SPEAKER 0: Bom, Adilson, eu gostaria que você dissesse para gente quais são as pessoas que moram nessa casa. É, sei que você não mora sozinho, né? Então, quais são as pessoas que moram aqui com você? SPEAKER 2: Bom, aqui moram eu, meu pai, minha irmã, meu cunhado e dois sobrinhos, nesta casa, né? A> SPEAKER 0: SPEAKER 2: Eu não diria que chegue a ser muito grande. Porém, não é pequena de todo. Aqui em casa, nós já estamos em, ao to> pessoas adultas. Esses que moram fora daqui, né por exemplo, no Rio de Janeiro, tem mais uma tia e um sobrinho. Tem mais, moram no Tatuapé, são mais quatro quatro pessoas ao todo, adultos, não tem criança. Os que moram nos Campos Elíseos, ao todo, dá umas são duas casas dá umas seis pessoas, mais ou menos. Em Mianópolis, são mais um casal co> SPEAKER 2: foi uma infância, eu acredito, normal, cer> Na rua, jogar bola com a molecada. Éh muitos vizinhos, colegas nossos, que eu e meu irmão temos uma amizade tremenda, certo? E... pois é. ### As coisas normais de toda criança. E o que que é que SPEAKER 0: toda criança faz? Bom SPEAKER 2: Brincar Se reunir, fazer batatinha. inventar coisas, brinquedos de temporada, certo? Como empinar papagaio, éh soltar balão, correr atrás do balão, fazer fogueira, éh caçar passarinho, porque aqui perto nós temos um parque grande ali, o Parque Municipal da Mooca, que agora está desse jeito, mas antigamente eram descampados, muitas árvores e tinha muito passarinho, a gente ia muito lá, aprontando sempre. ( ) então é isso que eu acredito que sejam coisas normais, da da minha infância, certo? Porque atualmente eu creio que a gente deve ter superado, como não tem condições mais de ser, né, devido ao progresso do cimento. É> ( ) então por isso que eu digo, porque acredito que atualmente não tenha mais esse tipo de coisa para criança. É> <É nesse sentido que eu acho que minha infância foi normal, do meu lado de ver né. SPEAKER 0: Quando vocês foram crescendo, o que que aconteceu? Vocês continua> SPEAKER 2: Muita coisa era tabuça discutida em família. Então a gente começava a aprender por fora, entendeu? O que Aí começavam a surgir um pouco mais da malandragem que a gente adquire né na adolescên> Não apareceu algo mais e sim uma evolução normal de de uma criança, sabe? SPEAKER 0: E conta para mim um pouco desses namoricos. SPEAKER 2: Bom, os namoricos, os namoricos consistiam em ficar fazendo as turminhas normais de rapazes e meninas e cada um querendo arrumar a sua menina mais bonita que a outra, né? E ficar levando elas de cá e de lá, passear. Agora, depois, mais tarde, é que, logicamente, não com as meninas, mas tentaram a vida sexual com outro tipo de mulher, cer> certo? Que naquela época não era tão liberal como hoje. ### Seriam as prostitutas da época, certo? Não poderiam ser logicamente as meninas criadas até en> desenvolvendo uma mentalidade um pouco mais propícia né E estudando, adquirindo um pouco mais de cultura. Até chegar no q> SPEAKER 0: Em relação a sua irmã (tosse), o que que aconteceu? A> SPEAKER 2: A minha irmã, ela está foi criada (tosse) criada nos modos antigos praticamente, quer dizer, os modos que os nossos pais traziam dos avós. e que conservavam a filha, assim, mais junto à família. O ideal deles era que a filha casasse, né? Logicamente, ela tinha seus colegas, saíam, passeavam e tudo mais, mas sempre dentro de um ãh limite, assim, bem restrito, né? E, logicamente, fazendo os pais fazendo com que sempre elas tivessem um belo (risos) pretendente ao casamento, até que esse ponto che> foi antes de ela casar, houve aquele problema de vir noivo, conversar, como é que foi? ( ) ### SPEAKER 2: Ah, era o maior barato. (risos) SPEAKER 0: (risos) conta para gente como é que foi. SPEAKER 2: Bom, naquela época ela saía assim meio que escondidinho, certo? Porque imagina trazer um noivo já, um noivo, nem era noivo, namorado antes de casar, né? né? era uma... um passo muito grande, n> Mas todo mun toda a família sabia que ela ia sair, ia se encontrar com o rapaz, e que com esse rapaz ia a um cinema ou qualquer coisa desse tipo, né? <( ) E determinada hora, ela estaria em casa. Isso foi foi passando, certo? Até que um dia o rapaz houve