Inquérito SP_EF_096

SPEAKER 1: : capítulo e são duas coisas mais ou menos complicadas Primeiro, fotoblastismo de sementes, e o segundo, fotoperiodismo. Ãh vamos tentar colocar esses dois pontos de maior destaque então consequentemente os outros vão ser mais limpados para a gente () ter mais tempo no outro, uh, primeiro As primeiras relações de crescimento e meio ambiente, ou seja, Na aula passada nós tínhamos discutido a relação interna, () o controle interno do crescimento, certo? Então, dentro da célula, o ácido oleoacético reagia com todas aquelas características, etc agora vamos ver () as ações externas no crescimento vegetal certo então a primeira que é a gravidade é mais ou menos uma decorrência deste gráfico que nós vimos na aula passada, (tosse) se nós colocamos () () deitada, posição horizontal, aqui o ápice do caule, aqui o ápice da raiz, nós sabemos desde () da aula passada que a oxina produzida na extremidade do caule tem, por transporte polar, um carregamento na região do, da raiz Mas isso não impede que ela sofra também a ação da gravidade. Certo? Então o que vai acontecer aqui, na extremidade do caule? A A auxina vai se acumular na região inferior. então vamos aumentar essa pontinha então a auxina sintetizada aqui e transportada polarmente pelo caule vai pela ação da gravidade cair do lado de cá com () Consequentemente, a concentração de auxina nessa, nesse lado de baixo do caule, é maior do que aqui em cima. Certo? a mesma coisa vai acontecer aqui na raiz A auxina, que está chegando aqui, está se depositando por ação da gravidade nessa região. então se concentra mais aqui do que aqui era de se esperar que o caule e a raiz respondessem então da mesma maneira à concentração da auxina Mas nós sabemos que os ótimos são diferentes para raiz e para caule. Então o ótimo de ação da raiz é um ótimo diferente, é uma concentração diferente da concentração ótima para o desenvolvimento do caule. Certo? Então aqui, na região do caule, um excesso de auxina uma quantidade grande de auxina estimula o crescimento, certo? Então, esse lado cresce mais do que esse aqui. ### aqui por ter mais () desculpe no caule aqui é a raiz () Esse lado no caule cresce mais do que esse aqui. Mas esse excesso de concentração do caule na raiz inibe o crescimento. Certo? () essa curva da raiz Então a mesma concentração que estimula o crescimento do caule vai inibir o crescimento da raiz. Então aqui o crescimento vai ser menor do que aqui. Certo ou não? consequência disso Se de um lado do caule ele cresce mais do que o outro, ele vai se entortando naquele sentido. Certo? () () diga ()

SPEAKER 3: : ali o caule ele não vai, não vai crescer no, no geotrofismo, uh posi, negativo () () negativo ()

SPEAKER 1: : () de baixo () crescimento é maior desse lado do que desse O que que vai acontecer? () esse lado cresce mais do que esse aqui então esse lado () quando ele atingir a posição vertical exatamente vertical não há distribuição desigual nos dois () () Certo? Então ele continua agora crescendo reto. Essa quantidade é inibidora do crescimento. Certo? Então aqui vai crescer menos do que aqui. E aí ele tem um crescimento geotrópico, uh, positivo. você cresce na direção () na direção () do centro da Terra Quando ele atinge a posição perfeitamente vertical, não há mais razão de uma distribuição desigual de auxina dos dois lados e ele continua crescendo Então, aquilo que vocês já conheciam do seu curso primário lá, bem feito, uh, que era o geotropismo positivo e negativo, fica aqui explicado em termos de hormônios, certo? Por que que existe o geotropismo? Dizer que a planta cresce, o caule cresce, fugindo do centro da Terra, a raiz em direção ao centro da Terra é muito bonitinho, mas sem uma explicação lógica, certo? então () esse crescimento, esse comportamento é coordenado pelos hormônios de crescimento devido a diferenças de sensibilidade que tem a raiz e o caule a uma determinada concentração desse hormônio.

SPEAKER 2: : Certo? () () na raiz () () inibição é devido, é devido () a auxina não é produzida nela () seria isso?

