar em termos de manutenção da estrutura de capi Esses meus parâmetros têm que representar setenta e cinco por cento do total. Portanto, meu total seria cinquenta e três e trinta e três (tosse) Se eu pego esses cinquenta e três e trinta e três e analiso seu custo marginal, realmente, eu estou saindo do custo ponderado médio e estou partindo do custo ponderado marginal, fala. ### Você tem uma estrutura de capital, perfeito? Você sabe que, mudando a estrutura, você muda a risco e mudando (tosse) o risco, você muda a carga, claro. Você quer manter o mesmo nível de risco porque por razões que não interessam. Agora, você acha que essa estrutura é a mais adequada ôu kêi. Qual a maneira de você conseguir o maior volume de recursos possível mantendo essa estrutura de capi Ora, eu posso manter, posso pegar qualquer volume de recursos, mantendo essa estrutura. Está certo? É só pegar esse volume e dividir nessas três porcentagens. Não, mas eu quero fazer isso com o menor custo possível. Ora, para fazer com o menor custo possível, eu tenho, muito bem, exigível, vai manter esse custo, uma vez que minha estrutura de risco permanece. Ações preferenciais (tosse). Caso eu tenha que emitir uma ação, eu já coincidi com um custo mais elevado. Perfeito? Então aqui não tem escapatória, eu vou ter que pegar e emitir ações preferenciais. E aqui na parte de capital próprio? Capital próprio é composto de duas fontes, lucros retidos e novas ações ordinárias. Os lucros retidos não implicam num custo de lançamento. As novas ações implicam num Eu vou admitir que o lucro retido de quarenta deve representar quanto? O total dos recursos próprios que eu estou admitindo que vão entrar na empresa. Ou setenta e cinco por cento (tosse) Portanto, o total de recursos seria cinquenta e três e trinta e três. Eu estou saindo da posição de custo ponderado médio e vou fazer análise do que agora? Custo marginal do montante de recursos igual a cin quenta e três vírgula trinta e três, ôu kêi? Muito bem.

SPEAKER 2: : Quanto eu pegaria de exigível? Vinte

SPEAKER 1: : ### por cento. Isso aí vai me dar dez vírgula sete. Quanto eu pegaria de ações preferenciais? ### cinco por cento, dois vírgula seis. Recursos próprios, no caso, representados

SPEAKER 2: : por números antigos, quarenta (tosse). Não.

SPEAKER 1: : Isso é o que eu vou pedir. Calma

SPEAKER 2: : ###

SPEAKER 1: : Qual é o custo do exigível? ### Por cento. Perfeito. Qual é o... () zero vírgula zero () (tosse) Eu quero colocar esse custo em termos ponderados. Está certo isso?

SPEAKER 2: : Não.

SPEAKER 1: : ### Ou considerar cada um, ou já considerar o que? (tosse) Não, eu não posso considerar oito e sessenta e cinco, porque eu estou lançando ações preferenciais. Então, vamos lá. ### por cen to vezes vinte por cento (tosse). Perf eito? Cá ê. É igual a cá é. Dez por cen to vezes setenta e Dividido por um menos porcentagem do custo de lançamento. Vai me dar isso aqui vezes a porcentagem de cinco por cento. Eu vou ter... Cá ê, ponderada. Zero Cá é ponderado zero vírgula zero setenta e cinto e cá tê ponderado zero vírgula zero ###

SPEAKER 2: : Sete. Sobre. Um menos o custo de lançamento. (tosse)

SPEAKER 1: : Então por que eu vou estar cobrando? Sete por noven ta e não sete por cento? Porque dos dois vírgula seis que eu vou receber, uma partezinha dessa vai ser descontada (tosse) como custo do nascimento. Então, eu vou receber, na realidade, menos. Se eu vou receber menos, o retorno tem que ser maior. Eu tenho um custo médio (tosse) a partir do qual eu faço minha programação de investimento. Essa programação deve ser feita a com base num custo marginal. E ao final do exercício, o que que vai acontecer? Este médio ponderado com este marginal vai me dar um novo custo médio. Eu tenho o médio inicial, marginal do período, médio final. Está claro isso?

SPEAKER 2: : Quem é que leu Indústrias Batista?

SPEAKER 1: : () não tem? Que pena. Não tem problema nenhum. Quem não entendeu (tosse) Indústrias Batista? Quem conseguiu não entender Indústrias Ba

SPEAKER 2: : Vamos lá, gente.

