Inquérito SP_DID_084

SPEAKER 2: : Eduardo, a gente queria que você falasse um pouquinho para gente sobre dinheiro de um modo geral. Quando você tem um dinheiro ãh maior que você não quer guardar embaixo do colchão, (riso) que tipo de lugar você pr procura para guardar o seu dinheiro?

SPEAKER 0: : Bom, aí a aplicação desse dinheiro deve ser feita mais ou menos em padrões da época. Até há pouco tempo era a bolsa né, investimento em bolsa. Hoje já não não se pode muito falar nisso, pelo menos nesses próximos tempos. Então seria mais, assim como um lance de espera, correção monetária. Né? O depósito pode ser bancário ou feito em instituição do governo, tanto estadual quanto federal. Que dá um, pelo menos assim, cobre a desvalorização da moeda e também dá um juros pequenos de seis por cento ao ano, mas a pessoa não perde o dinheiro. Pelo contrário, vem até a ganhar com isso.

SPEAKER 2: : E quando você vai guardar seu dinheiro num num banco, como é que você faz para para começar a chegar até uma um banco e os primeiros contatos, como é que você faz? Bom,

SPEAKER 0: : Primeiro contato, em geral, a gente faz através das amizades né, dependendo assim de de quem deposita neste ou naquele banco, quais as vantagens, inclusive vantagens de saldo médio depositado para retirar empréstimo posteriormente, se for o caso. Então, em geral, é sempre feito através de um amigo, que sempre apresentou a um gerente do banco ou subgerente, então ele se incumbe. Depois, de ir com um funcionário especializado, fazer a ficha cadastral da pessoa e, inclusive, explicar as vantagens que se tenha depositando tudo aquilo em determinado banco.

SPEAKER 2: : E quando você abre essa conta, você recebe algum tipo de papel, que () de mexer com esse dinheiro?

SPEAKER 0: : recebe. Em alguns, como por exemplo em caixas econômicas, a pessoa recebe uma espécie de caderneta não é de constante de duas folhas apenas. Então ali vão sendo creditados todas as importâncias depositadas e se vem a retirar num prazo de carência menor que seis meses, perde direito aos juros do da quantia retirada, enfim. tem sempre essa parte, que isso é seguido por todos os bancos. Quanto aos bancos em si, eu não sei como está o programa de correção monetária, porque eu não tenho depositado lá né.

SPEAKER 2: : Mas se você deposita um um dinheiro num banco, você recebe a algum papel... Ah, um ticket. E como é que chama?

SPEAKER 0: : Como é que se chama normalmente esse... Aquele que você... Eu sempre chamei de ticket, conforme que eu não não sei se... Deve ter algum... Um com um comprovante, talvez. Sim. Não é? Seria o nome.

SPEAKER 2: : Comprovante do que? Do

SPEAKER 0: : Do depósito feito. Da quantia, inclusive o tipo de depósito feito né. Se é em conta em cheque ou não, ou se é correção monetária. Então, daí depende.

SPEAKER 2: : E se for em cheque, como você falou, ãh que papel você vai receber para depois movimentar sua conta?

SPEAKER 0: : Aí recebe talão de cheques. Talão. Que esse é o o que ajuda um pouquinho né (riso) a gente.

SPEAKER 2: : E uh como é esse talão? Ele () tem uma parte só? Ou ele. Não

SPEAKER 0: : Tem. Pelo menos uh os talões que eu tenho, o do Bradesco é dividido em duas partes apenas. Uma que é o canhoto, onde a gente faz o controle do saldo. E a outra então é a parte do cheque propriamente dito. Com a numeração do cheque, o o valor constante da importância em dinheiro, depois o total por escrito, da da importância retirada para assinatura, a data, número da conta.

SPEAKER 2: : Você ãh conhece os tipos ãh de cheques diferentes, ou um tipo só?

SPEAKER 0: : Os cheques em em suma são mais ou me... Os tipos de cheque podem ser diferentes, mas assim, o conteúdo deles é o mesmo. Sim. Que

SPEAKER 2: : Não tem diferença. Tipos Quais que são os tipos de cheques que você conhece, que você usa habitualmente?

SPEAKER 0: : Talvez a diferença seja de papel, aí é um campo que eu não conheço né.

SPEAKER 2: : Não, eu quero só que você dê a design designação assim, aquele cheque que qualquer pessoa pode receber, um cheque que está escrito o nome da pessoa a quem ele se dirige.

SPEAKER 0: : Ah, bom, os tipos de cheque aí seriam o caso de cheque nominal ao portador,  né? Isso, é. Então, () os dois tipos básicos de cheque são nominal ou portador. Depois tem os outros que não são bem típicos, né? Que são o cheque sem fundo, et cetera né. Já conhecidos aí, né? Talvez mais conhecidos que os outros, (riso) né? E

SPEAKER 2: : E quando você... Tem um cheque nominal? ###

SPEAKER 0: : ber Esse cheque tem que ser endossado. Isto é, a pessoa tem que assinar o cheque novamente porque é só endereçado a ele. Então ele assina e mostra um documento qualquer para comprovar a assinatura para saber que é exatamente aquela pessoa que está recebendo o valor do cheque.

SPEAKER 2: : E quando você recebe um cheque sem fundo? Você dá as vezes como mulher faz muito, né, sem... (riso) () controle da conta. Há alguma consequência nisso?

SPEAKER 0: : Tem. Que esse cheque depois é apresentado três vezes, que podem ser apresentados no mesmo dia ou em ou em outros dias, né, posteriores à data em que ele foi emitido. Então pode ser protestado e depois dá direito a uma ação executiva.

SPEAKER 2: : E além desses tipos de cheque? Você falou de outros, né? Ah que

SPEAKER 0: : Esse seria o cheque sem fundo né.

SPEAKER 2: : () Sim. E e além desse?

