SPEAKER 0: ( ) desde do comecinho, como é que você conheceu o seu marido, o seu noivado, essa coisa toda. Bom, conheci meu marido na casa de uma amiga minha, passando uns slides de uma viagem na Europa, eles moravam perto e acaba não se conheciam e acabaram se conhecendo lá na Europa. Eu era muito amiga dessa menina que tinha viajado, e ela foi passar os slides e convidou para eles a irem assistir lá também. E> <E como eu estava sempre na casa dela, também fui. Daí conheci, achei que ele tinha a cara de criança, que tinha dezessete anos (risos), era achei que tinha era até mais novo que eu. No fim (risos), era mais velho e tudo. ( )> As aparências enganam. (risos) depois, hum, começamos a namorar logo. Eu justamente fazendo faculdade, então daí já começou a mudar a minha vida, éh porque eu ia continuar a estudar, e ia o professor tinha me convidado para ser assistente dele de política, ele já aí interrompeu (risos) a minha carreira de cientista social. E Você não continuou? Não, eu me formei, né, isso eu me formei, e mas num num num faltavam dois anos só para eu acabar a faculdade, e logo em seguida, depois de um ano, dois, nós ficamos noivos, E ele disse que não gostava de chegar em casa, porque ele me via fazer isso. Na minha época de provas, de exames, eu me via batendo na casa de professor, pedindo melhores explicações, para fazer de algum trabalho. Sas> Sempre na casa de professor, amolando, qualquer hora de dia e de noite. Então, ele falou que quando ele chegasse na casa dele, ele queria sossego. Não ia chegar e encontrar bandos de rapazes me pedindo explicações, para adiar a prova, saber resultado de exame, nada disso. Então, daí, para ficar noivo, Sabe, né? (risos) O> <Ou noivo, ou então a gente demora mais um pouquinho e você vai ser assistente de política. ### Tempo. Éh> <Éh amor comum de todo mundo, cheio de brigas e voltas e ciúmes e bobagens. E t> <Tudo isso, né? Com Normal. Depois casamos logo. A> <Assim que casei, já tive minha minha primeira filha, que hoje tem dois anos e meio. e agora tenho um outro filho de seis meses. A> <A vida corre normal, um casamento normal, não tem nada de excepcional para dizer éh assim disso, né, não é, assim de éh alguma coisa diferente. Não, é normal.

SPEAKER 2: E como é que foi o seu noiva> <do. Houve alguma alguma cerimônia familiar?

SPEAKER 0: Não, porque ele é comple completamente contrário a datas ãh determinadas, acha ridículo, por exemplo, casamento, então só porque assinou, entende, a partir de amanhã eu posso dormir com você, porque hoje nós assinamos um papel. E> <Ele é contrário a isso. Éh éh Não gosta de Natal, aniversário, dia de namorado. Ele acha que é muito mai uma coisa feita mais naturalmente, mais à vontade, tem muito mais valor do que só porque foi fixado. Então, agora, os meus pais e os pais dele (risos) não pensam desse jeito. Então teve só aquela reunião íntima, o meu pai falou aquelas palavras lindas e maravilhosas, te entrego minha filha. O> <Os nossos pais choraram e nós éh acabamos dando risada e ficamos noivos, né. E>

SPEAKER 2: E como é, há alguma coisa assim que simboliza no noivado?

SPEAKER 0: Aliança, se é o que queriam dizer. Entregamos aliança e cada um colocou no dedo do outro. (risos) não mais nada, teve aquela... aquele, já até me faltou a palavra, brinde com a taça de champanhe.

SPEAKER 2: Os noivos na mão direita. E depois do casamento houve assim o alguma cerimônia?

SPEAKER 0: No casamento houve uma festa para os padrinhos e não pudemos dar uma festa muito grande porque nós pretendíamos viajar, então nós achamos que valia muito mais a pena a gente gastar dinheiro numa boa viagem conosco, que nós nos conheceríamos melhor, estávamos mais tempo juntos, aproveitaríamos uma boa viagem jun> do que fazer uma festa que é dura um dia só, uma noite só e no fim ( ) todo mundo esquece, ainda sai comentando, não tinha nada. Então nós fizemos só uma reunião pequena para padrinhos, melhores amigos e família, ( ) todo mundo de família assim mesmo.

SPEAKER 2: E como é que é a cerimônia Ela consta do que?

SPEAKER 0: Olha, a nossa cerimônia foi um pouco diferente porque ele é protestante e eu sou católi> Agora, eu sou católica, eu fui educada em colégio de freira, até uma certa idade eu achava que ia ser freira, que tinha uma vocação fora do normal, e mas de repente você começa, ãh desde que eu entrei na faculdade, você começa a encarar a religião de uma maneira completamente diferente, então você abandona. ( ) Agora que eu cheguei numa época, ou eu tenho que procurar alguma coisa de novo na religião, eu estou ainda procurando alguma coisa de religião e encontrei. E> <E ele, a religião protestante, eu acho completamente diferente da nossa, O pai o pai dele é ministro, então é daqueles ele achava que devia ter uma religião protestante, porque os a família dele é muito mais dedicada à religião do que a minha. E eu, por num a embora tivesse abandonado um pouco a religião, num num me num aceito, acho que a religião protestante é muito atrasada ainda em relação à católica. Então não aceitei. Então nós resolvemos fazer um casamento em comum, protestante e católico ao mesmo tempo. Então nós casamos na igreja dos dominicanos, com um padre católico, dirigindo a cerimônia e um pa um pastor, protestante, também participando. Como é que chama essa cerimônia?

