Inquérito SP_DID_198

SPEAKER 0: : ### Sobre imóveis, né? O que que o senhor poderia nos dizer sobre isso?

SPEAKER 2: : Bom, o setor imobiliário, no momento, está atravessando uma fase de euforia. Nós temos um escritório, um que é uma filial nossa, aqui na Avenida Morumbi Temos o nosso escritório no centro, nos especializamos aqui no bairro do Morumbi em imóveis de alto padrão, com terrenos, casas e áreas aqui também para alguns investidores. O que tem ocorrido já de ao, principalmente de um ano mais ou menos para cá, é após a queda das ações em Bolsa, Nós temos as existe nós temos apreciado aqui no bairro uma certa corrida para o setor imobiliário. E Os investidores, principalmente, que estão, digamos, aplicando éh aqui no nosso setor em investimentos, em compra e venda, e temos apreciado aqui um um volume muito grande de negócios, principalmente no sentido quase que, vamos admitir, de uma certa especulação, isto é o que tem ocorrido aqui no bairro. os preços em sempre em em ascensão e o que está e sempre, éh digamos, está o que acontece nessas corridas é que os proprietários de terreno, também com aquela certa euforia, aumentando preços em demasia e a coisa tende a chegar a um clímax não muito agradável em si, a todos nós. O Os preços em ascensão e a coisa, de uma certa forma, pode gerar alguma pequena confusão nesse sentido. Então, isso é o que nós temos sentido nesses meses todos, porque isso quase que é um 

SPEAKER 0: : boom imobiliário aqui ao nosso bairro, né? Agora, a imobiliária, por exemplo, vende, terrenos só relativos ao bairro onde tem seu ()? Não, nós éh mexemos o dentro do setor imo

SPEAKER 2: : biliário com todo ele.  Não é só aqui uma especialização no Morumbi, nós temos dentro da nossa matriz no no centro da cidade, Nós trabalhamos com todos os imóveis, normalmente, o que uma imobiliária, digamos, trabalha, excluindo-se apenas a parte de administração predial, que nós não fazemos. Trabalhamos nos arredores de São Paulo, com áreas em setores diversos, para loteamentos também, para áreas industriais, no setor de Itapecerica, Embu, no setor de Castelo Branco, e a Dutra. Enfim, praticamente no grande São Paulo, dentro de um raio de uns oitenta a cem quilômetros nós operamos normalmente, né? Isso. A

SPEAKER 0: : ### está conversando com (tosse) o sócio do se   nhor, né? Não? São pre  

SPEAKER 2: : postos ### Nossa organização. Certo. Eu no momento estou sem sócio. Ah é? Sou o titular. Certo. Agora, () Dentro aqui do do da capital de São Paulo, já há aproximadamente um ano e meio, foi feito um zoneamento pelo pelo prefeito, pelos órgãos competentes. Z Zoneou a capital de São Paulo em determinadas zonas, ou seja, de zona um à zona seis, e mais uma zona que nós consideramos a zona oito, que ainda está indefinida pelos órgãos competentes. Então, normalmente, a zona um são consideradas zonas residenciais, por excelência, não permitindo-se a construções de em hipótese alguma de escritório de serviço ou de prédios de apartamento e, sim, exclusivamente, éh construções residenciais. Na zona dois, já se permite a construções de Áreas, éh como posso dizer aí, no caso dos escritórios de serviços, clínicas médicas, existem também os chamados corredores comerciais, que são dentro da zonas um e que admite, digamos, a construções de escritórios de serviços, clínicas, bancos, enfim, toda uma gama de prestação de serviços que venham prestar-se a serviço à própria zona um São chamados corredores comerciais. A zona dois é uma zona mista, permitindo-se a construções de escritórios e clínicas, etcetera, misturado com sobrados, inclusive sobrados germinados, com algumas restrições já, digamos, mais menos apertada para o próprio construtor. Zona três, idem, melhorando o índice de construções, quatro, cinco, seis Na seis, especificamente, é mais zona industrial. E a zona oito, que está indefinida ainda, são as chamadas áreas grandes, verdes, E que ainda o prefeito promete, até o final de setenta e quatro, uma definição dessa Zona oito, porque essas áreas todas ao redor de São Paulo estão aí totalmente paralisadas, ainda aguardando a solução da chamada zona oito, né? 

SPEAKER 0: : Era uma zona, assim, puramente residencial, com essas grandes casas, até éh mansões, né? De repente, elas começaram a... a i mobiliária começou a tomar conta, né? Então, escritório, ou um ahn... geralmente escritório, né? Exa

SPEAKER 2: : atamente o que eu havia explicado à senhorinha é o chamados corredores comerciais. A A Avenida Pacaembu é uma delas, a Avenida Brasil é ou Avenida Europa, Avenida Norte de Julho, Avenida Rebouças, são praticamente todas essas avenidas de maiores trânsito, onde existiam realmente essas mansões muito grandes, elas todas foram declaradas pelos corredores quase que exatamente aí é que entra então a vantagem dos corredores comerciais em que se instalam clínicas e bancos e todo um comércio, digamos, que venha prestar serviços. a coletividade ali ao s

SPEAKER 0: : setor todo não é? Certo. Agora, quanto à procura de quem quer vender uma casa, de quem quer comprar, como é feito isso? Normalmente

