SPEAKER 0: Dona Hilda, a senhora teve alguma vivência religiosa? SPEAKER 1: Eu nasci dentro da religião católica e nela eu permaneci até até a época em que me casei. Eu fiquei dentro da religião católica. De lá para cá, eu comecei a pesquisar, comecei a estudar e tenho passado por várias religiões e continuo estudando. A minha pesquisa não para e não parou. Agora mesmo eu estou dentro da feeu, que é uma organização assectária, que tem sede aqui no Brasil, em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, e que estuda todas as religiões. Então, eu estou dentro desta linha. A> de bem-estar entre as criaturas, de tolerância entre todos, de aceitação de uns e de outros. E> Tem também o Johrei (áudio em línguas diferente do português do Brasil) O Johrei (áudio em línguas diferente do português do Brasil) seria, vamos dizer assim, uma benção. Que o espírita dá o nome de passe, o protestante e o católico dão o nome de uma benção. Mas o Johrei (áudio em línguas diferente do português do Brasil) consiste em transmitir através das mã> a luz de Deus. Houve uma revelação a esse mestre que fundou a igreja messiânica, que se chama Meishu Sama. Houve para ele a revelação deste poder que nós temos de transmitir através das mãos, dos dedos e das palmas das mãos, esta luz, esta força de Deus. Então, com esta com este nome de luz divina, Eles ministram Johrei, que tem por escopo tirar tudo quanto é pecado, mácula, nuvem, do espírito. E por conseguinte beneficiar o corpo e a mente. E estabelecer na terra essa tranquilidade, essa serenidade, essa paz, que vai levar a um paraíso. Então, é meta da igreja messiânica estabelecer na terra um paraíso terrestre. E, coincidentemente, dia quinze de junho agora, dia dezesseis e dia dezessete, houve cultos deste dia. Foi exatamente aniversário desta revelação que foi transmitida a Meishu-Sama. O que se pode fazer na Terra, num paraíso terrestre, nesses termos de compreensão, de tolerância, de amor, de bem-querer? Que, aliás, também é o que preceituam todas as outras religiões, porque a meta é essa. Mas essa tem assim uma finalidade mais prática, quer dizer, é imediata. Quer dizer, você faz com a sua mão. Você pode fazer com a sua mão. Nós que somos membros, a dona Luciana que está presente e eu, temos uma temos uma relíquia, que se chama ohikari (áudio em línguas diferente do português do Brasil), e que tem o condão. de ter a luz divina. Então nós podemos transmitir esta luz. É nos dado isso através de aulas que nós recebemos. E> Eu, por exemplo, recebi vinte e tantas aulas. Depois, então, eu pude receber esta luz divina. E com ela eu posso ministrar Johrei (áudio em línguas diferente do português do Brasil) Só com o levantar de uma das mãos, ou direita ou esquerda. E nós temos tido testemunhos maravilhosos de pessoas que têm ficado curadas, de pessoas que têm tido, vamos dizer assim, revelações, aberturas novas para a vida, modificação de vida. O abandono do homem velho se refaz, a alma se refaz, é uma criatura nova que surge. Agora mesmo, há pouco tempo, eu soube, () há dias eu soube de um caso muito interessante, um rapaz novo, casado, vivia muito, Deixou de beber. Deixam. Doenças as piores, que são curadas através do Johrei (áudio em línguas diferente do português do Brasil). Eu agora estou () impedida de ir à igreja, porque eu não posso me locomover. Então vem à minha casa me ministrar Johrei (áudio em línguas diferente do português do Brasil). Hoje pela manhã já veio uma confreira. Agora à tarde está vindo outra, que é a dona Luciana que está presente. Esta igreja manda os seus membros à casa daquele que está enfermo para ministrar o Johrei (áudio em línguas diferente do português do Brasil), até que ele se recupere e possa ir pelos próprios pés à igreja. Aqui em São Paulo, nós temos a sede da Rua Morgado Mateus sete sete, que é sede central para o Brasil todo. E temos igrejas nos bairros. Então há uma muito bonita na Liberdade, na Martiniano de Carvalho. Há uma muito bonita em Santa Cecília, na Rua Martim Francisco. A> Há na Saúde, no Tatuapé. Em Osasco, no Jabaquara. E> Em Pinheiros, que é a