SPEAKER 1: nós vamos fazer uma entrevista com o senhor sobre profissões e ofícios. Então primeiramente, eu gostaria de saber o que o se ãh quais as profissões que o senhor considera mais valorizadas atualmente em relação ao seu tempo. ### isso profissões SPEAKER 0: Uma profissão em relação () maior mudança de valoriza> a profissão era médico ãh engenheiros e advogado fora isso as outras eram consideradas secundárias SPEAKER 1: e atualmente? de qual ãh quais as profissões que o senhor acha que são mais valorizadas são mais SPEAKER 0: procuradas também mais procuradas? são SPEAKER 1: e quais as chances que o senhor acha que uma pessoa de nível de que não tem nível universitário teria atualmente? SPEAKER 0: são maiores ### SPEAKER 1: ### O senhor poderia nos dizer quais as possibilidades profissi> SPEAKER 0: Alguém e de () nível universitário. Eu falei que eles têm mais chance em rela> os que não ti> Agora, outras, ultimamente, se equiparam. Não sei se são liberais, porque eu não conheço muito bem o que seja uma definição de liberal. Tenho essa ideia, sabe, mas não conheço uma definição não sei se o ponto hidrau> né? o eletrici> Alguma coisa que atraia mais o senhor dentro desse ramo, ou não? SPEAKER 0: Eu gostaria de músicas, sabe, mas não sei nada de músicas e sou uma negação Não gostaria, preferiria, se pudesse escolher, eu gostaria de ser músico. SPEAKER 1: Pensei que o senhor gostasse de pintura, tem tantos quadros aqui. SPEAKER 0: (risos) também gosto de pintura, mas não ousei nada a respeito, de maneira que sou admirador só Eu gosto de tudo que é arte, não gosto de pintura de músicas, eu gosto de tudo. não é uma coisa bela. () qualquer forma que ela apareça, está servindo, né? SPEAKER 1: Para quem tem dom, é bom. SPEAKER 0: Ah deve ser, mas o dom de apreciar também vale muito. SPEAKER 1: Já que o senhor está falando dentro do campo da arte, que profissionais o senhor poderia encontrar dentro deste campo? SPEAKER 0: Profissionais? ãh Vai a a lista. Os músicos, os os pintores, os escultores, né, os ceramistas. artes, você falou? Uhum artes das artes plásticas ou também do teatro da? SPEAKER 1: Qualquer tipo de arte. SPEAKER 0: Então, encontraria os os teatrólogos, os artistas, represen, os atores, encontraria Os escritores, os poetas. Não me lembro de de mais e mais mais nomes assim, sabe Os músicos, se podia citar os instrumentos () o pianista, o o flautista, o o saxofonistas, o o violinista. SPEAKER 1: Acho que... Se o senhor morasse numa casa, o senhor ãh contrataria alguma pessoa em especial para resguardar a casa e a família? SPEAKER 0: É preciso. Mas eu já contratei. Quando morava em casa, tinha. Dispensava. O guarda noturno, tem o guarda particular e o e o cachorro também, né? As partes do negócio, (risos) para tomar conta dos dois. SPEAKER 1: Se o senhor fosse assaltado, vamos supor, uma suposição, né? senhor fosse assaltado, a quem o senhor recorreria? Ou que medidas o senhor toma> SPEAKER 0: <áveis? Como é que o senhor começaria? Eu acho que eu come> SPEAKER 0: fundar uma estação de rádio? Pode chamar o seu Vicenzo, (risos) qualquer pessoa assim, que deve entender disso. Mas a gente deve chamar no rádio deve deve () bom Bom, teria que contratar um corpo de... Além do os técnicos, não precisa falar, porque acho que já já se falou deles, né? Os eletric> Do eletricista, do... Enfim, do pessoal, né, que cuidasse da das das máquinas. Mas depois teria o... Os artistas, teria o o locutor, teria o o redator das a das novelas. E depois tinha que contratar as personagens todas das novelas, as as orquestras, o que mais? O encarregado do noticiário, o locutor esportivo, certo, o disque jockey, O que é mais que tem? O Humorista, pseudo-humoristas. Acho que já está montado a minha rádio, não é? (risos) SPEAKER 1: ### SPEAKER 0: Eu mando fazer num alfaiate. O que mais? Interesse? Nome? SPEAKER 1: Não. Quero só saber como que o senhor escolhe