SPEAKER 0: Bom, dona Clorinda, eu gostaria de eh de saber se a senhora tem animais em casa. Atualmente, não. Não? Mas... A senhora conhece animais e tal, eu gostaria que a senhora... Bom, eu menti, porque eu tenho uma tartaruga. SPEAKER 1: (risos) SPEAKER 0: está bom (risos) só a tartaruga ai ai só Só. E quais outros tipos de animais que a senhora conhece? Ou domésticos ou não? Então vamos começar pela casa, os animais domésticos, por exemplo, que a senhora poderia ter ou gostaria de ter? SPEAKER 1: Eu não gosto de animais domésticos. Já tive animais domésticos em casa. Tive cachorro há muitos anos. Mas cansei. SPEAKER 0: E por que isso hein? E por que que você não gosta? Qual o motivo? SPEAKER 1: gosto eu gosto. Eu gosto de gente, não gosto de animal. (risos) SPEAKER 0: Mas alguns animais, olha, eles aparecem, né? Aqui em ah, por exemplo, a senhora tem jardim, não tem? tenho Não aparece qualquer coisa de vez em quando? ah tem gato SPEAKER 1: Ah Ah, é? Que andam por aqui. (risos) Os gatos dos vizinhos. SPEAKER 0: E, assim, ahn digamos os insetos, por exemplo, você tem problema. Acho que aqui nesse bairro, não sei se teria né, mas ahn acho que sempre há algum problema com insetos, por exemplo. SPEAKER 1: Na época do calor, às vezes, aparece assim alguma barata, mas é muito raro. Não tem, não, porque aqui todas as casas têm bastante higiene. É difícil. Raramente aparece uma. uhum Agora, o que eu tenho e que não é meu é passarinho. Porque toda toda manhã eu acordo com o canto dos passarinhos. Porque como eu tenho um jardim grande na parte do dos fundos da casa, ahn os passarinhos ahn procuram aqui. Tem árvores, né? Árvore alta. Então, eles vêm e cantam. Isso aí eu acho maravilhoso. Tem bem-te-vi Quando a gente fica no no no jardim interno, observa tudo isso e aprecia. Então, isso eu gosto. SPEAKER 0: Agora, digamos, a senhora não tem eh tal, mas a senhora deve conhecer, não é? também não é Então, eu gostaria que você dissesse tudo. SPEAKER 1: Sobre animais. Qualquer animal. uhum Bom, durante muitos anos, eu tive cachorro em casa. Meu marido gostava. uhum Mas, por diversos motivos, nós cansamos do... de cuidar de cachorro, depois tira a liberdade da gente para sair com a preocupação de tomar conta, de deixar a gente responsável por eles. E o último que nós tivemos viveu muitos anos conosco. e morreu velho, doente, uhum com todos os cuidados de veterinário e tudo, mas depois desse cachorro, nós não quisemos mais. Cansamos, mesmo porque ele foi um cachorro que deu muito trabalho, porque ele nunca se adaptou a ao cativério, vamos dizer assim, ele queria estar solto, andar uhum, e e nós, tanto eu como meu marido, sempre ahn concordamos nesse ponto, de que cachorro não era para ficar dentro de casa. Então, desde que ele queria o cachorro, E mesmo ele, não que eu impusesse uhum, ele achava que era para ficar fora. Ele era um cão de guarda mesmo, era um animal policial, um cão policial. Então, durante todos uns doze anos ou mais que o cachorro esteve conosco, ele deu muito trabalho por causa disso. E e e e e esse é um dos motivos que eu me cansei de cachorro. SPEAKER 0: Agora, por exemplo, cachorro né, já que estamos no tema. ahn No cachorro, por exemplo, não aparecem alguma coisa que também incomoda, que solta, por exemplo? Pelos? Não, relativo a animais mesmo. Um cachorro, digamos, que tenha todo o cuidado, um cachorro bem tratado, então é diferente de um cachorro que... um vira-lata, digamos assim, né? Agora, esse vira-lata, ele tem uma série