SPEAKER 1:  Cristina, gostaríamos que você descrevesse em linhas gerais sua vida social. bom

SPEAKER 0: Eu gostaria de eh passear bastante, fazer várias coisas, mas devido à à falta de tempo, a gente quase não sai. Mas as as f as folgas que a gente tem eh, de vez em quando a gente viaja, vai a casa de campo, em Bragança,  O que mais? e De vez em quando vamos visitar alguns amigos e geralmente aos domingos nós vamos à à casa da mamãe. quer dizer i> <Isso é é quase sagrado. e e () de vez em

SPEAKER 1: em quando há casamentos e batizados e e que outras ocasiões vocês fazem visita ou rec>

SPEAKER 0:  Bom, receber a gente sempre recebe. Quer dizer, ah o talve devido ao serviço do meu marido, quer dizer vem esses vem esses ah visitantes do Japão e os parentes, amigos, sempre a gente recebe em casa.

SPEAKER 1: E... Fora isso, acho que... Que formas de de tratamento vocês mais usam?

SPEAKER 0: Como assim?

SPEAKER 1: De saudação?

SPEAKER 0:  Bom, pras amigas mais íntimos é oi. E esses ah mais formais é j de praxe, né, como vai. E com as amigas, é beijo para lá, beijo para cá, né. Mas, apesar que isso de mais cerimônia, é só aperto de mão mesmo.

SPEAKER 1:  Alguém da família toca algum instrumento?

SPEAKER 0: Já estudou algum instrumento? Bom, eu formei piano. e o Meu irmão toca um pouco de violão. Minha irmã também formou piano. E tem um irmão um outro irmão que começou o violino, mas também parou, né? E acho que é só.

SPEAKER 1: Se você tivesse tempo para estudar outro instrumento, qual que você escolheria?

SPEAKER 0: Fora o piano?  Não teria assim. Talvez violão. Violão ou órgão.

SPEAKER 1: Você pode me citar algum ritmo de dança?

SPEAKER 0: Que eu goste ou como é que é? isso

SPEAKER 1: Que você goste, que você dançava. ah eu gos

SPEAKER 0: bolero samba. eh dessas mais antigas.  Mas modernos eu nem sei. É samba, bolero. e

SPEAKER 1: Frequenta algum lugar público de reunião?

SPEAKER 0: Não. É mais essas reuniões entre as amigas né, reuniões informais.

SPEAKER 1: E quando solteira frequentava algum lugar?

SPEAKER 0: Também não. Só em festas assim entre amigas.

SPEAKER 1: É sócia de algum clube?

SPEAKER 0: Não.  Somos, mas a gente nem faz eh... Nunca frequentamos né Aqueles esportivos? É lá do Piratininga, em Pinheiros.

SPEAKER 1: Assistir filmes, por exemplo, faz parte do seu rol de diversões?

SPEAKER 0: Não. Depois que eu casei, nunca mais. Quer dizer, de vez em quando, mas é muito difícil. Mais pelas crianças, né? Logo, nós casamos, logo vieram as crianças. e Então, mais pelas crianças a gente nem sai.  Quando a gente p faz um programa, um passeio, geralmente é com as crianças. Então o cinema é difícil.

SPEAKER 1: E a diversão da família, em que consiste? ah e

SPEAKER 0: É mais assim... ahn A gente procura de pegar uns dias, va no a gente vai pescar, vai a vai a uma estação balneária, ou a a casa de campo.  Mas é isso. Sair um pouquinho. é Porque as crianças adoram pescaria, né?

SPEAKER 1: Elas pescam bem?

SPEAKER 0: Eu eu acho que ela, não sei se pescou uma vez agora o moleque, nossa. Ele adora, né? Pescou umas duas vezes, pronto. (risos)

SPEAKER 1: Você poderia nos citar algum tipo de reunião de amigos?

