SPEAKER 0: ### Como a senhora construiria essa casa, fachada, tudo? Nós gostaríamos de saber. SPEAKER 1: O tipo de profissional, quer dizer, tem que ir buscar uh os que entendem da coisa. Quer dizer, em primeiro lugar, seria o o arquiteto, o engenheiro, para fazer o tipo de casa que, para mim, eu gostaria que a gente fosse para morar mesmo uma, quer dizer, mais moça, etc., uma casa, vamos dizer, tipo colonial, assim, com um grande quintal, para ter cachorro, (riso) porque eu gosto muito de cachorro, e ter planta, que eu também gosto, (riso) sabe? De modo que seria assim. Depois, naturalmente, o resto eu acho que o próprio engenheiro que escolheria, né? Ou, vamos dizer, os os pedreiros, os os carpinteiros que iriam fazer as coisas, né? Porque aí já está fora da minha alçada, né? Quer dizer, eu tenho que indicar o primeiro profissional e que vai fazer a estrutura da casa, que vai... Mas depois o resto é ele que vai escolher, né? Co> SPEAKER 0: Mas a casa que eu que eu gostaria é essa assim. A casa. Eu gosto sempre, quando eu passo, assim, eu sempre fico admirando as casas (riso) que são grandes, assim, que têm terraço, assim, eu acho muito gostoso. SPEAKER 0: A senhora já morou em alguma casa grande, com um jardim imenso? SPEAKER 1: Não, provavelmente não. Ãh Quer dizer, mo morei em casa grande, sim. Quando eu era pequena, morei numas casas lá no bairro da Mooca. Eu diria mais ou menos meus dez, doze ano. Então tinha terraço, tinha jardim grande, todo cheio de flores, tinha um quintalão né, em que nós tínhamos cachorro, tínhamos um policial. Era um foi um grande amigo, ele vi viveu lá em casa nove anos né. Ele entrou, eu era criança, ele ele morreu eu já era moça e estava me formando na na escola normal. De modo que, nesse tempo, era era casa grande. Mas, depois, nós fomos diminuindo e, depois que comecei a trabalhar, então... Morei num casarão, mas o quintal era grande, mas não tinha jardim, era um tipo casa colonial. Em Pindamonhangaba quando me casei, aquele tipo chalé dos do fim do século passado né. (riso) Aliás, a casa era muito bonita. () () né. Aquela sala de jantar que quase do tamanho desse apartamento, os quartos enormes né. Mas não era bem o tipo assim de casa que eu gostaria, porque no no sentido de que não não tinha um terra> um (riso) que que pudesse pôr rede, uma coisa assim, sabe? Sei. Era... Mas tinha quintal em que a gente tinha planta, tinha verdura e tinha um cachorrinho também. (riso) SPEAKER 0: A senhora, caso fosse morar numa casa grande, está certo? Com um jardim imenso, quer dizer essas coisas a gente sempre sonha (riso). Quem que a senhora chamaria para cuidar das plantas, das flores? A senho> Uma casa mais ou menos comum. SPEAKER 0: A senhora poderia dizer todas as repartições que uma casa pode ter? SPEAKER 1: Todas as repartições? Bom, sala de jantar, que hoje em dia, em geral, é junto com a sala de visita, né? Antigamente tinha a sala de jantar e a sala de visita, né? Os dormitórios, ah cozinha, banheiro, depois a parte de, vamos dizer, de criado, né? Com o banheiro e a e a cozinha. SPEAKER 0: Acho que é isso. A senhora poderia, por exemplo, descrever assim para a gente uma sala de visita que a senhora considere de bom gosto. O que que é necessário ter nesta sala que chame a atenção da senhora, que a senhora fala, poxa vida, essa (riso) essa sala é maravilhosa, é de um bom gosto terrível. Tal. SPEAKER 1: Eu go ãh quer dizer eu gosto tanto das coisas assim modernas, mas não essas excessivamente modernas. Não gosto assim de cores assim demais vivas assim, me me cansa um pouco sabe. Eu gosto de umas cores mais ou menos assim neutras e que tenha coisas assim, eu acho principalmente, embora