SPEAKER 2: Tem um nome especial ou não?

SPEAKER 0: Tem, o nome é ecumênica.

SPEAKER 2: Ah, é? ###

SPEAKER 0: É, fo realmente foi um casamento bonito, foi todo mundo que comentou que foi um casamento bonito. O casamento na igreja de São Domingos é um casamento moderno, você toca a música que quiser. Então, no final, nós tocamos ( ) E eu e ele participamos também da cerimônia. Então nós o o padre fazia uma série de perguntas, nós respondíamos juntos e todo mundo rezava também junto. Uma cerimônia bem moderna. E> <E nós recebemos a bênção em comum também. O pastor e o protestan e o católico deram também a bênção para nós dois.

SPEAKER 2: Como é que é essa cerimônia? ( )

SPEAKER 0: Como a éh a cerimônia foi dirigida pelo padre, no foi na igreja católica dirigida pelo padre católico, ela tomou mais ãh rumos de um casamento católico.

SPEAKER 2: ( ) ah no círculo familiar, ah você tem que levar alguém que te represente? Com quem você entra na igre>

SPEAKER 0: Eu entrei na igreja com meu pai, a minha mã a minha irmã foi na frente, de dama de honra. Minha mãe estava no altar com os padrinhos, meu irmão que foi padrinho estava no altar e os ãh o pai dele os pais dele do outro lado com os padrinhos também do outro lado. Ele me esperou na porta, na ( ) do altar e depois nós dois ficamos no meio, tivemos a cerimônia, participamos e fomos cumprimentar cada um a família do outro, depois cada um a sua família.

SPEAKER 2: E depois, como é que a saída termina, a cerimônia e depois?

SPEAKER 0: Depois saem primeiro os noivos, nessa altura já marido e mulher, né, perante a igreja, e de atrás os casais trocam. Então sai o meu pai com a mãe dele, o pai dele com a minha mãe. E> <E os padrinhos saem novamente.

SPEAKER 2: E depois há alguma coisa assim que Você sai da igreja e vai embora?

SPEAKER 0: Você sai da igreja e recebe os cumprimentos de de de todo mundo que estava na igreja.

SPEAKER 2: Você fica em que lugar?

SPEAKER 0: Tem uma sala especial. Lá pelo menos tem uma sala ãh éh de justamente para isso, éh eu fiquei em uma sala onde se faziam realizam batizados, crismas. Mas é uma sala em comum. Agora tem gente que recebe na a sacristia, mas depende da igreja.

SPEAKER 2: Depois aí foi para a viagem de núpcias ( ) (risos)

SPEAKER 0: Olha, foi na ação para casa. os amigos, e nesse mesmo dia nós dormimos ainda aqui, passamos dois dias em hotel, dormindo aqui em São Paulo, depois de dois dias nós vamos viajar. E além da cerimônia religiosa, há alguma outra? Tem a cerimônia civil que foi feita em casa, depois da religiosa.

SPEAKER 2: E quem é que... como é que é essa cerimônia civil?

SPEAKER 0: Tem o juiz e a as testemunhas, os padrinhos. ( ) aquela... aceita, não aceita?

SPEAKER 2: E para você casar com a administração do civil, você pode chegar na hora e casar ou tem alguma preparação?

SPEAKER 0: Tem que ficar, uns tem uns proclamas. Tem que ficar um mês. Mais ou menos, acho que é um mês, não me lembro mais. Acho que é um mês que tem que ficar exposto, para ver se alguém conhece do barco, se tem algum problema, se é casado, se não é. E depois, vocês foram viajar, e passearam antes? ### Primeiro nós não tivemos casa também. Então nós fomos morar com a minha mãe. Tudo isso em função de uma boa lua de mel. Porque normalmente, é ó ele pre perguntou se eu preferia ter uma casa ou viajar bem. Normalmente homem ( ) é meio contrário a casamento. Né? Então eu pensei, vamos ( ) Aparentemente, ele estava contente, mas vamos que desse alguma coisa (risos), né, dele estar éh vamos perder minha liberdade dá aqueles cinco minutos de pensar. E> <Então, eu falei, ó eu prefiro ter uma boa éh lua de mel, né, que ele eu sei que ele adora viajar, então vamos viajar junto para a gente pelo menos recordar ãh que teve muita coisa boa junto também. Então, nós fomos viajar, nós fomos para os Estados Unidos, fomos para a Europa, quer dizer, nós viajamos bastante, mesmo disso não tem reclamação. Depois, em compensação, ficamos moran> dois anos, e dois anos e meio, com meus pais.

SPEAKER 2: E aí, ah o relacionamento do seu marido com com a sua mãe é aquele típico de... (risos) não é, não é porque... Éh nós minha mãe não é de se intrometer, nunca foi.