SPEAKER 0: Bom, é em aqui mesmo entre os o as esposas dos agronomos.  Como a gente é muito isolada aqui, né? Uma mora muito... quer dizer, aqui dentro do parque, mas é um pouco longe. E como é retirado do centro tudo, n nós resolvemos fazer uma reunião entre as esposas, né? Então a gente reúne uma vez por mês e a gente oferece um chá e a aproveita para um bate-papo, né? Gostoso, né? É uma delícia.

SPEAKER 1: Em seu tempo de folga, o que pre>

SPEAKER 0: eu gostaria de fazer um monte de coisa, mas por enquanto eu eu vou ao corte e costura, já faz acho que uns dois anos, quer dizer, já dá para matar o tempo, né? E fora isso, eu gostaria de fazer pintura e lecionar também, fazer um... lecionar ou trabalhar, mas vamos ver. eu estou esperando as crianças crescerem um pouco, né? Daí eu talvez resolva.  sair mais né, fazer o trabalho fora, praticar alguma coisa.

SPEAKER 1: Conte alguma coisa sobre o canto orfeônico que você se formou.

SPEAKER 0: Olha, já faz quantos anos? Eu f me formei em sessenta, quer dizer, eu gostava demais, estava bem entusiasmada, era moça e tudo, mas eu fiquei meia decepcionada porque eu formei nova né, acho que com com com dezo  Tava naquele entusiasmo mesmo, me formei, encontrei um ginásio, tudo para lessionar, mas na hora agá, o secretário me deixou porque eu num tinha idade suficiente. ### e Então, em vez de lecionar, o que que eu fiz? Eu fui trabalhar em escritório de secretária, né? E...  Depois parece que decaiu bastante o canto orfeônico, né? Ficou naquele vai, não vai. Muitas escolas tiraram do currículo, né? Então, eu praticamente larguei. E em que consiste o canto orfeônico? Bom, tem aquela... Como é que fala? Consiste em dar às c às crianças a consciência do do som, do ritmo, depois ehm de Tem um pouco também de da educação moral né, cívica, porque eh em todas as datas... ahm Como é que fala? de ai como é que fala civis Então, o canto orfeônico entra nessa parte porque eh dá uma um pouco de educação moral, cívica, e porque  comemora, nas comemorações, né? Entra com o canto comemorativo, depois o hino à pátria e tudo, ele vai dando à criança consciência, essa consciência moral, num é?

SPEAKER 1: E quais são os ritmos mais comuns no canto orfeônico bom

SPEAKER 0: os ritmos são, no começo assim, por exemplo, mesmo no jardim é muito importante, porque tem eh a bandinha,  que já dá aquela educação de ritmo à criança. que é Até as crianças de agora têm um têm ritmo demais até As professoras mesmo, elas ficam impressionadas, porque as crianças já nascem com aquele ritmo né Então, desde o jardim, elas já têm aquela educação com a bandinha, quer dizer, de ritmo, de de som. Eles, desde pequeno, vão conhecendo os instrumentos.  Mesmo esses rudimentares. E... Depois, no no ginásio, agora eu nem sei como é que está, né? Estou completamente afastada, não sei como é que está o progra a a programação. Porque até, inclusive, eu estive lá na na faculdade, agora eh virou faculdade, né? Tá completamente diferente. Porque até, inclu para fazer o... Tem um tipo de vestibular,  Há uma há um texto que a gente pode escolher, não sei qual a l quais as línguas né, para se traduzir, coisa que não existia na minha época. e e as aulas são completamente diferentes. Os alunos, eles fazem uma verdadeira orquestra, sabe? Uma toca piano, outra toca violino, flauta, violoncelo. Quer dizer, é uma coisa espetacular. Está completamente diferente. Quer dizer que eu estou  completamente fora.

SPEAKER 1: Qual o tipo de diversão que mais a atrai?

SPEAKER 0: Diversão?

SPEAKER 2: lazer Ah, é passear.