SPEAKER 0: : Que esse aí não é bem típico não é. Esse é é o mesmo cheque, mas usado para fim indevido (riso) né (riso).

SPEAKER 1: : Por exemplo, um pagamento à distância.

SPEAKER 0: : Bom, pode ser feito, desde que tanto o comprador quanto o vendedor, ali no caso né, concordem que o cheque vai ser recebido somente em tal dia. Então não há crime nenhum, já que os dois estão de acordo. Agora, se no caso, o credor deposita esse cheque, então, cabe ao ao a quem comprou, enfim, ao devedor, uma pena.

SPEAKER 2: : E vocês têm dado algum nome para esse cheque?

SPEAKER 0: : É cheque sem fundo. Mesmo Ou pós-datado, né? Que é o cheque dado com com emissão para para um dia bem posterior.

SPEAKER 1: : Certo, mas a gente tratando de um cheque que tenha fundo. Você queira pagar, por exemplo, em em Recife?

SPEAKER 0: : Bom, quanto a isso não há problema nenhum. Como é que Pode fazer o depósito por compensação bancária. Deposita aqui e aí depende também de haver agência bancária no local né onde é depositado. Ou pode ser depositado também em outro banco, o cheque, e pela compensação então é descontado. Mas sempre demora bastante tempo esse tipo de transação.

SPEAKER 2: : E esse outro cheque que você não pode receber, só pode receber através de um banco? Ah o

SPEAKER 0: : O cheque cruzado. Esse tipo de cheque é mais ou menos dado em função de uma garantia do banco, do próprio banco. Ele cruza o cheque, isto é, só pode ser pago a ele e a ninguém mais.

SPEAKER 2: : E a e um cheque que o que o banco põe um aviso assim atrás de que aquele cheque, principalmente em para quantias grandes, que aquele cheque tem fundos e que a pessoa que vai recebê-lo pode receber tranquilamente?

SPEAKER 0: : Cheque visado. () visado Cheque visado é exatamente isso. É como se fosse dinheiro vivo. Pode ser também nominal ou portador. Então a pessoa tem aquela quantia depositada, E o banco visa o cheque e retira da conta já aquela quantia, deduz da conta da pessoa. Ficando à espera de que quando entrar aquele cheque que é avisado, então seja pago imediatamente.

SPEAKER 2: : E além desse tipo de cheque, Eduardo, você tem mais algum? Você tinha falado em em no começo aí, quando a gente procura um banco e tal, né? () ###

SPEAKER 0: : Existe ainda um outro tipo de cheque. que é o chamado cheque ouro não é. Esse então é o cheque que mesmo quando a pessoa não tem fundos o próprio banco se incumbe de de pagar a quantia e depois acerta a () com o dono né do, ou melhor, com o emissor do cheque. Então nesse caso a pessoa passa, se passar de um determinado prazo, então ele passa a co a ser cobrado juros sobre esse dinheiro, como se fosse um empréstimo.

SPEAKER 2: : E você... tem alguma outra maneira de... alguma outra coisa que não seja cheque, que você possa usar? Não seja dinheiro vivo que você possa usar... Pode, tem letra de câmbio, nota promissória... E... o que que é? O que que são?

SPEAKER 0: : Bom, a nota promissória é mais ou menos assim, fácil e difícil de explicar, né? A A nota promissória é mais ou menos um empréstimo que se faz E ela é a garantia desse empréstimo em dinheiro feito. E ela tem, por exemplo, uma data de vencimento. Pode ser indeterminada. Muitas vezes é dado até em branco. É um perigo até, porque pode ser descontado pelo pelo credor no dia seguinte né. Mas é uma maneira também de de se fazer correr dinheiro sem que o dinheiro exista na praça. É uma garantia e, ao mesmo tempo, um tipo de inflação feito.

SPEAKER 2: : E mais além disso, uma coisa que está sendo muito usada pelas mulheres, Elo, Bradesco... Ah, os cartões de crédito, né. É.

SPEAKER 0: : Facilitam bem a vida né. Mas, inclusive, é uma maneira de crédito também né. Porque a pessoa, para retirar um cartão desse, tem que ter um determinado crédito no banco.

SPEAKER 2: : Sim. Isso. Cartão de crédito e. E quando você vai receber, você tem um cheque que você vai receber na no banco, né? Uhum. Você recebe... como é que esse cheque é pago? Em dinheiro, né? Em dinheiro. E... você podia dizer para gente quais são os tipos de dinheiro que tem no Brasil? Os tipos de dinheiro que você conhece? Bom. E

SPEAKER 0: : xiste o papel moeda e a moeda propriamente dita né. Moeda... em geral para as notas que se gastam mais. Aliás, para as moedas, para o papel moeda que mais se gasta. Então, no caso, são as moedas menores de. No Brasil vai de um centavo a um cruzeiro. Sendo que um cruzeiro é híbrido. Tem tanto nota quanto moeda.

SPEAKER 2: : E ãh o valor dos o das outras dos outros papéis moedas? Você lembra? () Deve lembrar, né? (riso) Que tipo de nota que tem aqui?

SPEAKER 0: : Bom, nós temos notas, mais ou menos, hoje é tipo... Acho que um tipo italiano, se não me engano. É de papel de água. Sim, e o va lor? O valor vai de um cruzeiro, eh um dez, cinquenta, cem e agora vem a de quinhentos né.