nossa, aqui na Rua Agostinho Cantu dois trê> Agora, pede-se, em testemunho de gratidão, aquilo que alguém possa dar. Mas não se cobra nada. Qualquer um pode ir a hora que quiser. S> Se puder, entrega alguma coisa como donativo. Se não puder, recebe e não dá nada. É uma religião que está tendo... Assim intensificação aqui no Brasil de uma maneira estupenda. E agora está sendo construída a igreja em Brasília, que vai ser um monumento. Naquelas mesmas linhas de toda a Brasília. Agora, dia seis de setembro, o Brasil vai receber a Kyoshu Sama, que é a terceira filha de de Meishu Sama e que é quem dirige essa igreja no mundo inteiro. Ela vem ao Brasil, vem antes ao Rio, depois à Brasília e depois à São Paulo, aqui ela vai permanecer mais tempo. Mas vai ser, assim, uma um acontecimento, porque ela vem, vai ser recebida pelo presidente da República e pelos ministros. Tem este caráter, é um movimento já com um caráter até político, internacional. Ela vem com uma comitiva muito grande. E vai ser um acontecimento muito bonito. Os preparativos que estão sendo feitos são lindos. Vamos ter uma exposição de arte aqui em São Paulo, também para marcar a vinda da Kyoshu Sama. E talvez seja no Museu de Arte Moderna, no Ibirapuera, onde já foi realizada uma outra, em novembro. Onde expuseram artistas brasileiros e artistas japoneses. os mais conceituados. E foi também assim de uma repercussão internacional, porque vieram também personagens de toda parte para esta para esta exposição. Essa é a Igreja Messiani> SPEAKER 0: A senhora falou que em cada religião a senhora aproveita e segue aquilo que convém, né Na religião católica, por exemplo, o que a senhora o que a senhora aceita e o que a senhora não aceitaria no caso? () SPEAKER 1: Eu já tive a oportunidade de dizer que a Igreja Católica tem dogmas. (ruído alto) Dos dogmas da Igreja Católica, há alguns que eu faço restrição. Eu faço restrições. Outros eu acato, eu aceito. Então, da igreja católica, por exemplo, eu não aceitava a confissão no confessionário. E tanto havia fundamento naquilo que eu não aceitava, que agora não há necessidade de confissão. Hoje, qualquer um pode comungar sem se confessar no confessionário. Então, eu vejo que eu estava certa. Então eu aprovo na igreja católica irrestritamente a caridade que eles que eles anunciam, que eles pretendem, nem sempre praticam. Então eu aprovo o que eles falam a respeito de amor e de caridade. A> Aprovo dentro do espiritismo o que o espiritismo pratica e menos propala. Porque o espiritismo, pelo que eu tenho conhecido, é das religiões ou das doutrinas a que mais caridade faz. E além de fazer mais, faz anonimamente. Porque o que se sabe dentro da doutrina espírita é, não sei, talvez a milésima parte do que se faz. Porque aqui em São Paulo nós temos, além da Federação Espírita, ali na Rua Maria Paula, cuja média de frequência é de mil e quinhentas pessoas diariamente, mil e quinhentas por dia. O atendimento ali é de mil e quinhentas em média. Então a Federação tem, além do próprio atendimento ali da Federação, ela tem um atendimento odontológico ali nas proximidades, inteiramente gratuito. Ela tem um atendimento para alcoólatras na Rua Francisca Miquelina, inteiramente gratuito. Ela tem um atendimento para para suicidas ou para casos de pessoas com pendores suicidas. Um atendimento maravilhoso, inteiramente gratuito. E> Existem dois telefones de plantão, vinte e> o ano inteiro, dia e noite, com plantonistas, com voluntários, atendendo as pessoas que estão desesperadas, que estão aflitas.  