SPEAKER 2: : em primeiro plano, são os anúncios que nós fazemos inserir nos órgãos normais de divulgação. N Nesta situação, são éh em primeiro plano, os corretores se valem, digamos, dos jornais, Principalmente, nós temos um jornal quase que especializado no setor imobiliário, que é o Estado de São Paulo. Em segundo, temos quase que o Diário Popular, por uma faixa de valores um pouco menor. Temos ainda a Folha da Manhã, temos Diário de São Paulo, temos ainda a Shopping Mil, que aos domingos também tem sido bastante concorrido, o setor imobiliário. Segundo lugar, nós temos os, nós todos corretores, nos recorremos à placa de aluga-se, plantões nossos pré postos. Principalmente, nós usamos isso em ruas de grande movimentação, com grande tráfego de automóveis. Nós procuramos, então, mostrar a público que esse imóvel está à venda. Certo. Então, exatamente com a colocação de placas, sempre deixamos um plantonista. E Esta seria o segundo quase que veículo que nós atinge que procuramos nos socorrer para a venda. Evidentemente temos nosso fichários também e nosso nossos clientes, cada corretor tem sua clientela quase que digamos assim própria e procuramos recorrer desta clientela que já fazemos o nosso fichário, daqueles clientes desejam comprar determinado imóvel, tipo apartamento, casas, terreno e quando nós adqui, quando nós pegamos uma opção, às vezes e nem chegamos a anunciá-la ou colocar placa, já nos recorremos aos nossos fichários telefonamos, marcamos uma entrevista com o cliente e às vezes o imóvel vendido independente ou antes até de ser anunciado. Em tese, são mais ou menos as três maneiras que a gente se socorre com o com profissionais do assunto.

SPEAKER 0: : Agora, o senhor tem um caso de de uma venda ou de uma casa, de uma mansão, por exemplo, que o proprietário ahn recorreu a uma imobiliária e ahn vendeu assim por um preço exorbitante, ou algum caso nesse sentido, um caso pitoresco?

SPEAKER 2: : É propriamente pitoresco, não não não não tem assim quase que assunto que possa ser relacionado à sua pergunta. O que ocorre é evidente que, às vezes, proprietários diretamente vende o imóvel. N Não é, não quero dizer que seja por preços exorbitantes, porque o comprador hoje já é uma pessoa muito esclarecida. An Antes de ele adquirir um imóvel, ele procura, evidentemente, promo ele já dentro da própria () procura Ele roda vê um, vê dois, vê dez, vê vinte imóveis Praticamente, nós brincamos. A Ao comprar um imóvel, não é como nós fazemos assim uma comparação, não é um par de sapato, uma gravata, que a gente compra, às vezes, num primeiro impulso, assim, de de certa forma, por agradar a vista. Então o imóvel é um investimento muito grande e que sempre o comprador, ele tem o cuidado de verificar, de fazer várias visitas, levar uma um engenheiro ou um arquiteto, enfim, um profissional para dar uma opinião. Então quase que preços exorbitantes existem, ele é evidente, mas nem sempre a coisa acontece. Vende-se o imóvel realmente quando ele está no preço certo. Es Esta é realmente a a verda

SPEAKER 0: : Por exemplo, um terreno, um terreno em que se vá construir, digamos, um um escritório, certo? Que você vai de ahn construir um estabelecimento p para este fim. Então a quai s seriam as exigências? Aí

SPEAKER 2: : é o que eu estava explicando à senhorinha numa pergunta anterior. Isso tudo depende da zona. Primeiro, para a construção de um prédio, digamos, de escritórios, há necessidade de estar dentro do chamado zoneamento da capital, em que seja permitida essa construção. E a Aí entra o tal a Zona dois, Zona três ou quatro ou cinco, enfim, nunca Zona um, aquela que é absolutamente residencial. Então, na realidade, derá deverá os engenheiros éh verificar dentro do código de obras existente na na nossa capital, na nossa Prefeitura Municipal de São Paulo, verificar quais as exigências normais que os órgãos competentes

SPEAKER 0: : Muito longe de () né? Certo. O senhor, nesse sentido, estabelece uma grande diferença entre aqui, a cidade de São Paulo, o estado de São Paulo, essa corrida imobiliária éh com outros estados do Brasil? Não o que nós estamos apreciando no praticamente

SPEAKER 2: : aqui em São Paulo, nós estamos vendo e lendo e ouvindo, principalmente graças a nossas comunicações e que estão agora de uns dez anos para cá, nós temos apreciado no nosso governo federal uma preocupação muito grande em ampliar e violentamente o setor de, digamos, comunicação através de satélites, através de televisões, através de rádio, o que nós não tínhamos há uns anos atrás, esta facilidade. Ho Hoje, praticamente, o Brasil está todo ele ligado. Então, com isso, nós podemos apreciar e es ter conhecimento, assim, quase que momentaneamente, das coisas que ocorrem nesta nesta terra, tão grande quanto é o nosso Brasil. E E o que nós chega ao nosso conhecimento, através de noticiários jornalísticos, ou ou escrito, ou falado, enfim, este boom imobiliário está ocorrendo no Brasil todo. Uhum Todo todas as grandes capitais, Rio de Janeiro, enfim, de Posto Alegre até O Acre, praticamente, nós temos apreciado. Eu, particularmente, inclusive, há um ano para cá, andei me dedicando a vendas de áreas grandes, fazendas, no estado de Mato Grosso, no estado do Pará, e, realmente, a corrida é em todo o Brasil. O boom imobiliário está ocorrendo no Brasil inteiro. Esta é a realidade de hoje.

