Inquérito SP_DID_254

SPEAKER 1: : ### Os meios de transportes que nós temos conhecimento e lembramos até dos mais antigos, não porque tenhamos visto, mas alguns deles até em conversa com pais, com nossos avós. E um dos que eu mais me lembro, desde criança, e é quando meus pais e meus avós falavam, inclusive, do bonde em São Paulo, puxado a cavalo. E, na realidade, Eu creio que o fenômeno de trazer por parte do das crianças ou para nós hoje uma certa curiosidade pelo bonde puxado a cavalo é o mesmo que acontecerá com os nossos netos quando nós contarmos do bonde que cruzava São Paulo, atravessava a cidade preso a trilhos e com o fio elétrico em cima e. E, naturalmente, os meios foram se desenvolvendo. O bonde, o a bicicleta, o cavalo, a carroça, a charrete, o o depois o automóvel, o trem elétrico, a óleo, o Maria Fumaça, o trem. O que seria o Maria Fumaça? Maria Fumaça é o que nós conhecemos, o trem que () que usa como energia o vapor para a água, para para a locomoção e até o avião, o navio, que é o meu meio de transporte predileto para viagens, digamos, ao exterior. Aqui no Brasil, o que mais eu aprecio é o a viagem por automóvel. E e eu creio que como meios de transporte são os principais né que temos. Muito bem. O senhor falou em viagem de navio e viagem de avião. Gostaria que o senhor nos relatasse, vamos dizer, os antecedentes da viagem no aeroporto ou no porto, vamos dizer assim, os preparativos para uma viagem, o que se faz nesse aeroporto, as atividades, ou no porto, conforme o senhor achasse? é na o o Na espera de uma viagem, eu creio que existe uma diferença muito grande entre o os que esperam uma viagem por avião e aqueles que esperam por navio. via marítima o. Se a viagem é longa, em geral, nas pessoas, até nos mais corajosos e destemidos em relação ao ar, nota-se naqueles que esperam uma viagem aérea sempre uma expectativa, um uma um ar de preocupação, tanto dos que vão se despedir como daqueles que vão usufruir da da viagem. Já uma viagem marítima parece que, independente daquela saudades que começam a sentir pela separação de algumas semanas, mas há uma alegria e parece-me observar uma tranquilidade entre aqueles que aguardam. Não há aquela ansiedade, aquele temor ou que há com aqueles que fazem uma viagem O atendimento nos aeroportos e nos portos, a as pessoas que vão viajar, como se processa? Bom, nós diríamos que o atendimento no aeroporto, no sen no sentido de atendimento ao público, ele, de forma geral, é um pelo ambiente pelas pessoas talvez que trabalham no local, ele se apresenta como um ambiente mais de maior categoria, um ambiente mais fino e, porém, não acontece infelizmente nos nossos portos, especialmente o de Santos. Eu considero uma uma vergonha tanto para o turista como para nós brasileiros, a forma que somos atendidos na hora de um embarque num porto o. Aqui em Santos, se não for aquele bar que existe, se não me engano ele pertence ao Instituto Brasileiro do Café, onde em frente ao porto apresenta algumas condições assim de higiene, de ambiente, de recepção, fornecendo alguns refrescos, alimentos e souvenires, etecetera. O o local propriamente preparado pelo porto é simplesmente um, diríamos, um vexame para o brasileiro e para aqueles que nos visitam. ### Bom, no no navio é um ambiente de cordialidade, de descontração do do povo, aquela sociabilidade, os grupos que começam a ter uma certa afinidade no interesse nas diversões, nos esportes, na hora da da alimentação, nos programas. O navio se apresenta como uma cidade de verdadeiros amigos, que no correr de alguns dias, ou diríamos depois de alguns dias, aquela aquele ambiente faz com que os elementos se tornem famílias, com os mesmos interesses e ah, em geral, partem para conhecer os mesmos locais, na viagem, em geral, no navio, a mesma cultura. ãh Em outras palavras, as classe as aves de mesma da mesma classe começam a voar juntas. Aqueles que têm interesses em comum procuram já fazer o seu círculo e a viagem se torna Creio que, para descanso, uma verdadeira um verdadeiro período de férias e, mesmo no sentido de distração, a melhor viagem que poderia existir. Existem os momentos, talvez de, digamos, de apreensão, de expectativa, por parte de alguns, quando o navio começa a ser balançado por um temporal, pelas ondas, por correntes marítimas, o