SPEAKER 1: : Não, não. () Ou seja, as plantas que sintetizaram a auxina na raiz tinham um excesso de auxina na raiz que inibiu seu crescimento. Consequentemente, eram plantas que não tinham raízes longas, não se fixavam e foram eliminadas seletivamente, certo? A evolução carrega apenas aqueles que têm fatores positivos. Uma plantinha () está secretando, está sintetizando a auxina na raiz, ela está aumentando o teor de auxina da raiz, ainda mais, certo? E a raiz não se desenvolve. Então ela não deve ter evolutivamente se beneficiado. Da mesma forma que uma planta que não sintetize a auxina, ela não cresce. ()

SPEAKER 2: : fora isso que se a auxina produzida lá em cima, vamos dizer, no, no ápice do caule, então ele já está acostumado com a, com a substância, então acho que por isso que dá o maior desenvolvimento ()

SPEAKER 1: : () quer ver () caule precisa de quantidade grande

SPEAKER 2: : é que conforme a auxina transportada, aí também precisa

SPEAKER 3: : ()

SPEAKER 1: : () () () É que enquanto a, a auxina está percorrendo o caule, está descendo pelo caule, ela está sendo absorvida também. Certo Então, a quantidade grande que é produzida chega muito pouco lá embaixo. Certo? () a outra ação é a luz E a luz age sobre o vegetal em três pontos diferentes, ou em três ações diferentes. A primeira é a intensidade luminosa. A segunda, a duração e a terceira, que nós já estudamos, o comprimento de onda, a cor da luz com ações, uh, de pigmento. Da mesma forma que nós discutimos lá nos áureos tempos do primeiro semestre, que ninguém lembra mais, uh, que a clorofila era um pigmento, uh, responsável pela fotossíntese porque absorvia a luz, etc, etc Todo fenômeno que seja coordenado por luz deve ser coordenado por um pigmento. () porque para que a luz possa agir ela tem que ser absorvida Se a substância for branca ou incolor, ou ela reflete, ou ela é permeável à luz, então não absorve luz nenhuma. Certo? Então () toda ação luminosa deve ser feita por pigmento () o comprimento de onda interfere de acordo com o pigmento nós já sabemos lá do pré-cambriano do primeiro semestre que a fotossíntese não é feita sob luz verde Por quê? Porque a luz verde reflete totalmente (tosse) () pigmento verde clorofila reflete totalmente a luz verde não absrove nada Então ela não pode realizar fotossíntese. Certo? A mesma coisa vai acontecer nas ações de crescimento. mas o mais importante nós vamos, uh, começar fazer uma alteração no teor no livro para justificar agora um troço que está mais lá no () que é o mesmo ação da gravidade sobre... a mesma ação que a gravidade exerce sobre o crescimento, a ação que a luz exerce sobre o crescimento Já que nós acabamos de discutir esse negócio, que é muito parecido com o outro, vamos juntar os dois. se nós, fecha um caule de uma raiz em posição vertifical, ou seja, não há ação de geotropismo aí no caso a não ser o () Mas iluminados apenas de um lado, parece, isso é discutível, parece que, todos os fenômenos ocorrem, a luz é capaz de neutralizar a ação da auxina, ou por uma neutralização, direta ou por uma inativação de reações que a auxina participa, certo? Ou dando reações parasitárias ou coisas desse tipo Consequentemente, a auxina desta região vai ficar, uh, destruída, certo? Ou Ou inativada. Enquanto que do outro lado, no escuro, Ela não é inativada. Então a auxina aqui promove um crescimento maior do que aqui. Certo? E o caule agora cresce em direção à luz. Por que exatamente em direção à luz? Porque, quando ele ficar de frente para a luz, ele está sendo iluminado igualmente em todos os lados. Certo? então não há mais razão para haver desvio (tosse) () na raiz aconteceria o mesmo haveria uma inativação desse lado e, consequentemente, um acúmulo de auxina do lado de cá Mas um acúmulo de auxina é desvantajoso para a raiz. Então, aqui o crescimento é menor, e aqui o crescimento é maior e a raiz vai fugir da luz, certo? então da mesma forma que nós explicamos um geotrofismo Nós explicamos aqui um fototropismo, certo? Marcelo. Oi? Aí no caso,

SPEAKER 2: : () () tive dúvida nesse pedacinho aí a luz vai neutralizar a auxina Certo? Neutraliza aí, no caso. a luz, a luz também não entra na formação da auxina? ()

Inf :lui.

Inf :lui. E como que ela consegue neutralizar a aí eu não entendi () uh, o problema é que

SPEAKER 1: : ela participa de () a luz é utilizada em reações de produção da auxina Mas em uma das, uma das primeiras reações de produção. Quer dizer que enquanto a luz está agindo na produção da auxina, não existe auxina. Certo? Primeiro. ### A região de produção de auxina não é a região que sofre a ação da auxina. Certo? senão não seria hormônio Ela é produzida no ápice do caule, mas só a região de distensão é que vai haver o crescimento. Certo? Ela só age em outra região.

SPEAKER 0: : Tá?