SPEAKER 0: Meu irmão, por exemplo, casou minha mãe não se intromete. E> <Ela gosta de participar de saber das coisas, éh éh saber de segredos, ela gosta de saber que ela é é solicitada, que ela é pi éh pezinho dela para saber conselhos, que ela é conselheira, ela adora essas coisas. Mas ela não interfere. S> <Se a gente não pede, ela não está interferindo, não. E ela não é mesmo. Nem ela, nem meu pai. De jeito nenhum, são um tipo dos dois. Quer dizer que o relacionamento é muito bom. Sempre foi muito bom. Mesmo nós, assim, acharmos que por estar na casa dos nossos pais, nós tínhamos certos seria mais é respeito mesmo por eles, não dando a entender quando a gente estava brigado, porque tinha brigado, se um estava de mau humor. Quer dizer, aí seria uma questão de respeito aos nossos pais, já que nós estamos na casa deles deles, então que eles tenham, continuem a ter o ambiente que eles sempre tiveram em casa. Não é porque nós dois estávamos lá que ia ficar todo mundo de cara fechada, a gente ia fechar a cara na frente deles, nada disso. Quer dizer que isso acho que também em parte ajudou muito, que se nós fôssemos do tipo briguento, de brigar na frente de todo mundo, minha mãe e meu pai, podia po podia ser, né? Que eu tomasse parte do meu partido, não, está brigando, briga demais, que inferno, não sei o quê. Mas como nós chegamos a essa conclusão, os dois, e não brigavam mesmo na frente, procuravam discutir fora, então num teve mesmo uma oportunidade. A> <Aparentemente, quem o quem olha, quem vê, analisa, num tem o que discutir, não tem o que dar palpite na nossa vi> Nós dois reunimos e discutimos e chegamos às conclusões e fazemos as coisas juntos. Quer dizer que não precisa de interferência. Se bem que sempre é bom alguém dar um um palpite, uma opinião, um conselho. ###

SPEAKER 1: E depois, quando você ficou esperando o seu primeiro filho, como é que você se sentiu?

SPEAKER 0: Bom, eu fiquei esperando o meu prime eu num num achei que ia ficar esperando filho logo assim, né, mas no na lua de mel eu já engravidei. Então, eu trabalhava, adoro trabalhar, detesto o trabalho de dona de casa, de ficar em casa, essa coisa toda. A> <Aquilo para mim era uma... ãh chegava a ser uma aventura, uma coisa diferente, um desconhecido, você você não sabe o que você vai encontrar pela frente, não sabe o que que é um parto, o que não é. Eu tinha medo de nenê, então eu pegava em nenê, tinha uma dor de cabeça fora do comum. Tinha uma amiga que fazia até de propósito, me dava o nenê dela no colo. O nenê parecia que não se sentia bem comigo, se esperneava mais. Era porque estava na hora dele comer. E> <E (risos) para mim, eu achava que eu não tinha jeito. Nunca cuidei de casa, nunca cuidei de criança. Então, eu achava que ia padecer um pouquinho. A> <Agora, eu morava com a minha mãe, então isso já me trazia certo alívio. Eu achava que ela ia me ajudar bem nessa parte. Nasceu o meu primeiro nenê, o parto foi ótimo, não tive problema nenhum, o médico foi excelente, não se não tive dores, não tive (risos) nada disso não. Agora, ( ) por inexperiência minha, não é bem por minha culpa, é que ela pegou um vírus na maternidade, então ela teve um problema de infecção intestinal. E eu não percebi que ela estava com infecção intestinal, então piorou ainda e deu uma desidratação. Daí ela quase morreu, ficou em pronto-socorro mais de vinte E isso aí, quer dizer, foi muito ruim moralmente para nós, mas em parte, praticamente foi bom, porque eu fiquei obrigada a cuidar dela dia e noite, cuidando dela, então eu me fiquei em prática em cuidar de criança. Na ( ), eu adquiri uma prática que a talvez até hoje eu não tivesse, ( ) ficasse na casa da minha mãe, ela ia fazer tudo. Depois éh eu podia podia botar uma babá para ajudar, qualquer coisa assim. Mas aí eu me vi obriga> Quer dizer, eu tinha que dar uma madeira para ela com éh na agulha espetada na veia éh da cabeça. E> <Então, eu tinha que ter o máximo cuidado para trocar uma fralda, porque se escapasse a agulha, era o soro que escapava, estourava uma veia, tinha que procurar outro lugar. E> <Então, nesse ponto... Foi séria, né? Foi muito ( )> Ela ficou nove dias, meio entre a vida e a morte, assim. ### <Logo depois, porque ela veio da maternidade já com esse vírus. E a infecção no intestino, quer dizer, eu num num num era muito difícil de é de ser percebida. E> <E a agora, com a desidratação, é que ele percebeu que tinha alguma coisa. A desidratação foi provocada devido a essa diarreia que ela tinha. Aí começou a vomitar por causa da infecção, tudo. Daí veio uma desidratação. Depois, ãh ela teve problema de queda. ficou em estado de coma, ( ) outra época, quer dizer, ela vira e mexe, vive dando problemas assim para gente, nesse sentido de preocupação. Ela está muito bem, de repente ( ) tropeça, cai, então fratura crânio, tem problema de ter uma hemorragia interna, um coágulo, depois teve pneumonia também, quer dizer que ela (risos) ou não tem nada e está ótima, agora minha mãe então, esse telefone foi da minha mãe, e ela, desse telefone foi dela, estava dizendo que a professora hoje no colégio estava dizendo Ela ficou de castigo, estava demais de impossível, porque, embora seja menina, ela sobe em muro, trepa em árvore, ela corre, faz tudo que um menino faz. Eu acho que, sei lá, nós tínhamos tanto medo de educar. Primeiro filho, primeiro filho é tem aquele problema de superproteção, muito mimos e coisas e tais, então nós demos uma educação bem de liberdade para ela. E> <E eu acho que, então, Um pouquinho (risos) de liberdade de excesso. Ah, acho que não, né? Está bom para criança ser assim, né? ( ) Eu não sei porque eu tive uma educação completamente diferente. Não quero dar essa educação para os meus filhos. E> <Então, ele também teve essa educação. N> <Nós chegamos à conclusão que é uma educação errada. Hoje em dia não se usa mais nada dis> E e desse excesso que nós tivemos éh de de éh não se pode fazer isso, não se pode fazer aquilo, sexo, não se conversa, nada disso, então nós queremos dar ao contrário. Agora, o nosso medo é também, como nós tivemos, fomos muito reprimidos em todo esse sentido, querer dar liberdade de mais para compensar. Então aí nós sempre estamos procurando ãh dialogar, conversar, estudar, para manter o equilíbrio, né, o meio termo disso tudo. Não dar coisas piores.