que na realidade não se percebe muito nos novos transatlânticos. Inclusive alguns navios, como o Eugênio C, de trinta mil tons, é um navio com estabilizador, É verdade que, em certas condições, eles desligam o estabilizador para conseguir maior rendimento em velocidade, porque o estabilizador impede que o navio desenvolva o o máximo de velocidade. Então, há certas horas em que se encontra, especialmente nas pessoas mais idosas, aquele ar de temor, o navio está balançando um pouco, o que viria depois, alguns deixam de comer e tem aquela sensação de intranquilidade, de que a qualquer momento eles podem cair ao subir uma escada, o temor de estar no elevador do navio e parar a energia, ficarem presos. Mas a maior parte do passa dos passageiros de um navio sentem-se tranquilos e E depois de uns três, quatro dias de balanço, sentem falta quando o navio vai muito sereno e calmo sobre o mar. Tivemos uma experiência interessante numa das viagens em que nós estávamos numa sala de jogos e à nossa frente estavam jovens também jogando. Em um determinado momento, um uma pessoa, pai de um dos das moças que ali estava jogando, dirigiu-se ao local, chamou-a e depois de alguns segundos ela voltou, cochichou alguma coisa praticamente aos ouvidos da dos companheiros que estavam jogando e todos se retiraram. E nós nos vimos num determinado momento a sós na sala de jogos. Então, chamei a atenção dos companheiros, eu disse, eu creio que estaria acontecendo algo de anormal no navio. Porque saiu alguém, mandou chamar, nós devíamos sair e observar. E ao sair da sala de jogos, estamos exatamente num hall que dava para o salão de festas do navio. e procuramos observar e sentimos que o navio estava parado. Meia noite, e observei que as luzes do navio começaram a piscar. Então, a primeira providência que tomamos foi chamar as crianças, as famílias os familiares daqueles que eram amigos nossos. Eu disse, o que nós devemos fazer é nos retirar, porque navio parado num apresenta consequência nenhuma. Agora, se houver um problema com o gerador de energia elétrica, e as luzes se apagarem, então pode haver o problema de um pânico. E esse pânico, então, poderá ter consequências funestas, porque é imprevisível o momento de um pânico. Então, os jovens, as crianças, nós devemos tirar. Nós levamos e fomos lá em cima no convés, Então, tivemos informações de que o navio em todos os seus andares foi trancado. Na realidade, apenas os passageiros de primeira classe é que tinham livre trânsito dentro do navio e que poderiam ir naturalmente ao convés. Isso é uma providência que eles tomam, porque no caso de algum problema de naufrágio, qualquer outro problema no navio, se todos os passageiros Nesse navio, naquela ocasião, eu creio que entre passageiros e tripulantes eram duas mil e oitocentas pessoas. Se todos forem tomados pelo pânico e se dirigirem para um determinado local, então, as consequências poderão ser funestas. Então, eles fecham as comportas de passagem do do pessoal. E lá em cima, no convés, tinha um grupo andando, observando, Nós vimos que de vez em quando eles punham uma máquina a funcionar e de uma das chaminés saía uma fumaça um pouco carregada de fuligem. Nós fomos ao nosso apartamento, notamos que não havia água e em uma das torneiras saía uma água muito assim avermelhada, dando a impressão de que haveria no navio qualquer problema relacionado com incêndio, com fogo. E depois de algum tempo o navio saiu com apenas uma das chaminés funcionando, parou novamente e só lá pelas três ou quatro da madrugada que o navio realmente partiu em condições normais. Eles realmente, nem em todos os navios, eles informam o que está acontecendo. Depende muito do comandante. O comandante é a pessoa que determina, que realmente decide. Ele é uma espécie de um de um monarca dentro do do navio nas suas decisões. E eu digo isso porque numa das viagens na ida para a Europa, Nosso navio se desviou da rota para socorrer uma pessoa que estava com problema de rins num navio de carga que não havia médico nem hospital, sem recursos. E o através do rádio os navios se comunicaram e o e o nosso foi em direção a este e se desviou a oeste. E o e o capitão, este já tinha uma outra filosofia, digamos, de administração de um navio. Através do alto-falante, do microfone, ele explicou aos