SPEAKER 1: : Bom, agora então vamos à nossa briga. fotoblastismo Uma semente, para germinar, pode ou não depender de luz, certo? E pode depender diferencialmente de luz de acordo com maior duração, maior intensidade e comprimento de onda, certo? nós vamos definir duas coisas vermelho curto e vermelho longo Nós vamos usar luz do campo vermelho de espectro. () o que está logo no comecinho Aqui está o espectro visual. Certo? então essa parte é a parte () vermelho Aqui é o infravermelho. Não visível. O vermelho próximo. Esse aqui. nós vamos chamar de vermelho curto e esse aqui, de vermelho longo. Os outros comprimentos de onda não têm ação sobre desenvolvimento de sementes. Pelo menos não foi evidenciado até agora. Apenas esses dois. Então, as sementes vamos dividir em dois grupos. As não fotoblásticas ou seja, aquelas que germinam com vermelho curto, vermelho longo, sem vermelho, com azul, amarelo, cor de abóbora, cor de () e assim por diante Certo? Não interessa o comprimento de onda. Aqui, as fotoblásticas são aquelas que interessam um comprimento de onda. Certo? essas fotoblásticas podem ser () botar o quadrinho O quadrinho está na página... ### () cinquenta e quadro então nós vamos dividir essas sementes em fotoblásticas positivas e negativas Certo? Veja, fotoblástica negativa é uma planta que sofre a ação da luz na sua germinação, tanto quanto a positiva. então isso é que é dividido positivo e negativo Não confundir. Fotoblástica negativa com não fotoblástica. Certo? As não fotoblásticas não veem a, a luz não interfere, nós não estamos discutindo. Certo? Nós só estamos discutindo as fotoblásticas. então veja iluminando, uh, sementes com luz branca, ou seja, tudo isso aqui, as fotoblásticas ### () não germinam Certo? essa é a caracterização da, do fotoblastismo, blastismo Positivo e negativo. A luz é importante nas fotoblásticas positivas, porque germinam só com luz, certo? ### Usarmos o escuro, nós teríamos exatamente o inverso. Certo? Então, as fotoblásticas positivas e as negativas dependem da luz. A As positivas dependem de luz mesmo e as negativas dependem da ausência de luz. Certo? E Essas sementes fotoblásticas negativas só germinam quando enterradas. na superfície do solo elas germinam Por quê? Está recebendo luz, certo? Enquan ### que as fotoblásticas positivas que germinam na luz bran têm que ser submetidas a luz para germinar. Certo? se a gente pegar () as não fotoblásticas germinam () ( ) independente da luz, desde que haja as outras condições de germinação, água, et cetera. ( ) germinam fora? Germinam fora e dentro, certo? Então, uma () não fotoblástica () inverso Vamos trabalhar com essas duas. veja o comportamento delas frente à luz branca, luz total e escuro. Total é tabelado entre fotoblásticas positivas e negati () Agora nós vamos começar a trabalhar com vermelho curto e vermelho longo. Iluminando com vermelho curto, elas germinam. Se iluminar com vermelho longo, não germinam. Certo? E, mais curiosamente, se nós iluminarmos uma planta com vermelho curto e depois com vermelho longo, não simultaneamente, primeiro () depois longo Não germina. Se nós iluminarmos agora com vermelho curto e vermelho, se nós iluminarmos uma semente fotoblásti vermelho curto, longo, curto, longo, curto, longo, longo, longo, curto, longo () germina ou não? Não. Não. O último só é que vale. () () Então, a última, ãh, iluminação é que tem efeito anulador de todos os outros () () desse, dessa parte. Primeiro, não confundir não fotoblásticas com fotoblásticas negativas. São duas coisas diferentes. Segundo, não confundir esse comportamento positivo e negativo, fotoblastismo, com o comportamento em relação a vermelho curto e vermelho longo, que eu boto em todas as fotoblásticas, certo? () a que não sofre ação da luz não é fotoblástica a que sofre ação da luz () A que precisa de escuro para germinar, a luz está interferindo ou não?

SPEAKER 0: : ()

SPEAKER 1: : () se eu puser a luz ela () não Não? Então a luz está interferindo. (tosse) () Positivamente ou negativamente? Ne Certo? Então, aquelas onde a luz age negativamente é uma fotoblástica negativa. erto? Ou se ja, onde a luz inibe a germinação. Tá? () () ### o crescimento de flores, floração em plantas, sob a ação de comprimento de luz, não comprimento de onda, mas duração da fase ilu, iluminar, certo? Então, veja um negócio, eu pego uma série de planta, todas elas da mesma espécie e submeto. E Essa primeira planta a vinte e quatro horas de luz por dia. Consequentemente, zero horas de escuro. Então, vinte e quatro horas de luz. Essa eu submeto a vinte e três horas de luz. Uma () Uma hora de escuro. Certo? E vou até a última. Que eu submeto a zero horas de luz. Vinte e quatro horas de escuro () Uma lá no meio. está sendo submetida a doze horas de luz. Essa floresce. E, veja, as que estão acima, ou abaixo, no caso, abaixo dela florescem. Nós definimos esse período como um foto período crítico, limite, certo? Agora preste atenção, se a planta germina com luz inferior ao fotoperíodo cli, crítico, como nesse caso, se essa aqui está florindo, se a planta está florindo abaixo do fotoperíodo críti nós dizemos que é uma planta de dia curto () Se ela floresce acima do fotoperíodo crítico, nós dizemos que essa planta é uma planta de dia longo. Então agora vejam um exemplo. Vamos pegar um exemplo hipotético que aí está tudo () Uma planta tem um fotoperíodo crítico de vinte e três horas de luz, ou uma hora de escuro. É uma planta de dia longo ou uma planta de dia curto?