E> Eles têm os... que vão às casas das famílias, que são chamados de... () agora o nome. Samaritanos. São samaritanos, que às vezes vão em grupos, às vezes vão aos pares, um par, e visitam as pessoas nas casas, desde que sejam chamados. Levam conforto espiritual e levam palavras, às vezes nem tocam em religião, mas levam uma palavra de conforto. Todo esse trabalho é anônimo. Agora, sem falar na casa transitória, que é lá na Avenida Marginal do Tietê, na Avenida Condessa Elizabeth Rubiano. Aquela casa abriga velhinhos e velhinhas gratuitamente, da maneira mais linda que se pode pretender. Os dormitórios são amplos, arejados, ensolarados. A> As camas são limpas. Eles têm aquele banho diário, aquela roupa trocada diariamen> Lá eles têm assistência à mãe solteira, eles têm maternidade, eles têm encaminhamento, eles têm recolhimento de mendigos todas as noites. O mendigo é recolhido, é lhe dado banho, cortam cabelo, fazem a barba, vestem uma roupa limpa, no dia seguinte alimentam-no. Se estiver doente, ele é encaminhado a tratamento. Se ele estiver em condições de trabalhar, ele é posto a trabalhar. Se ele não tiver documentação, ele arrumada a documentação, tornam a criatura útil. Uh uh A assistência à à gestante e ao e ao nascituro é uma coisa linda que se faz lá. Então esse trabalho é um trabalho espírita, mas de uma relevância extraordinária, que poucas pessoas conhecem. Sem falar nas casas André Luiz, que já são, então, muito conhecidas, não pertencem à federação, mas estão filiadas também. A Federação, os grupos das Casas André Luiz, da Casa de Davi e outros tantos por aí. Então eu acho que esta caridade prática do Espiritismo é algo edificante. Então a gente tem que colher de dentro do Espiritismo esta parte. Nós temos que tirar de cada uma das doutrinas e de cada uma das religiões aquilo que ela tiver de melhor, e por em prática. para que o conhecimento seja alargado né, para que nós tenhamos um conhecimento maior da espiritualidade. Porque a nossa finalidade aqui é nós nos espiritualizarmos. A nossa vinda ao mundo é exatamente para nos aperfeiçoarmos, é para evoluirmos espiritualmente. Regredir, nós nunca regredimos regrediremos. Progredir, nós temos obrigação de progredir. Se este progresso e esta evolução é feita naturalmente e espontaneamente, ela é muito mais valiosa para nós do que se for um progresso feito compulsoriamente. Agora, se este progresso nos advir através de sofrimento ou através assim, vamos dizer, de uma compulsão, então que nós façamos este progresso espontaneamente, através do conhecimento, da pesquisa, da prática da religião e, sobretudo, do cristianismo né. SPEAKER 0: Dona (), além da prática de da caridade, da religião espírita, o que mais prega a religião espírita? SPEAKER 1: Eu falei da reencarnação, que aqui é básico. No espiritismo, a reencarnação é básico. Então ãh Dentro da reencarnação, o espiritismo, nós admitimos que nós nascemos, reencarnamos aqui neste mundo com os caracteres que já levamos. Então, se nós tivermos um progresso espiritual razoável, nós reencarnamos, renascemos com este progresso garantido. Então nascem gênios, nascem pessoas mais inteligentes, mais bonitas, mais aperfeiçoadas e por aí afora. Mas se nós desencarnarmos anteriormente, ou por um suicídio, ou por uma morte violenta, ou por uma vida inacabada ou mal aproveitada, nós renascemos, nós reencarnamos com aquelas falhas. Então nós viremos idiotas, cretinos, imbecis, ou aleijados, ou cegos. Com aquilo mesmo com que nós partimos, nós voltamos. É o nosso ponto de partida. Porque nós não regredimos, então nós começamos, mais uma vez, daquele ponto onde nós paramos, para um aperfeiçoamento maior. E o dia que se for embora, O dia que nós desencarnarmos, nós já estamos melhorados. Se nós melhorarmos muito, é uma garantia de uma reencarnação maior e melhor futuramente. Se nós melhorarmos menos ou pouco, ou quase nada, tornamos a voltar, tornamos a partir daquela mesma estaca. A nossa maior garantia é que o Pai não permite que nós regressemos. Não há regressão. Nós não regredimos. Nós ou estacionamos ou progredimos. Então já é uma garantia de melhoria. Porque nós temos que chegar ao ponto de aperfeiçoamento para atingirmos novamente a nossa origem, que é Deus. E quanto mais cedo e quanto mais depressa atingimos este ponto, melhor será para o nosso espírito, porque nós somos uma centelha de Deus, nós somos uma centelha divina. E enquanto essa centelha não estiver com a origem dela, nós temos que padecer por aqui. Passamos as nossas vicissitudes. Então sofremos, choramos, ficamos doentes, sofremos moralmente, Passamos por tudo aquilo que se constituirá em aperfeiçoamento espiritual. Para