SPEAKER 2: : Você conhece assim algum nome popular para esses para essas moedas para essas? Bom,

SPEAKER 0: : Nomes populares... Você usa algum? Eu me lembro ainda que até hoje ainda são usados os nomes antigos. Né? Por exemplo, para a nota de duzentos, que hoje já não existe mais, era o Duque. Para a nota de cinquenta, se não me engano, era Coelho né?. Depois, para a nota de mil, era Pedro. Um Pedro, dois Pedros. É. Ou Cabral, né? ### Depois, atualmente, eu não não sei o nome das notas novas. Tem ainda o Tiradentes, que era de cinco, né? A de cinco mil antiga. E a nota que, segundo alguns, nunca parou no bolso de ninguém porque o motivo dela era aviação, que é de dez mil, né? (riso) Ela passava meio de longe. Esses, então, são mais ou menos os nomes dados. Agora, os novos ainda, pelo menos,  não esse s não conheço  ainda. Os novos nomes das notas.

SPEAKER 1: : Agora me diz uma coisa. Você, quando viaja para longe, você não quer levar o dinheiro. O que que você levari

SPEAKER 0: : Bom, leva cheque, no caso, ou então cartão de crédito.

SPEAKER 1: : Que tipo de cheque que é?

SPEAKER 0: : Cheque comum. Comum? Ou então, se viagem é para o exterior, leva traveler cheque. E aí, então, a pessoa faz uma assinatura aqui, tem que fazer outra assinatura lá para retirar, então, em moeda. Em geral, traveler cheque é dólar. Eu não sei, inclusive, se existe com outra moeda. O traveler cheque.

SPEAKER 1: : Se você vai, hum justamente, você vai nesse país estrangeiro, se você trocar o dinheiro, como é que você faz?

SPEAKER 0: : Tem que ir numa casa bancária, na Exchange, como eles chamam né, que é a casa que então faz o câmbio. E qual é o processo? Bom, o processo primeiro é o câmbio do dia, quer dizer, o quanto vale a moeda do país em relação ao dólar que você está levando. Então eles fazem a dedução, depois de assinado, respectivamente, traveler cheque, então eles pagam aquela quantia em moeda corrente nacional do país.

SPEAKER 2: : Eduardo, quando você procura um banco, em e... como é que você, em relação à localização, como é que você procura esse banco?

SPEAKER 0: : Bom, em geral, ou pela localização perto da casa ou do escritório. para sempre facilitar um pouco mais. Ou, às vezes, deixar assim determinadas quantias em bancos muito longe, que é exatamente para não utilizá-las muito né, para ficarem mais como uma reserva. Mas isso já é mais difícil atualmente. É,

SPEAKER 2: : E aqui nessa cidade grande assim, há só um banco para cada para cada para cada banco? (riso)

SPEAKER 0: : Não, tem várias filiais de bancos né, inclusive dispersos por todos os bairros da cidade, que é para facilitar a vida de cada um. Porque muito uh Hoje, com a cidade muito grande, Muitas pessoas não vêm nem vêm ao centro para trabalhar. Trabalham nos próprios bairros ou então em outros bairros, mas que não precisam nem de comunicação com o centro. Então, para isso é que facilitaram essas filiais.

SPEAKER 2: : E tem assim ah uma casa mais importante além dessas filiais? O banco tem uma casa que é a casa mais... Bom, tem a matriz dele?

SPEAKER 0: : E depois as filiais né, que são os filhotinhos do banco, espalhados muitas vezes por vários estados e outras vezes fora até do país né, como é o caso do Banco do Estado, Banco do Brasil. Esses ###

SPEAKER 2: : Quer falar de banco? Mesmo? É, dentro da... Da área de banco? Quando Você quer, vo cê já falou um pouquinho sobre isso. Quando você quer um pedir um dinheiro para o banco, que o que que você faz? () Você precisa pagar alguma coisa? Você tem alguma dívida grande assim? Você pede uma ajuda? E

SPEAKER 0: : xato. Pede-se então um empréstimo ao banco, e o banco dá um empréstimo baseado no saldo médio da pessoa, isto é, daqueles últimos doze meses, a média do quanto estava depositado lá dentro. Então eles emprestam, parece-me que duas ou três vezes o valor do do desse depósito médio.

SPEAKER 2: : E depois você paga só isso ou você paga alguma coisa a mais?

SPEAKER 0: : Não, tem inclusive tem aquelas taxas que eles cobram do empréstimo, e isto é fora inclusive de juros, e correção monetária, se for o caso. Eu, como não entrei ainda nisso, não estou muito a

SPEAKER 2: :  par. (riso) Ainda solteiro, não precisa de

SPEAKER 1: : Investe, né (riso). Agora, se você comprasse uma coisa grande, uma casa, por exemplo, você não pode pagar a vista.

SPEAKER 0: : Exato. Então, tiraria um empréstimo e. Existem algumas modalidades. Uma é o bê ene agá, que atualmente financia até um valor de quase cento e cinquenta mil cruzeiros. Ou então, assinam num valor maior, Seriam por carteiras hipotecárias. Se bem que nessa carteira hipotecária existem cinco coleções monetárias por ano, não há interesse nenhum em se tirar o dinheiro. Porque quanto mais se paga, mais aumenta uh o débito. É, eu an

SPEAKER 2: : dei vendo isso, quando eu andei querendo hipo tecar minha ca sa. É uma lou cura. (). E para uma companhia menor? Um carro, assim?

SPEAKER 0: : Bom, aí existem as companhias de financiamento que operam nessa área. A pessoa compra o carro, paga u uma prestação xis por mês, dependendo do do prazo, é maior ou menor a prestação, ou também de quanto ela dê de entrada, e a própria companhia se incumbe de pagar à vista a companhia que vendeu o automóvel.

SPEAKER 1: : E você assina algum papel? Assina. Em gera

SPEAKER 0: : l o Ou notas promissórias, ou faz então um contrato, que depois é registrado em cartório, constando que serão pagas tantas prestações, e eles emitem um carnê. que a pessoa paga mensalmente.

SPEAKER 2: : E e se uma pessoa quer deixar sua família em uma situação boa, no caso dela de falecimento, uma coisa assim, que tipo de de... que tipo de proteção ela pode

SPEAKER 0: : Poderá fazer seguro né. Que se

SPEAKER 2: : E quais são os tipos de de seguro que você?