de de inconvenientes, né? Que passa pela casa, não é assim? a senhora não saberia dizer nada sobre isso. Pugas. SPEAKER 1: Pugas. (risos) Ah, a puga é muito incômoda, né? Ah, se é. De vez em quando, a gente andando em em condução coletiva, assim né volta para casa com uma ou outra, ai mas como perturba. Então, eu sou técnica, quando acontece isso, de pegar mesmo, viu? Pego a pulga, mato a pulga. (risos) SPEAKER 0: ai isso Agora, a senhora disse que éh sobre passarinhos. né Agora, só saberia as espécies, assim, me dizer alguma coisa sobre isso? Não. SPEAKER 1: Eu não entendo muito disso. E também não tenho visitado exposições de de pássaros. ahn Às vezes acontece de estar em algum lugar onde se vê g ahn gaiolas de pássaros muito bonitos. Mas eu sei alguns nomes de pássaros, mas eu não não conheço éh tudo assim. SPEAKER 0: Pois é, mas eu gostaria que a senhora dissesse o que a senhora conhece, entende? SPEAKER 1: Bom, o mais ahn comum seria o pardal, que eu tenho todo dia no meu quintal tam né, faz o barulho. Acho que você precisa desligar. SPEAKER 0: Então, voltando ao assunto, eu gostaria que a senhora falasse, por exemplo, agora, saindo um pouco de a de animais de pequena pequeno porte, passar para animais de grandes portes. SPEAKER 1: Animal de grande porte a gente só vê em circo, né? Elefante. Ou então em jardim zoológico. São visitas que a gente faz assim raramente. e Eu não sei o que poderia dizer a respeito deles, não. O elefante é grandão, mas é simpático né, um animal bonachão. A girafa, muito... Orgulhosa, né? a Altiva. uhum SPEAKER 0: Agora, por exemplo, não só esses animais, agora animais inclusive nós podemos aproveitar alguma coisa deles, certo? Assim, no geral. Baleia? SPEAKER 1: Que podemos aproveitar a carne, o óleo, as barbatanas. Outros animais grandes seriam a vaca, que se que é um animal doméstico de grande utilidade para a nossa vida né, para a nossa alimentação. Tanto é que ela é uma das riquezas nacionais, a pecuária. SPEAKER 0: Agora o ahn, por exemplo, a senhora tocou no problema da vaca. né Além da carne, nós podemos aproveitar mais alguma coisa? SPEAKER 1: Bom, eu acho que se aproveita tudo da vaca, né? O couro. ahn os Principalmente o couro e a carne. Agora, para mim, quando eu falo carne, eu estou incluindo os miúdos. ahn Tudo, tudo. Nada se perde. Os ossos são também aproveitados para fazer adubo, etcétera. SPEAKER 0: E animais, por exemplo, do mar? SPEAKER 1: os animais do mar? Eu gosto para comer, né? São saborosos. o que a senhora conhece? bom os peixes comuns, lagosta, camarão, mariscos. Ostra ainda não provei nunca. Mas (risos)... ahn talvez algum dia, né? uhum pre ah Preparada de alguma forma interessante e, que despista um pouquinho, quem sabe. A gente pode comer. O sal que vem do mar não é animal, mas é um produto do mar, que agora sem querer me me lembrei, né? Por ser de grande utilidade para a a vida humana. SPEAKER 0: Certo. ahn a Agora, por exemplo, a senhora é nutricionista, né? dos animais do mar, por exemplo, quai quais são aqueles que têm assim maior saída, digamos, para um prato? SPEAKER 1: A pescada branca, o linguado, o camarão, mariscos, são os mais assim requisitados, desejados né, mais comuns também, cujo paladar já está mais ahn frequente, há mais educação alimentar para e aceitar esses pratos. Quando o o alimento é desconhecido, também ele é recusado. SPEAKER 0: E há algum inconveniente quanto a a esses, ahn digamos assim, peixes em geral? Há algum inconveniente? SPEAKER 1: inconveniente de recebê-lo como alimentação? isso Só se eles estão em água contaminada né, como aconteceu na Itália há pouco tempo, ano passado, que houve a cólera transmitida pelos mariscos. Então, os mariscos estavam sendo ahn cultivados, criados em água contaminada e transmitiram a molestia. Então, também a gente corre o risco da transmissão de molestias através de Peixes, né? uhum Peixes de águas, de lagos, de represas contaminadas, eles podem produ ahn provocar o aparecimento de molestias. Agora, como o peixe é um alimento de fácil que se deteriora facilmente, ele também pode provocar intoxicações. SPEAKER 0: E como é que se reconhece quando o peixe, por exemplo, está sadio? SPEAKER 1: Bom, aí nós estamos entrando no meu campo, né? Você disse que não queria. SPEAKER 0: ah mas É que a senhora vai dizer alguns detalhes que vão interessar, entende? (risos) SPEAKER 1: Bom, a gente reconhece se o peixe está fresco? pela observação da sua carne, que deve estar firme ao tacto. A espinha deve estar resistente, não deve quebrar facilmente, a escama deve estar aderida à pele, os olhos devem estar salientes, as guelras vermelhas. Então, todos esses pontos são pontos de observação para reconhecer o peixe. SPEAKER 0: Agora, a senhora gostaria, por exemplo, de ter um animal em casa, um animal em especial? SPEAKER 1: Não. SPEAKER 0: De jeito nenhum? de jeito nenhum nenhum jeito nenhum SPEAKER 1: Não quero nem nada. me ma SPEAKER 0: Mas por que isso? SPEAKER 1: Porque eu não eu gosto de animal assim, na casa dos outros e no jardim zoológico, na gaiola, mas não para eu cuidar. Quer dizer, eu não gosto de de bicho. Então, às vezes até eu digo, eu não sou São Francisco de Assis, eu não gosto de bicho. e a minha família, de vez em quando, ahn outros gostam né e e acham que eu sou esquisita por causa disso. Mas não é que eu go eu não goste, eu não maltrato. Se eu tiver de cuidar, eu cuido, dou alimentação, procuro tratamento, o que for preciso, como eu já fiz muitos anos. Mas, como você sabe, eu já sou mai eu já tenho cinquenta e cinco anos, já vivi, já fiz a minha parte de de cuidar de animais e agora não me interessa. Não me interesso por isso mesmo é não bom SPEAKER 0: então, se a senhora fosse ao jardim zoológico visitar, por exemplo, o que a senhora veria lá, por exemplo? SPEAKER 1: Bom, os macacos são os os interessantes né, os que agradam. SPEAKER 0: Principalmente a criançada. é a criançada SPEAKER 1: são divertidos, alegres, e é onde m fica-se assim, observando a atividade deles bastante tempo, justamente porque eles divertem. SPEAKER 0: SPEAKER 1: facilitaria o consumo, principalmente para a classe média e pobre. SPEAKER 2: Exatamente. SPEAKER 0: Agora, existem locais próprios né éh para se criar animal? Por exemplo, a senhora não admitiria animal em casa. Quer dizer, se tivesse, cuidaria bem. Agora, há pessoas que que destinam um lugar próprio para a criação de animal. A senhora conheceria isso? SPEAKER 1: Galinheiro, canil (risos) ai Aquário, lagos. Certo. éh SPEAKER 0: Viveiros. Certo. éh Agora, digamos o seguinte. Antigamente, o meio de locomoção era diferente do de hoje. né O que era usado muito antigamente, sei lá, não tão há tantos anos atrás, mas existia um tipo de animal que era muito usado para locomoção, inclusive no interior. de São Paulo mesmo é utilizado muito, né? né Carro de boi? uhum SPEAKER 1: Também aqui em São Paulo? Eu não vi na, mas a minha mãe conta né que ela andou muito de bonde puxado a burro, né? SPEAKER 0: Ah, é ver>