SPEAKER 1: ### Dois. Bom, então, se você pudesse falar para nós um pouco sobre o jornal, assim, como você entra em contato com a notícia do mundo, por exemplo? SPEAKER 3: Bom, uh com relação ao jornal, eu eu assino os dois jornais de São Paulo que são, pelo menos a meu ver, são os mais completos. É o Estado, mais por causa da parte técnica, vamos dizer, que me interessa como profissional, e também A parte informativa, que é a estrutura dele, eu acho que é bem interessante. E, em segundo lugar, a Folha. Porque a Folha tem outro tipo de encarar. Inclusive, as as próp os próprios as próprias ocorrências, ainda que sejam nacionais ou não. Então, Uh o Estado só, ou o Estadão, como a gente chama, ele tem um tipo de comportamento que, às vezes, pode, se não se tiver uma outra forma de comparar, pode <ão, ãh de manhã cedo sempre é um pouco mais corrido, tem que levar as crianças para escola, aquele negócio. Depois eu é que eu pego esse jornal, ou aqui também, ou a Folha né, ou lá na hora que eu volto para o almo> <ço. Então eu vejo com calma, mas essencialmente é a parte que eu tenho mais interesse. Quer dizer, a parte de noticiário internacional e a parte que a Folha tem muito boa, pelo menos em alguns dias, é a parte específica de economia. Principalmente algumas coisas de agricultura, que é mais ou menos o campo que nós estamos ligados aqui por causa das pesquisas do Instituto. Ãh. E o noticiário de um modo geral. Agora o Estado também. O Es> SPEAKER 2: Quando é opinião do jornal, que o artigo não é assinado, como chama essa parte do jornal? Tem no Estado assim, grande, () O artigo de fundo, você diz? É, ãh mas, não que tem É, artigo de fundo e também quando... ele às vezes não é assinado, ou é assinado e essa parte que tem o... opinião () do jornal mesmo, a respeito dos assuntos. Bom, eu realmente o SPEAKER 3: Nome eu vejo ãh a parte do jornal. (tosse) Você diria, uh eu sei, existe um nome para isso, mas eu não estou lembrando. SPEAKER 1: Como é que se dispõem as notícias, assim, no no jornal, por assun> SPEAKER 2: O que que vem na primeira página geralmente assim? Então, no SPEAKER 3: Nesses jornais, pelo menos, eles destacam as coisas importantes na na folha de frente né. Geralmente, hoje, por exemplo, vinha uma coisa muito importante para o pessoal, que é o aumento do funcionalismo. (riso) Mas eh problemas relativos a trânsito, tudo que eu acho que seja realmente importante, assim, atual e que que que mexa com a com a estrutura da cidade, geralmente eles destacam na primeira folha. O Estado ainda coloca também muita coisa de, vamos dizer assim, em termos de notícias internacionais. Vietnã, problema de de Nixon agora há pouco tempo na eleição dos Estados Unidos, et cetera. Então, essa primeira folha realmente serve para você ter uma ideia do que depois você pretende ler. Agora, a parte técnica não é destacada de início. Geralmente, o que eles destacam, o que a gente sente, é é puramente a notícia, Por exemplo, hoje fala nesse negócio do aumento e depois remete para uma folha interna onde tem lá um detalhe maior. O problema do trânsito, de ter fechado aquelas ruas ontem na cidade, certo? Também reme> Agora, alguma coisa específica, a não ser que seja muito importante, ou seja, pronunciamento do Presidente da República ou do Ministro da Fazenda, que é... Então eles destacam também, embora seja técnico, mas fora disso a gente tem que procurar dentro, né? Mas eh quem manuseia o jornal sempre sabe exatamente onde é que deve estar alguma coisa específica daquele assunto. E depois, além dessas partes, quando você quer... Bom, depois