SPEAKER 0: : Bom, esse campo de seguro eu não não... Bom, tem há o seguro de vida, seguro de acidentes, muitas vezes pode ser compreensivos dentro de uma mesma apólice. Então a pessoa faz por acidente, ou por morte por acidente, ou muitas vezes por morte normal. Sim. Então, parece-me que por morte e por acidente que cause invalidez, o valor é o mesmo ah do do prêmio do seguro. Ao passo que nos outros casos, então, é sempre um pouco menor.

SPEAKER 2: : E há outros tipos de seguro, além desses de vida?

SPEAKER 0: : Bom, existem seguro ãh sobre residências, automóveis, enfim, sobre todos os bens. que a pessoa possa usar, e inclusive sobre joias também né, dependendo do valor. Aí depende mais do valor e também da própria pessoa né. ### Fica um pouco mais assegurada da do do problema todo.

SPEAKER 2: : E em Bolsa? Você costuma dar uns giros por lá?

SPEAKER 0: : Não, esses aí eu estou completamente por fora de Bolsa. É?

SPEAKER 2: : ### Puxa Eduardo, você ainda não se animou?

SPEAKER 0: : Não, não me animei. No começo eu pensei, disse não, vou esperar um pouco mais para ver como é que vai a Bolsa. Depois veio essa debacle toda aí, então esperar um pouco mais. Quando começar a subir, agora sim.

SPEAKER 1: : Você não poderia, não saberia Dá uma ideia para a gente como é que funciona?

SPEAKER 0: : Não tenho ideia como funciona a bolsa.

SPEAKER 2: : Que tipo de papéis? Eu esqueci os papéis.

SPEAKER 0: : Ações né. Ações. Agora, os tipos de ações eu, inclusive, desconheço. Por exemplo, ações preferenciais, conheço de nome só. É, mas é

SPEAKER 2: : Isso que a gente quer, só isso mesmo. Quem é que lida?

SPEAKER 0: : Isto é é a tal história.

SPEAKER 2: : Quando você quer comprar uma um papel desses, a quem você se dirige? Bom,

SPEAKER 0: : Em geral, um corretor da bolsa. Ou então talvez al algum particular que queira vender as ações fora da bolsa também. Pode ser feito um negócio.

SPEAKER 2: : Se você fosse comprar, você compraria as que estão custando muito caro ou as que estão custando mais ()? Bom,

SPEAKER 0: : Aí depende da da vantagem que se leva. Muitas vezes comprando ações que no momento estão mais baratas e que podem subir. Porque no ação que já já tenha assim um determinado preço estabilizado não não dá muito lucro. E a tendência é mais cair do que subir né na praça né. Sim. Bom, a

SPEAKER 2: : cho que essa ãh eu só queria que ele me dissesse uma coisinha ainda que eu sempre esqueço nessa área. Os tipos de dinheiro, de pagamentos que as pessoas recebem conforme a função que ela tenha. Exemplo, o tipo de pagamento que recebe no fim do mês um operário, um soldado, uhum um médico, ###

SPEAKER 0: : Por exemplo, o trabalhador recebe salário. O soldado parece-me que é soldo ainda, o que ele recebe por mês. De depois que mais que tem soldado, parece que ainda tem... Profissões liberais. Profissões liberais. agora não me lembro.

SPEAKER 2: : Você não lembrar? Ainda não recebeu nenhum?

SPEAKER 0: : (riso) Eu recebo os vencimentos, que é isto é, por por dia certo, quer dizer, tanto ãh em trinta dias. ###

SPEAKER 2: : () No escritório... Por enquanto não recebeu. Não,

SPEAKER 0: : O que eu recebo são comissões sobre as ações né existentes lá dentro. Então não é propriamente assim um fixo que eu recebo, quer dizer, oscila.

SPEAKER 2: : Mas o escritório, o escritório recebe E o termo está me faltando agora. Ah

SPEAKER 0: : Os médicos também... () Porque não é ordenado, não é vencimento, não é gratificação. Tentando lembrar e não consigo agora. ()

SPEAKER 2: : Não tem importância.

SPEAKER 0: : O que se recebe assim dentro do do do escritório.

SPEAKER 2: : E uh os funcionários públicos de um modo geral recebem... Vencimentos.

SPEAKER 0: : Vencimentos, né? Aliás, eu até hoje não sei bem a diferença entre vencimento e ordenado.

SPEAKER 2: : Eu acho que a gente usa de uma da mesma maneira. Não.

SPEAKER 0: : Mas tem, parece, uma diferença entre os dois. Ah essa também () Entre vencimento e ordenado. Eu, Francamente, aí nesse campo né... Você estava falando em fim de mês.

SPEAKER 1: : O que que que você tem que fazer no fim do mês?

SPEAKER 0: : Geralmente aparece () desagradável mas ()... Bom, são as nossas contas né, as prestações né, que essas, em geral, estouram sempre no no fim do mês.

SPEAKER 1: : E aquilo que é anual?

SPEAKER 0: : As anuidades... Bom, essas eu ainda não tenho, né? Em geral, para quem tem filho... Agora, tem assim um uma espécie de anuidade que é mensal, que é o imposto de renda, né? Para mim, parte é descontado na fonte. A gente... olha o holerite e gosta muito daquilo, né?

SPEAKER 2: : Aquela série de descontos, né?

SPEAKER 0: : Paga aqui, paga ali... Que em geral, a gente tem assim, né? Vencimentos, xis. Depois começa a série de descontos, né?

SPEAKER 2: : Você paga o hospital do servidor também? Pago

SPEAKER 0: : Eu pago a instituição do SACE.

SPEAKER 2: : Ah, é, você tem aquele negócio lá ().

