SPEAKER 1: ### SPEAKER 0: Nós temos a a mencionar as diversões mais comuns que nós temos aqui no nosso meio, que é o cinema, também futebol, baile, teatro, talvez menos disseminado, menos procurado, passeios, ãh parques, parques de diversão. E esporte, todos os esportes também podem ser uma diversão. Inclusive, ãh socialmente falando, esse esse aspecto é muito interessante porque quase todos os domingos a família alg as famílias de São Paulo se reúnem nos clubes. São Paulo é, inclusive, uma cidade pouco com poucos recursos nessa questão de diversão. Ma ãh n> SPEAKER 0: Se ela a onda desequilibra para frente, ele tem que vir para trá> ele não não não é como o esqui, em que ele está estático no meio do esqui. Ele se locomove em cima da prancha para poder conseguir ãh fazer com que o o esporte seja levado em em seja realizado. Mas é um esporte que atualmente não não está ainda popularizado. Outro esporte que é bastante bastante society, vamos dizer assim, é o é o t> <É yachtismo. Então, esse esses esses competições com barcos à vela, etce> E o esqui também, o esqui aquático. O Outro esporte muito de muita categoria do ponto de vista de classe social é o turfe, o polo a ca o polo os cavalos de polo, essa essa equitação, são esportes que a praticamente não tem condições de serem praticados por por ninguém de classe média ou classe ou classe inferior. Inclusive o a equitação, por exemplo, um animal daqueles custa uma fortuna. Quem tiver condições de comprar um animal daquele é porque está em muito muito boa situação, não só o animal, mas também a manutenção desses anima> ao esportes de cla de de  de nível médio. Eu incluiria os esportes de mais ou menos nível médio, o basquete, o vôlei, que estão, o futebol de salão, que é um esporte que está sendo praticado mais ou menos em nível médio. E não há dúvida nenhuma que o esporte que está sendo mais ãh popularizado, que no Brasil, inclusive, se constitui num uma espécie de doença, é o futebol, que a até certo ponto contribui para fazer com que haja uma integração nacional, inclu> SPEAKER 1: Você já foi a um campo de futebol?  Então, eu gostaria que você fizesse uma descrição, por exemplo, de um de um campo de futebol, a torcida, enfim. Bom o> SPEAKER 0: SPEAKER 1: Muito bem. E e e> SPEAKER 0: <éh éh e nos entendemos melhor e aí, então, é mais fácil o relacionam> O que desenvolve-se nessas excursões?  SPEAKER 0: Bom, as excursões que nós promovemos es aqui na escola, eu já fiz muitas excursões, não só aqui, no norte do Brasil, quando eu estive por lá, no sul, quando eu passei alguns anos no s> O que acontece é que, normalmente, na primeira oportunidade, eles gastam tudo no primeiro ponto que o ônibus para e, depois, ficam pedindo emprestado até o fim da da excursão. Então, eles já começam a ter uma noção de que devem ter um planejamento, uma previsão, para que possam usar aquele aquela disponibilidade que eles têm no pon no no sis no na questão de cru de dinheiro. Outro aspecto é o aspecto de indepen independizar a criança. Na verdade, eles eles tomam a atitudes e eles tomam decisões, eles eles têm que dormir sozinhos, que muitas vezes, para algumas crianças, é um problema. Eles têm que cuidar da mala deles, eles têm que cuidar da roupa, eles têm que tomar banho sozinhos. Nós estamos ali atentos para uma uma emergência, mas eu não creio que alguém que queira educar numa excursão Deve fazer para o aluno tudo o que ele que os pais fazem em casa. Então, enquanto eles puderem fazer, eu não faço. Só quando há uma uma algum problema que é além da possibilidade do aluno, então a gente interfere. Outro aspecto  que que desenvolve é a sociabilidade. O aluno começa a sentir que ele não é único, ele não é sozinho. Ele começa a ver um mundo diferente, ele tem que viver junto com pessoas. Ele tem que saber viver junto com pessoas. É a coisa mais fácil do mundo é viver. Agora, é muito difícil saber viver (fala rindo) Viver qualquer um vive.  