os modelos. SPEAKER 0: Ah, isso é uma coisa de inspiração, de momento A gente chega no alfaiate () pergunta se você tem alguma coisa boa, aí, sim barata. Ele diz não tem, barato não tem, tudo caríssimo. Então, você vai embora, volta numa outra semana, vira coragem (risos) Chega lá e () passa um terno assim assado, sabe, e e Escolhe os padrões. Para homem é muito fácil, porque a gente não fica escolhendo babadinho, () aquela tralha toda (risos). Então, você diz que quer o paletó, quero o jaquetão, quero três botões, quero isso, quer aquilo Jaquetão a gente já não diz há alguns anos, mas devia dizer. E... Recomenda-se as bo os botões, a o número de botões, se abotoa ou não abotoa, se a calça tem botão ou não tem. E e... Discute-se com ele para pôr alguns bolsos, porque senão ele () calça sem bolso. E... que mais? Colete não se faz, quer dizer, você fica livre de escolher o negócio colete, os pontinhos do colete, o número de botões, bolso. Enfim, a gente escolhe mais ou menos de acordo com o padrão que está por aí. SPEAKER 1: E se o senhor não tivesse inspirado nem o seu alfaiate, a quem vocês recorreria? SPEAKER 0: Uma casa pendente de roupa feita, né? (risos) José Silva. É mais fácil olhar na vitrine e me dar um daquele. SPEAKER 1: (risos) Não tem trabalho de experimentar, né?. E a sua esposa, ela compra as roupas feitas ou ela manda fazer também? Como é que ela faz? SPEAKER 0: Não, ela manda... Ela ela compra feitas. Ela com comprando feitas, certo? Parece que o negócio de mandar fazer, não não dá mais certo, não tem costureira. é uma mão de obra aí que sempre acaba comprando um negócio um negócio pronto. Falan> SPEAKER 1: SPEAKER 0: SPEAKER 0: Minha filha, quando terminou o o curso médio, qualquer coisa assim que chama, não sei se chama, curso de ginásio, éh fez um teste. E, então, no teste disseram que uma série de profissões de coisas eram muito boas para ela, inclusive a Química. Então, ela fez questão de entrar para fazer um curso de Química, certo, que eu já, podendo, já paguei pela metade, porque eu sei que não ia durar nem três meses. E, de fato, foi embora logo e não fez coisa nenhuma. Ela é uma artista, então temperamento romântico, gostaria de fazer qualquer outra coisa. Esses seus cursos de de línguas, ou de letras, qualquer coisa dessa, ela gostaria de fazer. Mas os testes indicaram que era química. Eu acho que qualquer coisa dessa estaria boa para ela, sabe Já disse, não tenho dúvida nenhuma, que eu indicaria música sempre. Desde que ela nasceu, se ela faz isso, eu faço outra coisa, () Qualquer outra coisa que ela não não não sabe, não pode fazer, se não se interessa. Então depende da pessoa, para a mulher. Para advocacia, eu acho muito bom mulher. O meu escritório está cheio de mulher. É? E vai bem mesmo, são jeitosas e são o pessoal vai bem. Depois os juízes têm têm uma certa compreensão. O que elas dizem de bobagem, o juiz acha graça, sabe? (risos) São mais ouvidas. É interessante. Pelo menos, por enquanto, está tendo muito sucesso a profissão com mulher. Não sei se no dia que elas encontrarem juízas, se vai ter sucesso também. SPEAKER 1: O senhor acha que a mulher está tendo (tosse) mais sucesso só no ramo da advocacia ou ela está tendo sucesso em outros campos? SPEAKER 0: Tem mais sucesso? SPEAKER 1: Não, se ela está tendo, mas que ramo? No em SPEAKER 0: Em outros ramos? Não sei, sabe, eu sou um sujeito que sou tão ligado a advocacia, sabe, que não posso julgar muito bem o sucesso de mulher em outros ramos, não Mas acredito que esteja, porque a gente está vendo mulheres engenheiras, médicas e médicas, então tem de monte. Eu acho que está tendo sucesso em tudo. Aliás, não há motivo para não ter mesmo. Por que? ### Porque não há (risos) (risos) Está me pedindo uma negação de uma afirmação de uma negação? SPEAKER 1: Não, pelo contrário. (risos) Não SPEAKER 0: Não, se tivesse algum motivo eu poderia te dar, mas não tem motivo.