SPEAKER 1: : As indústrias Batista têm um ativo total de setenta e cinco milhões. A administração está planejando aumentar seu ativo para cento e cinco milhões durante o próximo período. A estrutura de capital, no momento, que é considerada como ideal, é a seguinte. () Três por cento, vinte e cinco milhões. Ações preferenciais, vinte e ci nco milhões. Patrimônio líquido, vinte e cinco milhões. Novas debêntures poderão ser emitidas pela empresa e poderão ser vendidas ao par, porém com uma taxa de juros de As ações preferenciais com valor nominal de cem obrigado também poderão ser vendidas ao par a uma taxa de se te por cento. As ações comuns que estão sendo vendidas atualmente a cinquenta poderão ser vendidas de tal forma que a empresa receba quarenta e cinco por ação após os custos de emissão. (tosse) Os acionistas querem ter uma taxa de retorno que é estimada em oito por cento. Prevê-se (tosse) de que os lucros retidos são da ordem de dez milhões. Taxa de imposto de renda, trinta ### trinta por cento. Então agora vamos fazer algumas alterações nas perguntas desse caso, porque essas perguntas estão mal formuladas. (tosse) Primeiro (tosse), para manter a estrutura de capital atual, qual a parte que precisa ser financiada por capital próprio, não ações comuns? Bê. ### Qual é o custo marginal do capital? E, dê, qual seria o custo marginal do capital, se os lucros tivessem sido de somente seis milhões ao invés de dez milhões? Então, esse exercício serve para mostrar para vocês, novamente, quando se faz uma pergunta fácil, é porque, realmente, A pergunta é fácil. Por exemplo, dada a estrutura de capital da Batista, que é considerada como ideal (tosse), qual o montante a ser financiado por capital próprio? Então vamos ver qual é a estrutura de capital da Batista. Debêntures? Um terço. Ações preferenciais? Um terço. Capital próprio? Um terço. Qual é o volume de investimentos necessários para o ano que vem? Qual é o volume atual? Setenta e cinco (tosse) milhões. O volume previsto? Cento e cinco milhões. Vamos deixar por Trinta milhões seria o montante adicional necessário. Muito bem. Qual o volume de capital? ### Trinta vezes um terço.

SPEAKER 0: : Dez milhões

SPEAKER 1: : Qual o montante que eu preciso financiar externamente? Capital próprio po pode ser financiado interno ou externamente (tosse)? Qual é o financiamento interno do capital próprio? Lucros retidos. Qual é o financiamento externo do capital próprio? Ações. ### Se eu preciso de dez, se o montante de lucros retidos estimado é de dez,

SPEAKER 2: : Capital próprio externo? Zero.

SPEAKER 1: : Capital próprio necessário, em termos de financiamento externo, quanto é? Zero. Aí isso seria por exemplo das eh das () ações. É ze

SPEAKER 2: : ro.

SPEAKER 1: : Tudo o que eu preciso, Pode ser financiado internamente. Ôu kêi? Muito bem. Qual é o custo marginal de investimento? Do inves mento não, da empresa. Vamos esquecer (tosse) essa pergunta? Vamos fazer o problema inteirinho. Qual é o custo médio e ponderado É disso aqui. () médio.

SPEAKER 2: : Inicial.

SPEAKER 1: : No novamente, vamos fazer fonte por fonte. Exigível, ações preferenciais e capital próprio. Exigível, eu tenho vinte e cinco milhões, ações preferenciais, vinte e cinco milhões, e capital próprio, vinte e cinco (tosse) milhões. (tosse) Percentualmente, um terço, um terço, um terço. Custos. Qual é o CAI? Como é que vocês podem enxergar o custo do capital terceiro? Três por cento geralmente é o custo nominal, está certo? Quando vocês têm esse custo logo após o nome, em geral é (tosse) o custo nominal, o custo médio do empréstimo. Para que eu chegue ao custo explícito do capital de terceiros, o que que eu tenho que fazer?

SPEAKER 2: : Está aí.

SPEAKER 1: : É igual a custo (tosse) nominal que multiplica um menos a taxa do imposto de ren Peninha. Essa é peninha.

SPEAKER 2: : Como é que eu chego ao cá pê? Se eu pego o caso, eu vejo o seguinte.

SPEAKER 1: : As ações preferenciais com valor nominal de cem poderão ser vendidas ao () a uma taxa de se te por cento. O que significa i Que os dividendos que eu estou pagando são de sete por cento sobre o valor nomi nal. Portanto, cá pê seria sete cruzeiros sobre cem cruzeiros. Sete

SPEAKER 0: : ### por cento. Cá ê.

SPEAKER 1: : Quanto é cá ê? Os acionistas querem ter uma taxa de retorno que é estimada em oito ###

SPEAKER 2: : por cento. Não. Cem por cento. Não, senhor.

SPEAKER 1: : O () já não está depois ()? Ãh? Mas eu estou falando o custo médio inicial. Não estou falando do custo marginal. Vão aplicar esses custos.