Agora, saber viver, alguns apenas sabem viver. Eles têm que entender que têm que viver em comum. Têm que viver em sociedade. Têm que estar repartindo aquilo que que, às vezes, eles têm de mais com aqueles que têm de men> SPEAKER 1: SPEAKER 0: Quando nós saímos daqui, nós, geralmente, fazemos uma programação já aqui, antes de sair. Então, todos os dias tem um programa, e todos são obrigados a cumprir este programa, porque seria muito difícil de a gente coordenar, de a gente cu ãh cuidar deles, ou supervisar to supervisionar todos os alunos, se cada um fosse para um lado. Então, todos vão jun> E e nas excursões que nós fazemos, geralmente éh são excursões em em em lugares de turismo. Por exemplo, Poços de Caldas, Campos do Jordão, ãh ãh Foz do Iguaçu, Assunção do Paraguai. Algumas excursões nós fazemos que não têm vamos dizer que não são éh lugares comumente conhecidos como pontos éh de atração turística. Nós fomos para a Af a Parque Nacional da Serra dos Órgãos, Parque Nacional de Itatiaia. E vamos para Santa Catarina. Então, nessa vi viagem, nós visitamos Curitiba, Joinville, éh Blumenau, Florianópolis, a praia éh Camboriú e Itapema. Então eles conheceram assim. Quer dizer, nessas nesses lugares onde a é é uma instância de turismo, então os esportes são natação, são equitação, são ãh tênis, ãh pingue-pongue, futebol de salão, futebol de campo. U> <É uma lagoazinha muito pequena. Talvez de uns cinco metros de diâmetro, mais ou menos, no meio das pedras. E aque> Não chegava a ser um defeito, mas era uma uma limitação.  E poderia, em função daquela deficiência, ele ser mal sucedido numa tentativa desse tipo. Mas se é um menino normal, Eu não vejo porque ele não deva experimentar uma coisa dessa. Então, fazemos a pé, por exemplo, caminhadas muito grandes a pé, corrida Nós fomos a Véu da Noiva, mais ou menos cinco quilômetros de distância do alojamento onde nós estávamos. E fomos de ônibus. E na volta voltávamos a... Não não todos, quem quis, voltou apostando uma corrida. Entende? Pedestranismo. E> é que o mo o homem passa a ter uma um um contato maior com a natureza. E e> SPEAKER 1:   Uma da uma das eu criava lá, que eram que era comum, era a New Hampshire, que é um uma raça bem comum. Mas a maioria delas eram raças de ornamentação e que raramente se conhece por aí. E muitas vezes eu fui campeão de raça nas exposições de Menino Deus. A> E o e conversou também. Você vê, é que tal negócio, filho de peixe, né? É peixinho. Ele> <É um um produto à base de tanino, casca de árvores. Tem umas árvores aí que produzem isto. E essa din tinguaciba encoraça, torna, enrijece a a pele do galo. Eles, na gente, no trato do galo, passa isso. E também tosa, com corta a pena as penas do debaixo da asa e e no curanchim, atrás, no rabo do galo, embaixo do galo e nas pernas, para massagear. E passa tinguaciba e massageia. E o tratamento do galo é esse. A gente pega o galo de manhã, dá um banho frio no galo. Lava o galo com le com com sabão de coco. Faz um Dá uma uma escovinha e raspa. Dá uma limpeza boa nele. Faz um com a escovinha. Dá uma lavada boa no galo. E> <É uma espora rombuda, uma espora dura de de de de de usar, porque o galo tem que bater muito forte para poder entrar naquela espora. Depois tem aqui uma uma espora que foi lançada o ano passado aqui em São Paulo, chama Paulistinha, uma espora de alumínio, de uma liga de alumínio muito boa. E> <À medida que aumenta o número, aumenta a grossura do buraco. E a gente enfia a espora do galo por aquele buraquinho, se a es se ela passar do outro lado, ela é lixada com uma lima para ficar no na na na grossura certa. Entende? G> SPEAKER 1: <ão. Cinco e seis é o número da espora? É o número da SPEAKER 0: O número da grossura da espora. Ah Entende? Da grossura da espora. Então o> O cinco e o seis é é o buraquinho. Tem um bu> Tem uma chapinha de ferro. Então eles fazem um furinho. É número um Depois um furinho maior um pouquinho. Número  dois. Furinho maior um pouquinho, três. A> <í lixa, passa uma lima em cima dela para ela ficar da grossurinha daquele buraco, entende? Daí ca os Dois os dois galos têm a as esporas