SPEAKER 2: Mas aí, ( ) conta para gente, como é que foi o a hora do seu nenêzinho nascer? Você, o que que você se sentiu? Como é como é que foi, assim, desde do começo? Você se sentia bem?

SPEAKER 0: Sempre me senti muito bem, nunca tive problema nenhum de vômito, de enjoo. A> <Acho que isso é muito mais psicológico e não sei, eu tenho impressão. Porque nunca senti nada, não é possível que... A gente pode sentir um pouco de éh azia, sei lá, quando come qualquer coisa. Mas não sei porque tem que sentir enjoo, nada disso. Se eu nunca senti. Trabalhei até o último dia de gravidez. S> <Se acho que se não tivesse eu so achei que devia estar na minha hora lá de ter nenê, porque eu comecei a perder um pouco de sangue. Por sinal, que sábado meu marido sempre joga futebol e ele depois nós fomos para o hospital. Nós ( )> Eu tinha sempre vergonha de sair com mala e voltar com mala trezentas ( ) do hospital. Então, eu deixava a mala j> A minha mãe também é muito nervosa. Eu deixei a mala no carro para ela também não perceber que horas que eu ia que eu Então, todo dia que eu saía, saía com a mala. Podia ser que voltasse (risos) ou não voltasse. Dizia que nós saímos, ele foi de uniforme de de futebol, ( ) (risos) porque nós estávamos certos que eu não ia ficar, né? Mas daí o médico falou que não, que já era um sinal que era melhor eu fazer, que eu ficar. Então, foi ter aquela, ãh acho que, não sei dizer, ah aquela limpeza, como é que fala? éh esqueci a palavra, aquela higiene, né, que que tem um nome especial, agora eu estou lembrando de uma outra palavra que eu acho que não tem nada a ver com isso. Faz aquela higiene, e (risos) guardando o momento de ter a dilatação certa para poder começar o trabalho de parto. Então, fica tendo aquelas contrações, ãh mas acontece que o meu médico logo já coloca soro, no soro já coloca um pouco de ( ), o soro vem ajudar a dilatação a vir mais rápida, Quer dizer que você sofre o mínimo possível. Então, eu fui logo para a mesa de ãh parto sala de parto. Cheguei lá e ele já me deu anestesia na espinha, a raquidiana. E, no se bem que não foi a raquidiana, foi o soro da verdade que ele deu. ### E a raquidiana, sei lá, tem muita gente contra, a favor, e ele dá um mais o soro da verdade, o soro bem total. ( ) É, é. É, o a sistema de ( ) é igual ao da raquidiana, aquela agulha imensa, na espinha. E uma, você não sente nada, absolutamente nada. J> <Já tinha anestesia da cintura para baixo, você senta naquela ãh mesa especial, cadeira especial, fica na posição certa, num minuto já ( ). E qual é a posição que a que a mulher fica? A Você fica com a deitada, né? Ah m> <Mas na hora, pelo menos eu fiz uma ginástica, aprendi antes uma ginástica, na hora você ajuda. Você segura os joelhos, as pernas estão abertas, dobradas, apoiadas naquele, tem um apoio apoio de colocar o pé, você tá com o pé protegido, toda protegida, quer dizer, aquela bota de pano, né, para poder está bem limpa. E você segura na hora da contração, segura no joelho, levanta a cabeça, e levanta até a espinha, e segura no joelho e ajuda fazendo força. Você não sente nada, você nem sabe se está fazendo força ou não está. Quer dizer, éh eu a fiz no minuto, você sente na hora que sai, pelo menos eu senti> Sai, quarto cordão umbilical, ela ela mostra o neném para gente, vê se está perfeito, se não está, já coloca ah aquela pulseirinha de esparadrapo com o nome da gente (risos) ( ) Depois éh você volta para o quarto, eu voltei para o quarto, fiquei o parto inteiro, meu trabalho de parto inteiro, conversando com o médico, morrendo de fome, não vi a hora de jantar, Ele também, claro, não sei, atrasou o meu jantar. Essa brincadeira toda quer dizer que eu estava muito bem disposta.

SPEAKER 2: E o que... éh quando o nenezinho sai, sai alguma coisa junto?