eu vejo a parte de de... Na Folha existe a parte de esportes também, a parte nos dias normais, né? Num dia da semana tem a parte de turismo, acho que na na Folha é na sexta-feira, em que eu realmente, às vezes, eu me detenho um pouco em alguns itens, eh principalmente relativos a turismo nacional interno. que eu ainda já viajei bastante, então às vezes eu comparo algumas coisas que eu vi e e e assimilei com com a notícia que eles estão dando a até, às vezes até em termos de promoção de algum lugar. SPEAKER 2: Geralmente são São bem feitas,  né? () O que que você acha? SPEAKER 3: Algumas eu... Bom, no com relação ao exterior eu não tenho ideia, mas com relação a ao Brasil, algumas informações que eu tenha visto de lugares que eu já tinha estado, realmente são, a menos que tenha mudado, mas com relação ao que eu vi, são perfeitas. SPEAKER 1: No caso esse nesse caderno de turismo aí, ou essas reportagens que se fazem do de viagens, et cetera, o que que auxilia para você entrar em contato com essas... como é que você pode saber se... Ah eu acho que aí o que auxilia é uh no sentido de de contato é você ter uma SPEAKER 3: Porque ãh o que acontece é isso, no na nos artigos quase que promocionais, vamos dizer, de a de algum lugar para você viajar, pelo menos o que eu tenho notado é que não se relacionam esses artigos com alguma companhia de turismo, certo? Eles fazem lá, visite a Disneylândia, por exemplo, então tem lá uma descrição como é que é, et Mas ali não está relacionado com alguma firma. Então, não eu não entendo aquilo como uma promoção de uma firma, mas sim como como uma promoção da da área lá para visita. SPEAKER 2: ### SPEAKER 3: O chamativo, assim, uma coisa que... Ãh é lógico que eles colocam o que o que pode ser... atrativo para a pessoa, certo? Visualmente, assim. Não, mas não é ãh mas você diz fotografias tal. É, em alguns existe, mas não é sempre, não. Existem lugares, por exemplo, que eu já vi aí de de... assim com um uma descrição puramente das coisas. Quer dizer, a pessoa deve imaginar pela descrição o quadro. Mas tem, existem casos em que é acompanhado de fotografia, lógico. SPEAKER 2: Então, para ser feita uma reportagem desse tipo, quem é que vai? Ah é uma pessoa do jornal que vai? ver os lugares para ver como é que é e tal. Bom, isso é um re> SPEAKER 3: alguma coisa científica, mas aí já não é um caderno, quase, é um artigo desse rapaz, desse Zé Reis, o professor Zé Reis, ou outros. E é aquela parte que é informativa com relação ao teatro, cinema, que isso é constante, né? Então, normalmente, ih embora, eu não queira dizer que se vá sempre a um jogo de futebol, ou se vá ao cinema ou ao teatro todo dia, eu, pelo menos, vejo sempre essas coisas. SPEAKER 1: No caso de um jornal, ela é destacada da outra parte, mas... SPEAKER 2: Essa parte de cinema também. É. () destacada. Ela vem colocada em em que posição? SPEAKER 3: Geralmente a última folha de algum caderno né. É? Geral> SPEAKER 3: Bom, hum não não nem deveria sair, mas às vezes, por isso que eu digo, há alguma triagem interna que modifica, inclusive há, às vezes, deformações totais no texto, entende? Que não são originadas lá. O próprio redator lá, ou por erro, ou às vezes pode ser até displicência, sei lá, modifica. SPEAKER 2: E as notícias internacionais, como é que chegam até o jornal? Bom, SPEAKER 3: No caso da Folha e do Estado, elas chegam através dessas associações de informação, () telex, teletipo, et cetera. E são, tra ãh normalmente, se vem em língua estrangeira traduzido, é transformado em notícias e e colocado na na respectiva posição dentro do