SPEAKER 0: Qualquer lugar, não importa. E natação, talvez, né? você nada Eu comecei a fazer um curso ano passado e depois parei. Mas eu gostaria de continuar. Fazer ginástica, natação.

SPEAKER 1:  Dá para você explicar de que consiste o curso?

SPEAKER 0: Olha, esse curso é particular ele, talvez não fosse assim cem porcento, né, mas eh ele é todo dia, quer dizer toda toda vez antes de iniciar o a natação, ela fazia um dava uns dez, quinze minutos de ginástica para aquecimento, depois no começo a gente fazia  batia o pé com a com a prancha e depois que estivesse mais ou menos batendo regularmente os pés, a gente e boiando mais ou menos, a gente já colocava a boia e tirava a prancha. E depois de um tempo, quando a gente estivesse mais ou menos coordenando os pés e as mãos, a gente já tirava a boia e ia mesmo, começava a nadar. que que estilo é e>  Bom, eles... o clássico, o... eu não sei bem os os nomes, tem os nomes lá es, mas o clássico, costa e borboleta e aquele de craw, não sei se é craw que fala, né? Eu acho que são esses.

SPEAKER 1: Qual que você se deu melhor?

SPEAKER 0: Olha, eu acho que no de craw e o...  Bom, é que foi muito pouco tempo, né? e Não deu assim para gente se especializar em nenhum. Quer dizer, foi um ele a ela deu de um modo geral, depois que a gente precisaria se especializar, né? Mas acho que o de craw e o borboleta talvez eu me sairia bem.

SPEAKER 1: Além da natação, pratica ou já praticou algum tipo de esporte?

SPEAKER 0: Não, só na duran na escola que a gente praticava nataç eh, quer dizer, basquete, né?

SPEAKER 1:  Eu acho que mas fora isso não pratiquei nenhum esporte. Qual que você prefere mesmo?

SPEAKER 0: Ah, eu acho que eu vou para natação mesmo. Porque depois é uma necessidade que eu tenho também, né? Que eu tenho eu so tenho um problema de coluna. Daí o médico pertinho me mexe bem. ()  Mas por necessidade também que eu precisaria praticar.

SPEAKER 1: E as crianças praticam algum esporte, algum jogo ao ar livre?

SPEAKER 0: Não, eles começaram natação também, mas ficaram assustados, sabe? Eles estavam batendo bem os pés e tudo, mas de repente a a dona lá da piscina jogou os dois, sabe? Dentro da piscina, então eles ficaram amedrontados. Mas eles, agora nós vamos nessa casa de campo de uma prima e eles põem aquelas  ou essas câmaras de ar e batem bem os pés, sabe? Se viram bastante. É, no começo precisa ir devagar, né? Precisa. Mas, quer dizer, eles g eles gostam, viu? Acredito que se for assim, devagar, com com cuidado, eles vão.

SPEAKER 1: E seu marido pratica algum esporte ou já praticou?

SPEAKER 0: Não, ele nunca... Não sei se não gosta ou não se interessa, mas nunca praticou

SPEAKER 1: E a que tip, e você sabe jogar?  Jogo de cartas?

SPEAKER 0: Sei Bom, é só pif, buraco. as Os mais fáceis mesmo.

SPEAKER 1: Você saberia nos explicar o valor das cartas e do buraco?

SPEAKER 0: Na contagem? Bom, de do As até o sete conta-se cinco e do oito  Agora, quer dizer, o a o às é às de espada é quinze pontos, né? Filhinho.

SPEAKER 1: () Você já assistiu alguma corrida de cavalo?

SPEAKER 0: Não, nunca assisti.

SPEAKER 1: nem ao mas você saberi saberia explicar o local, assim, mais ou menos?

SPEAKER 0: Bom, a gente vê pela televisão, né? ###  E... Quer dizer, num num nunca vi me interessei assim. E o público, onde é que fica? bom não me engano, tem a a cer a arquibancadas, né?