SPEAKER 0: : É, por enquanto, porque talvez daqui a pouco seja incorporado o i ene pê esse.

SPEAKER 2: : Hum que perda, hein? É. Aí... É, quando você pensa que a caixa econômica (), ótima, né?

SPEAKER 0: : Pelo menos foi boa, agora () está regular, né? É. Mas mesmo assim ainda... É melhor. É bem melhor do que entrar numa filhinha de i ene pê esse aí.

SPEAKER 2: : Eu me lembro do... deixa eu ver o que tem mais escrito nessa área de dinheiros, assim. Ah, eu tinha uma outra parte também. O comportamento das pessoas em relação ao dinheiro. Como é que você ãh você gosta de de ter amigos? Pessoas () ãh mais que seguram? As pessoas que... Em geral... Como é que você gosta? ###

SPEAKER 0: : () Assim do do dos meus amigos, da das minhas relações, a maior maior parte são liberais né. Não ligam muito para dinheiro.

SPEAKER 2: : E mas tem algum mais exagerado assim?

SPEAKER 0: : Tem. Tenho inclusive alguns amigos que são até perdulários, né? Ou pródigos até, né? Mas esses podem ser, né? Uh...

SPEAKER 2: : Agora... Mas a gente fica com pena de ver, às vezes, a pessoa jogar fora, né? É. Uh uma coisa que podia ser aproveitada, ### Outro tipo de pessoa assim que você conheça?

SPEAKER 0: : Bom, conheço também o tipo do avarento, mas esse não é propriamente amigo, é um conhecido que eu tenho (). Esse é impressionante, ele não paga nem o cafezinho para os outros porque tem medo. Aliás, o que os outros, quando convidam, ele não não aceita que é exatamente para a recíproca (riso) não existir né. Também não pagar a ninguém. Então esse é o único que eu conheço. Aliás, é coisa até assim meio estranha.

SPEAKER 2: : E você ãh dá algum outro nome para esse tipo de pessoa? O avarento, né?

SPEAKER 1: : É, é esse termo que se usa (). Eu acho que essa área ()... Bom, tem uma uma forma, assim, de... que não entra, acho que assim, praticamente numa conta. Se você vai num hotel, se vai num restaurante, ou mesmo num poço de gasolina, quando o sujeito faz algo mais, assim... Ah, sim, a... a gorjeta, né?

SPEAKER 0: : A famosa propina, 

SPEAKER 2: : E depois, quando você vai andando pela rua tal, para num lugar proibido, e vem um senhor muito simpático dizer, o senhor está multado. Aí, eu não sei se você usa esses recursos, mas às vezes eu uso.

SPEAKER 0: : ###

SPEAKER 2: : Dizem... Aquela, aquilo que a gente costuma oferecer, a gente mente ao guar

SPEAKER 0: : Dizem que duas coisas resolvem o problema na humanidade. Uma é a violência e a outra é o o dinheiro n é? (riso) Através desses meios, né. Então, como nós não podemos ser violentos, temos que, de vez em quando né, usarmos desse método.

SPEAKER 2: : E como é que chama esse... Bom... como é que você costuma chamar?

SPEAKER 0: : Isso seria uma corrupção.

SPEAKER 2: : Né? Não, mas é o dinheiro mesmo. Dei o dei o quê para o guarda, você diria?

SPEAKER 0: : Bom, aí depende do termo, porque muitas vezes a pessoa,() dei uma gorjeta. Não é bem gorjeta no caso né. Seria mais propina também, porque a propina entra na na na no campo da gorjeta né.

SPEAKER 2: : E agora, esse esse tipo de pessoa que sempre pede dinheiro emprestado e nunca paga? Ah

SPEAKER 0: : O famoso caloteiro. (riso)

SPEAKER 2: : Não tem nenhum amigo assim, não? Tenho

SPEAKER 0: : Tenho alguns assim. De repente chega, dá... É, dá a facadazinha dele... E some a Deus depois de muito tempo quando ele pensa que a gente esquece e volta outra vez para pedir novamente. A manhã te pago, né? É, e (riso) E esse amanhã é meio dilatado porque nunca se sabe quando vai ser o dia do pagamento. É. Se é que ele vai haver, né?

SPEAKER 2: : Eu acho que nunca, né? E agora a gente podia falar um pouquinho de de férias, né? ###

SPEAKER 0: : ### Principalmente hoje com faculdades de economia, que é um campo mais especializado.

SPEAKER 2: : Não, mas o que nos interessa é o vocabulário cotidiano, que a gente usa normalmente, não que nós () o vocabulário usado por técnico.

SPEAKER 0: : Eu ainda não aprendi a falar economias, inclusive, né?

SPEAKER 2: : Então... Está suando, hein?

SPEAKER 0: : Não, não é que eu sou () quem disse, foi uh no tempo ainda de faculdade, o Cesarino Júnior né. Diz que as leis no Brasil eram feitas em economias, portanto um pouco meio incompreensíveis.

SPEAKER 2: : Mas enfim, né? (riso) () Ah é, você Você é você é recente, você não é da da da era dos economistas.

SPEAKER 0: : Já peguei esse tempo. (riso)

SPEAKER 2: : Eduardo, co como você vai... Quando você escolhe um lugar para férias, por que que por que que você escolhe esse lugar e não aquele? O que que te seduz ma

SPEAKER 0: : Bom, o que me seduz mais, principalmente em tempo de férias, é a tranquilidade né, mais a calma. E hoje aqui em São Paulo é meio difícil de se achar, principalmente em praia, a não ser que seja muito distante. Ou então no interior, porque o interior tem aquela vida pacata de sempre, não há problema nenhum. dependendo da circunstância ou muitas vezes pela própria conveniência, né?