jornal. Ah SPEAKER 1: Digamos, por exemplo, que uma pessoa não tivesse tempo de ler todos os dias o jornal, então ela mas ela quisesse entrar em contato com as notícias, et cetera. Existe alguma ah algum tipo, assim, de algum meio, dela entrar em contato com essa notícia, mas não, por exemplo, todo dia, se ela não pu não puder, por exemplo, comprar todo dia o jor> que é de interesse ali, daquele pessoal, daquela área pequena né. SPEAKER 2: Se você quer ir a restaurante, assim, também há indicações? SPEAKER 3: Há indicações, mas eu praticamente não não... a não ser fora do São Paulo. Se você vai viajar, às vezes eu pego o jornal para saber, no Rio, ou em Curitiba, () Belo Horizonte, mas ãh aqui não, praticamente nunca. () Eu só me uh me utilizo daquela parte de informação assim, vamos dizer turística, interna, para cinema e tea> E restaurante pela experiência que a gente tem aqui. É, às vezes é ruim né? () E e SPEAKER 1: E essas outras publicações que a gente encontra em pessoa que vende hum em que lugar onde se vende revista, por exemplo, não sendo jornal? Que outras que tipos que outros tipos de publicações que a gente podia encontrar que não seriam jornal? Pode ser revista. Ãh... No caso, o que que tem uma revista de diferente no aspecto em relação ao jornal? SPEAKER 3: Ãh revista é uma impressão mais luxuosa, né? Princípio, mas o no o no o (tosse) o noticiário, dependendo do tipo da revista, tem aquelas puramente, sei lá, vamos dizer assim, distrativas, puramente para você ler assim, como lazer. Essa ### SPEAKER 0: ### SPEAKER 3: E tem essas mais técnicas, visão, exame, mundo econômico, et ce> Aquelas, vamos dizer assim, que eu chamei mais de lazer, elas trazem notícias, mas não tipicamente como jornal. Elas mais destacam alguma coisa que possa ter um um trabalho mais longo do que no jornal né. Porque Eles não dão notícias praticamente. Eles trazem algum texto sobre alguma coisa. Agora, aquelas que são mais técnicas, às vezes elas destacam alguma pesquisa, alguma coisa que já foi notícia de jornal, mas notícia resumida. SPEAKER 2: E essas de criança? Você chamaria de outra maneira, () uh esse tipo de revista? SPEAKER 3: Chamaria de revista infantil. E... Mas é de quadrinho, já disse. SPEAKER 1: ### () E no caso, assim, essas ãh revistas que saírem ou saírem da mesma forma que o jornal, por exemplo, todo dia? SPEAKER 3: Não, são semanais, né? Uh... Algumas até são... Essas mais... Tem algumas técnicas que são uh eh... São um período maior do que o dia-a-dia. Agora, não sei exatamen> Por exemplo, essas de lazer são semanais, não é? Cruzeiro, manchete. Geralmente elas saem com três semanas de antecedência com relação à data, mas são semanais. (riso) SPEAKER 1: E no caso das revistas assim que você chama de lazer, a gente encontraria os mesmos tipos de de noticiário do jornal? ### SPEAKER 3: Pode haver alguma coincidência, em alguns casos. Desde que a notícia permita que seja colocada em forma daquele tipo de artigo que eles fazem, com fotografia colorida, et cetera. Por cento da revista é isso. É Lógico que elas têm algumas partes que são puramente de notícia também, entende? Mas aí é mais relacionado com problemas, às vezes, de política ou colunas sociais, sei lá, coisas desse SPEAKER 1:  tipo. () E o que que a gente podia, em algum caso, então, encontrar dentro de uma revista dessa? Além dessa parte mais informativa, a gente pode encontrar o que outra... Existem outras partes determinadas na revista ou não? SPEAKER 3: Nessa de lazer, eu acho que é puramente informativa e algumas coisinhas, assim, de tipo político social, mas