passageiros o que estava acontecendo. Que o navio desviava-se nesta latitude ou longitude em direção à África, para encontrar-se com outro navio, socorrer uma pessoa que estava enferma. E nós observamos do convés todo o percurso. Na realidade, o tempo de previsão para o encontro com outro navio foi exatamente aquele dado pelo comandante. E nós pudemos apreciar uma das cenas mais pitorescas de uma viagem. À noite, os navios se colocando numa determinada distância para não haver o perigo de um choque entre ambos. A descida de um barco salva-vidas a motor com uns doze a quinze tripulantes italianos. E como sabemos, todo bom italiano é um bom tagarelo, é um bom falador. E os italianos naquele barco, descendo pela corda, eles faziam mais barulho do que acho que mil brasileiros. E foram colocados na água e ouvia-se aquela gritaria, aquele falar dos dos marinheiros até que eles se aproximaram do outro navio. Conseguiram, através de uma corda e uma escada de cordas, içaram o passageiro enfermo que foi trazido para o nosso navio. Todos acompanharam atentos todas as manobras e esse passageiro foi ele foi operado no hospital do nosso navio e salvo. Caso contrário, se ele não tivesse sido socorrido, provavelmente teria sido o fim. Com isso, atrasou atrasou doze horas, talvez, a nossa viagem. Mas o ca o comandante era desse que informava. Ao chegar em Lisboa, ele fazia observações, cuidado, que o navio costuma eh balançar nesta região. As senhoras com salto alto devem tomar um certo cuidado para não cair. A realidade é que o perigo e o balanço nunca foi, digamos, tão perigoso como aquele dado pelo apresentado pelo comandante. Mas já no outro, não. Ele não dizia o que estava acontecendo. E nós, no fim, acabamos sabendo confidencialmente que houve incêndio na realidade numa das máquinas. Naturalmente, o navio é mov não é somente por um motor, mas vários motores, ou dois motores pelo menos, e um desses incendiou-se. Mas eles conseguiram debelar as chamas e e fazer com que o navio prosseguisse a sua viagem em condições precárias. com uma máquina e alguma outra reserva que eles deveriam ter em relação ao fornecimento de energia para o navio. Mas, apesar de tudo isso, eu creio que a parada de um navio sobre as águas, mesmo na escuridão da noite, mesmo com um dia nublado e ameaçador em chuva ou em ventos, ainda é menos, digamos, eh eh dá menos temor do que a simples parada de um avião no ar. Eu já tive, ãh não posso dizer a felicidade, mas tive a experiência de estar num avião, quando o quadrimotor era o máximo que havia para viagens transatlânticas, quando houve uma parada dos quatro motores por questão de segundos. E naqueles poucos segundos eu pude notar o pânico, a expressão nos olhos e na face das pessoas eh. Nós estávamos subindo em Belém às quatro horas da da madrugada em direção a Miami, Estados Unidos. E quando o avião parece ter alcançado o máximo da altura e tomado o seu caminho, digamos, em linha reta para a viagem, houve uma parada em segundos e pessoas que estavam dormindo acordaram, olharam pela janela e parecia que cada um estava já medindo a altura em que o avião estaria, se estávamos caindo ou não. Imediatamente os motores voltaram a funcionar Não sabemos se algo se desligou, ou uma interrupção, ou algum problema de ignição. Houve alguma coisa que fez com que todos os motores, ao mesmo tempo, parassem. Mas, se fosse por mais alguns segundos, eu creio que haveria pânico total dentro do do avião. Voltando um pouquinho () ao navio, Nós gostaríamos que o senhor nos desse, vamos dizer assim, enumerar seus tipos de navios que o senhor conhece, ou que há que o senhor tem. Você referindo aos tipos de navios de passageiros, ou... Não, porque... Vamos ver, se o senhor quiser, o senhor me diz uma escala de navios de passageiros, outros navios, ou de passageiros mesmo. Bom, um navio de passageiros, nós temos o pelo pelo tamanho, Nós temos navios de várias toneladas. É natural que quanto maior o navio, mais estável. Em geral, os navios de passageiros, quanto maiores, mais comodidade eles apresentam. Eu tive a oportunidade de viajar de New York a Santos num num navio pequeno. de seis ou sete mil tons. É uma verdadeira casquinha de nozes sobre o oceano. Esse balanço, eu tive a oportunidade de tirar fotografias da água numa hora de chu de