SPEAKER 2: : Dia longo. Vinte e três () vinte e três horas ()

SPEAKER 1: : fotoperíodo crítico é vinte e três horas de luz.

SPEAKER 0: : essa planta é de dia curto ou de dia longo () ()

SPEAKER 1: : esse é o ponto crítico da planta () saber se ela é dia, dia longo ou dia curto () Uma planta é de dia curto ou de dia longo. Por exemplo, uh, feijão é de dia curto.

SPEAKER 0: : () () () () ()

SPEAKER 1: : () Eu acho que é cur Logo se deduz que democracia não é o melhor método em ciência? Curto, é curto ()

SPEAKER 2: : Ãh? É curto. Tem () ()

SPEAKER 1: : () () Uma planta de dia longo é aquela que floresce acima do seu fotoperíodo crítico. E a planta de dia curto é que floresce abaixo do seu fotoperíodo crítico. Ninguém falou que planta de dia longo é que tem um fotoperíodo crítico em dia longo. Veja, essa planta... (risos) Veja, a planta á tem um forte período crítico de vinte e três horas () A planta bê tem um fotoperíodo crítico de vinte e três ho Se essa planta floresce com vinte e três horas, com vinte e três horas e meia, com vinte e quatro horas, ela floresce acima do seu fotoperíodo crítico, certo? Então é uma planta de dia longo. Mas se essa planta com vinte e três horas flore e uma, a dez, a seis horas, ela está florindo abaixo do seu fo toperíodo crítico. Então é uma planta de dia curto. Veja que uma planta de dia curto e uma planta de dia longo podem ter o mesmo fotoperíodo. Certo? Depende se ela floresce daí para cima ou daí para baixo. É evidente que uma planta com vinte e três horas não existe. Mas, se existisse uma planta com vinte e três horas, com certeza, ela seria uma planta de dia curto. Por quê? Porque não existem dias mais longos do que vinte e três horas, mas nem vinte e três. Então, essa planta na natureza ou não vai florir nunca, consequentemente nunca vai se reproduzir, consequentemente não existe.

SPEAKER 2: : ou ela vai florescer.

SPEAKER 1: : Certo? Então, é mais lógico se acreditar que uma planta que tem um fotoperíodo crítico de vinte e três horas seja de dia curto, porque ela vai florir com seis horas, que é mais ou menos ( ). Certo? Seis a doze () () Então, só o fotoperíodo crítico é insuficiente para se dizer se a planta é de dia curto ou de dia longo. Planta de dia curto não é aquela que tem fotoperíodos críticos abaixo de doze horas. Certo? Nós precisamos de dois dados. Primeiro, fotoperíodo. segundo, se ela floresce acima ou abaixo. Para uma planta de dia curto, o fotoperíodo crítico é a exposição máxima na qual ela floresce, certo? Mas, para uma planta de dia longo, fotoperíodo crítico é a exposição mínima em que ela floresce. Está entendendo isso? () Se essa planta floresce daqui, para baixo, é uma planta de dia curto. O fotoperíodo crítico é então o menor, planta de dia curto, é o maior valor do dia da exposição à luz em que ela floresce. Ela floresce nesse valor ou abaixo deles. Ah, você quer dizer que o ponto crítico é Seria o máximo nesse caso. Se a planta for de dia longo... Certo. Para as plantas de dia longo, é o valor mínimo. Ente tendido? Eu preciso de dois dados. Primeiro, fotoperíodo. (). fotoperíodo, por exemplo, o feijão tem um fotoperíodo crítico de dez horas. Certo? Agora preciso saber um outro período em que ela germina ou não germina. Se ela germina em dez horas e germina também em cinco, é de dia curto. Se ela germina com dez, mas não germina com cinco, então ela vai germinar com quinze, por e xemplo, então é de dia longo. Certo? () Veja aí na tabela que os fotoperíodos foram divididos em dois. plantas de dia curto () em três Plantas de dia curto, plantas de dia longo e plantas indiferentes.

SPEAKER 0: : Para os quais não existe fotoperíodo. ().