não tinha nada mais... Reportagens ãh coloridas, de certas vezes até muito bem feitas, muito bonitas, mas... Fora isso eh, se você quiser alguma notícia mesmo do dia-a-dia, acho que o jornal é que tem que dar. Ou, se for alguma coisa técnica, alguma dessas revistas técnicas né. Tem diversas por aí. SPEAKER 1: E as revistas, assim, também seriam encontradas da mesma... apesar de elas mandarem também em casa, ou...? SPEAKER 3: Se a pessoa assinar, acredito que eles mandem, né? Por exemplo, aqui a faculdade eh, o departamento assina a visão. Ela Eles mandam para cá para cada um dos professores, eles mandam um exemplar. () Agora, as outras, cruzeiro, manchete, se a pessoa as assinar, de acho que deve receber, né? Eu, particularmente, não assino. Então, quando compra, compra em banca de jornal. SPEAKER 2: Acho que de jornal (riso) já se falou bastante, não é ()? Eh ah SPEAKER 1: Se você quisesse passar, nós podemos passar agora a falar um pouquinho sobre como você poderia, no caso, mandar alguma coisa que você quer dizer para um amigo, uma notícia qualquer que aconteceu na sua vida, o que que você como é que você poderia chegar, ou como poderia chegar essa notícia para o seu amigo? SPEAKER 3: Bom, existe diversas maneiras. A mais comum é você mandar uma carta pelo correio. Ãh. Hoje em dia ainda pode-se usar uh a entrega rápida, tem um negócio assim, parece que chama, um sistema de entrega rápida, e existe agora os guichês ãh volantes aí deles. Outro dia até tinha um aí dentro do campus universitário. Aí voc> <ê escreve uma carta, põe num envelope, sela, põe no correio, faz (riso) o que precisar e manda. Agora, pode mandar pelo rádio, pode mandar pelo telex, pode mandar pelo... Dessas formas até por. SPEAKER 1: ### SPEAKER 3: Bom, quando ela chega, ela acontece é o seguinte, a pessoa se você puser registra> Essa carta devia ser entregue à pessoa mediante (). Mas isso, eh embora deva devesse ser o sistema mais rápido, tem muita () que demora mais. Porque normalmente no interior, por exemplo, pelo menos a informação que a gente têm é que quando você manda registrada, eles não vão entregar para a pessoa. Eles telefonam ou mandam alguém avisar para pessoa ir lá no correio que tem uma carta registrada para ela. Então a pessoa vai lá, assina o recibo e tira. Então isso demora mais que se puser. S> Então, eu eu comprei uma uma uma um sofá e uma cadeira de... Não, não é vime é. É de madeira mesmo, mas é muito bonito. E aqui no São Paulo eu estava procurando um negócio assim que tivesse predominância de madeira e não existia só. Aqui é tudo quase estufado tal. E eu acho que não é muito funcional. Pa para mim, como tenho criança pequena, eu queria que a estrutura fosse praticamente só o assento mesmo e não fosse de madeira. E lá eu ache> Então, na na outra vez, quando eu já realmente encomendei oficialmente e tive que mandar, inclusive, um cheque de de sinal, eu mandei a carta ãh chamada simples ou comum e sem nenhum registro e chegou lá em questão de quatro, cinco dias. Ou seja, já é muito mas (riso) mais rápido do que é registrada. SPEAKER 1: E aqui em São Paulo, como é que se faz, por exemplo, para o para o correio para entregar uma carta? Ou como é que uh a gente recebe, por exemplo, uma carta em SPEAKER 3: Eh se a carta vem de fora do estado de... Eu não sei se... Eu nunca recebi car... Dependendo da área onde você mora, que há entrega, eles vão lhe entregar a carta em casa, certo? Inclusive a registrada. Mas em algumas áreas, por exemplo, nas Perdizes, até pouco tempo atrás, a minha mãe mora morou ali, eles não entregavam a carta