tempestade, de ondas, atravessando por cima do do convés do navio, de lado a lado. desapareceram a parte do navio su submersa sob as águas. Mas como era a primeira viagem de navio, talvez se hoje eu fizesse uma viagem num navio pequeno, eu iria me sentir meio temeroso numa situação como esta. Mas na primeira viagem tudo era normal. Então, um navio quanto ao tamanho, nós temos em várias toneladas, Aqui para a América do Sul é o o Eugênio C e o Colombo, os navios maiores que temos, que atingem a trinta ou trinta e um ma mil tons. O navio pode pode ser com as várias classes, primeira classe, segunda e terceira. Hoje eles evitam usar a segunda e terceira porque são expressões que dão mais ideia de uma segregação, social e me parece que o indivíduo, talvez, tendo sua cultura, mas não poder aquisitivo, ele se sente um tanto... um tanto segregado, se disserem a ele que ele vai viajar numa terceira classe ou numa segunda classe. Então hoje, em que consistiria essa primeira, segunda e terceira, os privilégios? Bom, hoje eles usam a expressão turi primeira classe, depois turista A, B e C. E o privi na realidade, não há nós encontramos, digamos, pessoas viajando na classe turística, de profissões liberais diversas, médicos, advogados, engenheiros que gostariam de viajar de navio e alguns não por problema, digamos, financeiro ou por poder aquisitivo. Muitos até por não gostarem do luxo apresentado numa primeira classe. A primeira classe é, num certo sentido, mais sofisticada. As exigências na hora da refeição, especialmente no jantar, todos os dias passageiros devem se apresentar com gravata e em certos dias especiais em traje a rigor, o smoke ou pelo menos a camisa branca, um terno preto com a a borboleta e. ### A primeira classe, dentro dessa sofisticação no seu ambiente, onde ãh há festas e apresentação do comandante e dos passageiros, sempre se torna um ambiente mais refinado. E para algumas pessoas não acostumadas ou que não apreciam esse tipo de ambiente, elas elas se sentem mal nessa situação, porque o ambiente sofisticado se torna, digamos, um fardo para elas. Mas aqueles que gostam... É, na realidade, existe cada noite um verdadeiro desfile de modas das senhoras, com seus trajes longos e pantalonas, e e se torna até agradável. Mas aqueles que gostam de uma vida mais simples, Eles procuram, muitas vezes, a turista A ou B como meio até de fugir deste ambiente que não é aquilo que eles gostariam de ter na sua vida normal. Eu creio que não há muita diferença, com exceção da hora, digamos, da refeição, que um passageiro de primeira classe, ele num período dado pelo pela... vamos dizer, pela hotelaria do navio, é um departamento que dá um horário, digamos, almoço das doze às quatorze ou quin ou às quatorze e trin. Então, um passageiro de primeira classe, ele tem a sua mesa numerada, reservada, e ele, dentro desse período, ele pode tomar a sua refeição em qualquer hora. Já o passageiro de outras classes, ele tem horário definido. Então, tem meia hora para os passageiros portadores de cartão azul, de cartão amarelo ou das cabines numero tal e tal. E quando termina aquele período, a mesa tem que ser renovada para servir os outros. Mas o período de meia hora dá plenamente para uma boa refeição. e não apenas tem que estar atento para iniciar no no horário e terminar sem correrias e sem atropelos. Essa diferença do mais eu creio que não não não existe. Nós encontramos, especialmente em turistas, imigrantes que, às vezes, estão voltando para o sua pátria, ou alguns que estão emigrando do Brasil para outros locais. São pessoas que, levando a sua sua mudança, eles viajam no de navio, mas com o objetivo de poder levar uma grande carga Então, esses são completamente despreocupados quanto ao traje e todo esse funcionamento geral do navio, quer seja nas piscinas ou ou locais de diversão, de esporte ou cinema do navio, teatro. Eles estão mais preocupados em chegar ao destino onde eles querem tirar a carga do navio e se dedicar a sua vida profissional, que geralmente é o objetivo de um imigrante. ### E os outros tipos de navios? Agora não não da passageiros, vamos dizer assim. Eu viajei num navio misto. Carga, numa ocasião. Esses navios deram apenas doze passageiros. O apartamento que eles oferecem aos passageiros num na num navio misto, na realidade, são