SPEAKER 0: : Bom, e quanto à procura, à procura do imóvel, ahn essa procura é feita de que maneira? Bom, aí

SPEAKER 2: : a questão é muito relativa, porque aí é uma série de circunstâncias em função da forma de vida de cada cidadão em relação à procura de cada imóvel. O que nós temos notado, principalmente aqui em São Paulo, onde nós operamos como profissionais, é uma grande procura principalmente nos arredores da capital, em função da do que os jornais e, enfim, quase que o mundo todo vem se preocupando com a chamada famosa poluição do nosso ar. I Isto tem causado, assim, não não não chego ao ponto de dizer que há uma histeria quase coletiva nossa, mas dada a os comentários, jornais, entrevistas sobre a poluiç de ar, principalmente, de as indústrias todas que vêm criando problemas, leis e digamos, proibindo certas indústrias de se instalarem muito próximo à capital, quase que exigindo com prazos de lei que essas indústrias se retirem de chamadas zonas residenciais, com o governo estadual, digamos e, forçando a interiorização, um aumento, digamos, de indústrias num para as cidades maiores do interior, acessos de de estradas boas, está fazendo com que as indústrias todas se retirem de São Paulo e também, o que tem ocorrido muito, é que grandes empresários têm adquirido áreas ao redor da capital e procurando fazer loteamentos, assim, fechados, com muito verde e as propagandas todas exatamente levam para esse lado. Fuja da poluição aqui do centro, more tranquilamente próximo à capital, as vantagens também que o metrô irá proporcionar, digamos, a todos, em função de distâncias, diminuindo distâncias. Então, praticamente, nós vamos ter, dentro de mais, talvez, uns cinco a dez ou vinte anos, principalmente dentro de São Paulo, vamos ter uma uma capital de São Paulo de trabalho, vamos ter as chamadas cidades dormitórios ao redor de São Paulo, onde nós, evidentemente, vamos procurar viver e dor dormir com mais tranquilidade trabalharmos na grande capital, aí já facilitada pelas meios de transportes, e que realmente o mais popular é o o famoso metrô, que ainda estamos aguardando (risos), mas que deverá em breve já estar funcionando, a nossa primeira linha, outras virão, e assim sucessivamente nós vamos tendo este boom imobiliário que está acontecendo quase que numa chamada, numa cin nu nu numa cinta, ou também o chamado cinturão verde, Nós mesmos corretores, digamos, apregoando a público, quer dizer, não é só o Cinturão Verde em função de alimentação ou de chácaras, e sim para nós habitarmos com bastante verde, sim, próximo à capital. Isso tem ocorrido muito. A A procura é muito grande. Temos visto várias imobiliárias e vários empresários adquirindo áreas grandes e procurando, digamos, retalhá-las em em áreas maiores, proporcionando, digamos, de se habitar mais com dignamente uma família. Com isso, as estradas também estão melhorando ao redor de São Paulo. A A coisas toda está... o outro até nossa os nossos meios de comunicação, a nossa Telespe também está ampliando bem o seu setor. Isto tudo vem ajudando, evidentemente, a nós nos espalharmos um pouco mais e não nos aglomerarmos aqui em maciços de cimento armado, em função de prédios, assim, a criançada poder levar uma vida mais agradável e mais espalhada mais verde ao seu 

SPEAKER 0: : redor, né? É. Agora essa área aqui do Morumbi é muito boa, né? E é muito procurada? realmen

SPEAKER 2: : te é uma área, assim, privilegiada em função de muito verde, muito próximo, digamos, aos meios todos de comunicação, aonde nós temos o uma Iguatemi, que ainda está por na dependência de sua abertura total, Antigamente nós tínhamos a nossa avenida Paulista, que era quase assim uma avenida, uma quinta avenida sofisticada, que dividia o nosso espigão de centro, bairro. Hoje podemos dizer que esse espigão da Paulista diminuiu bem de intensidade no setor imobiliário, quase que vindo a acontecer o a mesma maluquice de há uns cinco anos atrás na Paulista, nós estamos apreciando hoje na Faria Lima. E quase que todo este setor de Paulista descendo para a Faria Lima, faz com que todo o comércio melhor desceu aqui para para baixo, perto da Faria Lima, com o shopping cen ter Iguatemi também. E este verde aqui, que até então era meio desconhecido, de Morumbi Cidade.  Jar   dim hoje é um verde. Muito pro curado e também muito caro (risos) 

SPEAKER 0: : É isso é verdade. Muito caro. Além de a exatamente esse problema de preço né? Morumbi caro. O existiria outra também região também cara assim que poderia ser comparada no mesmo nível?

SPEAKER 2: : Praticamente, não. Entre Cidade Jardim, Jardim Guedala e Morumbi, nós estamos assim quase que na em primeira em primeiro plano, em função de preços. Temos algumas áreas também agradáveis que poderiam se comparar ao Morumbi tranquilamente. Se ria o caso da Chácara Flora, ali para o lado do Alto da Boa Vista, já no fim da Avenida Santo Amaro. Al Algum setor também de Alto da Boa Vista, onde nós temos um setor bem residencial. E, praticamente, nós estamos ahn circunscritos a essas duas áreas mais agradáveis e também mais próximas a centro. Se Morumbi está, em primeiro pano em plano, em valores. Segundo, Chácara Flora e Alto da Boa Vista. Praticamente, agora, o que nós estamos apreciando é a fuga, realmente, para a estrada dp lado de Cotia, o lado da Raposa Tavares, Itapecerica, Embu, aonde já Digamos, já as imobiliárias onde e os éh investidores estão já procurando adquirir grandes áreas para que venhamos a ter de futuro novos Morumbis, já numa distância de vinte a trinta quilômetros de São Paulo, que Morumbi já está se tornando pequeno para a nossa população.