SPEAKER 0: Sai... depois que sai o nenê, sai a... a... como é que chama? Ai, eu esqueci o nome. Aquela capa protetora. Aquela espécie de capa que protege o nenê durante o tempo todo da gravidez. <queci o nome. ###

SPEAKER 2: E depois você vai e começa a... Fase de recuperação. E a o médico faz mais alguma coisa? Faz algum tipo de corte, assim, para ajudar o neném a nas>

SPEAKER 0: <cer ou ele não precisa nada disso? Faz, faz. Depende, principalmente... Ah, sempre faz, né? Para evitar que rasgue. Então faz corte no... região uterina. Depois costura, né? Com aqueles ( ).

SPEAKER 2: Depois ( ). Éh ### ###

SPEAKER 0: Para mim nem isso. Num Nada. Não tive nem esse... Ele fez tão bem. As enfermeiras (risos) vinham o meu e quando vinham fazer o curativo todo dia falavam que era uma perfeita plástica. Que eu estava com uma beleza. Ela ficava admirando o trabalho do médico. E eram perfeito. Uma plástica perfeita. ###

SPEAKER 2: Não interessa (risos) e você éh quando você você engordou muito?

SPEAKER 0: Não. E> <Eu engordei sete quilos na primeira gravide> E nove na segunda. Num engordei muito, não. Então não houve problema com a pele, da barriga? Não, não tive estria, nada.

SPEAKER 1: E os dois partos foram mais ou menos normais?

SPEAKER 0: Foram normais, os dois bem normais. Éh Na época prevista pelo médico de nascer, depois de completar o nono mês, foi previsto foi tudo normal. E>

SPEAKER 2: E como é que você sabe que que que engravidou? Há algum sinal sinal assim

SPEAKER 0: Para mim, começa em primeiro lugar, logo que eu engravido, na segunda semana, assim, mais ou menos, já começa a aumentar o busto. Quer dizer que, mesmo antes de eu saber éh se eu vou ficar menstruada, essa coisa toda para saber se eu estou realmente grávida, ou fazer aqueles exames, o meu busto já aumenta, não sei se é porque eu (risos) tenho implicância com o busto grande, então eu reparo logo, o meu busto já cresce, impressionante. Cresce busto...

SPEAKER 2: Não, não dói não. E depois a a menstruação, né?

SPEAKER 0: Depois é, interrompe a menstruação, lógico. E> <E aí, quais quais são os sinais, assim, de exte exteriores de que... Não, começa a criar um certo volume na barriga, éh você começa a ficar mais cansada um pouco, principalmente se é calor, né, as duas gravidezes foram em calor, época de calor, então você fica mais cansada, eu tinha um pouco de pressão bai> Então, aquele peso a mais te deixa mais éh ( ).

SPEAKER 2: cansada, né? E a circulação das pernas teve algum problema?

SPEAKER 0: ### Circulação da perna, nada de proble> Tive problema de coluna, éh dores na coluna e estou até hoje com esse problema. O meu cóccix se deslocou. Porque Porque a gravidez o cóccix vai éh indo para trás, né? ### E o meu acho que não sei se deslocou demais ou chegou até a haver uma ruptura mesmo. E>

SPEAKER 2: E e depois problemas de bexiga depois do nascimento do neném?

SPEAKER 0: durante a gravidez Nunca tive nada. Éh Eu sei que normalmente as crian as mulheres éh têm éh retenção de líquido ou também têm mais vontade de fazer xixi. Eu não tive nada disso, não. Fácil, mas não tenho muita éh retenção de líquido. Retenção de líquido eu tive. Tomar diurético, essa coisa toda. mas isso de ter vontade toda hora de ter que ir no banheiro, num num foi comigo.

SPEAKER 2: Depois que o nenezinho nasceu, você foi para o seu quarto e tal, ( ) houve mais outros cuidados?

SPEAKER 0: Bom, daí começa o cuidado com o seio, né, porque você vai amamentar. S> <Se bem que eu não amamentei também. Então, também num passei por isso. O único cuidado que tinha comigo é aquela sepsia de de de higiene, para não haver infecção no no útero, essa coisa toda, para ver se está caindo os pontos, se estão caindo os pontos. Só isso. E por que que você não amamentou? Eu não quis amamentar. Eu conversei com o meu médico, com o pediatra, a eu perguntei, verifiquei se eles acharam que ia ter algum problema de... éh para as crianças, para a saúde das crianças, para o desenvolvimento. O> <Os dois acharam que não, me afirmaram que não tinha jeito nenhum, então eu não amamentei nenhum nem outro.

SPEAKER 2: E há há há alguma pessoa que ajuda o médico

SPEAKER 0: A anestesista e a enfermeira. ( )> <( ) eu como ( ) Beneficência Portuguesa, tem aquelas ãh freiras que ajudam. Mas normalmente é o anestesista e enfermeira.