SPEAKER 2: : Um amigo que convida, uma companhia agradável... É, então muitas vezes a gente muda um pouco o programa. Mas quando você vai para o interior, que tipo de lugar você gosta de ficar? Em geral, fazenda. Fazenda, né? É um bom gosto hein. É

SPEAKER 0: : É sempre bem mais tranquila do que qualquer outra coisa, fazenda, né?

SPEAKER 2: : Você costuma ir para alguma fazenda, assim, especial?

SPEAKER 0: : Bom, eu tenho ido para uma fazenda de um amigo em Brodowski. Opa.

SPEAKER 2: : Você podia falar um pouquinho para a gente sobre essa fazenda? Como ela é desde que você entra e toda a paisagem, assim que você se lembrar?

SPEAKER 0: : Certo, vamos ver se eu consigo assim fazer uma recapitulação. Bom, entrando na fazenda, já se tem quase que a vista da sede. Fica a a quinhentos metros mais ou menos, mas o terreno é bem... Não digo montanhoso, mas cheio de de pequenos aclives e declives lá dentro né. Então... E uma belíssima paisagem, né? Porque ali a gente vê todos os matizes do verde. Ah oh... Foi uma antiga fazenda de café, né? Até mais ou menos vinte e nove. Depois da crise do café, em vinte e nove, passou a ser fazenda de gado.

SPEAKER 2: : Então é ah... se há gado, há uma espécie, assim, de vegetação especial?

SPEAKER 0: : Tem. Tem vegetação especial. O capim, inclusive, é especial. Parece-me que é o capim gordura. Não tenho certeza se é esse o nome do... Esse é o nome do (). Não tenho. É, esse eu não sei. Sei que a terra é a famosa terra roxa, porque ficando perto lá de Ribeirão Preto. Oh. Então, tem que se usar, em geral, roupa mais escura para não aparecer muito a sujeira, né?

SPEAKER 2: : É, aquilo gruda na roupa, né?

SPEAKER 0: : Gruda, é. Aquilo para sair é meio difícil.

SPEAKER 2: : Mas e como é uh o relevo da da vida dessa fazenda?

SPEAKER 0: : Ela fica mais ou menos em cima de uma colina. A sede da fazenda. Se bem que a colina anterior é bem mais alta, então não dá para se ver a sede quando se entra na fazenda.

SPEAKER 2: : E é no alto da colina?

SPEAKER 0: : É. É no alto dessa segunda colina. Depois há uma uma baixada. É uma baixada mais ou menos violenta. Vamos dizer, um... Inclusive um valezinho, passa um rio ali, pequeno rio. Então lá é que está, poderia se dizer, a plantação atual da fazenda, que é o gado. Ah (riso).

SPEAKER 2: : Mas então não é um rio assim tão pequeno. Não é mais

SPEAKER 0: : Não é muito grande o rio.

SPEAKER 2: : E como é que é esse rio? Descreve para a gente.

SPEAKER 0: : Bom, ali dentro da fazenda ele passa mais ou menos numa reta.

SPEAKER 2: : E a água dele como é que é?

SPEAKER 0: : A água é mais ou menos barrenta. Pelo menos das vezes que eu vi o rio, foi mais ou menos em época de chuvas. Então a água tinha muito barro. E pouco piscoso o rio. Ah.

SPEAKER 1: : Da onde que vem esse rio?

SPEAKER 0: : Este rio, a cabeceira dele, não sei onde fica. Eu conheci assim um trecho muito pequeno dele. Inclusive não sei nem o nome dele, que o pessoal chama de Regatão. Hum. Ali, naquela região, mas não inclusive não tive a curiosidade de ver qual é. Que deve constar de algum mapa, porque não é muito pequeno esse rio.

SPEAKER 2: : E ele vem sempre igual, não há não há nada assim e dentro da água, que modifique o?

SPEAKER 0: : Não. Pelo menos naquele trecho ali, o rio já foi dragado algumas vezes ali, Ele está com o leito mais ou menos assim, assentado. E ele

SPEAKER 2: : Ele passa num lugar muito fundo ou não?

SPEAKER 0: : Não, não é muito fundo o rio. Talvez seja mais largo do que fundo. E os

SPEAKER 2: : E os lados do rio, assim? O gado tem que descer alguma coisa? Não.

SPEAKER 0: : Não, não tem que descer nada. Eles ali, inclusive, arrumaram o terreno para que não houvesse essa dificuldade para o gado.

SPEAKER 2: : Então o gado chega e bebe água tranquila

SPEAKER 0: : Bebe tranquilamente a água.

SPEAKER 1: : Diretamente é da fonte. Direta

SPEAKER 0: : mente da (). E muito (). É

SPEAKER 2: : Uh há algum lugar mais fundo?

SPEAKER 0: : ### Tem lugares assim um pouco mais profundos e outros inclusive que dão vazão a aos animais de uma margem a outra n

SPEAKER 2: : é. Ah. E esses lugares mais fundos, o pessoal lá costuma chamar

SPEAKER 0: : Agora, Cacimba é o nome que eles dão. Se bem que eu não sei se isso é propriamente a Cacimba, que existente no Nordeste. Parece que há uma diferenciação do termo. Isso eu não, inclusive, não não tive curiosidade assim de saber.

SPEAKER 2: : Mas e um rio que que tenha... que não que ###

SPEAKER 0: : daquelas pequenas cascatazinhas que se formam no rio em lu em geral lugar muito pedregoso aqui no Brasil talvez existam desses rios mais no sul porque inclusive estão fazendo criação aí de determinados peixes pelo que eu soube que dão em regiões mais ou menos frias do Estados Unidos ah então eles se aclimataram bem aqui no sul então eu deduzo que por isso Os rios têm mais ou menos a mesma semelhança, né? São aquilo que chama de rio bravio, né? É. E e

SPEAKER 2: : E e nesse tipo de rio, há possibilidade de passarem embarcações ou não?