por bem (risos) chegar e entrar em casa e vir conversar com meus pais para dizer que realmente estava namorando com ela. E que tinha pretensões muito boas. ficasse mais declarado a atual situação que eles estavam passando, né? A>   SPEAKER 2: E a gente acha ( ) encara tudo com maior naturalidade e acha que também o casamento é uma coisa normal. É> <É, logicamente, houve éh uma troca de alianças durante o noivado, mas tudo bem informal, é um casamento, principalmente nossa família e os pais do rapaz. Quer di> <çada. O que que eles são? SPEAKER 2: Bom, eles são terríveis. (risos) E> Acho que, para eles, eu sou, talvez, o melhor tio do mundo, não é? (risos) E> Eu adoro isso. Mas eu gosto muito deles. Tanto do meu irmão também, que é um que é um casalzinho. Eles, de vez em quando, vêm aqui, mas quando eu junto aos quatro, é um Deus que nos acuda. E já que SPEAKER 0: lembra, assim, de algum problema que eles tive> procurar um médico, que tipo de doenças que eles tive> Bom. Você acompanhou essa fase? SPEAKER 2: Eu acompanhei toda a fase deles, porque eles moram aqui em casa, então a gente está em convívio direto, principalmente com os filhos da minha irmã, certo? A> Até agora eles tiveram as doenças normais que criança tem, sarampo, catapora, essas coisas que é normalmente toda criança tem, Creio que até uns sete anos atrás não havia vacina para isso, agora já temos, então talvez o problema se resume. Que ti> SPEAKER 0: citou duas, mas eu não sei, você sabe de mais alguma? S> SPEAKER 2: <É, não estou lembrando do resto, nã> E a única que teve um probleminha um pouco maior foi a minha sobrinha, filha da minha irmã, que precisou fazer uma operação de nariz, garganta e ouvido. Porque ela tinha um problema na garganta, né? Então que... Já que eu pela garganta, como ela tinha carne esponjo esponjosa no nariz, e um pouco de sinusite, então aproveitou e já fez tudo uma vez só. SPEAKER 0: E ela fez isso onde? Fo> SPEAKER 2: no hospital do Ibirapuera. La> uma clínica pediatra, que fazem esse tipo de coisa mesmo, operações de nariz ouvido e garganta. E você, nunca teve nada as> SPEAKER 0: ,sim de problemático, especi> Coisas assim mais graves eu até hoje não tive nada. Por exemplo, você vê, eu nunca fui operado de nada. Não precisei até agora. Mas eu normalmente eu já tenho procurado os médico por causa de problemas de  in de intestino e de fígado. Geralmente isso daí me dá umas complicações e eu sou obrigado a recorrer ao médico. Mas assim, coisas mais graves até então não tive na> SPEAKER 0: Fora esse tipo de médico que você não procura nenhum outro, nenhum especial? (risos) SPEAKER 2: Nenhum especial> (risos) A gente procura um médico para curar alguma doença generias (risos) aí. (risos) Mais coisas, muito sem importância. Uma gonorreia de (risos) vez em quando, mas... Isso é brincadeira. (risos) Mas... Não é coisa assim para... Você procura médico? Procu> SPEAKER 0: ### SPEAKER 2: É, mas eu não estou lembrad> ### SPEAKER 0: ( ) Não, ( ) frequência esse médico? (risos) Como ( ) carrega esse óculos, hein? (risos) SPEAKER 2: (risos) Mas é expert. O> vista né parece que é uma coisa tão corriqueira, que hoje em dia, com o problema de leitura, de má iluminação, de mil coisas mais, a gente num considera tanto, e é uma coisa corriqueira. Mas o oculista, sem dúvida, uma vez por ano, um ano e meio assim, é obrigado a fazer uma consulta para ver se o óculos está de acordo, se está precisando de um grau maior. SPEAKER 0: machuca, você seria capaz de fazer dar um socorro imediato assim para ele? Eu seria. O que que você faria? O que que você ( ) Bom depende é é aí que está depende do tipo de de ( ) que seria aí SPEAKER 2: ### Certo, se> Se a criança cai ãh e torce se um braço que não tem assim um ferimento aparente, ãh eu ( ) não fazer nada, nem mexer, mas levaria um socorro ou alguma coisa desse ti> Agora, se fosse assim um ferimento leve, que tivesse ( ) esse sangue, alguma coisa, eu procuraria estancar e ver se aquilo lá resolveria. A> <Água ( ) água do> vegeta, água ( ) a oxigenada, apenas para desinfetar SPEAKER 1: né? Não é coisa ( ). Escuta. SPEAKER 0: vamos falar um pouquinho da sua viagem, né? Que eu