SPEAKER 2: : ###

SPEAKER 1: : () (risada) Como é que eu chego ao custo médio inicial? (tosse) Coitado ele não entendeu (tosse) (). Um terço vezes zero vinte um, um terço vezes zero sete, um terço vezes zero oito. meu cá ó seria (risadas) exatamente igual a zero vírgula zero cinco sete ou (tosse) meu custo médio inicial é de quanto? ### E meu custo marginal? Então vamos agora responder a primeira pergunta. (tosse) Quais são as variáveis que entram para eu determinar meu custo marginal? (tosse) Cá i. O que que o caso fala de cá i? ### Eu posso emitir novas debêntures, porém com uma taxa de juros de seis por cento. Enquanto cá i seria igual a seis por cento (tosse) que multiplica um menos a taxa do imposto de renda, o que significa custo explícito de quatro ### vírgula dois Eu vou admitir, embora o caso não diga, que esses casos foram traduzidos nas primeiras edições do Weston e Brigham. Consequentemente, dentro daquilo que eu falei na aula passada, o Weston não admitia custo de lançamento para ações preferenciais. (tosse) Então eu vou admitir que essa relação de dez (tosse) por cento ou de Ôu kêi? Eu vou admitir que custa cinco cruzeiros por ação emitida.

SPEAKER 2: : Tanto uma ação ordinária, como uma ação preferencial.

SPEAKER 1: : Ôu kêi? Se custa cinco cruzeiros, isso significa (tosse) que custa dez por cento da ordinária e cinco por cento da preferencial. Está certo? Porque o valor da preferencial é cem

SPEAKER 0: : da ordinária é cinquenta.

SPEAKER 1: : Dividendo sobre o quê? Preço líquido? Ou zero vírgula zero sete sobre um menos zero dez. (tosse) ### Qual é o valor da ação preferencial? Cem. Cinco por Ou sete sobre noventa e cin co ou (tosse) Zero vírgula zero sete sobre um menos zero cinco. Quanto eu vou precisar de capital próprio? Dez

SPEAKER 2: : ###

SPEAKER 1: : De que maneira esse capital próprio vai ser financiado? () Custo re tido, internamente. Se ele vai ser financiado só por lucros retidos, o que que vai acontecer com esse custo? Não se altera. ### Ponderado. Eu iria ter zero vírgula zero quatorze, zero vírgula zero vinte e cinco e zero vírgula zero vinte e sete.

SPEAKER 2: : Seis vírgula seis por cento. Fala.

SPEAKER 1: : (). Quanto eu preciso de capital próprio? Quanto eu preciso ter (tosse) () Total de investimento é de quanto? Trinta mi lhões. Consequentemente, um terço, dez milhões, é o que eu preciso. Qual é a minha geração interna de recursos? Dez. De dez. Dez. ### Qual é a necessidade de geração ex terna? Não tem. Então, olha bem, como não tem a geração externa, meu custo se mantém. Muito bem, se eu pedi a vocês o custo médio final,

SPEAKER 2: : Como é que vocês poderiam obter esse valor? () cancelar o () setenta e cinco vezes ()

SPEAKER 1: : Ponderando. Se ### tenta e Seis vírgula seis Dividido por quanto? (tosse)

SPEAKER 2: : (tosse) Sete,

SPEAKER 1: : cinco. Isso vai me dar se is por cento. Está claro isso? Qual a última pergunta?

SPEAKER 2: : O que aconteceria se meus lucros retidos (tosse) fossem de seis e não de dez mil? () De qual valor?

SPEAKER 3: : Então, vamos ver uma coisa.

SPEAKER 1: : Haveria alguma alteração no custo do empréstimo? Não. Não. Preferencial? Não. () aqui.

SPEAKER 0: : Então, vamos lá.

SPEAKER 1: : Lucros retidos, seis. Necessidade, de dez. E Essa necessidade, portanto, deveria ser suprida em duas formas. Capital gerado internamente, seis bilhões. Capital gerado externamen Muito bem. ### Eu tenho condições de determinar gê. Ãh? () gê mínimo? Eu tenho que determinar o gê da empresa. Eu tenho pê que é Está certo? Eu tenho os dividendos aí ou não? Não tenho. Então esse caso também, uma vez que foi feito dentro do velho esquema, não prevê uma taxa de crescimento. Eu vou admitir um gê igual a ### (tosse) Ãh? Mais do que a de trás,

SPEAKER 2: : Bolado nesse exato minuto. Eh e a taxa de retorno do das ações, quando é oito, a taxa de retorno mínimo é regida pelo oito? Então, ãh não teria que que durar ao menos o segundo dia de oito? Não. Não.