eh que sejam de bom gosto, mas que sejam cômodas. Né? Que não adianta a gente ter aquele sofá que é muito bonito né, mas que todo mundo fica assim duro (riso), inconfortável. Gosto muito de uma de uma cadeira Desse tipo, ãh agora eu estou sem ela, eu já encomendei, mas ainda não... É a cadeira austríaca de balanço, né? Acho muito gostosa, empalhadinha. É (riso). Eu tinha uma muito bonita, que era do meu marido, aliás, tinha uns cinquenta, sessenta, mas () deu cupim nela e acabou (riso) com a cadeira. Então, eu encomendei, mas ainda não receberam, porque eu quero palhinha indiana, né? E eles têm a palhinha... a palhinha plástica, né? Então, eh seria um, assim, de ter o... Porque há há há há lugares que eu vi e gosto. Vamos dizer, uns sofás gostosos, umas cadeiras assim, tipo Ber Berger. Compreende? Ãh, gosto muito de quadro pendurado na parede sabe. Eu tenho um primo que eu que eu eu eu tenho uma porção de coisa né pendurada. E um dia eu estava conversando com uma amiga, eu () vou comprar. Disse, mas você não tem mais onde pendurar nada (riso). Eu digo, não se incomode que depois eu arran> Não, porque eu gosto muito de coisa na parede sabe. Quando eu vou a uma casa assim parece que não que não tem nada a fazer, embora esteja bonita, eu acho sempre que (riso) falta alguma coisa. Sabe eu tenho que sempre pendurar alguma coisa. Eu gosto de pendurar quadros ãh. ### SPEAKER 1: geladeira, liquidificador, batedeira elétrica também. Também não acho muito, porque já bati muito bolo a mão, mas batedeira elétrica. E na medida que a gente vai tendo dificuldade de empregada, que isso é um problema que a gente prevê para o futuro né, a dificuldade, quer dizer ter uma ah ah máquina de lavar louça né, e máquina de lavar roupa também, eu acho muito importante, e () máquina de lavar louça né, porque é um um  um serviço meio chato né de fazer. Meio cacete. Mamãe não gosta que fale (riso) chato. (riso) Ela acha meio... Mas é meio cacete de fazer, não é? Eu, por exemplo, gosto muito de cozinha, gosto de fazer as coisas tudo, mas lavar louça eh, acho que quase ninguém gosta, né? (riso) () É verdade que eu prefiro lavar do que enxugar. Não gosto de enxugar a louça. Sempre que eu vou ajudar alguma coisa, eu prefiro lavar do que enxugar a louça. A senhora SPEAKER 0:  disse que morou numa casa antiga que era um chalé. Como é que era esse cha> SPEAKER 1: O chalé é aquele tipo de que tem um o sótão em cima, com o terracinho né, e ele tinha todo um, vamos dizer, um trabalho de madeira, que, infelizmente, como aqui no Brasil, tudo que é assim antigo, eles vão largando. Então, o cupim dá, e no fim, no fim uh uh esse chalé que eu morei ficou horroroso, porque eles ãh teve um problema de telhado, né? Então, eles tiveram que tirar. Então ficou como se uma pessoa (riso) que () o pescoço ficou Ficou sem o sótão né, teve que tirar o sótão, que, aliás, era o era muito bonito, era o quarto das empregadas sabe, mas a gente avistava, porque essa casa ficava num... não sei se conhecem Pindamonhangaba, conhecem? Não? É. É uma cidade que a gente eh, assim, tem o rio Paraíba muito perto e a gente vê toda a serra, né, para o lado de Campos do Jordão. Então, aí, desse chalé, a gente via toda ah ali o rio Paraíba, porque era bem de esquina, com a ladeira que ia para o rio. Então ãh, é assim. E é uh aquele tipo de construção antiga que, que vamos dizer, tem aquela sala central, né? E depois, quartos em redor. Tinha hum... A sala tinha uma, duas, três, quatro, cinco, seis, sete, oito portas. Tinha a porta que ia para a rua, a porta que ia para um quarto, a porta que ia para outro quarto, a porta que ia para uma alcova, a porta que ia para a copa, a porta