SPEAKER 1: E... Eu acho que eh... E corrida de de automóvel assim? assistiu?

SPEAKER 0: Também nunca, só pela televisão. saberia descrever? ah não sei porque...  De corrida, talvez. eh eh Porque o público se... A pista eh tem aquelas curvas retas, tudo. Quer dizer, o público fica meio espalhado, né? Eles geralmente ficam, assim, nas nas nas beiradas da da pista. Eu acredito que nem... Talvez nem tenha bancada, né? Não tem. ###

SPEAKER 1: de jogo?

SPEAKER 2: Jogo? Eu acho que não. () eu acho que não

SPEAKER 1: Por exemplo, você saberia citar as p as peças que compõe o xadrez?

SPEAKER 0: Ai, não sei. (risos) Eu sei que tem peão dr eh, rei, rainha, mas eu não...  Nunca me interessei também. Ah, eu acho muito complicado.

SPEAKER 2: () amarrar aqui amarra aqui Você já assistiu algum tipo de luta? luta

SPEAKER 0: sumô

 Eu assisti porque o papai era presidente do da associação. Então, eh de vez em quando tinha esses torneios n aqui em s ahn na capital. A gente ia assistir de vez em quando.

SPEAKER 1: descrever, explicar para nós como é aquilo?

SPEAKER 0: Bom, tem um tablado e os lutadores ficam cada um de um lado e tem um riscado nesse tablado que a pessoa, se cair depois desse risco, ah o lutador perde. Então, tem uma uma série de regras que eu não sei quais são essas regras, né? e E eles é meio parecido até com luta livre,  E, quer dizer, quando o juiz dá o sinal, os dois avançam. Mas, quer dizer, não é com aquela rapidez. Eles vão devagar, assim, e se atracam. ###

SPEAKER 1:  conta Como é o tipo dos golpes?

SPEAKER 0: Olha, eu não sei bem, mas eu eu sei que os dois se atracam e o cada um agarra no braço do outro. Eu sei que conforme se oh, não sei se pega na perna com, tem um um jeito de pegar na no outro, que a pessoa acho que fica im, não tem mais saída. Quer dizer, se ele p conseguir aplicar esse golpe, eu não sei como é que é direito, quer dizer, o outro perde.  Os golpes, não sei, porque eles... vai muito pela força. Eles ag se agarram um no outro e quem conseguir derrubar, quer dizer, ganha, né?

SPEAKER 1: Alguém da sua família, das suas relações jovens?

SPEAKER 0: Não, só os conhecidos mesmo do papai. Deve ser difícil, né? Ah, eu acho q... tenho a impressão que sim. (risos) Porque tem uma série de regras, assim, que eles não podem p fazer isso, não podem fazer aquilo, quer dizer...  É meio complicado lá.

SPEAKER 1: Você prefere os esportes ao ar livre ou os internos em salões?

SPEAKER 0: Ah, eu acho que ao ar livre.

SPEAKER 1: ar livre? Poderia citar mais algum?

SPEAKER 0: Como assim?

SPEAKER 1: Algum outro tipo de jogos, de esportes que são feitos ao ar livre?

SPEAKER 0: Ah, o tênis, né? Eu acho muito bom. Até eu gostaria de praticar, mas o médico  Como eu tenho esse problema, ele achou que seria um um um esporte muito... ahn Como fala? É um esporte mais... forte é forte né que e e xe já exige mais força muscular. então Ele achou que s eh ahn não seria muito bom para para o meu problema. né então ele achou Por isso ele indicou a natação.

SPEAKER 1:  Além da natação, você poderia citar algum outro esporte relacionado com o meio aquático?

SPEAKER 0: Ah, tem o tem o ski, tem o yachtismo, né? Tem a a pesca.

SPEAKER 1: Você saberia citar algum esporte de estação que são feitos em determinadas estações do ano?