SPEAKER 0: : cial, né? É uma faixa especial da população que procura Morumbi, por exemplo. Sim, realmente éh o a faixa é a chamada

SPEAKER 2: : a faixa á nós aí na brin cadeira, assim, a faixa á éh faixa bê e cê. A é é a especial em função, digamos, de gabarito financeiro, e que pode propor pode, digamos, ter chance de construções, de suas mansões, e os preços realmente estão bem elevados. Em média, a faixa, nós não temos coisa abaixo de um mil cruzeiros o metro quadrado. E como os terrenos são grandes, evidentemente, o volume financeiro de uma operação aqui no bairro é sempre grande, proporcionando praticamente negócios somente dentro da faixa Faixa bê e cê aos domingos nos visitam muito, passeiam muito, pensando que haveria uma oportunidade maior também de adquirir, gostariam de morar num bairro elegante, mas infelizmente a oportunidade não existe porque os terrenos realmente em em faixa de preço estão muito elevada.

SPEAKER 0: : Certo. Agora, no geral, ahn tanto faixa á, bê e cê, né, que nós classificamos, para a construção de uma casa, por exemplo. A construção de uma casa requer alguns ahn alguns requisitos, né? O sen hor poderia falar alguma coisa nesse sentido? Desde a construç ão ou a preparação do terreno, tudo, você poderia dizer para nós? É evidente que aqui o problema de cons

SPEAKER 2: : ções se É realmente uma questão mais técnica de próprias de engenheiros ou arquitetos. A Aqui o que eu posso argumentar como profissional no setor de corretagem seriam as restrições. Nós no bairro temos uma série de restrições e dentro também já da da chamada Zona um, que a nossa prefeitura municipal determinou, há uma série de restrições em função de construções. E Então, isto praticamente diminui a possibilidade da faixa á e bê. Esta é a realidade. Éh Porque não se pode construir casas geminadas aqui. Há necessidade de se isolar toda a construção. Então, na realidade, isso já se destaca. Agora, em função, terrenos são mais difíceis porque grande parte dos terrenos aqui são em aclive ou declive. Então, o que ocorre já são obras mais caras, éh exigem muros de arrimo, coisas caras. estaqueamentos e uma série de outras coisas em que outros bairros, aonde se permite a construção de casas iluminadas, o terreno um pouco mais plano, de certa forma, já não há necessidade de obras tão caras. Então, isto faz com que já, por por si, a coisa entre como a gente branca na faixa á. Certo. Agora, a construção de uma casa, então como o senhor disse, seria a contratação de pessoas especializadas, cer

SPEAKER 0: : Uma vez, então, é feita a contratação, qual seria o passo imediato?

SPEAKER 2: : Evidentemente, a o passo imediato seria, após um arquiteto projetar um imóvel, preparação de sua planta, levar à aprovação pelos órgãos competentes da nossa Prefeitura Municipal de São Paulo, seguida a contratação de um engenheiro civil, que há duas maneiras de se contratar uma obra. U Uma delas seria uma empreitada, ou seja, podendo ser global ou parcial. E a outra é uma obra pura e simples por administração, em que o custo vai sendo pago pelo pelo proprietário de um imóvel. E a de E a empreitada, no caso específico, é uma contratação a preço certo podendo, digamos, ahn ser dividido em duas, com reajustamento em função dos salários mínimos que ocorrem no país, ou não. Enfim, um uma empreitada que se contrata um preço certo, paga-se em determinadas prestações, se tem-se imóvel construído através de uma firma de engenharia normal. A Ainda o chamado sistema financeiro do país, em que abrange praticamente o Banco Nacional de Habitação, em que financia faixas mais praticamente a bê e a cê, aí entrando nesse setor de financiamentos chamados financiamentos de caixas estaduais, federais e outras eh congêneres também que aplicam os seus recursos dentro do financiamento do imóvel, ou seja, da casa própria. E os financiamentos são longos, atingindo dez, quinze, vinte anos até. Evidentemente, aí depois entram as suas correções, seus juros normais dentro do sistema habitacional do país.

SPEAKER 0: : Ago ra, nós falamos inclusive de tipos de construção, né? O senhor disse para o a procura para de terrenos para a construção de prédios, ahn para escritório, casa, a agora existem existe procura para outro tipo de construção? Para