SPEAKER 1: : Pode. Vamos chegar lá. Por exemplo, em comemoração à entrada na primavera, (risos) nós sabemos que a primavera, pelo menos está nos livros, é a estação das flores. (risos) Ah Hoje o tempo não ajudou para dar um exemplo, (risos) mas ah as flores começam a florir na primavera. mas nem todas as flores florescem na primavera. Existem flores que, espírito de porco, florescem no inverno. Uma pergunta que todo aluno de primário devia fazer a sua professora, que todo aluno de ginásio devia fazer aos senhores, mas que ninguém faz, é essa. Como é que a planta sabe que é primavera?

SPEAKER 0: : (risos) é porque o dia é mais longo é mais cumprido as plantas atingem nós podemos produzir ()

SPEAKER 1: : É o seguinte, o inverno é o tempo dos dias curtos, certo? Noites mais longas são no inverno. Então, é o dia todo. As plantas de dia longo, que tem um fotoperíodo superior a doze horas, germinam, eh florescem na primave Quando termina o inverno, o que que vai acontecer? os dias vão se tornando cada vez ()

SPEAKER 0: : Mais longos.

SPEAKER 1: : () mais longos () inverno os dias são curtos. Então vão se tornando mais longos. Até atingir um fotoperíodo crítico. Daí em diante ela floresce. Certo? Então, quase todas as plantas que florescem na primavera

SPEAKER 0: : são plantas de dia longo então () as plantas que têm o fotoperíodo crítico assim () bem, bem adequado né podem florescer até no verão então () progressão dos dias () () Certo, mas se ela for de dia longo

SPEAKER 1: : A estação de, de dias mais longos. Certo. Se ela for de dia longo, () período alto, ela pode florescer no verão. Mas, normalmente ãh as plantas que florescem no verão, onde os dias são curtos, certo?

SPEAKER 0: : Longos. Escuros.

SPEAKER 1: : (risos) Os dias são longos, são as de fotoperíodo crítico Certo? Que são de dias longos ou de fotoperíodo alto (). Dias curtos. ()

SPEAKER 0: : (risos) Então, veja.

SPEAKER 1: : uma planta de fotoperíodo crítico ()

SPEAKER 0: : ()

SPEAKER 1: : Certo? Então um valor, por exemplo, de seis horas. () longo ou de dia curto. Então, uma planta de fotoperíodo crítico baixo, de seis horas, de dia longo, ela germina quando o dia tiver seis horas ou mais, certo? Então, seis horas ou mais são todos os dias do ano. Certo? Então deve ser uma planta que floresce todo o tempo. Certo? Mas se ela for de dia curto, seis horas ou menos, ela vai florir num espaço de tempo muito curto durante o ano. Certo? () Se ela for uma planta de fotoperíodo crítico al Por exemplo, doze horas. Vamos botar mais. Quator ze horas. Se ela for de dia longo, ela floresce quando o dia tiver quatorze horas ou mais. () () erto? Então ela floresce num curto espaço de tempo, certo? Que vai coincidir aonde? Mais ou menos em dezembro () por aí Certo? se ela for de fotoperíodo crítico alto mas () de dia curto ela floresce quase todo tempo () ou o ano inteiro, certo? () Então as plantas têm a sua estação de florir, sua época de florir, coordenada pelo comprimento do dia. Qual é a vantagem da planta coordenar? O que que ela () a hora que ela quer, ela faz uma florzinha lá... por que não? ()

SPEAKER 0: : Por que que isso é importante? ()

SPEAKER 2: : () Reprodução. Hum? Reprodução. Qual é a vantagem?

SPEAKER 0: : Perpetuar a espécie.

SPEAKER 1: : () por que que uma planta não floresce em qualquer hora () naquela estação? Qual é a vantagem em florir em uma determinada estação? ()

SPEAKER 0: : () certo () () () ()

SPEAKER 1: : Qual é a vantagem disso? () Imaginem um canteiro com umas dez, uma do, com do uma floresce em janeiro a outra, doze flores da mesma espécie. Uma floresce em janeiro, outra em fevereiro, outra em março, outra em ()... outra em dezembro. Que que vai acontecer? Hum? Muito bonito, né? Eu estou (), como é que vai haver reprodução? () Como é que vai haver reprodução? É necessário grãos de pólen de uma planta, de uma flor, atinge o estigma de outra flor, etc, etc Então se todas florescem simultaneamente, não interessa a época que florescem, mas se ela floresce simultaneamente, Todas as flores que estão lá prontinhas ou para fornecer grãos de pólen ou para receber ah grãos de pólen. Ou seja, elas () esse comportamento é feito por razões pornográficas, certo? (risos) Então, essa, esse comportamento é muito importante não só por razões pornográficas, mas para a perpetuação da espécie. Tanto é que a maioria das plantas germinam apenas em períodos, ãh, florescem apenas em períodos curtos durante o ano. E exi stem mesmo plantas que florescem em tempos muito mais longos do que um ano. Por quê? Porque a duração do dia também é alterada, não só pela rotação anual da Terra, pelo giro ao redor do Sol, mas também pela inclinação do eixo da Terra, certo? Pode provocar dias mais longos. Outra razão disso, por que que existem plantas que florescem num país tropical e não florescem num país temperado? Então, além da distribuição anual das plantas, ah o comprimento do dia controla também a disposição, a distribuição geográfica dessas plantas. Certo? Existem plantas que florescem apenas num, em dias longos, o ano inteiro. Certo? () dias muito mais longos. Então, essa, essa variação de tempo é importante para a perpetuação da espécie e distribuição geográfica da espécie. Qual é a vantagem para uma planta ser distribuída geograficamente?

