SPEAKER 2: Nós estudamos o () e vimos todas as propostas que o () faz para num ensino de línguas diferente. Procurar ensinar a língua funcionando. Deixar de lado a nomenclatura, deixar de lado a gramática prescritiva e procurar ensinar os alunos como se deve falar, como se deve escrever. Esse problema não é um problema só do> É um problema que ocorre na Inglaterra, nos Estados Unidos, na França e em todos os países mais desenvolvidos. Deixou cair a caneta. Vocês encontram de um lado os linguistas. que estão descrevendo a língua de uma maneira mais correta, mais próxima da realidade, não estão se preocupando em descrever a língua como ela funcionava no século quinze, no século dezesseis, como chegou até os nossos dias, mas estão procurando descrever a língua como ela funciona E ao mesmo tempo, a gramática que nós temos, e a gramática que nós encontramos (), é uma gramática que veio de () que parece que foi feita por João de Barros. Vocês já devem conhecer essa gramática, pelo menos ter ouvido falar. A gramática da língua portuguesa, segundo os moldes da língua latina. Então a gramática que nós temos é uma gramática quase inteiramente pautada na língua latina. procurando explicar todos os fatos linguísticos de acordo com a gramática latina. É por isso que nós encontramos de um lado os artigos definidos, por exemplo, e do outro os determinantes, completamente separados, quando dentro da oração os determinantes e os artigos têm a mesmíssima função. Então vocês têm os artigos de um lado, por causa da da da da declinação () Na hora que em português se separou o artigo do substan do substantivo, em latim vocês têm o subs o substantivo e o artigo juntos na declinação. Então ficou o artigo de um lado e depois os determinantes, esse, esse, meu, teu teu, nosso etcétera, de outro completamente separado Quando eles deveriam estar juntos. Na hora que nós ensinamos nossas crianças, nós temos que ensinar juntos e não Esse é um dos poucos exemplos. Né, por que nós dizemos dar um presente a um amigo como um objeto indireto e ir ao cinema como um adjunto? Quando a estrutura da frase é É difícil ensinar para a criança. Fazer com que a criança compreenda que () De um lado objeto direto, do outro adjunto. E a estrutura das duas frases, nesse exemplo, são idênticas. Eu a... Em frases do mesmo (). () por exemplo que uh o verbo intransitivo é um verbo que tem sentido completo. Aí eu dou um exemplo. uh A cadeia está Eu pergunto pra vocês se disser, se eu disser somente a cadeira está, se alguém entende, se tem sentido completo, ou se o na sala está complementando o sentido de a cadeira está. E no entanto, esse verbo é um verbo intransitivo e o na sala é uma di> Fica muito difícil, lógico, então, separarmos as coisas e () que as crianças aprendam assim bonitinho, E a nossa gramática está che> Cheia de incongruência. Está che> ### SPEAKER 1: ### SPEAKER 2: () Que gramática ensina estas coisas? Qual a atitude dos professores de português () Primeiro, o mínimo de linguí> Então, o professor de português tem que conhecer a língua que ele está ensinando. E para conhecer a língua que ele está ensinando, ele precisa conhecer porque não é só a gramática normativa que vai mostrar pra ele como é a nossa língua. Vocês viram os erros que eu coloquei agora há pouco, né? falha. O que é importante, pelo menos de conhecer linguística, o que vocês devem saber, o mínimo. Primeiro, o que Saussure descobriu, vocês têm que saber. Aquele mínimo que muita gente não sabe. A importância da diacronia e da sincronia. ver a língua nesse momento, agora, como ela está funcionando é É a parte da sincronia. E não só se preocupar com a língua desde o século quinze ou começando com o sânscrito, passando pelos gregos, latinos, até che> () O conhecimento de linguística que ele tem, não é um conhecimento para chegar para os alunos e despejar. Eu já en> Quando ele está dando o sintagma nominal, ele está mostrando uma parte constituinte da oração e que vai funcionar sempre em relação ao sintagma verbal. Ele não está declaran> É bonito, é um no> Outro ponto importante dos () linguísticos é ver a língua como uma estrutura, onde todos os termos estão relacionados, onde um tem uma determinada função em relação ao outro. E nesse princí> <ípio, vocês vão saber o que é paradigma, o que é relação paradigmática e o que é relação sintagmática. Se ele não precisa dar para o alu> SPEAKER 2: () foi escolhido de uma relação. Ele poderia estar no lugar de (), poderia estar aqueles lobos, meus lobos, estes lobos, et cétera. Então, houve uma escolha dentro desta relação de palavras, mas que ele está sempre ligado com a palavrinha lobos. Dependendo do nível é a palavri> quando ele diz que o homem os mata, esse os não é o mesmo os daqui. Porque na relação Paradigmática, ele só pode escolher as mata ou á ou se mata e não esse ### () Porque esse os palavra que segue e a relação paradigmática. Quais as outras palavras que poderiam estar naquele lugar? O aluno vai entender melhor. Este é um exemplo, como existem vários exemplos, de como um professor que conhece a sua língua, que conhece um pouco de linguística, pode