SPEAKER 2: : outra finalidade? E existe evidentemente o primeiro pa sso de todo brasileiro, vamos admitir assim, é adquirir, em primeiro plano, sua casa própria. Isso nós temos notado a o desejo de todos ter o seu cantinho e, evitando, assim, o o chamado aluguel. Esse é o primeiro passo e o primeiro sonho de todo brasileiro, sua fa família. O segundo passo que nós temos notado, assim, é mais uma questão de automóvel, é o seu meio de transporte, em que alguns até deixam A pró a casa própria em segundo plano e pref e precisam, ou pretendem, ou a ou adoram ter o seu carro em primeiro plano. Mas, na realidade, sempre o terceiro, em terceiro plano nós vamos ver sempre, e temos notado o grande desejo de toda a família, evidentemente, é ter sua casa de campo. O Ou então, o seu apartamento à beira-mar. Isso é muito comum. Há Há os que apreciam mais o mar, evidentemente, não procuram mais. para os seus fins de semana o sua casa à beira-mar. Há aqueles que apreciam mais, ahn digamos, sua chacrinha para os seus fins de semana, então esta praticamente entra na terceira faixa de procura, quase que assim, o segundo imóvel para nós termos um seu nosso fim de semana mais agradável. E há aqueles ainda que gostam de aplicar no setor imobiliário para ter uma renda, principalmente em função da grande queda da nossa bolsa de valores, aí o que tem ocorrido dentro do Brasil é nós apreciarmos muitos clientes em que normalmente dispõem de um capital a mais e nesta aplicação Alguns estão fazendo aplicações em imóveis de renda. E Visto que tem acontecido, essa procura também tem sido grande. Ao invés de investir em ações ou mesmo em papel de rendas fixas, nós temos notado a preocupação de certa faixa de público, já um pouco mais especial, em aplicar em imóveis de renda. Então, esses imóveis de renda também têm ahn acontecido muita procura. São os chamados apartamentos kitne Então, isso normalmente também está havendo muita procura em função desta aplicação de público para que a pessoa possa ter, então, sua rendazinha mais tranquila. que nós brincamos que é mais garantido em função  ### de tijolo, pedra e   e ca

SPEAKER 0: : al. Certo. Agora, o senhor, a profissão, o senhor é formado em Advocacia, certo? Perfeito. A gora o mas num não está nesse c campo Não  ### Só. Não. Certo? E como o senhor explica essa mudança, de digamos, de profissão?

SPEAKER 2: : Aí é uma questão, como eu possa dizer? eu venho de uma fa eu venho de origem de uma família grande, de origem italiana. Então, o que ocorre, normalmente, os nossos avós, (risos) os nossos papais, antigamente, eles tinham, assim, uma certo cuidado, ou uma um um certo éh, quase que, como eu possa dizer aí assim, aquela velha mania e os imigrantes que vieram para cá queriam ter todos os filhos formados, ter o tal doutor na família (risos), os dê erre na família. E quase que há alguns anos atrás era uma obrigação de todo filho, no quase que ele não podia escolher uma determinada profissão assim, em tese, mas os nossos papais forçavam um certo estudo e todos queriam um diploma. E Evidentemente, nem sempre a gente tem aquela queda para aquilo que realmente acaba se formando. Então após me formar, em mil novecentos e cinquenta e oito, eu já trabalhava num setor imobiliário, numa construtora e incorporadora, que era de meu pai e meus irmãos, mas não tive nunca queda, assim, para advocacia. Na realidade, a minha queda já era dirigida para o comércio, para ah assim vendas e fazer novos empreendimentos. E E fui ficando, e estou aqui já há quase há vinte e seis anos no setor imobiliário, E a coisa foi assim. A advocacia, evidentemente, me ajuda e coopera dentro do meu do meu setor imobiliário, que eu possa dar uma assistência melhor aos meus clientes. E, realmente, é isto que tem a acontecido e não pude ad dvogar ou não tinha jeito realmente para advocacia.  Eu creio que não. S Sinceramente, respondendo a sua pergunta, eu acho o que o campo é relativamente pequeno. Nós temos notado, com grande número de faculdades que foram criadas, principalmente no estado de São Paulo, nós estamos notando, assim, quase que a rapaziada toda éh que não não querem partir para uma profissão um pouco mais técnica e, também lembrando este caso dos nossos papais pretenderem um dê erre, eu acredito  Ainda hoje, continue quase que esta mesmo desejo de todo pai, ter um filho formado. Então, o que nós temos apreciado, principalmente no no no setor éh de direito, é que grande parte dos rapazes têm se dedicado ao estudo da advocacia, tentando se formar e se formam, mas são muito poucos que efetivamente se sobressaem dentro da nossa profissão de advogado e que possam, digamos, conquistar um lugarzinho ao sol e a grande maioria ingressa logo no comércio ou em outros atividades e ficam com o título, como é o meu caso, bacharel em Direito, mas operando em outras atividades comerciais normais. Evidente que isso tudo vem a ajudar. para que a pessoa tenha um certo gabarito, um um grau universitário e venha até ajudar, evidentemente, dentro da sua outra profissão, em que ele tem tido sempre maiores oportunidades e o que agrade mai

SPEAKER 0: : s, né? Certo. Mas em divo advocacia existem as especializaç ões. Mesmo em especialização não haveria uma aber

SPEAKER 2: : É evidente que todos homem que se especializa em alguma coisa acaba conquistando faixa sempre mais agradáveis para o seu trabalho. Tenho belíssimos amigos especialistas dentro do setor de advocacia que estão indo muito bem, que estão pessoas, digamos, éh bem gabaritadas e vivem tranquilamente dentro dessas especializações. Outros cooperando em grandes em organizaçõe tem no direito fiscal, outros em direitos trabalhistas, outros em no sentido comercial e e há realmente grandes éh profissionais em suas especializações. Mas o que realmente é um número muito pequeno em função do grande número de advogados que nós temos todo ano formados. Nós estamos precisando aqui no Brasil, acredito que é mais técnico e não muito em advocacia, e sim (fala rindo) em medicina, em química, biologia, E outras realmente, outros ramos em que o nosso Brasil sendo tão grande, agropecuárias e a parte, digamos, de éh engenheiros agrônomos, engenheiros químicos. E E este setor, eu acredito que nós po deveríamos dar um pouco mais de ênfase o próprio governo federal, incentivar um pouco mais a rapaziada. para que venham se formar ou não há necessidade de tantos anos de estudo e sim procurarmos termos mais técnicos e mais rapidamente em outros setores com muito mais interesse para o nosso país.