o espírita não há acaso. O espírita não aceita, não acredita em acaso. Tudo para o espírita tem um fim, tem uma razão, tem uma finalidade. O espírita chama de prova ou de provação aquilo pelo qual se passa e que todo mundo chama de doença ou de infelicidade, enfim. O Espírita suporta. Como os teosofistas, os hinduistas falam em karma, o Espírita fala em provação. Então é da minha prova, por exemplo, estar passando pelo que eu estou passando hoje. Eu estou sem poder andar. Mas isso também termina. Eu também estou acabando com esta prova. Por isso eu fico tranquila, eu não me desespero. Por isso eu aceito serenamente. Porque eu tenho confiança. Eu sei que isto vai terminar. É uma prova. É como um exame. Eu passo do primeiro para o segundo ano, do segundo para o terceiro, do terceiro para o quarto e até atingir no final numa faculdade. A prova espiritual é a mesma coisa. Eu estou passando por um exame. Pode ser um exame difícil. Pode ser um teste, até complexo. Mas eu venço. Eu venço. Eu passo. Isso passa. Qualquer um de nós passa. SPEAKER 0: A senhora transmite uma calma para a gente. Escuta, Dona (), o que a senhora conhece sobre outras religiões, como o hinduísmo, por exemplo, que tem outros preceitos, que não a católica e essa que a senhora falou? SPEAKER 1: Eu leio Krishnamurti. É também um dos meus mestres. Eu reputo Jesus o meu mestre maior. Eu aceito o Meishu Sama como um grande mestre. Eu gosto dos ensinamentos do Buda. Eu tenho o Krishnamurti também como meu livro de cabeceira. Então, dentro do hinduísmo, desse teosofismo, nós temos a indeseirabilidade, que é o desapego. advogam, preceituam esse desapego aos bens materiais. E não só aos bens materiais, como a tudo aquilo que não for real. Porque para eles o real não é aquilo que se vê. Para eles o real é aquilo que não perece, que é espiritual. Então é chamado de real. Então eu também estou dentro dessa linha. Eles têm o a> O amor incondicional, que é o mesmo amor cristão. Gandhi, que não era cristão, é chamado de cristão, embora ele não conhecesse, ou se conhecia, não praticava os preceitos cristãos. Mas a atitude dele, de amor ao próximo, era tão maravilhosa, que Gandhi é tido como um cristão. Tão maravilhoso que ele era. e outros líderes. O Krishnamurti, ele previne a cautela a cada um de nós contra a superstição. Ele diz que a superstição escraviza a humanidade. Então é preciso que a humanidade esteja sempre alerta, sempre vigilante, para que a superstição não tome conta. Porque além das superstições conhecidas, nós criamos superstições nossas. Nós nos condicionamos a certas coisas que não são nem mais nem menos do que uma superstição. Coisas corriqueiras, cotidianas. Então, Krishnamurti alerta para isto. Nós não podemos ficar nunca dentro de nada que nos escravize. e nada que possa parecer, ou seja, uma superstição para não nos escravizarmos. Mas por aí afora é uma sequência de de coisas. SPEAKER 0: ### O senhor poderia dizer para a gente como é que é feita uma sessão espírita? SPEAKER 1: Posso, posso. Eu tenho estado em algumas. Das que eu conheço, são chamadas sessões kardecistas. vem de Kardec, que foi o, vamos dizer assim, o que codificou o Espiritismo. Então eu não conheço outras sessões, a não ser as de mesa branca, como chamam, kardecistas. E> Essas eu conheço. Da federação, onde eu já estive várias vezes e que eu frequentei quase cinco anos, e de casa de pessoas, eh minhas amigas, outras minhas conhecidas, de vários níveis. Mas todas elas começam geralmente por um silêncio. O grupo se reúne em geralmente em volta de uma mesa, coberta com uma toalha branca, via de régua, uma toalha branca. E há os que são médiuns ou paranormais, como agora chamam, que ficam em volta dessa mesa. Os assistentes ficam mais distantes, em cadeiras. Faz-se silêncio, há um recolhimento, há uma elevação do pensamento a Deus. Todos procuram se despir das preocupações e dos problemas que são comuns a todas as pessoas. E leva-se o pensamento a Deus, eleva-se o pensamento a Jesus. Pensa-se nos ensinamentos dele, no Evangelho. Inicia-se com a prece do Pai Nosso. Depois do Pai