apartamentos com muito mais conforto que a primeira classe de um navio de passageiros. Eles têm um apartamento enorme para, às vezes, acomodar duas ou quatro pessoas no máximo. com uma sala talvez tão grande em dimensões quanto a esta sala aqui ou maior com poltronas e nesse navio misto onde leva a carga e passageiros os poucos passageiros que viajam no navio gozam de um privilégio ãh de. Então eu estava dizendo que nesse navio o privilégio é até maior do que primeira classe num navio de passageiros. Eu fiz uma viagem na qual o comandante havia aceito para esta viagem apenas duas famílias. Então se Almoça com o comandante, os oficiais do navio, a mesma mesa, eh a mesma alimentação, e até procuram ver aquilo que os passageiros gostam ou não no seu cardápio, procuram fazer o alimento que é preferido pelos passageiros, Há uma liberdade total de se entrar numa cozinha, abrir uma geladeira, comer uma fruta. O conhecimento da parte, digamos, do funcionamento de um navio. Nós passamos horas no meio das máquinas, conhecendo os mecânicos, a técnica usada no navio, até a cabine de comando, o funcionamento de um radar, onde nós tivemos o privilégio de, em alguns dias, fazer até os cálculos trigonométricos para determinar posições do navio em relação às coordenadas geográficas. E o comandante depois conferia, e nós tínhamos aquela satisfação de poder acompanhar, quase que trabalhando junto com os oficiais do navio. Então, o navio misto, ele dá uma grande satisfação aos passageiros. Bom, deixando o navio misto, nós temos o petroleiro, creio que o que o petroleiro não leva passageiros devido às condições de segurança. que existe num navio desse e também em condições de perigo mesmo ao próprio passageiro, já é um ambiente, creio que, mais rude, mais marítimo né, aquele mesmo que caracterizaria o o o marinheiro como nós conhecemos aquele homem bravo, o lobo do mar né, nas suas atitudes. Esses navios petroleiros, eu creio que não não carregam passageiros. Existe o cargueiro comum, existe o submarino, se pudermos dizer um navio militar. Eu não viajei, mas já tive a oportunidade de visitar um submarino, um navio de guerra. Ele se apresenta até de uma forma interessante, Porque é um navio no qual se pode conhecer algum funcionamento, inclusive de material () poderia citar alguns tipos, por exemplo, a razão de ele ser submerso na água? A razão de ele ser submerso? É, vamos dizer assim, se o senhor visitar um navio submarino, qua quais as curiosidades que o senhor teria? Uh eu, como curiosidade, o tempo em que ele pode ficar submerso, vamos dizer, a acomodação das pessoas. É verdade que os submarinos hum hum mais modernos eles, inclusive o que se diz submarinos atômicos, eles não sofrem quase ãh internamente, são tão bem pressurizados, ou melhor, são agora pressurizados, e com as condições técnicas atuais, eles não sentem qualquer diferença, eles vivem num ambiente como se foram da da superfície. apenas com uma vantagem, esses submarinos modernos em que eles têm até aparelhamento capaz de fracionar a água do mar que eles captam em oxigênio e hidrogênio. O oxigênio serviria em uma eventualidade de qualquer pane no submarino para conservá-los em vida. E o hidrogênio é que se tornou por um grande tempo um problema, porque o hidrogênio depois de fraccionado ou separado né do do da água, ele apresenta um grande índice de perigo em relação a uma explosão ou entã. Mas hoje em dia os submarinos modernos já resolveram esse problema também. E falando em modernismo, ou vamos dizer, a técnica em progresso aplicada nos navios, num dos navios, mas não era submarino, eu tive o privilégio de visitar o local no qual eu cheguei por um erro de caminho, onde é proibida a entrada da das pessoas, mas eu cheguei a um local onde existe um tratamento de água. onde eles captam a água do mar, destilam, fazem o tratamento da água com o cloro, sulfato de alumínio com uma barrilha, que é uma soda cáustica, um pouco menos atuante, e o cloro. Então eles, o tratamento que se faz normalmente numa cidade para preparar a água potável. No próprio navio é que eles produzem a água potável. Então, a água que se bebe é a água do mar tratada para suprir as necessidades dos tripulantes e passageiros de um Eu creio que os navios mais antigos eh, os tinham que parar num porto e fazer o