SPEAKER 0: : Certo. O senhor levantou esse problema da abertura de várias faculdades, né? Então éh e em São Paulo, na capital, nós vemos quase que em cada esquina uma nova fa faculdade, né? O senhor acha isso um po

SPEAKER 2: : Eu, de certa forma, admito que seja positivo, porque, recordando a dificuldade da minha época, há quase vinte anos atrás, em que nós tínhamos dificuldades em faculdades, números limitadíssimos de vaga, eu acho que isto é muito válido para o para o nosso país, e tranquilamente. Não vejo razão de uhn ma aumentar mais. em que outras profissões, principalmente na na parte social, na Medicina, Odontologia, enfim, ciências todas, nós deveríamos até ter um aumento dessas faculdades, dando maior oportunidade, porque nós temos visto verdadeiras guerras éh em épocas de vestibulares, com milhares e milhares de rapazes querendo um lugarzinho ao sol, e muito poucos o conseguem. Então, eu acho muito válido a criação de novas faculdades, principalmente em () em especializações que o que o nosso país, digamos, necessita em maior intensidade. Na advocacia, eu acho que o que nós temos, principalmente, já já estamos num limite do bom senso. Agora, outras, éh eu acho que nós deveríamos até ampliar outros setores A grande verdade é que, se nós considerarmos que a grande população do nosso país está praticamente na faixa litorânea, quase que de uns cem quilômetros da faixa de praia, mas o nosso interior, o nosso Brasil central isso tudo ainda precisa de muito técnico para povoar e para levar a essas populações um pouco mais distantes. Preciso de mais técnicos, mais agrônomos, mais veterinários, enfim, mais técnicos, realmente, para melhorar cada vez mais o padrã

SPEAKER 0: : ão, né? É. E é isso que nós percebemos, né? Procuram O candidato ahn normalmente não vai procurar uma faculdade de filosofia né? O senhor tem percebido isso? É

SPEAKER 2: : É, realmente essas especializações, assim, mais em em função biologia, talvez psicologia, e outras atividades, nós não notamos a procura não é tão grande. Eu acho que de poderíamos ter, nesse sentido, um pouco mais, que que a nossa população, não sei bem as estatísticas, me parece que nós estamos constituído assim, uma porcentagem bem grande entre jovens, uns sessenta por cento, talvez nossa população dentro da faixa chamada jovem. Então nós deveríamos proporcionar cada vez mais aberturas de campo para que esses jovens venham a se especializar naquilo que mais apreciem para poder dar um Brasil melhor a todos nós, futuro, né? Uhum

SPEAKER 0: : Certo. A Agora, bom, voltando ainda ao problema de comunicação, né? Quando uma imobiliária em que se procura divulgar através de jornal, através de de televisão também é feito, né? U Um pouco. É?

SPEAKER 2: : Bem menos do que realmente os jornais. As televisões nossas, infelizmente, digamos, para nós corretores, o mantêm raríssimos programas do setor imobiliário e o que ocorre também é que nós não entramos nessa faixa, que os preços cobrados, os minutos ou segundos que a televisão nos cobra são realmente um pouco fora éh de mercado para que nós possamos entrar nesse mer nessa faixa de televisão.

SPEAKER 0: : E o jornal? E no jor e jornal, por exemplo? O

SPEAKER 2: : O jornal, praticamente, nós estamos enquadrados dentro dos valores. O ### Isso não há dúvida.

SPEAKER 0: : Certo. A Agora, então, entrando jornal né? Que tipo de jornal o senhor v ê. Que tipo de jornal o senhor conhece o

SPEAKER 2: : Aqui, praticamente, nós, no estado de São Paulo, temos os diários todos, que são o Estado de São Paulo, em que quase que no setor imobiliário é um se é um jornal que nós somos forçados a ler diariamente em função do nosso ramo imobiliário e que todos os corretores eh necessitam para os seus anúncios. Temos, como eu já falei, outros, Diários Popular, Folha da Tarde, Jornal da Tarde, Diário de São Paulo, Folha da Manhã, Folha de São Paulo, quer dizer, praticamente os jornais todos ahn que nós temos aqui em São Paulo têm-se necessidade de se anunciar, Shop Mil aos domingos, enfim, todos eles. E

SPEAKER 0: : E relativo a revistas, há

SPEAKER 2: : Revistas, realmente, não há nenhuma revista especializada no setor imobiliário. Uhn As revistas que nós temos aqui eh são a todas as conhecidas, as revistas, algumas técnicas, mas são as tais, Cruzeiro,  Manchete, Realidade, Fatos e Fotos, revista mais de curiosidades, éh ahn comentários do que ocorre na na semana no Estado, no país e no exterior, mas no nosso setor imobiliário, nós não temos, assim, nenhuma revista técnica, digamos, ou especializada. E algumas delas fazem alguns comentários, quase que sobre, assim, o boom imobiliário, visto quando ocorre essas corridas, assim, imobiliárias. E no geral, são não não são revistas especializadas, é mais comen

SPEAKER 0: : tários gerais. Certo. Esses comentários gerais seriam relativos a 

SPEAKER 2: : O que ocorre quando há um setor de quase que uma explosão, como é o que tem acontecido no setor imobiliário, como já aconteceu no setor de bolsa há uns três anos atrás. É evidente que os jornalistas procuram, é matéria, digamos, comentada, é matéria de curiosidade e até. Então só i isto ocorre só nessas temporadas. Fora disso, não há grandes comentários nessas revistas.