SPEAKER 0: Esporte?  Bom, o esqui que eh, a ape apesar daqui não não haver neve, né? o deixe-me ver. eh Acho que é esqui o mais comum mais conhecido talvez seja o esqui, né?

SPEAKER 1: Qual esporte que você acha que é mais estético? Demonstra maior beleza na hora da execução?

SPEAKER 0:  Ah, eu acho que é o tênis. Eu acho que sim. Tênis, bom. E tem o a natação que tem vá vários estilos, né, que é muito bonito também. Tem o balé aquático, né.

SPEAKER 1: Você saberia explicar as etapas do tênis, assim em geral?

SPEAKER 0: Ah, eu não sei. ta ah Eu acho que são três sets, né, se não me engano. Depois, se houver empate, talvez prorrogue um pouco mais.

SPEAKER 1:  Saberia descrever o o local onde se joga o tênis?

SPEAKER 0: Bom, é uma quadra né que pode ser de de terra ou gramada e tem a rede no meio e os cada cada tenista  do seu lado com a raquete, quer dizer, eles procuram quer dizer, c cada jogador tem o seu  o seu, como fala, o seu triunfo, né, que alguns que jogam a bola perto da rede, outros bem longe, né, e depende muito das ta, eu não sei se é tacada, sacada que fala, tacada eu acho, né.

SPEAKER 1: E um estádio, você poderia descrever?

SPEAKER 0: De futebol? Bom, tem as arquiban>  arquibancadas né, as cadeiras numeradas, depois tem a o geral que fala, com depois o gramado, e de um eh de cada quer dizer dos dois lados tem ah o o gol, e que mais? (risos) tem lá os os como fala o traçado né que divide o campo () você vai quebrar isso daí () Qual o ti>

SPEAKER 1: de esporte ideal

SPEAKER 0:  Bom, a gente não pratica quase nada, né? Mas... Eu acho que sobre todos os aspectos, talvez a natação mesmo, né? você acha que desenvolve a ah demais ### Eu acho que sim, porque inclusive ti eu conheço pesso crianças que eram...  Não raquíticas, mas quer dizer tinha o cres parecia que o crescimento estava meio atrasado. Começou a praticar natação, cre desenvolveu, cresceu, quer dizer abre o apetite. Eu acho que é muito bom para as crianças. né e E mesmo para os adultos também. Devido à ginástica e aos movimentos, tudo ahn emagrece, né tira o tira a barriga. É muito bom. eu não posso dizer ao certo porque eu não pratico quer dizer não dá para a gente saber Talvez praticando a gente tenha mais noç>

SPEAKER 1: ### Jogam alguma coisa? ah eles

SPEAKER 0: brincam dem... Bom, adoram brincar com água, né? Andar de bicicleta.  brincam com bola e tem uma porção de brinquedos que eles ficam aí mexendo o di dia inteiro, né?

SPEAKER 1: E na escola, o que consiste a educação física deles?

SPEAKER 0: Olha, por enquanto, ela fez o jardim e ele maternal. Então, eles não... Acho que... Vocês fizeram ginástica, Beto? Parece que n eles começaram, sabe? Não sei se deu c não deu certo, como é que é. Então, pararam.

SPEAKER 1: você acha que a nossa cidade está bem servida de clubes e de associações para essa parte esportiva?

SPEAKER 0: Ah, demais! viu Tem bastante mesmo. Só não vai quem não quer mesmo ou não tem possibilidade, talvez, né? Mas essa parte tá bem... Eu acho que tá bem. Há vários clubes

SPEAKER 1:  Enquanto a as nossas instituições artísticas e culturais você acha em São Paulo está ate atende aos interesses da população olha eu n>

SPEAKER 0: mai mais ou menos, porque ahn eu acho que o a maioria não está assim entrosada no meio artístico né, muitos não participam, quer dizer, ahn o que a gente o que se ouve falar que ne que esses artistas, eles ahn, quer dizer, reclamam bastante que falta de ap falta apoio, falta isso, aquilo, mas, quer dizer, como eu também não não frequento muito, então eu não estou bem a par assim.