exatamente da mesma medida nos no sentido do tamanho e no sentido da espessura, a grossura da espora. E> <É o é o tambor da rinha. O tambor da rinha, onde o galo começa a brigar, é um tambor grande. Nós, aqui em São Paulo, a polícia não deixa. Aqui em São Paulo não tem uma rinha funcionando. Então, tem em Extrema. E> <É o Centro Paulista de Diversões. E> É um negócio com um tapete bem grosso para o galo brigar, com lâmpada fluorescente, com ventilador, todo cheio cheio de onda. E o galo briga ali quinze minutos, até o primeiro banho. Cada quinze minutos tem o refresco, o banho. Então. Primeiro assalto? É> <É, primeiro assalto. Eles brigam ali até o primeiro banho. S> A primeira delas é matar. Ele dá uma esporada e mata mesmo. Não adianta, não tem. I> <É no bulbo. Leva uma batida aqui atrás da o da crista, em cima da cabeça, na divisa, como chamam os galistas. O pessoal chama de divisa. É> <É exatamente no lugar onde mata. B> Bom, há certos galos que são matadores, que bate num lugarzinho só e mata. Eu tenho um galo chama Dinamite. (risos) Esse galo já matou dois (fala rindo), é frango ainda. O ano passado ele brigou com onze meses. A> Esse tinha quatro brigas ganhas, já. Já tinha vencido quatro vezes. Depois eu tenho o Dinamite, depois eu tenho o Fantomas, eu tenho o Lasca, tenho o Pulga, tenho o Coronel, tenho o Bodinho e... que mais? Tenho um que chama Marimbondo, esse matou dois já, matou um () em nove minu> Foi campeão lá em Extrema. E foi um galo. É um galo muito bom. Ele ficou cego na primeira briga, logo. Eu> SPEAKER 1: Quais são as raças de galo? E> SPEAKER 0: Esse meu Bodinho é inglês, mas é O o velho brigador inglês, sabe? E Muito bom, muito bom mesmo. Um galo que suporta o castigo. A> <É o sabugo do bico. Entende? Tem que pôr o bico, o a casca do bico, como se fosse uma unha, enci e prender com esparadrapo, e aí põe o bico de prata em cima. Então, você vê muitas vezes, o galo leva uma esporada na linha, o bico voa, voa longe (fala rindo) A> É um bico com... não sei se você já perceu Olha, é que a gente não toma não presta atenção. Mas há alguns galos que tem um bico, assim, curvinho e depois em cima faz uma outra... E depois embaixo, entendeu? Tem um uma forma especial de bico que dá certa resistência a esse bico. Então, ninguém teria condições, teria se faria uma coisa de> Porque, de qualquer maneira, o bico de prata é um é uma é uma amuleta. O galo não está inteiramente à vontade com o bico de prata. E> <É natureza. S> Inclusive, o instinto de briga é maior do que o instinto de reprodução. Se você, por exemplo, pega um galo e e e e um galo e> E e e outra coisa que eu gosto muito é cavalo. Acho que o mês passado, não sei, um uns três, quatro domingos atrás, em em Jundiaí, na casa de um amigo nosso. ### Ele é tem uma f uma indústria lá de uhn uhn de de ãh de ferramenta, fabrica ferramenta para para as indústrias automobilísticas. E ele é apaixonado por cavalo, Mangalarga. Inclusive o cavalo Mangalarga é uma raça brasileira também. É engraçado, a gente não sabe muito dessas coisas. Existe muita coisa que é raça é raça brasileira. Mangalarga é raça brasileira. É> <É um cavalo descendente do Andaluz. Andaluz é um ãh cavalo árabe. M> E o secretário da agricultura aqui do estado de São Paulo quis comprar esse cavalo, mas ele não vendeu. E e> Então, a essas caracterí... O a orelha, a cabeça, o focinho, tudo isso tem que tem que ser definido, bem definido, com musculatura bem definida. E ele tem uma... Eu acho que, eu não sei, tenho a impressão que daqui a uns dois, três anos ele vai ser, possivelmente, no Brasil, o indivíduo que tem o maior plantel, o melhor plantel de mangalarga. E Mangalarga é aquele cavalo, é o Mangalarga porque o tempo, o tempo em que o cavalo, éh no trote, o tempo em que o cavalo tem é o os as patas fora do chão é menor. Entende? Então e> ### tem menos menos tempo f, o o o passo dele tem éh demora menos tempo do que os outros. E> E essa era a prova definitiva que eles usavam nos torneios de de passo de cavalo antigamente. E e>