SPEAKER 0: : Agora, digamos assim, para ser publicado um anúncio sobre venda de uma casa, sobre compra, o o preço ahn é dado em palavras? Como é dado?

SPEAKER 2: : O geral, um anúncio é sempre dirigido discriminando-se a propriedade, local, preço, condições. É É evidente que no anúncio nós procuramos eh, e nem às vezes há, De certa forma, possibilidade, no anúncio, nós dizemos tudo relativo ao imóvel. Então faz-se uma síntese do imóvel em geral, eh condensando-se aquilo que o imóvel realmente, as coisas melhores que os corretores podem, digamos, inserir nos jornais, para fazer com que o público seja atraído por aquele anúncio e que venha às nossas mãos trocar ideias, em primeiro plano, por telefone ou pessoalmente, que a gente possa, então, mostrar as qualidades melhor Os anúncios, às vezes, são um pouquinho mentirosos. Essa é a grande realidade (fala rindo). E f Porque, com isto éh pretende que, digamos, que um que um cliente seja atraído para um papo pessoal em que realmente há possibilidade de argumentação bem maior. E as aí entra uma série de outros fatores, simpatia do cliente e do corretor, evidentemente, em primeiro plano, para que conquista esse cliente, se não vender aquele imóvel anunciado, poder efetuar outra venda. Aí entra uma questão, depois, muito pessoal. Certo

SPEAKER 0: : O anúncio publicado, ele é cobrado, assim, pelo espaço tomado no jornal? E

SPEAKER 2: : Exato. Há uma série de tabelas que os o que os nossos jornais, digamos, nos cobram. E isto é feito através, realmente, de agências especializadas, e são cobrados em função do seu tamanho, seu centímetro xis centímetros por xis colunas, e dependendo do imóvel, maior ou menor, é o que nós nos orientamos em função de maior destaque ou menor destaque para determinado tipo de anún

SPEAKER 0: : cio. Certo. O senhor salientou, por exemplo, o problema do do Jornal Estado de São Paulo, né? A Aos domingos ele é apresentado como? O J

SPEAKER 2: : Jornal Estado de São Paulo aos domingos, praticamente como é um dia assim de mais folga em no setor de trabalho, quase que todo o público leitor já é levado a adquirir o jornal O Estadão, chamado O Estadão. E E nós corretores também somos levados a anunciar no jornal O Estadão. Então ele torna-se um jornal super, éh digamos, dimensionado em função do setor imobiliário (fala rindo), com cento e tantas páginas especializadas no nosso setor imobiliário. Eh Eh é isto que faz, praticamente, com que nós somos forçado e levados a anunciar no domingo em maior, digamos, escala, porque o próprio público leitor, assim o, quase que o exige.

SPEAKER 0: : Certo. Além dessa dessa parte específica, o senhor lê o que no jornal?

SPEAKER 2: : Praticamente, a gente, como corretor, e principalmente o Estado de São Paulo, citando novamente esse órgão divulgação, que procura ter todo um uma série de artigos que gerais para o país, internacionais, temas internacionais, temas políticos, temas esportivos. E, às vezes, em em relação a um, como foi o caso recentemente dessas leis de zoneamento novas, leis de arquiteturas e leis de código de obras novos para o país, evidentemente as, o corretor ou psiu o profissional desse setor é obrigado a manter uma leitura geral Poder, evidentemente, se ilustrar um pouco mais e poder manter uma conversação melhor com o seu cliente, estar a par toda a situação, não só política ou, de certa forma, internacional, o que vai pelo mundo. Nós somos obrigados a no nos atualizarmos diariamente, esta é a realidade.

SPEAKER 0: : bém, além disso, o senhor, ao entrar em contato com o cliente, digamos assim, o senhor estabelece ligação telefônica também, né? Exato. Em primeiro plano praticamente ()

SPEAKER 2: : ### oitenta por cento da nossa clientela nós adquirimos através do primeiro contato, que são os telefones. Nós fazemos os anúncios, os clientes lendo o anúncio, se comunica conosco, este é o primeiro conta Após este telefonema, marca-se uma entrevista para que o cliente visite o imóvel, seja terreno, apartamento ou casa. E Entra-se na faixa efetiva do segundo encontro. A Aí é toda uma questão de maneira de corretor trabalhar, apresentar os imóveis e conquistar realmente o cliente para o seu para a sua organização.

SPEAKER 0: : Certo. O senhor também já havia salientado o problema de transporte, transporte na capital.

SPEAKER 2: : O problema de transporte na capital é em função de vias expressas que nós estamos tendo aqui também uma série de estudos pelos órgãos competentes de ampliar ou facilitar um pouco mais o nosso transporte, transportes coletivos em função de ônibus. e função de metrô, que dentro de em breve nós vamos ter aí essa questão de transporte. Não estou tão por dentro que possa trocar uma ideia melhor (fala rindo). Está ótimo. Além d

SPEAKER 0: : do metrô o, de ônibus que o senhor salientou, quais outros meios de transporte? Especificamente? N Não, geral, geral. Geral.