que ia... que ia para para o terraço para fora, e uma porta que ia para uma passagem onde era a escadinha do () eh. Oito portas. () que a gente () utilizar uma porção de portas para poder ocupar as paredes, senão (riso) não tinha parede para ocupar. Apesar de ser uma uma sala, mais ou menos, acho que de sete por cinco. Mas tinha aquelas portas enormes, n> Modo que que inutilizava. Então tinha essa essa Então, era muito aquele sistema que é o antigo. Né tem um quarto e, para ir a outro quarto, a gente passa por dentro daquele quarto. Né e quer dizer, isso eu acho... Eu gosto do colonial, vamos dizer, do de fora. (riso) De dentro, eu acho muito incômodo (riso) e e muito sem funcionalidade. Né porque  é () eh...  Por exemplo, não ter, às vezes, jane, alcova. Alcova é um problema, porque ele não tendo ventilação, roupa que a gente põe ali, mofa, então cria uma porção de problemas né. Não tem a... Então seria justamente a casa colonial, quer dizer uh aquele chalé era era muito bonito, sem dúvida nenhuma, mas quer dizer que tivesse as comodidades da divisão (riso) da da casa moderna né, a funcionalidade agora. SPEAKER 0: E a senhora que cuidava dessa casa ou a senhora tinha ajudan> SPEAKER 1: Eu tinha duas empregadas, aliás. Tinha a cozinheira e e a arrumadeira. Ela que cuidava realmente da casa. Que... E, aliás, era uma casa, porque era uma casa que tinha, eu acho que tinha cinco metros de pé direito. É Então, eu tinha aqueles vassorões enormes. Tinha que ter um um faxineiro para portas de vidro, porque aquelas portas imensas, a porta era mais alta que isto. Sabe, eram casas em... Era  Tanto que uma das coisas, por exemplo, quando meu marido meu marido estava sempre acostumado com casas antigas né, morando sempre em Pinda. Quando viemos para São Paulo, e ele queria alugar um apartamento maior, porque achou que era caro e tudo, e eu digo, agora não vamos, porque você não vai acostumar. Porque quem está acostumado assim com uma largueza né, se for para um apartamento pequeno, parece um prisioneiro né. E justamente é uma das coisas que eu gostava, porque o nosso apartamento, como é construção antiga, ainda ele é alto. Porque os apartamentos agora que fazem, O telhado está em o teto está em cima (riso) da da cabeça da gente, né? Então isso era uma das coisas. E  lá era aquele. Aquele pé direito imenso, sabe? Eu acho que tinha mais ou menos quatro, cinco metros de pé direito. Porque era uma era uma casa de, me parece que, mil oito> Porque era todo cheinho de buracos né e. Então, para para a escola, isso é  (riso) é um isso é excelente para o aluno né. E uma dificuldade para o professor né da administração, porque não pode tomar conta direito. SPEAKER 0: A senhora falou em telhas francesas. Como é que a senhora descreveria essa telha francesa para a gente? Ai, é SPEAKER 1: É essa telha (riso) chatinha que tem. Vocês sabem qual é né. Porque existe a telha colonial, que é aquela redonda né. A telha francesa é aquela que é mais eh comum que existe. Olha lá, aquelas que tem ali na na na Santa Casa, ali dali são as telhas francesas né. Lá, com a exceção que não era simplesmente o feitio francês né, eram telhas francesas mesmo. A gente via Marseille. (riso) É. () Que eram de propriedades que ficaram, devem ter ficado no tempo, caríssimas né. Porque (riso) para vir todo aquele mundo de casa, porque era uma casa imen> que deu para funcionar numa escola bem grande não é e que e feita toda assim com material estrangeiro, e mangas de cristal da boêmia (riso) né, tudo isso. Telas. Quando eu cheguei lá, por exemplo, a biblioteca era onde era a sala de jantar. A biblioteca tinha todas, assim, telas pintadas com frutas, né? () rodeada. Que