registrada. Eles telefonavam e a pessoa teria que ir lá na Lapa, que é a regional, assinar o recibo e tirar a carta. Agora, as cartas comuns, uh o carteiro... ### Então a carta re que chegava registrada atrapalhava a vida da gente aqui. De vez em quando telefonava aqui eh no correio, a senhora tem uma carta aqui do Rio, registrada. Para a senhora vim buscar e assinar o recibo. Num É lá perto do mercado da La> Mas no Rio, isso inclusive eu sinto que eu ajo das duas formas, conforme eu estou aqui ou conforme eu estou lá. No Rio, a gente diz, quem atende diz alô. ### Normalmente é bem mais utilizado aqui. O pronto acho que é por causa da influência do italiano. Então, aqui toca o telefone, depois diz pronto. Agora, quando você disca, aqui, a gente diz da onde falam, né? É. E no Rio, não. No Rio você diz quem fala. Porque aqui eu tenho a impressão que o que a pessoa se preocupa mais com o número, realmente. Então, diz Da da onde fala? Então, a pessoa do lado de lá diz, é dois, oito, qualquer coisa. E no Rio, não. No Rio, a pessoa pergunta quem fala. Então, porque ela já... Eh isso uma vez eu até discuti com um rapaz, esse problema. Eu tenho a impressão que no Rio, ou... Aliás, é no no praticamente no resto do Brasil é quem fala. Só São Paulo é que é da onde fala. Então, eu ãh eu tenho a impressão que a pessoa, no Rio, quando disca, ela tem certeza que discou certo. (riso) Eh ela quer saber quem atendeu. Então, a pessoa pode dizer é o Paulo, ou é o João. Aqui  SPEAKER 0: E aqui não. SPEAKER 3: Aqui você diz da onde fala. Pode notar isso. (riso) Tem certeza que discou errado, né? (riso) É,  () Não, você você nunca sabe se ligou cer> Então, e a pessoa dá um número, aí é que você chama quem quer né. Mas eh, isso aí eu eu noto bastante. É pronto no atendimento. E da onde fala, ou da onde estão falando. no Rio é completamente diferente, é quem fala e alô. Alô da ãh ãh Aqui o pronto é acho que é a influência italiana. Ah, deve ser. E lá talvez seja portuguesa ou americana. SPEAKER 2: Os portugueses falam, está lá, (riso) está lá. ### Não, lá em Portugal, quando ele quando eles ãh eles ligam para alguma casa. Isso é engraçado, né? SPEAKER 3: Mas isso não tem muito sentido, n> SPEAKER 2: Não tem, mas é isso que eles dizem. () E SPEAKER 3: E quando aten> SPEAKER 2: ### SPEAKER 1: Está aqui. (riso) Deve ser. E no caso assim, às vezes a gente tentar chamar por telefone e não conseguir. Existe algum sinal assim? Existe o sinal de ocupado, né? SPEAKER 3: Agora, se for uma ligação para fora, hoje em dia é fácil, em alguns lugares tem um sistema de discagem direta. com cada cidade, com o seu código. Se voc> <ê liga praticamente, a pessoa que atende realmente não sabe se é onde, da onde é que está falando o outro. Aqui nós temos muito contato com o Rio, com () da Fundação Getúlio Vargas, geralmente você telefona, a pessoa fala, você está aqui ou está em São Paulo? Porque é perfeito. SPEAKER 2: É uma beleza né. SPEAKER 3: Mas isso é uma coisa recente. Antes você tinha que pedir para a telefonista dar o número, só para a telefonista atender, às vezes levava cinco minutos, depois ela fazia a ligação e dizia, olha tem tantas horas de espera. Os troncos estão ocupados. ### A parte, eu acho que a parte de comunicação, eh de uns cinco, seis anos para cá, melhorou muito. Não só de telefonia, mas a parte mesmo de satélites e televisão, et cetera. SPEAKER 1: Parece que você gosta vocês estava falando que gosta de viajar, né? Go> Então, você deve gostar de paisagem também. (riso) A gente poderia falar um pouquinho sobre, assim, as paisagens mesmo que você