SPEAKER 0: : Alguns têm né.

SPEAKER 2: : Mas a pessoa tem que ser mais ou menos cobra ali, porque senão a coisa... E e e esses ãh... há algum tipo de rio que você conheça que não não... onde não haja possibilidade de... de... navegação?

SPEAKER 0: : Bom, alguns trechos aí do do próprio Tietê né, que agora que estão retificando e realmente ali não há possibilidade nenhuma. Ou pelo menos não haviam há alguns tempos atrás. Agora, talvez já haja possibilidade.

SPEAKER 2: : E mais para o sul, aí na na naquela parte do Iguaçu que todo mundo vai vai... As cataratas famosas.

SPEAKER 0: : É, você já foi lá? Não, ainda não.

SPEAKER 2: : Então é isso, vão vão destruir, vai  ser muito des tru ído a beleza da região? Não, com a. Não, com agora com essa nova hidroelétrica... É capaz, né? Será? Eu, inclusive, ali não não conheço a topografia. Vi, assim, uma ou outra fotografia, a região é linda, mas... Por que será que há aquela... aquela aguaceira caindo assim? (riso) Ah, o que que será que há no terreno ali para ver aquelas aquelas quedas d´água? É.

SPEAKER 0: : Ali, o rio sempre corre né pelo lugar que ele acha mais fácil. Então, por isso, em determinados lugares acontecem as cachoeiras né ãh. Uma vazão fácil num terreno e depois, em geral, como o rio nasce em montanha ou em lugar mais alto né, porque o rio nunca corre para cima, mas para baixo, Então, tem esse problema né, em determinados terrenos acidentados, onde exista facilidade para o rio formar o seu leito.

SPEAKER 1: : Mas parece que lá não, essa catarata aí, não resulta só de um rio, né?

SPEAKER 0: : Não, parece que são de vários rios ali, ou de várias nascentes. Inclusive, nem sei se tem rio por ali né, assim, de percurso grande.

SPEAKER 2: : E esse encontro dos rios, tem algum nome especial? Vamos ver se as suas aulas de geografia.  Ah, estas au eh eh

SPEAKER 0: : Estas já estão um pouco (riso) estão um pouco longe um pouco pouco bem longe (riso) né. Encontro dos rios, me lembro da Pororoca no Amazonas, mas não é isso o caso né.

SPEAKER 2: : Mas isso também né, isso é uma coisa () é especial né, lá do rio Amazonas. E a e aí, mesmo no Amazonas, esse lugar onde o rio entra... A confluência dos rios.

SPEAKER 0: : ### ### ### ###

SPEAKER 2: : E no no quando um rio entra em outro rio, ou entra no mar, esse essa esse encontro assim, o lugar do encontro, tem algum no me? Foz. Se as aulas de geografia não me falham, né? (riso) Mas e E em região de de elevações, que que você você gosta de andar por esses lugares?

SPEAKER 0: : Gosto. Gosto de andar, observar a natureza.

SPEAKER 2: : E você costuma andar a pé nesses lugares?

SPEAKER 0: : Ando. Em geral, ando a pé. Não sou muito fã de ().

SPEAKER 2: : E sobe assim? Elevações altas?

SPEAKER 0: : Subo. Desde que que não haja necessidade de alpinismo na região né, porque aí... Você não é amigo desse tipo de esporte?

SPEAKER 2: : Sou. (riso) Mas Eduardo, olha e falando de de elevações de terreno, hum como é que você diria assim um lugar mais alto, depois um que não seja tão alto?

SPEAKER 0: : Bom, temos a colina, que não é tão alta, é uma pequena elevação. E o planalto, que ele como o próprio nome diz, é um plano mais alto. E depois as montanhas, propriamente ditas.

SPEAKER 2: : ###

SPEAKER 0: : Os vales.

SPEAKER 2: : ###

SPEAKER 0: : Desfiladeira. É (riso). Desfiladeira. (riso) Isso é dos meus áureos tempos de criança. Tinha muito ainda em filme de Bang Bang. Hoje mudou um pouquinho.

SPEAKER 2: : ### Continuando. () Bandido lá no desfiladeiro. (riso) () E a E e quando você a uma ah sobe uma elevação muito alta, há um perigo de... Deixa eu ver o que que eu quero perguntar para ver o que ele vai responder, né? (riso). Não, às vezes e essa

SPEAKER 1: : Montanha pode ser bem suave, né? Mas Quando não é... Bom, ().

SPEAKER 2: : De repente, você olha para baixo assim e já vai com aquele sus

SPEAKER 0: : to. Você vê o abismo ali pela frente. É.

SPEAKER 2: : E aí, essa montanha alta, assim, você () vê muito em filme de de de cowboy, aquela montanha al Fica um camarada lá em cima, assim, de repente empurra o bandido para baixo. (riso) Essa Essa que tem esse abismo, assim, se dá algum nome especial.

SPEAKER 0: : Peça bem alta, que de repente ela... Bom, que nome específico tem, tem. Eu, francamente, não... Pelo menos assim, de momento, não estou me lembrando do nome né. Seria o Desfiladeiro num. Não sei se é bem o termo.

SPEAKER 2: : Bom, se você não usa, não (riso) é.

SPEAKER 0: : ###

SPEAKER 2: : Eduardo, mas e você... Estava falando de de fazenda, mas você nunca vai para a praia?

SPEAKER 0: : Vou. Atualmente faz tempo que não vou. Mas também gosto de praia.

SPEAKER 2: : E que tipo de lugar você escolhe? Que tipo de praia você escolhe? Quando Você gosta de lugar que tenha o tipo de mar? Bom, eu não tenho assim muita preferência por tipo de mar.

SPEAKER 0: : Você é bom nadador? Mais ou menos, né? Dá para quebrar o galho.

SPEAKER 1: : () Onde você costuma ir?