SPEAKER 0: : () classificação climática ()

SPEAKER 1: : É importante para a gente, para a gente determinar o tipo, tá? () aquela planta () de metal () maior ajuntamento de plantas de uma região, certo? Se elas fossem distribuídas uniformemente pelo mundo inteiro, todas as plantas também o seriam, certo? E haveria em cada terreninho uma competição bárbara entre cinquenta espécies de plantas. Entretanto, se nós pegarmos uma floresta, nós vamos ver que existem seis milhões de espécies de uma planta para nhentas, no máximo, () o segundo lugar. Há um predomínio muito forte de uma única espécie, que é aquela que se reúne naquela região para se reproduzir mais naquela região. Enquanto que num, numa outra região, há um ajuntamento de outras, possibilitando maior reprodução, sem muita competição, certo? Se no canteiro existissem todas as variedades de plantas possíveis, a coitada da abelhinha ficava louca. Certo? () Mas aí vai levar o pólen daquela planta para outra plan () não tem () Só tem um pé daquela. Certo? En Então, com essa periodicidade, mesmo que num canteiro tenha quatro ou cinco espécies, essas quatro ou cinco espécies se alternam. Com um canteiro natural, tratado pelo homem e () Mas num canteiro natural essas quatro ou cinco espécies se alternam em reprodução. Então quando floresce uma planta, não está florescendo a outra. Para não haver competição. () Então todos esses fatores eh de regulação são importantes do ponto de vista reprodutivo e de distribuição de plantas. Não podemos demonstrar, além disso, que existe mais um hormônio, que até hoje não foi identificado ou isolado, que é o que nós chamamos de floríge embora nós não saibamos o que que é só demos nome () O florígeno é o hormônio da floração, certo? Não é propriamente um hormônio de crescimento, é um hormônio de desenvolvimento, certo? Produção de flores. Como é que eu demonstro que existe um floríge no? Estou chutando aqui, um troço de Ninguém sabe o que que é. Ninguém sabe, claro, como funciona. Então nós va () existe pelo nome. Ah, de que forma eu posso provar a existência de um florígeno? É fácil. Eu pego uma sequência de vasos, da mesma espécie, e tomo um galho desse vaso e corto o galho, vergo o garfo assim, e co Desse outro vaso aqui, eu corto um galho, também desse jeito, e encosto nesse. Então os vasos estão em comunicação, lenhosos e liberianos. Certo? Muito bom. Essa planta, agora eu protejo por um anteparo opaco e submeto essa planta a um fotoperíodo indutor. O que é o fotoperíodo indutor? se ela é uma planta de dia longo com fotoperíodo de dez horas, doze horas é um fotoperíodo indutor, certo? Que produz floração. Mas essas outras fileiras de plantas, eu submeto a fotoperíodos não induto Certo. Nos quais não ocorre floração. É evidente que aqui vai haver floração. certo Mas vai haver floração aqui, aqui, aqui, aqui. Certo? Co onsequentemente, o fotoperíodo período indutor não age diretamente na produção da flor, mas na síntese de um hormônio que produz a flor. Esse hormônio aqui floriu por quê? Porque o hormônio produzido aqui foi carregado para as outras () Essa técnica é a mesma que serviu para demonstrar a existência de hormônios que agem sobre o batimento cardíaco, fazendo circulação cruzada entre cachorro, certo? Então, juntar o sangue de um cachorro com outro, em circulação, então, estimulando um cachorro, o outro apresentava uma frequência cardíaca mais alta. Dessa ideia surgiu a ideia de fazer este implan E daí o desenvolvimento dessa ideia de que existe mais um hormônio florígeno, que é esse hormônio de, uh, floração, mas até agora, nós não sabemos aonde ele é produzido, nem o que que é, quimicamente. Não foi isolado até agora () () () () floração certo Mas é o fotoperíodo que induz a formação de um hormônio que induz a floração. () explica bem () Em espécies próxi da mesma família, é possível fazer ()

SPEAKER 0: : () () espécies de () ()

SPEAKER 1: : () () Certo? Florígeno só () Outro negócio intere ssante... Ah, antes disso. Não podemos... Eu tenho uma floricultura. Então eu quero vender uma plan que só dá na primavera, então quero vender o ano inteiro. Posso ou não? Pode. De que jeito?