SPEAKER 2: E depois que o nenezinho nasce, a o o seu organismo ( ) tem alguma... como é que ele se re se refaz assim? É o>

SPEAKER 0: Começa a ter aquelas contrações no útero outra vez, para ele voltar ao normal. você fica com aquele período de quarenta dias de menstruação, ( ) que não é bem uma menstruação, é uma perda do do... da é uma perda de sangue comum de uma operação. Bom, esse esse nenezinho, o primeiro é difícil porque logo que ele nasceu teve esse problema de ficar no hospital. Agora o segundo, ãh esse o primeiro nunca teve trabalho de> Num num foi nunca foi muito comilão, quer dizer que leite, leite em poças, com mamadeira, éh só era aquilo mesmo necessário, num tinha nada a mais. O segundo já é um comilão. Éh No começo ele choramingava um pouco, eu achava impossível, ele queria comer mais do que aquilo, mas era de fome mesmo. Então ele comia três bananas, tomava uma mamadeira, comecei com nestogeno, de nestogeno fui para, engrossei o nestogeno com maisena, depois fui para leite ninho, Fui ao máximo que podia atingir de de medida de leite ninho. Depois eu fui para leite bê de vaca e engrossado. (risos) ### A menina, que tem dois anos e meio, pesa treze quilos. Mas ele tem come três pratos de sopa, toma uma madeira de suco, come banana, frutas. ãh Passou uma alguma coisa por (risos) frente dele, ele abre a boca. Impressionante. Agora que ele estava bem ( ) alimentado, que eu percebi que era de fome, mesmo que ele chorasse, ele dorme bem. Mas no começo ele choramingava à noite. A> <A primeira, por exemplo, nunca acordou para mamar as três horas. A> <Ah ele, até três meses, ele chorava por essa mamadeira das três horas, da madrugada, né? A bendita mamadeira da madrugada. ### Porque ela estava lá na maternidade, com na no pronto-socorro, quando ela estava com problema de infecção. Então, eram as próprias enfermeiras que faziam, né? Agora, com ele, já eu mesma que já tinha que fazer o passar merthiolate, ãh limpar com com cotonete, depois botar gaze, esterilizada. Éh> É um trabalho chato isso. Mas chato é, é deixa a gente nervosa, porque parece que vai arrancar o umbigo, né ( )

SPEAKER 2: ### ### E e cuidados de higiene com o nenezinho ( ) Logo que ele vem, na maternidade, que ainda está com o amiguinho, ãh como é que você cuida? ( ) Quais são os medidas de higiênico que você toma? ( )

SPEAKER 0: Pelo menos não se pode dar banho até cair umbigo antes. Então passa no algodão com ah aquele jaféu, que é um produto de limpeza (risos) de criança, e passa talquinho, só isso. Né? Éh, agora, assim que cai um pico, depois de não sei quantos dias, a gente já pode dar banho. É Banho de uma temperatura certa, banho de imersão éh com toalha, ( ) água morna, toalha perto.

SPEAKER 2: E depois o dia inteiro? (risos)

SPEAKER 0: Bom, depois é dar uma madeira, dar comida, trocar a fralda, essa coisa toda. Até <Até seis meses não tem outro tipo de trabalho. Depois começa a engatinhar, então você começa a ter cuidado com as coisas que você tem em casa, porque ele vai pegar, vai quebrar, Então, assim que você arruma a sua casa (risos) e começa a botar as coisas, você já tem que tirar tudo porque ele vai quebrar cinzeiro, derrubar carrinho.

SPEAKER 2: E depoi> ( ) ele engartilha até que em que idade ele começa a engatilhar?

SPEAKER 0: O meu está engatinhando. ### Já? Já. ( ) Éh começa a engatinhar, ele fica de pé sozinho, senta sozinho, mas não anda ainda. Depois Ah então, ele enga primeiro ele acha que levanta sozinho, primeiro ele começou a levantar sozinho, agora começou a sentar, começou a engatilhar também, agora faz umas três semanas, depois ele vai ficar, vai levantar, vai relaxar e vai andar. Ah é, ele le> Ela começou a andar com dez m> <eses. Eu não sei, ele é mais gordo, né, tem a perna mais gorda, tem mais peso para carregar (risos), pode ser que demore mai> Não sei se ele (risos) aguenta o peso dele nas pernas. Não é também não é assim obeso, não você chega a precisar fazer regime. Eu acho que agora ele está normal, é um bebê forte. Até nós (risos) estamos vendo se não temos que diminuir começar a diminuir a comida dele, para ele não ter problemas mais tarde, ficar muito gordo, obeso, essa coisa toda. Dizem que o homem fala mais tarde que a mulher. Agora aquela língua de nenê dá, dá, dá, galho, galho, galho, essas coisas. (risos) Agora, não sei, eu não me lembro de quando ela começou a falar, né?

SPEAKER 2: Como é que ãh quais são as mudanças que o nenêzinho vai passando? ( )> Ele não tem dente, né? E> Está ainda deitadinho. Então, os três meses

SPEAKER 0: ### Primeiro ele descobre a mão, eu acho, né? Depois é o pé. Chega a chupar o pé, segurar o pé. Éh Não eu acho que antes de tudo ele começa a sorrir. Primeira coisa é ele sorrir. Antes de de descobrir a mão, ( ) a sorrir. Ele descobre a mão, fica admirando a mão horas e horas, quieto, embasbacado. Depois é o pé, começa a chupar o dedão. Daí ele começa a descobrir o mundo. Para> Ver para ele, acho que o mundo dele é a é a mão, o pé. Ele começa a descobrir a ele próprio, né, o seu corpo. Depois ele começa a descobrir o mun> Vem o mundo exterior, então se é o quarto brinque> <edo, ele conhece, por exemplo, a irmã dele. Há um amor aí, né, de irmão fora do co> Não sei se todo irmão é assim, porque eu reparo mais neles (risos), lógico. Mas éh os dois ele fica em um incitamento quando ele a vê. <( ) ela também, quando chega do colégio, a primeira coisa que ela faz é vir brincar com ele, abraçar, beijar, essa coisa toda. Quer dizer que> Embora haja um ( ) normal, mas eles se gostam muito e é muito difícil ela maltratar.