SPEAKER 1: O que você teria a nos dizer a respeito das áreas verdes de São Paulo?

SPEAKER 0: Das áreas verdes?  tem discutido tanto, né? Mas, eu acho que falta mesmo, né? ### A gente percebe, porque aqui no horto, também, aq aqui o parque é deficien> <te né Quer dizer, eles programam reformas, estão programando reformas. E, quer dizer, a gente vê que quem frequenta aqui é o o horto, são essas, aos domingos,  Vê-se muito esses éh essas molecadas baianadas, como se diz, né? e Quer dizer que falta lugar, porque o pessoal não tem onde ir, geralmente aos domingos. E s e se tivesse essas áreas verdes, parques, ahn jardins por aí, eu acho que seria ótimo. Mesmo aqui, também, se...  Eu acho que faz falta mesmo, porque como a gente mora aqui no horto, é é uma beleza, né? que Tem ah gramado, éh à vontade, tudo. E quando a gente vai ao centro, percebe a diferença, sabe? Porque l ao na metade do caminho já começa a l lacrimejar os olhos, e quer dizer, já sente a poluição. Então a gente vê mesmo que há necessidade dessas dessas áreas verdes.

SPEAKER 1:  E a respeito do trânsito?

SPEAKER 0: Ah, isso nem nem tenho o que o que falar, né? É horrível. E agora a gente procura e ahn procura evitar um pouco o trânsito, andando de metrô, né? Quando quando pode. Porque o trânsito é horrível.

SPEAKER 1: Você acha que o metrô vai solucionar os nossos

SPEAKER 0:  Olha, enquanto não tiver completo, acho que não, né? Porque agora muita gente não... Apesar de que muitos estão aproveitando o metrô, quer dizer, já deixa o carro em casa e vai de metrô, né? Mas... Eu acho que es esse problema de trânsito ih é é complicado demais. Porque aqui o o os motoristas e o pede e os pedestres não têm educação, né?  Quer dizer, eles não respeitam nada. Então, por isso vira essa bagunça toda. Porque se se houvesse é essa educação de trânsito das duas partes, éh eu acho que não não haveria tanto problema assim. Porque falta muito e essa essa parte educacional, né? Em muitos países aí, como a gente ouve falar né, eles, conforme a o se o pedestre  como fala, éh atravessar na no lugar que não seja faixa de pedestre, quer dizer, ele é multado. Agora aqui não. Qualquer lugar eles atravessam, quer dizer, nossa então bagunça tudo.

SPEAKER 1: Você acha que o traçado de São Paulo, muito irregular, também dificulta o trânsito?

SPEAKER 0: Ah, eu acho que sim, porque, olha, é uma atrapalhada tremenda.  Porque, vamos supor, a gente vai num lugar pela primeira vez, quer dizer, a mão é aquela. Quando volta, já mudou completamente, quer dizer, vive mudando demais. E tem lugares aí que precisa de farol, não tem, e aquela confusão toda. E eu acho é complicadíssimo demais. né

SPEAKER 1: E a respeito da limpeza pública?

SPEAKER 0: Bom, parece que tem funcionado, mas ahn depois que puseram esse  Não é garis né, não sei como é que chama. Esses homens que ficam limpando por aí, parece que melhorou.

SPEAKER 1: Você acha que a mudança de recipiente para o lixo também facilitou o serviço dos limpadores?

SPEAKER 0: Eu acho que sim. Porque pelo m, apesar de que mesmo assim, os lixeiros, éh a gente vê, pero porque por aqui não passa. Passa, mas nós como no horto nós temos  um caminhão que retira o lixo diariamente, né? Mas eu acho que melhorou porque pelo menos o lixo não fica aberto, quer dizer, evita aquele acúmulo de mosquitos, de ratos, né? Acho que melhorou bastan>.