ensinar os seus alunos, sem cair em definições ou gramaticais ou Mostrando sempre as relações que existem nas palavras, entre palavras, no campo sintagmático e na escolha que ele pode fazer no campo paradigmático, né? ãh? Bom, recapitulando. Então, o mínimo que o professor tem que saber, o que é () e () Eu acho que todos vocês têm noção disso, né? A língua como algo virtual, mas organizado, arrumadinho, e a parrole sendo a realização linguística da (), sempre colocada de uma maneira muito desorganizada, senão está bem organizado até aqui, é como seria a lã, a Nesse canto é importante ver a relação entre () e () e a gramática transformacional entre competência e desempenho. A competência estaria de certa maneira relacionada com a (). A probabilidade que o indivíduo tem de compreender todas as frases e de criar frases e o desempenho com a () que seria o momento que ele usa essa língua (tosse). Então, mostrar isso aí, professor, eu preciso saber para poder trabalhar com seus alunos também. Então, importante seria ter essa parte dinâmica (), a língua como uma estrutura onde todos os termos estão relacionados entre si, ver essa relação sin paradigmática e a relação sintagmática, e sabendo de ah um pouco diacronia e sincronia. Nós já vimos na outra aula quando nós começamos a estudar o guia, a parte do trabalho transformacional, que é muito importante também. Porque, dentro da minha estrutura ### Atualmente formada. Todas as orações já esta estariam lá prontas, como no reservatório, e eu a cada momento vou tiro algumas e uso. E a linguística transformacional abre um campo muito maior, porque ela coloca, não como as orações já prontas, mas com a possibilidade do indivíduo criar essa> abre um campo para a criatividade do indivíduo. O que é importante ele conhecer as regras para formação de frases Porque depois, ele mesmo vai Vai criando um número infinito de frases. Então essa seria assim, uma () uma discussão bem grande entre a gramática transf() ah a linguística transformacional e a linguística estruturalista. Coloca assim já todas as frases formadas, todas arrumadinhas na língua e a gramática transformacional dando a possibilidade e a criatividade para o indivíduo, que eu acho mais, mais correta né? Mais per> Bom, vocês viram uh na gramática transformacional, vocês teriam que saber, então, a definição do que é gramática para ele. Aquela parte de estruturas profundas e de estruturas superficiais. Eu acho que já falei no primeiro semestre para vocês. Quan> O famoso exe> xemplo que vocês conhecem né? Deus invisí> Na, na, na última parte. () Que o grupo aí mostrou, as transfor> novas frases e estaria dese se desenvolvendo mentalmente e na parte de de linguagem. Agora, eh eh Deus invisível criou o mundo visível, tá certinho como eu falei pra vocês. Bom, então quan> SPEAKER 1: ### ### ### ### ### ### ### ### ### ### ### ### SPEAKER 2: Tem Tem () ### pelo (), né? Da parte de ortografia de leitura, de leitura de obras literárias, etcétera, () seu conhecimento tudo bem. Só na parte de exercícios, exercícios. Agora, ao mesmo tempo que nós sabemos das necessidades, nós temos necessidade de lutar, que a nossa gramática ela é ultrapassada. E a gramática vem, como eu falei para vocês, do século dezesseis. Não mu> Mudou quase nada. Mudou a ortografia, mudou a acentuação ### ### ### SPEAKER 3: Então vamos ver cada item dessa () ### ### SPEAKER 2: ### ### E segundo a () Entender, é assim, mas... Podemos dar essa outra interpretação, por isso que etcétera. Mas em todos, (), mostra pra mim, como é () substantivo, o que é o substantivo. Substantivo é a palavra para nós ao> () seres, coisas. SPEAKER 1: ### SPEAKER 2: ### ### (), Talvez resolva, um termo próprio, um termo comum, um termo complexo, um termo (), coleti> ### ### SPEAKER 1: Não dá pra explicar isso. SPEAKER 2: o ideal seria que os dos dois ### ### Sim em (), não tem rasura viu. Nós sabemos que ### O aluno vai ver que está (). Tá no livro da professora você não vai dar nota? O que é isso que tem aqui? Se não tiver no livro e o professor me der, está trazendo um pai () Vai vir o pai de algum aluno e vai perguntar. Mas não se ensina nada nessa escola. () aluno, meu filho não sabe o que é substantivo, meu filho não sabe o que é verbo, meu filho não sabe isso, meu filho não sabe aquilo. E eu aprendi Agora, para a parte da gramática não consciente, e> exercícios culturais. Eu trouxe uma função de exercícios culturais, eu vou colocar na lousa para vocês. Nos Nos livros didáticos, vocês já encontraram alguns. Eu sei que em Geraldo Matos, por exemplo, nós não vimos no Geraldo Matos. Vocês vão ver no colegial, ele traz muitos exercícios estruturais, no livro do (), também. Os exercícios que eu vou mostrar como mode> SPEAKER 0: da em que for necessário. A gente trabalha assim, a gente chama as fichas () então tem uma ficha (). Certo. O outro tem o problema com a mulher, então a gente tem assim uma (), sabe? Seria mui> SPEAKER 2: bom, se você tem um guia. ajuda né? ### () Aquela parte de ortografia. Nós podíamos ter exer> cansa o aluno. aluno. Ele vai fazer a coisa de qualquer jeito. Qual>