participei (risos) um pouco assim, né? (risos) de> O que você teve que fazer para poder fazer essa viagem? Q> Que tipos de preparativos que você teve que recorrer para poder viajar SPEAKER 2: Bom, essa viagem para mim foi uma experiência muito boa e qualquer coisa assim que para mim foi sem precedentes, certo? A> SPEAKER 2: preparei papeladas, normais que precisa passaporte, atestado de vacina, ãh dinheiros, (risos) certo? Que é o mais importante. éh tratar da viagem em si como a passagem, né? Financiamento de de passagem e dinheiro. Que hoje não tem mais, infelizmente. Cortando a (risos) a minha possível volta. (risos) Mas esse E um preparativo assim também espiritual, sabe? Porque como que eu te falei, para mim foi uma coisa sem precedente. E> SPEAKER 0: SPEAKER 2: SPEAKER 2: <ão éh ferroviária, logicamente, e lá eles faziam tudo. ( ) reserva, compra de bilhetes, era tudo ali. M> Aqueles lugares estavam reservados. E eu tama... era uma pessoa única que entendia um pouco mais o italiano, mas acontece que eu achava que devia ficar quieto e fazer (risos) que não entendia nada porque sabia que nós estávamos errados. Mas não teve jeito porque o o senhor chamou a pessoa encarregada de trem lá e vieram tomar satisfação que nós estávamos ocupando um lugar que não era nosso. Bom, o único jeito foi sair de lá porque eu não tinha outra (risos) outro remédio mesmo. Aí nós nos instalamos no na lateral, certo? Porque o trem lá tem as cabines e depois tem um corredor assim, que é a passagem. Então nós tínhamos que ficar naquelas passagens sentados nos banquinhos que saia da da parede do trem. E> SPEAKER 2: <É o seguinte, é uma lancha, cer> Uma lancha grande, como se fosse a barca, a balsa do Guarujá. S> mesmo na Itália, nós alugamos carro. Na... Inglaterra. E que tipo de carro vocês alugaram na Inglaterra? Na Inglaterra era um... Um Austin. Com a direção do lado contrário do brasileiro, certo? O> SPEAKER 0: SPEAKER 0: E e os sinais de trânsito lá, como é que são? ( ) A sinalização registrada? ( ) SPEAKER 2: A sinalização é não tem erro, porque é muito fácil, né? É tudo normal, certo? Só que você, quando está dirigindo, você está andando na contramão, (risos) cer> Que seria para nós a contramão, e que para eles é o certo. E do resto, não tem tanta confusão. É> <É normalmente sinalizado para dizer que não tem maiores problemas. Escuta, e num SPEAKER 0: Escuta, e não aconteceu nada assim de... de novo, ou de interessante para você contar para gente, n> SPEAKER 2: Bom, de novo foi tudo novo para mim, certo? E> Interessante, seria passagens que marcaram bastante, né? Mesmo, como eu estava falando, na Itália, que a gente vê que a malícia do italiano é bastante grande, eles querem aproveitar e tirar o máximo do proveito do turista, certo? Se o turista não souber fazer as coisas direitinho, ele é bem enganado. Mas, eu lembro de um caso que nós estávamos lá para atravessar uma praça ( ) em Roma, A praça onde tem a Coliseu. E uma praça estava dificultosa para se atravessar por causa do movimento intren intenso dos carros. E> Ele falou, não. (risos) Eu falei, eu também não conheço. No caso, como ele estava fazendo um sinal insistentemente, nós fomos ver o que ele queria. Mas ele queria vender lá uns convites de um baile, uma coisa assim, sabe? E que nós estávamos vendo que esse baile não existia, né? Mas, no fim, eu acho que o o enganado foi ele em vez de ser a gente, porque nós falamos que nós estávamos numa turma bastante grande, que nós fazíamos questõe questão de ir no baile com ele. Mas não podíamos comva comprar o convite para todo mundo, porque nós estávamos somente em quatro. Ali o resto estava passeando em outro lugar. E eu mandei que ele nos procurasse no hotel, num dia lá que eu sabia que nós não estaríamos. (risos) (risos) E ele ficou empolgado em ir lá vender convite para todo mundo. Quer dizer que, até então, enganado foi ele, (risos) não fomos nó> visitar castelos, coisas que a gente fica impressionado com aquela grandiosidade, de ver coisas velhíssimas, ãh da idade média, com o que viviam, explicações dos guias, quer dizer tudo isso para nós foi de grande valia e e muito cultural, não é? SPEAKER 0: E