SPEAKER 0: : Em geral, o Guarujá.

SPEAKER 1: : Então descreve mais ou menos para gente.

SPEAKER 0: : O Guarujá que eu conheci já está bem modificado. ### Bom, da própria praia do Guarujá. É. Bom, ali o o Guarujá tem, assim, algumas praias mais ou menos típicas. Uma praia... Eu eu não me lembro se é a Praia dos Sonhos. Eu Agora estou em dúvida. É uma praia que não tem ondas.

SPEAKER 1: : ###

SPEAKER 0: : Não é Guarujá. Itanhaém. É. Achei  Eu estou confundindo com uma outra praia que há. ###

SPEAKER 1: : (), não é?

SPEAKER 0: : Praia... Exato. ()

SPEAKER 1: : Guaiúba. Guaiúba é () (riso). 

SPEAKER 0: : Guaiúba, por exemplo, é uma praia que não tem quase onda, né? Um mar muito bonito.

SPEAKER 1: : Essa praia é muito bo nita. Você poderia dizer para a gente... Bom, descrever a natureza assim é difícil. Ela é diferente da dessa da praia grande, por exemplo. É.

SPEAKER 0: : Porque ela primeiro é uma praia curta. É uma espécie de baía. A praia né. Rodeada, assim inclusive, de montanhas. E montanhas que, pelo menos naquelas épocas que eu ia muito lá, ainda... Tinha um pouco de de de mata virgem. E por ali tinham sempre muitos pescadores. Ou como a praia não tinha quase onda, é mais fácil colocar o barco no mar. E

SPEAKER 1: : Avançando para o mar, era só a montanha que tem?

SPEAKER 0: : Eu não me lembro se tinha um forte ali ou não.

SPEAKER 1: : Formando, assim, essa espécie de baía que você falou. Aham. É só a montanha que forma, mais junto a água, assim,

SPEAKER 0: : Bom, que eu me lembre só da da das montanhas. E daí eu não me lembro se há pedra naquela região. Ah ### ### Das pedras é que eu não estava me lembrando. Estava me lembrando da da Praia das Tartarugas, que é exatamente no no campo oposto. Essa sim. Essa tem bastante pedra né e. Inclusive dava para se ver alguma outra tartaruga ali.

SPEAKER 2: : Ah, eu me lembro que seu pai uma vez teve um problema lá não teve? Teve. Na Praia das Tar

SPEAKER 0: : tarugas. Teve. Um problema de onda lá, que ele teve que ficar agarrado numa pedra para não... Eu me lembro, meu pai sempre contava Essa história. Não cair para dentro da água.

SPEAKER 2: : Por quê? Eh Como é que é essa praia?

SPEAKER 0: : Bom, é uma praia fechada. Quando eu digo fechada, é mais ou menos em forma também de baía ali. Ou pelo menos uma baía tão pequena que nem se pode dar esse nome a ela. E é toda pedregosa. Aliás é de rochedo mesmo ali. Se a pessoa cair na água, uma onda mais forte que venha... se arrebenta completamente ali.

SPEAKER 2: : Então... Não se pode nadar nessa praia. Não.

SPEAKER 0: : Ali não. Só é privilégio das tartarugas e dos peixes. (riso) Você herdou a a mania de pescar não ()? Eu não herdei. Não?

Inf :elizmente não herdei. Às vezes vejo... Às vezes que eu vi o velho pescando né... Não, te entusiasmou. Não, entusiasmava também pe. Tentava pescar, mas... Ele, inclusive, dando as lições. Pega a vara, não sei de que jeito, joga mais para lá, mais para cá, mas não saía quase nada, né?

SPEAKER 2: : Quando ele pesca, que tipo de lugar ele escolhe para pescar? Bom,

SPEAKER 0: : Primeiro, rio e lugar onde tenha sombra né. E, principalmente, árvore frutífera, qualquer coisa assim por perto. Então forma aquilo que chama de ceva para o peixe né. Ah. Esse é o local ideal para se pescar.

SPEAKER 2: : Ah, sim ah. Naturalmente aí já é a ceva, uma ceva? É.

SPEAKER 0: : Naturalmente. Dada as frutas que caem.

SPEAKER 2: : Mas e e em relação a água, assim, há algum lugar especial ou não?

SPEAKER 0: : Também. Por exemplo, quando o fundo do rio é arenoso, ali, por exemplo, é dificílimo dar peixe. Exceto quando o peixe está passando, só né. Ah

SPEAKER 2: : E e que tipo de de de fundo de rio, então, que é bom?

SPEAKER 0: : Seria o fundo mais lodoso. Né? () fundo comum de rio.

SPEAKER 2: : E a água? Precisa ter um um lugar de muita água, de pouca água? Bom

SPEAKER 0: : Bom, aí depende do da característica do peixe, né? Hum. Por exemplo, o lambari dá em qualquer água. Agora, outros peixes, como o dourado, por exemplo, inclusive requerem uma alimentação toda especial. Então, só pode dar em rios onde tem determinados outros peixes dos quais ele se alimenta.

SPEAKER 2: : E e quando há lugares assim ãh lugares onde há água, há lugares que não são muito grandes, não são... Lagos. Lagos. E aí, como é () costuma ser bom para pescar?

SPEAKER 0: : Dependendo, muitas vezes, do do tamanho do lago ou de. Ou do peixe que tenha lá dentro.

SPEAKER 2: : E um lago menor?

SPEAKER 0: : Uma lagoa.

SPEAKER 2: : Uma lagoa, né?

SPEAKER 0: : Lagoa também né, serve para pescaria, mas aí depende muito da da ecologia ali.

SPEAKER 2: : Da. Ele está por dentro (riso).

SPEAKER 0: : (riso) Ecologia ou mesologia né, tanto uma quanto outra acho que servem para o caso.