era uma pintura. Vocês não alcançaram isso, mas eu me lembro, na casa de minha avó, se usava muito aquela moldura, assim, com frutas, quando era a sala de jantar. E com flores quando era sala de visita, né? É. Então, fazia a pintura ali. Depois, ali tinha uma espécie de uma de uma moldura, de uma... Seria uma cercadura. Então, com frutas e flores. E ali eram frutas (). E era uma uma construção tão assim, vamos dizer, bem cuidada, que essa biblioteca era enorme, e ela tinha uma  uma porta corrediça para quando quisesse dividir em dois sabe. E quando era dia de festa, então abria tudo e ficava aquele salão grande. que ali era uma uma coisa deve ter sido feito por arquitetos estrangeiros né, por possivelmente, quem sabe, franceses, que lá esteve muita... tem quadros do, se não me engano, tem quadro do Petit, que foi da foi um dos primeiros vieram que pintores que vieram para cá né, que pintaram todas aquelas nobreza. Inclusive eh ah, meu marido era neto ou bisneto desse... Desse barão, né? Então, tinha os quadros, os quadros que tinham lá, maravilhosos. Estavam sendo todos abandonados, sabe? Uma judiação. Telas preciosíssimas, que representam uma época, né? E que é pena que aqui no Brasil eles largam completamente isso, não? Eu eu Eu acho muito triste, quer dizer, São Paulo assim, derrubar tudo, derrubar tudo para fazer... Quer dizer, há há certas coisas que a gente tinha que pensar e contar até dez, para ver se derruba ou não, né? Porque eu acho que não se justifica que, vamos dizer, que pelo crescimento da cidade, porque precisa fazer um minhocão ou uma... () Quem sabe a gente daria um outro jeito. Por exemplo, ah o que eles fizeram ali na Praça da Sé, aquele Palácio de Santa Helena, Palacete de Santa Helena né, era representava uma época, era uma coisa muito... De fato, para eles fazerem aquela estação do metrô e todo aquele jardinamento, talvez (), mas era uma coisa que deveria ser respeitada. Agora, quando eles falam, por exemplo, na derrubada do Fórum né, que também representa uma época né, ali na Praça Clóvis, aquele é é mais ou menos, eu acho, talvez tenha uns trinta, quarenta anos, quer dizer, representa uma época, quer dizer, fica sem nada, né? E o brasileiro já tem a tendência a não não ter tradição mesmo, né? E fica sem nada, né? E nada mesmo, né? Dona SPEAKER 0: Neusa, a senhora disse para gente sobre a arquitetura de uma casa estilo colonial, tá? E disse também, a respeito da do estilo moderno, a senhora falou da funcionalidade, né? Então, a não ser a funcionalidade, como é que a senhora descreveria uma construção moder> SPEAKER 1: Sinceramente. Para mim é a mesma coisa. É apenas uma questão seguinte, que o fogão à lenha cozinhava devagar, então a gente tem que pôr no gás o gás baixo para não cozi cozinhar de repente. Porque tudo que é cozinhado bem assim, cozido assim devagarzinho, ele fica mais saboroso. Isso eu digo muito para a empregada. A empregada  põe aquele fogão assim, quer dizer daqui meia hora aquilo, ou dez minutos, está está cozido. Aí perde o gosto. Quer dizer, então se deixar cozinhar, ele vai tomando o gosto do tempero né. Agora, na cozinha, eu acho que o principal é o fogão mesmo, sabe? Fogão e a água corrente, né? Que também não tinha, né? Precisava trazer em bacia, isso eu digo bem antigamente, né? Já a água corrente já existe há uns, vamos dizer, mais de cinquenta anos. né. Minha avó já tinha água corrente na casa dela. () Na SPEAKER 0: Na decoração de uma cozinha, a senhora decoraria sua cozinha? Caso a senhora decorasse, eu gostaria de saber como é que a senhora decoraria uma cozinha? O que que a senhora colocaria na cozinha que a senhora acha esse essencial? SPEAKER 1: Bom, os armários que sejam bem, assim, funcionais. De cor, eu fiz uma cozinha uns anos atrás, que eu inpi inspirada mais ou menos numa revista que eu vi na francesa, lá na Aliança, e fiz branco e azul né, com armários, aquele armários que comportam tudo né, que esteja fácil para colocar e que tenha tudo ainda. Apesar de que ainda eu acho que está precisando de alguma coisa, porque (riso) ainda não está bem funcional, porque tem umas coisas meio amontoada. E a coisa pior na cozinha é quando tem Uma panela em cima da outra. Então, para tirar a primeira, tem que precisa tirar tudo para tirar (riso). () É horrível (riso) isso. Eu acho (riso) pavoroso isso, sabe? De modo que isso... Então, e eu acho que é uh a decoração é principalmente na cozinha a funcionalidade, né? Mas, como sempre, eu pendurei uns quadrinho também. (riso) SPEAKER 0: E a não ser os armários, o que mais é necessário na cozinha? Bom, SPEAKER 1: Bom fogão, né? Bom fogão, e uma boa pia, né? (riso) E uma boa pia, né? Um bom fogão e uma boa pia, né? Que tenha sempre água e não entupa, nada disso, né? SPEAKER 0: De modo que eu acho que é isso. Dona Nilza, eu gostaria que a senhora dissesse para gente qual é a diferença que a senhora nota numa casa de campo e numa casa da capital? SPEAKER 1: Numa casa de campo e numa casa da capital. Eu acho que, principalmente, eu acho que na casa de campo, pelo menos para mim, se eu tivesse uma casa de campo, e uma casa na capital, eu acho que a casa de campo tem que ser o mais prática possível né, ou o mais simples para que todo mundo se sinta à vontade. Não tem aquele... Porque na na na cidade há o problema que as pessoas vão ali, vamos dizer, trabalham, então vão de vez em quando. Agora Na casa de campo, a pessoa vai para ficar à vonta> Então, quer dizer, fazer o assoalho que fosse mais simples para limpar não é, que ãh as coisas fossem o mais cômodo, e mais simples possível, mais cômodo, para justamente não dar. Preocupação da dona de casa ficar ah, porque derruba aquilo, porque, se cair água ali, vai manchar. Compreende? Eu acho isso. Quer dizer tapete, por exemplo, tipo de sisal, que que não estraga com facilidade, e esses la lajotas no no chã> Que aliás, também a gente muita coisa a gente pode transportar para uma casa da cidade né, para ficar mais cômodo. Que eu acho muito importante, principalmente se eu tivesse família grande, naturalmente não eu não tenho, a minha família é restrita, mas ah se tivesse família grande, eu acho que é muito importante, ãh ãh uh quer dizer se a gente tem filho, eles sentirem à vontade, não ficar com aquele problema, derruba, não derruba. Quer dizer, naturalmente a gente tem que criar o problema, a pessoa que seja caprichosa, que não seja desordeira, nada disso. Mas que ele se sinta à vontade na casa dele. SPEAKER 0: né. Se fosse uma casa a beira-mar, que tipo de casa a senhora faria? Ou preferiria apartamen> SPEAKER 1: De móveis? Porque eu acho que não há muita diferença, desde que a gente tenha uma casa, ou que seja a beira-mar, ou que seja, vamos dizer, no interior. Naturalmente, tem as coisas que são típica. Né quer dizer, se existe alguém que goste de de pescar, vai ter o armário onde coloca as coisas de pesca né, e tem que ter maiô e tudo. E se a pessoa faz uma coisa, pode ter coisa de montaria que que, numa casa de de praia, talvez não não comportasse né. Mas eu acho que, do ponto de vista propriamente da casa, poderiam ser iguais. Porque o apartamento, não, já é diferente. Porque o apartamento já, ãh vamos dizer, é é também por por ser mais seguro, et cetera. Né? Mas, se fosse casa, eu acho que seria mais ou menos o mesmo tipo de casa. Mesmo quanto ao estilo? Mesmo quan>