você nunca an> <É um veículo como o outro qualquer, certo? Mas não tem assim atrativos. que deixa a gente apreensivo, né? A única coisa para pessoas que não se dá bem com enjoo essas essas coisas, né? Quando a lancha fica parada e que está balançando, porque fica mesmo, não tem jeito, aí é capaz que faça mal, né? Ou melhor, começa a dar tontura, provocar alguma coisa, não é? Mas quando a lancha está andando em uma aumenta acelerada, não tem problema nenhum. E SPEAKER 0: E barco grande você nunca andou? Não, avião, não. Então você não sabe ( ) vis> SPEAKER 2: Não. ( ) Os problemas de de (risos) passear num navio, eu não sei não. Eu acredito que sejam piores do que de avião. Devem dar mais em jogo que avião. E> SPEAKER 0: Antigamente existia um meio de transporte aqui em São Paulo, né? E eu lembro, quando eu era pequena, eu (risos) andava de vez em quando com a minha mãe e achava uma sensação. Você chegou alguma vez a anda> SPEAKER 2: Bom, eu não sei qual é o meio de transporte que você está se referindo, mas deve ser o bonde. É ( ) (risos) Bom, eu andava frequentemente de bonde, porque quando eu ia para a escola, eu tomava o bonde, que era o único jeito que tinha para ir para lá ou> SPEAKER 2: <É, hoje eu prefiro andar de carro, que é (risos) muito mais confortável. (risos) (risos) Aliás, eu estava outro dia fazendo uma retrospectiva aqui de quanto tempo faz que eu não ando de ônibus. E... Cheguei à conclusão que há seis meses que eu não pego um ônibus. Quer dizer, a gente se acostuma à comunidade, né? Não quer mesmo saber de andar mai> tem um carro, né? Tem. Qual que é? É um chevette. ( ) Tem. (risos) É bonitinho (risos) (risos) (risos) É branquinho. E É um Chevette normal, cer> Eu acredito que (risos) você deve ter visto um Chevette. (risos) Mas é um carro pequeno, certo? Bem Confortável para quem dirige, porque quem vai atrás não é muito. É> <É espaçoso de de porta-mala. Cabe bastante coisa. satisfaz ao meu gosto, é um carro que anda bem e não tem dado grandes problemas, somente pequenos problemas de lançamento. Lança> <çamento. Porque todo carro no lançamento sempre tem alguns problemas para serem corrigidos, né? E> Em poucos meses que idealizaram esse projeto e elaboraram. fez com que deixasse a turma temerosa que fosse um carro que fosse dar problemas mas eu estou bem satisfeito com ele, não tem dado problemas maiores. SPEAKER 0: E você tinha um outro carro, né? Quais são as diferenças desse com o outro? SPEAKER 2: Bom, antes eu tinha e tenho ainda uma Variant. Quer dizer, a Variant é do meu pai, certo? Não é minha. E> <É um tipo de carro utilitário. Para as viagens estava ótimo, porque cabia bastante coisa. Para a nossa família também era ideal. E> Ele tem um pouco mais de segurança na parte de estabilidade. A Variant não tinha tanta estabilidade nas curvas como tem o Chevette. Já tenho percebido isso sensivelmente. Quanto à parte de segurança, existe um botãozinho na na direção, que quando você está parado em algum lugar assim para trocar um pneu ou mesmo em estrada por algum problema, aquele botão você dispara e fica acendendo as luzes dianteiras e traseiras intermitentemente até você solucionar o seu caso coisa que já na Variant não tinha a coluna de direção também você tem um sistema que por acaso se você der uma batida de frente bem grande éh você não chega a se machucar por bater o peito na direção como nos outros carros a coluna de direção é fixa ou seus, sei lá, se você bater seus ferimentos seriam muito maiores. No chevette, essa coluna de direção, ela tem um sistema que quando há um choque e você vai com o peito de encontro a ao volante, ela é composta por um umas buchinhas de nylon que elas rompem, então essa coluna ela desce amortecendo a o choque do peito contra o volante. Quer dizer, é uma coisa de segurança, ninguém quer bater, é lógico, mas se por acaso um dia isso acontecer, você se sente um pouco mais protegido. E> A parte de instrumentação, que seria o velocímetro, ãh o relógio, medidores de gasolina, temperatura, são bem visíveis, e bem iluminadas. Tem fácil acesso de leitura, num num tem ofuscamento nenhu> SPEAKER 2: os outros foram coisas normais> Ou então você vai