SPEAKER 2: Quando é que você veio da maternidade com o nenêzinho, não houve problema nenhum ( )?

SPEAKER 0: Não, não houve porque ãh num sei eu achei a conclusão que não devia deixar que ela visse o nenê na na maternidade. ( ) (risos) eu achei que ela não devia ver o nenê na maternidade, porque primeiro porque ela ia achar que eu tinha saído de casa para ir pegar uma outra criança. S> Segundo que eu estava de cama, deitada, quer dizer, doente, Então, o nenê que tinha me ficado, deixado naquele estado. Então, lá eu fui para o hospital, ela me guia sempre bem, porque a gente não é porque vai ter neném que a gente está passando mal. Então, eu estava sempre bem disposta, comendo, ela chegava sempre na hora da comida, sempre comia um pouquinho junto comigo. Então, ela não sabe que o nenê me fez algum mal. Depois, como eu não amamentei, dizem aí os psicólogos éh que ao ao que mais choca uma criança é ver o nenêzinho ser amamentado, né, chupar o seio da mãe. Como eu não amamentei, também ela não viu isso. Depois, quando eu trouxe o nenê para casa, quando eu cheguei ela não estava em casa, quer dizer, ela não me viu voltar com o nenê. E> <E eu antes, eu fazia um um berço do neném, eu o deixava no meu quarto e colocava sempre uma boneca. E> <E sempre chamava para que ela viesse me ajudar a cuidar da boneca. Falava que era um nenê, era o nosso nenê, e trocava a fralda, dava mamadeira, quer dizer, ela já me viu tratando de uma outra pessoa também, no caso a bone> Depois, de um dia para o outro, aquela boneca veio a ser o nenê. Então, para ela, era uma boneca também. E> <E o nenê, eu fiz ãh eu comprei presentes para ela e disse que o nenê tinha trazido, que já gostava muito dela, e que ele trouxe aqueles presentes para ela, para mo mostrar que ele gostava dela. Tanto que, até hoje, quando ela vê a tal da maricota, a boneca (risos) que o nenê trouxe, ela sempre fala, foi meu irmãozinho que me trouxe. Quer dizer que, na época, não não chegou a chocar tanto o fato de ter um nenêzinho em casa, uma pessoa a mais em ca> E como eu morava com meus pais também, éh a atenção dela era muito dividida. Não eu tinha meu pai, minha irmã, que com a avó sempre tratam muito bem o neto. Quer dizer que ela não viu muito. Ou a hora que ela mais sentiu um pouco foi a hora que eu mudei para cá. Porque ela se viu sozinha. Daí ( )> Sem meus pais, essa coisa toda. E ela gosta com que idade? Dois anos e meio. Éh>

SPEAKER 2: Então ela está numa outra fase, né? Conta para gente éh todas as fases que ela já passou. Quer dizer, então, no bebezinho já já começou alguma coisa de relação a dentes ou não?

SPEAKER 0: Nele já, também. Já tem dois dentes éh que já saíram, os dois de baixo e agora estão saindo os primeiros den os quatro primeiros dentes.

SPEAKER 2: ###

SPEAKER 0: E ela? Ai, ela agora está na escola. Então <( ) éh um ela precisava de companhia de outras crianças, ela gosta demais de outras crianças, e como a escola, para ela, seria um lugar de diversão, então, para ela poder se ãh... Lá onde eu morava tinha um parquinho no fundo do do... éh nós ãh da tinha muitas moças recém-casadas, então a gente fizemos um parquinho lá perto, com areia, tanquinho de areia, aquele éh aquela éh gaiola para se pendurar, fazer exercícios, Então, e a tinha muita criança pequena, quer dizer que elas brincavam muito juntos. Quando eu mudei para cá, essas de rua tem mais senhoras, é uma rua mais antiga, né, quer dizer, as casas são mais antigas, então, ah geralmente, a casa própria, o pessoal que mora já é mais senhores <senhoras, então, não tem muita criança. E ela sentiu muito essa falta. Então, eu resolvi que era estava na época de colocar no colégio. Então, ela ela brinca, ela agora começou a cantar, ela canta em inglês em francês. (risos) Acha que está cantando, pelo menos, né? Ela começou a desenhar, ela adora desenhar. Então, ontem, o essa semana, ela desenhou uma criança. Então, você analisa, quer dizer, como ela tem ãh certa percepção. Ela já desenhou duas pernas, um corpo, dois braços e uma cabeça com uns buracos, uns umas pintinhas que seriam o nariz, o olho, os olhos e a boca. E> <E dois traços, assim, que eram as orelhas. Quer dizer, eu acho isso eu achei isso muito bacana, principalmente para a idade dela. Ela canta, né, ela toca na bandinha, ela desfilou no dia sete de setembro, marchou, depois apareceu na televisão, ela se viu. Quer dizer, tudo isso é uma experiência nova para ela e eu acho que muito importante, muito bacana.