entrou em contato, o tipo de terreno que você viu, o que o que te agrada, por exemplo, mais? Ah, eu SPEAKER 3: Eu acho que, numa viagem, desde que ela seja por terra né, porque eu gosto de viajar de automóvel, por causa justamente disso. Quer dizer, a gente viaja de avião, quando é necessário, por causa do tempo, ou se vai a serviço, tem que ir e voltar. Mas em férias, normalmente, eu viajo de automóvel. Tem muita gente que não gosta. Você gosta de via> Eu gosto muito (). Eu já fui daqui a Pernambuco de automóvel. (riso) Praticamente em dois, três dias. Só dormi dois dias na estrada. Eu gosto. Agora... Eu gosto por causa disso, porque na viagem de automóvel você sente. Eu sou desse tipo que, se eu vejo uma coisa que eu acho bonita, eu paro, eu olho, vou tirar fotografia. Então as paisagens, eu qualquer tipo de paisagem eu gosto. Por exemplo, se eu estou viajando no litoral, eu acho muito... Quer dizer, não é que eu tenha preferência, eu acho que as duas coisas são bonitas. Diferencio () uma viagem que você tem paisagem só de serra e campo, e a viagem que você tem a paisagem do lito> Essa parte ali, aquela parte perigosa, né? Essa viagem () perigosa né a viagem? A estrada é uma SPEAKER 3: Estrada estreita, né? Tem muito trânsito de caminhão, então a pessoa tem que ter cuidado, mas... A estrada em si não é perigosa uh. O perigo se aparece se o sujeito utilizar o automóvel numa velocidade além da do segurança normal. E por que SPEAKER 2: ### Você falou serra, né? Mas ela é sempre do mesmo da mesma SPEAKER 3: Não, varia. Ela tem escarpas, né? Você tem que passa por diversas serras, eh vamos dizer assim, secundárias, mas que constituem o conjunto. Deve ser um dos ramos da Serra do Mar que alcança aqui a outra que vem do... Quer dizer, quando se sai de Curitiba para para Camboriú, atravessando Santa Catarina, a a serra que se tem que descer é um pedaço da Serra do Mar. SPEAKER 2: E como é a vegetação aí nessa... SPEAKER 3: Então, aqui no Vale, até a fron até que a ãh... O problema é o seguinte, ah as duas capitais, São Paulo e Curitiba, ãh a maior distância, realmente, é percorrida em São Paulo, está certo? Então Logo depois da fronteira com o Paraná, ãh uma hora e pouco depois, no máximo duas horas, você está em Curitiba. Então, muda completamente ah a vegetação, porque você já passa para o para o Planalto aí, Paranaense, não sei como é o nome geograficamente, em que a altitude sendo maior aí muda completamente o clima, então muda a vegetação. A área que você começa a encontrar aqueles pinheiros, et cetera. Enquanto que até aqui de São Paulo, até mais ou menos ao ao lado da serra, aí é vegetação normal. Mata de serra, mas não não se destaca assim um tipo de árvore que seja diferente de realmente num grande número, como é o Pinheiro né. Depois, num certo momento, você começa. À medida que vai chegando próximo de Curitiba, você nota a existência, em termos predominantes, do Pinheiro. SPEAKER 2: Você falou aí do do Vale do Ribeira, né? Você podia descrever para nós como é como é essa região? SPEAKER 3: Bom, aí eu não conheço inteira a região. Alguns eu tive alguns contatos lá por causa do trabalho nosso lá na Secretaria, com relação ao Vale, né? Mas, assim, do ponto de vista geológico, é uma área de terra, segundo a opinião dos técnicos aí, relativamente pobres. Ela só teria condição de cultivo para alguns tipos, como é o realmente o que ocorre lá. Quer dizer, banana, algumas frutas e e madeira, mas alguns tipos de de árvores que poderiam ser usadas depois como madeira. Agora, do ponto de vista econômico, eh a função dessa produção é