fazer uma curva, vem o outro e faz a curva fechada e bate em você também. Quer dizer, é coisas corriqueiras que quem tem carro vira e mexe, está sofrendo isso, né? E SPEAKER 0: E você nunca chegou a se chocar com algué> <ém. Como é que foi? Nunca aconteceu isso? SPEAKER 2: Não, já chegou, sim. Eu> Quando eu estava indo para a faculdade um dia, e era um daqueles dias que a gente não tem vontade de sair da cama, mas é uma condição imposta que a gente frequente a aula, porque se a gente não vai naquele dia perde uma série de coisas, então a gente precisa ir. Então eu saí com o carro da garagem, já meio assim, com sono, né? Coloquei os livros no banco do lado do motorista, e eu estava indo na mesma rua que eu moro. Na minha frente estava indo um outro carro. mas chegou na esquina, ele brecou, e acontece que eu estava ajeitando os livros ali do lado do assento, estavam caindo, e eu não percebi que o rapaz tinha brecado, e eu entrei (risos) atrás da traseira dele. ( ) Quer dizer, coisa assim, entende, sem muita importância, mas que deu para gente fazer um pouco de discussão (risos) quando a gente bate nas conversas normais, né? Você que é o culpado, você que não brecou, você que descuidou, aquele negócio to> SPEAKER 0: Se você tiver que viajar, que tipo de transporte você prefere? SPEAKER 2: Bom, eu preferia mesmo, para viagens por mais de três ou quatro horas, avião. Mas, para viagens mais curtas, eu prefiro carro, mesmo porque a gente tem muito mais condições de... de andar para cá, para lá, entende? ãh ãh é muito mais fácil a gente estar com o carro, sisma de ir em algum lugar, vai, não tem problema. Va> Para viagens longas, eu prefiro o avião por ser mais rápido e ãh por comodidade. Porque o avião é um ótimo meio de transporte, viagem mai> Eu, quando eu frequentava a faculdade, e eu não dispunha de condução própria, meu pai usava o carro, então não era todas as vezes que eu podia ir de carro para lá. E quando eu ia a pé, quer dizer, até em termos de tomar condução, eu voltava com um rapaz que morava em Itaquera. E> SPEAKER 0: E no trem nunca aconteceu nenhum ep episódio interessante, porque eu também viajei muito de trem. (risos) (risos) Tinha cada dia acontecia uma coisa diferente, e com você? SPEAKER 2: Não, episódio interessante não, porque normalmente nós íamos em três ou quatro rapazes, a gente fazia uma bagunça normal, entende? Porque a gente já saía cheio da faculdade e louco para dar risada para alguma coisa, então a gente inventava mil coisas, né? E ficava falando assim, a frequência do treino no Brasil é um nível bem pequeno, e pequeno eu quero dizer no sentido de baixo, né? Nível baixo. E, coitada das pessoas que viajam ali são por necessidade de não poder pegar uma condução melhor, talvez porque aqui no trem éh no Brasil o trem é encarado como um transporte éh medíocre ainda, como quando que poderia ser bem melhorado, e é o melhor meio de transporte. E> Então, a gente vinha comentando, então, falando sobre empregos e estágios, não sei o que lá, e eu lembro que uma ve> Nós estávamos conversando sobre empregos e um dos meus colegas, para para provocar as pessoas que estavam em volta, falava assim, que se naquela época, em sessenta e quatro, ele falava que se, quando ele formasse, ofere ofereceria um emprego para ele de mais ou menos uns cinco mil cruzeiros, ele nem se mexeria, enten> (risos) Porque ele queria era coisa bem maior. E, coitado, aquela pessoa, o pessoal todo humilde ali em volta, lógico que ouve a gente conversar e a gente conversava alto, Ficavam olhando para gente com os olhos espantados, (risos) pensando que são os magnatas do petróleo. (risos) Mas coisas desse tipo assim, entende, para farra né e e brincade> Sempre de ônibus. SPEAKER 0: Mesmo para o Rio? SPEAKER 2: É, mesmo para o Rio. No começo, nós, quando não tínhamos carro, a gente pegava ônibus normais, certo? De transporte, como Cometa Pássaro Marrom, naquela época era Pássaro Marrom, nem nem existia ainda o Cometa. Porque, como havia falado no começo ãh da palestra, nós temos uma tia que mora no Rio, e de vez em quando, uma vez por ano pelo menos, a gente ia até lá, na época de nossas férias. Então era o me>