SPEAKER 3: : () ela, ela necessita

SPEAKER 1: : bom o que que eu faço

SPEAKER 3: : Necessita de um período frio, depois uma temperatura mais elevada.

SPEAKER 0: : () controlo a luz ()

SPEAKER 3: : Mas também não há necessidade?

SPEAKER 1: : Se ela germina na primavera, porque na primavera o dia tem um determinado comprimento, eu ponho essa planta numa estufa e mantenho a luz artificial com o mesmo tempo de dia.

SPEAKER 3: : () primavera elas florescem o ano inteiro () acontece que as plantas também não necessitam para germinar Claro, as outras funções. Precisa ter () planta () esse período de, de, período mais frio

SPEAKER 1: : Não, choque térmico são outros fatores que agem em determinados plantas também Nós vamos chegar a temperaturas. Professor. Oi? Você não pode alterar o fotoperíodo da planta. Você pode fornecer a planta o que ela quer, certo? Não há possibilidade de alterar. Você pode ter... não precisa alterar. () você pode simplesmente

SPEAKER 0: : ()

SPEAKER 1: : Outro fato curioso é que o fotoperíodo crítico para uma coisa numa planta não precisa ser para outra coisa da mesma planta. Por exemplo, rabanete. Rabanete ah ãh é de dia longo para florescimento, mas de dia curto para acumulação de reservas na raiz. Então, se eu quero plantar rabanete para vender na feira, não me adianta rabanete com flores. Eu quero rabanete com, com rabanete. Então, eu preciso mantê-lo em dia cur certo? Mas, periodicamente, eu tenho que, nessa plantação, fazer rabanetes de dia longo. Por quê? Porque eu preciso que eles se reproduzam. Certo? Então na mesma planta, pode existir um fotoperíodo, uh A planta pode ser de dia curto para florir e de dia longo para armazenar substâncias. Certo? Ou de dia curto para florir e de dia longo para crescer. Então, uma planta ter perí, de de dia longo não é obrigatoriamente de dia longo para todas as suas atividades. Isso embanana um pouco o trabalho bioquímico de determinar o que causa internamente esse processo. Certo? Você viu que nós já paramos de falar em ácidos oligoacéticos já faz tempo (riso) Porque ele não está aí. Claro que de, deve existir um pigmento. A substância, nós não sabemos o que que é mas é colorida. Toda vez que se iso, isola uma substância, infelizmente, a substância isolada se apresenta incolor. Então, já nem se precisa testar nem nada, porque nós já sabemos que aquilo não é. Ela tem que ser colorida. Senão, ela não absorve luz. Certo? Então, ah pode ser que várias das substâncias que nós já conseguimos isolar sejam ah partes desse hormônio que na na no processo de extração foi quebrado, certo? Mas quando montado, ele tem que ser colorido, e aí não aparece (tosse) Outras ações podem ser facilmente demonstradas com relação à temperatura. necessitam para germinar ou para florir, choques térmicos. Às vezes um brusco choque já resolve o assunto. Às vezes é necessário manter a semente dentro da geladeira, um tempão enorme, antes de plantar. E outros fatores que o livro do Léo não cita, e que, num país tropical, podem ser importantes, são fatores climáticos de pluviosidade. Num país tropical, a incidência de chuva é muito grande. E várias plantas de país tropical são reguladas, não pelo comprimento da luz, não pelo choque térmico, que é um processo regulador para país temperado. Certo? Existem plantas que germinam imediatamente quando o gelo começa a derreter. Por quê? Porque dependem desse choque térmico. Se não houver gelo, ela não germina. Ah Mas num país temperado, o negócio já fica mais subordinado à chuva. Por exemplo, o café (tosse), que é tipicamente de país ãh tropical, o café embora, ou seja, o coffee arábica é africano, veio da África para o, para o Brasil via Arábia, e a dis, a distribuição do, do café foi feita pela, pelos árabes, mas eh a origem dele é africana. O café germina, floresce, sem problema nenhum, mas chega só até a pré-floração, ou seja, o botão começa a abrir e para. só acaba o abrimento depois de uma chuva. Então, ah, num pé de café, qual é a vantagem disso? Mesma coisa, o pé de café vai produzindo seus botõezinhos, um por um, devagarzinho e tal. Todos eles chegam à fase de plé pré-floração e param. Ficam aguardando a chuva. Cho oveu, todos os pés de café florescem, se chama florada. Certo? Na florada então acaba todos os pés florendo florindo ao mesmo tempo. A reprodução é muito mais ativa. Certo? Eh e Essa ah... a chuva como um fator regulador não foi discutida pelo Léo no livro dele, não sei porquê, que é um dos fatores mais importantes para nós do que a temperatura. que () as nossas espécies raramente sofrem ação térmica () Vários, várias plantações de café são sistematicamente ligadas po por avião, ou por sistema de irrigamento aéreo, simular chuva. Você irrigar só o solo não resolve. botão tem que receber água

SPEAKER 2: : Mas dá um custo também, né, porque uma plantação...