SPEAKER 1: : ### Se cá tem que ser maior que () ver que esses pressupostos, pelo menos para quebrar o nosso galho, funcionam. Em termos de infinito... É bem, Mônica, o que acontece em termos de infinito se a taxa de crescimento é maior do que o mínimo exigido? Em ter Eh em outras palavras, se você está disposta a pagar um preço xis por uma ação, qual será o preço que você estará disposta a pagar se a sua exigência for sempre inferior ao próprio nível de crescimento da empresa? A empresa cresce dez por cento ao ano, mas eu quero só ci nco. O que que acontece com o preço que você estaria disposta a pagar?

SPEAKER 2: : Aumenta?

SPEAKER 1: : Está certo? Agora, que que vai acontecer? Vamos seguir um pouco mais no no no tipo de raciocínio. O que que vai acontecer? Olha, é possível, é esperável, se existe a palavra, isso aí é bom anotar para a minha entrevista aí, É válido se imaginar que a minha exigência vai ser sempre inferior ao que me é oferecido? Ou a minha tendência vai passar a ser exigir pelo menos (tosse) o que me é oferecido? Pelo menos o que me é oferecido. (tosse) Está certo? Então vejam bem. Esse proposto de cá ser maior do que gê, É um pressuposto que, no início, parece ser muito mais um pressuposto matemático para o modelo dar certo do que é um pressuposto de caráter prático. Mas vamos tentar examinar esse pressuposto olhando sob um prisma prático. É razoável que a minha expectativa de cre de de de retorno seja sempre inferior (tosse) ao que uma empresa me dá? É razoável se um que se um título de renda fixa hoje paga no Brasil Eu diga, eu com trinta por cento fico sa fico satisfeito? Indefinidamente, isso eu sempre quero menos do que o mercado dá. Ou seja, só uma entidade pode se dar esse luxo, que é o governo. Por quê? Isso significa, se se a gente aceita menos do que nos dão, a gente está aceitando dar uma parte do nosso crescimento para alguém. Quem é que dá isso aí? Não conheço.

SPEAKER 2: : Essa seria a razão, claro. Se pressupõe que o cá é menor que o gê no sentido que sempre que para ser retido a alguma parte eh do lucro gerado pela empresa deve ser mantido internamente para continuar a ação? Não entendi. Eh o e se pressupõe que o cá tem que ser menor que o gê?

SPEAKER 1: : Se você pressupõe que cá é menor que gê,

SPEAKER 2: : Eu estou pressupondo que cá é maior do que gê, certo? Mas é isso que eu num entendo. Por que esse cá é maior do que gê?

SPEAKER 1: : Mônica, novamente (tosse), a empresa cresce dez por cento ao ano. No entanto, você quer oito por cento ao ano. Perfei to? O que que vai acontecer nessas circunstâncias? Eu não tenho necessidade de nenhum modelo. Eu te digo o preço imediatamente. Você está disposta a pagar um preço igual ao infinito pela ação. Está certo? Então você pode resolver, pode determinar o preço da da ação de duas formas. Se cá é maior que gê, se cá é menor que gê. Se cá é menor do que gê, acabou nossos problemas. Você paga infinito pela ação. Se cá é maior do que gê, aí sim, você exige mais do que te é dado. Então aí você vai querer um preço por isso. Ou um preço menor que infinito por isso. Está cer to? Então, muito bem. O que acontece se É menor do que gê. Agora volta a sua pergunta. Que cá é menor que gê?

SPEAKER 2: : É, você estava me perguntando se se pressupõe que cá é menor do que gê? Eh permanece alguma parte () empresa, deveria.

SPEAKER 3: : Tudo.

SPEAKER 1: : Tudo. Você quer menos do que a empresa te dá. A empresa está te dando um valor maior do que o retorno que você egi do que você exige. Você está feliz da vida, você está desembolsando o que você quiser pra botar dentro da empresa. Está certo? Você não nunca vai exigir dividendos nenhum. Uhum. Para quê? Essa empresa mais do que satisfaz (tosse) a você. Agora, se cai menor que gê, aí sim você pode ter uma composição. Se cai por maior que gê. Não, eu quero uma parte em dividendos, eu quero uma parte em retorno sobre o capital, em ganho de capital. Está certo? Daí a gente entraria naquele esquema, relacionando cá, gê Qual é a taxa de retorno que a empresa vem a obter? Aí sim, eu partiria para um outro tipo de análise, taxa de retenção, taxa de aplicação e daí pra frente. Então eu volto, quer dizer, a simples razão da validade do pressuposto de que cá é maior que gê (tosse) é, em termos matemáticos, resolve o meu problema. Eu dava esse curso em