uma área pobre, num num nível de... Alô? Oi. () . ### tem um nível de renda baixo. SPEAKER 2: Mas e a parte mesmo do rio, como é a? ### Descreve para a gente a o lugar onde tem o rio e como é o como é que? A paisagem? SPEAKER 3: ### () No vale, propriamente, é plano, está certo? E é a predominância de a de... Já na uh como é a área mais fértil, por causa do próprio rio que enche, quando ele enche, ele de é mais ou menos funciona num esquema muito... ãh em proporções pequenas, mas como se fosse lá no Rio Nilo sabe. Quando ele enche, aquela propriedades que ele tem adubam a te> Então a área fértil realmente é a próxima ao rio porque todas as inundações ele ele fertiliza a terra. Mas o problema é que aqui o... o comportamento do rio não é controlado ainda. Então o agricultor usa aquela terra porque é a mais fértil, mas ele nunca sabe que no dia seguinte pode haver uma inundação e destruir tudo. Ãh. Então a gente nota na beira do rio uma paisagem já não quase... não é natural, é uma paisagem de cul de áreas cultivadas. T> SPEAKER 2: SPEAKER 0: Numa das margens, pelo menos. (riso) Bom,  SPEAKER 3: ### Se você se quer se referir à margem esquerda ou à margem direita, depende da posição que você está com relação à corrente. Geralmente, no sentido que a corrente... Se você ficar de frente para o sentido que a corrente corre, Então, realmente, a margem direita é aquela que corresponde ao seu lado direito. A margem esquerda é o lado esquerdo. Onde ele corre é chamado de leito. SPEAKER 2: E... E de acordo com o tamanho, se e se ele tem mais água... Ah, bom. Chama-se tudo de rio? SPEAKER 3: Não, depende, né? Depois de um certo ponto, é rio. Inclusive o Amazonas, é rio. Agora, abaixo de um certo limite também é ribeirão, riacho, Córrego. Há deter> SPEAKER 1: Tem muita pedra, (tosse) mas o o fundo mesmo não sei deve ser areia e cascalho. SPEAKER 2: Acho que no Paraíba é mais cascalho, né? Cascalho (). Mais pedra do que areia. SPEAKER 3: Você fez geografia lá na filosofia? SPEAKER 2: Eu  não. (riso) Está conhecendo? Não,  eu não. É que eu alguém me falou outro dia sobre isso, quando (), quando fui para A gente passa assim uma região mais alta, vê o rio lá embaixo, né? É,  mas ali não é o Paraíba, não. Ali é o Paraíba. SPEAKER 3: Ali é os que formam o Paraíba, é o Paraibuna e o Paraitinga. Ih (riso). O Paraíba começa e... O Paraíba, quando você vai para Caraguatatuba, você passa ao lado do Paraibuna, depois tem um outro () que é o Paraitinga, eles dois se juntam e formam o Paraíba. Agora, tem um pedaço, porque eles eles correm para o mar, eles se juntam, os dois, né? Formam o Paraíba e depois o Paraíba reverte, volta, passa por todo o vale, e vai desaguar lá no Espírito Santo. Agora, eu não sei realmente se você está, porque tem um trecho que talvez dê para ver o Paraíba mesmo, mas a maior parte que a gente viaja, tem um trecho que você vai para Caraguatatuba, que você viaja do lado de um rio. Exata> SPEAKER 1: ### SPEAKER 3: Aquele é cheio de pedra mesmo, né? É todo cheio de de... não é cascalho, provavelmente, são pedras mesmo, muita... que é cachoeirinha, essas coisas. É. Porque o Paraíba, propriamente, ele é ca ele é um rio de, como é que eles chamam aí, de planície, sei lá quer dizer uh uh a velocidade da corrente é bem pequena, a não ser lá perto de Cruzeiro, ou tem uma cidade no Vale que chama Cachoeira Paulista está certo, é realmente onde ele estreita e aumenta a velocidade, mas normalmente ele é bem lento, bem suave a corren> SPEAKER 2: E esse lugar onde o o rio encontra o mar? Joga () no mar. Hoje é o dia (riso) Como é que você ch>