SPEAKER 1: <te Você poderia citar algum tipo de agressão física que ocorrem nas ruas de uma grande cidade como a nossa?

SPEAKER 0: Ah, os trombadinhas, o o o mais. ###  Acho que o trombadinha que é o mais comum, são os mais... Você já foi vítima desse tipo de agressão? não Não, eu não, mas o meu sog>

SPEAKER 1: <ro já Você poderia nos explicar como é que foi?

SPEAKER 0: Bom, foi na época do Natal, ele es ele estava andando com o meu marido na Liberdade, pleno centro, né? e E les e os parece-me que eles andaram bastante, estavam meio cansados, e o meu sogro resolveu  tomar um café. Daí eles entraram na pastelaria, tomaram um lanche, e quer dizer, ele tirou o dinheiro do bolso. Geralmente ele leva na carteira ou no no ahn no bolso da camisa, quer dizer e no, ele sempre levava em outro lugar. Mas nesse dia, não sei porque, ele resolveu pôr o dinheiro no bolso da calça. E ele tirou, tirou o dinheiro lá e pagou. Então, eu acredito que esses dois  dois trombadinhas estivessem lá dentro observando. ### ###  e tinha um outro atrás, mas ele num num nem imaginaria nem imaginava que fosse acontecer isso. ###  trombadinha, né? Mas, na hora, ele ficou preocupado mais com o pai, porque foi a a a a batida foi foi demais. Então, ele até pensou em levar em pronto-socorro, alguma coisa. Quer dizer, esse da frente bateu, e o outro de trás é que passa a mão, sabe? Quer dizer, levou levou pouco, porque ele não não costuma andar com muito, mas talvez, acho que oitenta cruzeiros, por aí. E o xis é a batida que eles dão.  Porque foi um impacto tremendo que ele ficou com medo que tivesse dado alguma coisa até no meu s>. sogro é um É um tipo de crime organizado. é É, demais. E depois, eles são tão rápidos que não tem tempo não dá tempo de fazer nada. Porque quando eles pensarem em pedir socorro alguma coisa, ah, os dois já estavam longe. Eles somem, são rápidos mesmo.

SPEAKER 1: E o que você acha do nosso aparato polic>?

SPEAKER 0:  Ah, eu acho deficiente viu, porque... Não sei, em certos casos talvez eles sejam rápidos, porque como em acidentes assim, a gente vê que eles agora eles são mais rápidos, né? Qualquer acidente, logo vem a rádio-patrulha, não sei o quê, quer dizer, eles socorrem. Mas nessa parte de ladrão é deficiente, porque mesmo minha casa já entrou ladrão duas vezes, né? ah é? é perigoso? é Aqui, nessa casa. E quer dizer, não resolveu nada.  Agora, esses tombadinhas também, eu não sei como é que poderia ser resolvido, porque é comum, né? Isso toda hora a gente vê. mesmo E eles, não sei, ficam me observando, né? E não sei como é que não pega-se esse pessoal. Eu acho que talvez a o a a lei que deveria modificar, não sei. (risos) Porque eu não acho que só prender esses, esse essa molecada resolva,  Porque eles são presos, vão lá dentro, aprendem mais, saem piores, né? Então, eu acredito que essa parte, sei lá, e sei lá, o pessoal que resolve, né?

SPEAKER 1: Que tipo de lojas você mais utiliza, assim, para o andamento da casa? Ah, é supermercado.

SPEAKER 0: ### Aqui tem o Blimp, o Caminha, o Pão de Açúcar.

SPEAKER 1:  Que outro tipo de loja você se utiliza com bastante assi assiduidade?

SPEAKER 0: Bom, primeiro lugar supermercado, depois são essas lojas. A Eletro, Mapin, gê g>.

SPEAKER 1: <ê E para obter material de es

SPEAKER 0:  Bom, isso é du durante o tempo que eu estudava, né? Sei lá, eu andava lá no centro pelas livrarias, mas agora é difícil. Bom, a gente vai na Brasiliense, nessas nessas livrarias mais.