SPEAKER 1: : O problema aí é se isso compensa monetariamente. Porque o café que você vai botar no mercado agora é mais caro. Aquele negócio que nós discutimos na aula passada. Nós podemos, com, com () dosagem, com pulverização de área, produzir qualquer fruta sem semen O exemplo do livro, você pode produzir morango sem semente. Lembram, né? Só () pulverizar uma plantação com á i á. Agora, um morango com semente e sem semente faz alguma diferença no mercado? Nenhuma. Por que que você vai botar um morango mais caro no mercado para concorrer com o que é mais barato? Mesma qualidade. Não compensa. () fazer ãh tomate sem semente é importante Você não vê normalmente um tomate sem semente lançado no mercado, porque ele vai ser lançado num preço mais caro. Mas as firmas que fazem ãh extrato de tomate absorvem toda a produção de tomate sem semente. Mais caro. Mas o processo de fabricação do extrato de tomate sem ter que tirar a semente compensa. Então o extrato de tomate sai mais barato no mercado do que se ele fosse feito com tomate normal. Ah, o va para fazer passa. Claro, tirar a semente de uva por uva, para fazer a passa, seria impossível. Então a passa sem caroço é feita. Primeiro uma administração de á i á e depois ah o processo de Um troço que ainda não foi lançado no mercado, que podia s er é li mão. Para nós fazer caipirinha. () (risos) Trabalhão para tirar () os carocinhos da caipirinha () o limão () Fica a ideia aí, sem cobrar ãh patente nem nada. (tosse) Ah, e Existem ainda, crescimentos e movimentos vegetais que são estimulados pelo meio ambiente, mas não orientados pelo estímulo. O que nós estudamos agora, o que nós estudamos agora existia o estímulo e a resposta orientada ao estímulo. Por exemplo, iluminar uma um um caule, ele se dobrava em direção ao estímulo. Mas existem movimentos, ah chamados nastias, (tosse) que é o que você perguntou, que hum são estimulados pelo meio ambiente, mas não coordenados pelo meio ambiente. Por exemplo, todo mundo conhece aquela planta sensitiva, certo? Um toque provoca na sensitiva uma resposta. mas não em direção ao toque. Os folíolos se dobram sempre para baixo. Se a gente tocar em cima ou embaixo, os folíolos se dobram para baixo. Certo? Ah Determinadas flores fecham as suas pétalas à noite. () E abrem durante o dia. S e nós iluminarmos de cima ou de baixo, ela abre do mesmo jeito. Certo? Então há um estímulo do meio. Ela responde ao estímulo do meio, mas não em direção ao estímulo do meio. certo () Ela vai respondendo ao meio, mas segundo um padrão próprio, genético dela. Na sensitiva, dobrar folíolo para baixo. Toque onde tocar, ela dobra os o os folíolos para baixo sempre. Não é o mesmo caso de tropismos, certo, que são dirigidos pelo estímulo. A luz faz, provoca uma reação local de crescimento em direção à luz. Ce O tactismo que a gente encontra em ba em algas e bactérias, a locomoção é também dirigida. Um quimiotactismo, uma substância química lançada numa água onde tem bactérias, essas bactérias acumulam para essa substância. Certo? Um quimiotactismo positivo, ou afasta, um quimiotactismo negativo. Mas aí é orientado. Então os tropismos e os tactismos, os crescimentos e os movimentos são orientados pelo estí Enquanto que a nastia é apenas provocada pelo estímulo, mas o padrão de resposta é genético. Ela responde sempre daquele mesmo jeito, qualquer que seja a origem do estímulo, ou qualquer que seja a direção do estímulo () Não há uma resposta dirigida. Está resolvido o () Isso encerra o capítulo de hoje e na próxima aula dia trinta de setembro, vocês têm aula livre para realização do projeto, da mesma forma que a outra aula, dia sete de outu Então vocês têm duas aulas aqui, nesse horário, com a minha assistência direta e tal, para fazer os projetos. Lembre que vocês vão ter que fazer os projetos duas vezes. Uma com o material correto

SPEAKER 2: : E a outra com material improvisado. São dois dias diferentes? Ah, não estou entendendo.

SPEAKER 1: : () você faz uma experiência usa um funil de separação () a nossa não tem experiência então não faz () é isso que nós () () Você usa um, uma, faz uma experiência com funil de separação. Então você pega funil de separação, fabricado pela Santa Marina, tal, blá blá blá. Depois você vai fazer a mesma experiência sem usar esse funil. Está? Você vai pegar uma garrafa de Coca-Cola e inventar um funil de separação com uma garrafa de Coca-Cola ()