SPEAKER 2: : Primeiro plano, evidentemente, o automóvel. Nós temos de sair (fala rindo) com as nossas fábricas todas, produzindo maciçamente e agradavelmente para a nação. Evidentemente temos as nossas ferrovias que às vezes o governo federal abandona um bocadinho e estamos sentindo que principalmente nesses anos para cá o governo tem se preocupado em manter e ampliar a nossa rede ferroviária toda e que possivelmente a nossa rede quase que ferroviária interna aqui do estado de São Paulo deverá ser transformado pelo comentários que a gente tem conhecimento, quase que em metrôs a céu aberto, de futuro, ou bem próximo, vamos a

SPEAKER 0: : dmitir, né? Certo. Além desses meios de transporte, existem outros ahn que talvez aqui na capital não sejam tão usados, não é? Eu

SPEAKER 2: : passo a me lembrar, assim, rapidamente, que a gente tem conhecimento através do éh de leitura, é os meios fluviais, pelo menos se consideram um pouco mais baratos, Aqui no Brasil, também, rememorizando a nossa política agressiva de uns anos para cá, nossas costas maravilhosas e extensas demais éh nunca foram, digamos assim, lembradas no setor de transporte. Atualmente, já estão sendo bem lembradas e no setor, digamos, marítimo, não só para as nossas costas, como para o exterior, nossas cabotagens. E nossos rios interno a aqui dentro, principalmente pela capital de São Paulo, no Brasil, temos nossos rios aqui dentro, Rio Tietê e outros rios mais, Rio Paraná, eh Rio São Francisco, a Rio Amazonas, que agora estão começando, digamos, a serem despertados um pouco mais as nossas autoridades para o meio fluvial, me parece ser um meio de transporte bem agradável, bem barato, mas não explorado ainda na nossa terra, né?

SPEAKER 0: : Além desses meios de transportes, existem outros meios de transportes mais comuns, né? Olha

SPEAKER 2: : Temos aviação, foi esquecido, com a nossa indústria de aviação praticamente nascendo agora, com o nosso Ita, a nossa Embraer e o nosso Bandeirantes que está começando a aparecer agora. E E temos também as nossas rodovias, e já no estado de São Paulo. Estamos bem aquinhoados, no Brasil todo também estamos apreciando, digamos, preocupação de todos os governos estaduais em rasgar novas rodovias e do governo federal, estradas espetaculares e maravilhosas que temos ouvido. Eu não tenho conhecimento de perto, não vi praticamente a não ser em programas do nosso querido Amaral, Neto, que faz as reportagens espetaculares, semanais, o todas essas estradas e transamazônicas e bê erre oitenta e Cuiabá-Santarém, em que a gente, eu pelo menos, só tenho apreciado através de filmes. Mas nota-se, assim, uma euforia espetacular no setor rodoviário do país. Creio eu que, dentro de alguns anos, podemos fazer o nosso turismo interno através dessas rodovias maravilhosas que não estamos que estão sendo implantadas no país e que vamos ter conhecimento sim in loco. Espero eu, e particularmente que, e muito brevemente, conhecê-las (fala rindo)

SPEAKER 0: : Agora, saindo um pouco da cidade de São Paulo, o estado de São Paulo, por exemplo, os meios de transportes não são tão, assim, digamos, acessíveis como, (tosse) por exemplo, o metrô. Existem outros meios de transportes, né? Digamos assim, na cidade do interior. É

SPEAKER 2: : Realmente, as cidades do interior, que eu tenho conhecimento, são pobres ainda em meios de transportes. Ainda a questão de uns três dias eu ouvi comentários em rádio em que a preocupação do governo federal em que cidades praticamente acima de um milhão de habitantes já deveriam contar com uma série de vias expressas e que juntamente no início dessas obras dessas chamadas vias expressas já implantação por baixo dessas vias expressas de metrôs. Realmente há preocupação. Há u Nós temos que lembrar que o Brasil é tão grande e os problemas são tão grandes também e o nosso dinheiro não é tanto assim. Então, (risos) realmente, oh nós temos que dar votos de confiança ao nosso governo federal e temos que ter um pouquinho de paciência. Nós somos ainda um país muito novo. S Se lembrarmos as outras civilizações, China, França e outros mais, Itália, em que nós estamos ainda com com muito poucos anos de vida ainda aqui no nosso na na nossa terrinha gostosa. Então, temos que acharmos e temos que dar esse voto que nós temos muita coisa por fazer e que está sendo feita. E outra coisa, e outras mais ainda virão com os anos. Esta é a realidade.

SPEAKER 0: : Agora, existe também o problema de desapropriaç

SPEAKER 2: : É evidente que isso tem causado até às vezes climas ahn assim, meio de insegurança em determinados setores no no setor, propriamente dito desapropriação. D Dados valores que nas desapropriações se são um pouco abaixo do valor real e a demora principalmente dos nossos órgãos em pagar essas indenizações por desapropriaçõ es. Isso tem causado uma série de reportagens, uma série de descontentamento Vamos admitir assim, nem sempre paga um preço justo, e isto dá margem eh a polêmicas, discussões, e os jornais têm às vezes se fartado, digamos, (fala rindo) dentro desses comentários, e na nas críticas aos órgãos competentes, que algumas são válidas, outras não.