SPEAKER 1: Você acha que São Paulo está bem servido no no que concerne estabelecimentos que atendem a ordem alimentícia da população?

SPEAKER 0: Ai, eu acho que s> <im Está bem é bem equipado nessa parte.

SPEAKER 1: Vocês fazem...  Algumas refeições fora, de vez em quando?

SPEAKER 0: Ai, de vez em quando... Bom, aos domingos a gente sempre sai, se não é na mamãe, na m na minha irmã e restaurante que você diz, é restaurante de vez em quando, sim.

SPEAKER 1: E o que você teria a dizer do pessoal que opera no comércio? Pessoal que atende os fregueses? vende

SPEAKER 0: Ai, olha...  Eu acho que depende muito das lojas. Porque a loja, princi principalmente nessas lojas grande, eu acho que o atendimento não é bom. Porque... éh s Sei lá, eu não sei como é que é o... Talvez dependa também da porcentagem de... éh Que eles dêem aos empregados, né? Que depende disso, a forma de atendimento. Porque conforme loja, parece que a gente tá indo lá  Fazendo uma obrigação, porque o a apesar que eles que deveriam né atender com todo cuidado, atenção, não. Eles não dão não dão a mínima. E e a às vezes em lojas menores, elas dão mais atenção. E talvez porque as lojas grandes não precisem tanto assim de né dar muita atenção. Mas eu acho que conforme... E depende também.  Conforme as lojas, elas atendem muito bem, conforme não.

SPEAKER 1: E os seus pagamentos aqui da casa, normalmente como são feitos?

SPEAKER 0: Bom, a maioria ele que faz. Essa parte de pagamento, ele que vê tudo. E de vez em quando eu eu faço algum o pagamento da escola. ou

SPEAKER 1: Você faz diretamente ou por intermédio de algum estabelecimento?

SPEAKER 0: Bom, da escola geral é é feito no banco.  E acho que a maioria dos pagamentos hoje em dia são feitos no banco, né?

SPEAKER 1: E verduras, legumes e frutas, onde normalmente você os adquire?

SPEAKER 0: Bom, geralmente é na feira. Eu vou à feira, tem a feira aqui perto, quarta, quinta e sábado. Então, ge antes eu ia de quarta. Agora, eu quarta e sábado.  E, dependendo das necessidade, eu vou às quinta também.

SPEAKER 1: E gêneros como pão e leite, vocês recebem a domicílio?

SPEAKER 0: Não. éh Nós vamos comprar aqui no barzinho ou na padaria. uhum Agora, leite eu compro em s em supermercado mesmo, porque eu já restoco. Eu não gosto de ficar comprando todo dia, então eu já compro para uns dois, três dias. Faz parte é do dia. né Ah, muito mais. E só o pão que a gente compra diariamente, né? Porque é mais gostoso.

SPEAKER 1: só para finalizar, Cristina, qual é o tipo de cidade ideal que você gostaria de viver? Você pode descrever em linhas gerais, citar o que a comporia

SPEAKER 0: Ah, mas... Acho que não existe, porque... Eu eu gostaria de morar numa cidade que tivesse toda... Que satisfizesse bastante as necessidades e desejos da população.

SPEAKER 1: Mesmo imaginária.

SPEAKER 0:  Bom, essa cidade eu acho que deveria ter todas as... assim, nessa parte alimentícia, de de vestuário, deveria ter tudo isso. e E deveria deveria ter menos... mais sossego, que eu digo. Porque aqui a gente não vive, né? A gente só trabalha. Sei lá, é corre o dia inteiro, é o corre corre diário. Então, eu acho que éh deveria ter mais as... ser um uma cidade  Talvez com mais pacato como no interior, mas com todas essas vantagens que a gente tem aqui na capital, né? ### Aqui fica então o nosso agradecimento. (risos) Obrigada. Não há de quê