SPEAKER 2: Mas nessa fase a criança já tem o controle de da das suas funções de... Motores? Não, assim, de... de resistir na cama, esse negócio

SPEAKER 0: Ah, não. É> Ela faz... éh ela se ela dormir de tarde, ela não faz xixi na cama, se ela dorme sem fralda. Mas à noite, por exemplo, ela ela tem muito sono. Então, às onze horas, ela não quer levantar de jeito nenhum para fazer xixi. E> <Então, à noite, ela dorme de fralda. E Mas assim que ela levanta, ela vai fazer xixi de manhã cedo. S> <Se escapar, pelo menos, ela está de fralda. Né, principalmente no inverno. A> <Agora, durante o dia, não. Já faz tempo que ela num... Mais de um ano que ela não usa fralda. E

SPEAKER 2: E você, desde cedo, já já habitu> a ter esse controle desde o nenêzinho ou não? ### Desde o nenêzinho é difícil, né?

SPEAKER 0: ### É, quando ela começa a sentar. E> Então, ela começou a a ir no banheiro e ler uma revistinha. Então, eu conto uma revistinha, uma uma historinha da revistinha para ela e ela fica lá, (risos) acaba sempre fazendo algum> Pelo menos no começo, eu acabava sempre fazendo alguma coisa. Depois ela se acostumou, habituou com o horário, um ce um certo Agora, hoje em dia, ela mesmo tira a calcinha, vai no banheiro, se limpa daquele jeito, né, mal, (risos) porcamente, mas ela se deslimpa, pega papel higiênico e tudo. ### Então, resolvi tirar de um logo.

SPEAKER 2: E a alimentação da dos dois, assim? como é que ( )

SPEAKER 0: Ele toma banheiro, é ma mamadeira, fruta, su> papinha amassada e sopa. Só éh agora Sopa de verduras, legumes. E> <Ela, normalmente, (risos) deveria comer a comida de todo mundo, mas ela é não é muito chegada à comida, não. Ela não come nada, praticamente. Entã> <ão, um dia ela come um bife, um ovo, comida de gente grande, mas é difícil. Então, já está na época dela comer tudo.

SPEAKER 2: De qualquer forma, e não ter mais nenês?

SPEAKER 0: É, vai ter, sim, mas nossos agora é mais planejado. Os dois primeiros foram sem planejamento (risos), agora é uma coisa mais planejada, ( ) estar na escola também, porque eu não gosto muito de trabalho de casa assim, então quando os dois estiverem no colégio com um só é mais fácil. Meu marido gosta muito de viajar, Gosta muito de sair fim de semana, ter seus passeios, éh sair junto com seus seus casais, amigos, ir num teatro, num restaurante, essa coisa toda. E com três ###

SPEAKER 2: ### Mas ah há uma maneira de se controlar para para para que você não tenha bebê? Eu tomo pílula. E se conhece a outros processos de de evitar?

SPEAKER 0: Tem o processo da tabelinha, que por sinal dizem que não funciona muito bem. Tem o

SPEAKER 2: ###

SPEAKER 0: É você ter relações em cer em épocas que você não é fértil, né? Se você controla lá pela tabelinha, eu não sei direito porque eu acho que para mim não ia funcionar porque eu eu não sou regular, essa coisa toda. E> <Então você calcula uns um certo número de dias antes e depois da menstruação que você ou pode ou não pode, até hoje eu não sei. Quer dizer que você faz pela tabelinha (risos) e ( ). Mas sei que tem um certo número de dias antes e depois da menstruação, que ou é o dia o período fértil ou é um um justamente o contrário. E> ### ( ) é outros o outro é um sério de aparelhos que você coloca lá no útero e pode ser tirado a hora que quiser.

SPEAKER 2: E o e o bebê, já teve alguma coisa que te preo> ### ( ) graças a Deus, ele não teve nada. E o seu menininho teve outra outras coisas, além desses problemas graves que você falou? Ou éh Que tipo de doença que criança costuma ter, assim não sei?

SPEAKER 0: Acho que ele não está na idade de ter catapora, coqueluche, sarampo Agora tem essas vacinas, né, que protegem a criança, que imunizam. Quer dizer que num hum ela já vai tomar, tem uma tríplice nova, que é justamente contra rubéola, contra catapora. Catapora não, que não tem vacina. Contra cachumba e coqueluche. ### Ela já tomou alguma vacina ( )? Ela já tomou nos primeiros meses. O nenê tem que tomar a vacina tríplice. que é a conta tetra, difteria, coqueluche e a ( ), né, que é a poliomelite. A ( )

SPEAKER 2: No hospital não deram alguma coisa a mais? A Antes antes da época da vacina, logo que o nenê nasce, antes de sair da maternidade, eles deram alguma coisa especial, que tem que dar uma outra dose depois de ( )?

SPEAKER 0: Aí depende muito do pediatra, é a be ce g> ( ) o pediatra é contra tomar bê cê gê, porque depois de uma certa é a uma certa época, a criança faz um teste, que é o chamado teste de Mantum, para ver se a criança tem ãh problema de éh éh tuberculose, né? Agora, ele acha, o pediatra, que se a gente dá bê cê gê, já cria anticorpos que vão éh tomar... já é difícil a gente saber. Pelo teste de ( ) quem tomou bê cê gê, não dá o certo, não é cem porcento certo saber se está ou não está com tuberculose, com vírus da tuberculose. Então, ele acha que é primeiro tem que fazer o teste de ( ) e depois dar o bê c> <ê gê. Quer dizer que ela tomou a primeira dose lá, mas não aconteceu ( ).