Nosso, em geral, porque nem todas são a mesma coisa, conforme a casa, um abre com uma prece, outro abre com outra prece. Mas, em geral, lê-se um texto, um capítulo da Bíblia. Abre-se a Bíblia e lê-se um capítulo. Às vezes, só um trecho de um capítulo. Geralmente o Evangelho, mas pode ser também um outro livro bíblico. E, depois dessa leitura, faz-se um comentário. O comentário sempre é dirigido pelo dono da casa ou pela dona da casa ou pelo dirigente da sessão. Mas quase sempre se dá liberdade às pessoas para também tecerem comentários ou fazerem perguntas. Após essa leitura, pode-se ou não fazerem novas leituras, ou de uma mensagem, ou de um livro. Lê-se comumente Fonte Viva, ou então o Pão Nosso, que são livros de Emmanuel, e que foram psicografados pelo Chico Xavier. E e esses Esses esses livros, esses artigos, Às vezes são artigos do Chico ou de um outro, são também comentados. Às vezes são ponto de partida para a recepção de um espírito. A Às vezes isso é o bastante para a incorporação de um espírito. Então um daqueles médiums que está à mesa às vezes recebe um espírito. E vem mais uma mensagem, e vem mais um conselho, e vem mais uma orientação. E assim, se sucede há médiuns videntes. Então, durante esta sessão, os médiuns videntes ãh vêm com muita com muita nitidez, algumas vezes com muita nitidez, cenas passadas ou cenas futuras. E, depois, essas vidências são transmitidas no final da sessão para as pessoas, Então são relatadas. Às vezes há relação com os presentes, porque às vezes as vidências têm relacionamento com os presentes. Às vezes não. Às vezes é uma coisa que não se relaciona com ninguém que está ali, mas às vezes são avisos. Praticam-se operações espirituais nessas sessões. Há intervenções, às vezes cirúrgicas, às vezes cruentas, quer dizer, há sangue. Às vezes, não. E, curiosamente, algumas delas, mesmo com sangue, são cicatrizadas na hora. A pessoa sai dali curada e com a cicatriz. Eu tive a oportunidade, uma ocasião, de ver isto aqui na Vila Pompeia, em um dos centros. Eu sou uma criatura que fui operada espiritualmente três vezes já. Uma em mil novecentos e sessenta e seis, outra em mil novecentos e sessenta e nove e outra em mil novecentos e setenta. Geralmente uh, os fiéis já estão esperando, o sacerdote entra, E ele começa rezando a confissão, em que todos se confessam a Deus, todos pedem perdão a Deus, conjuntamente, uns aos outros, e ele inicia propriamente a missa. E depois ele passa ao ofertório, à consagração, depois à comunhão, e depois a um final, que é uma benção. Em todas elas há uma leitura de um trecho do Evangelho, e que isso aí é imprescindível. Toda missa tem que ter uma leitura de um trecho do Evangelho. A Às vezes também de uma epístola dos apóstolos. Agora, é condição que na missa se leia um trecho do Evangelho. E agora é lido em português, porque agora a missa é rezada em português. Foi abandonado o texto latino né e agora nós aqui no Brasil temos o texto em português. Temos também o nosso texto evangélico também em português. E no final é dada uma bênção e o sacerdote manda que se vão. Anteriormente a isso, ele convida a todos que se congratulem uns com os outros, geralmente dão-se as mãos. Se são parentes, chegam até a se abraçar e se beijar. Eu, por exemplo, quando vou com a minha mãe, beijo a minha mãe, minha mãe me beija. E se eu estou entre estranhos, eu me limito a estender a mão, um aperto de mão. É uma confraternização, isso um pouco antes. Mas é um é uma cerimônia bonita, desde que a gente assista com fé. Agora, as missas cantadas, geralmente têm todos os trechos, todo o ritual cantado. Ou pelo coro e pelos padres, ou pelo padre que está no altar, às vezes também pelo público. E e as missas gregorianas são lindas. Se houver oportunidade, vocês devem assistir a uma missa lá no convento, lá no mosteiro de São Bento. São lindas as missas gregorianas. Porque eles cantam aqueles cânticos ainda eh ãh, sei lá, medievais mesmo. São coisas lindas da Renascença. Coisa linda eh. Muito bonito. SPEAKER 0: Dona () e das modificações feitas durante a missa, a senhora acha que foram favorá>