SPEAKER 1: Gravação do dia onze de cinco de sete> ### Sabe por quê? Eu acho que são por cau ãh por muito por ignorância. Por ignorância total, aliás, eu vou dizer. Porque não sabem das vantagens da amamentação. Claro que... não é assim tão agradável você amamentar... principalmente no começo... o seio... o bico do seio fica partido... dói... vai chupar da cólica... quando a criança vai vai mamar... dá cólica... a criança não pega direito... claro que no começo... e, aliás, eu tinha me esquecido disso tudo... eu me relembrei agora por causa da minha filha. Tudo isso eh acontece... mas depois torna-se uma coisa mais ou menos automática. Você fica mais preso... é lógico... mas as vantagens são tão grandes para a criança... que eu acho que quem não amamenta é por causa de ignorância dessas vantagens todas. Uma delas é é que a criança fica imunizada para uma porção de doenças, inclusive todas aquelas que a mãe teve que a mãe teve. O> <ção é a vacinação. Hum. Não é vacinação, hoje em dia, está todo mundo chamando muita atenção sobre isso. E, claro que, se você, de repente, se vê responsável por uma doença dessas graves, e que você for culpado porque não vacinou, isso é horrível não é. Quais seriam assim as doenças característica da criança? Da criança assim um pouco maior já, né? sarampo, caxumba, que já tem vacina, sarampo, caxumba, catapora, ãh sei lá o que mais que a gente pode lembrar. Eu sou tão tão aérea. (riso) Bom, claro que gripe e dor de garganta, isso é até três, quatro anos, isso é comum. Mas essas outras, eh essas outras exatamente, sarampo, eu acho que é uma coisa assim muito grave. Inclusive, eu vou dizer a vocês que eu tive As as duas meninas, exatamente, por causa do sarampo, eu precisei passar seis meses em Campo de Jordão. Porque complicou com história de pulmão. (riso) Bom, então, voltando... Você estava falando de de... Bom, nós estávamos falando de doenças e eu comecei a me lembrar de de doenças que as mães podem ter e que podem prejudicar enormemente as crianças () Principalmente quando a gente está esperando, evidente. Principalmente a rubéola. Eu acho que hoje em dia existem outras doenças que estão está se chegando à conclusão que pode fazer tanto mal quanto a rubéola. Mas a rubéola, principalmente no meu tempo, era mais conhecida. Hoje em dia existe também vacina para isso. Aliás, essa vacina é uma coisa que seria bom se chamar a atenção. Deve ser tomada ãh com uns, parece que, dois meses, seis semanas antes da mulher engravidar. Porque senão pode, de repente, afetar o bebezinho () Mas eh... nessa parte rubéola eu tive uma experiência (riso)... em que eu vou falar voltar... ah eu não gosto muito... mas... é o que vocês me pediram... falar um pouco do caso particular. Eu tive rubéola quando eu estava esperando... meu sexto filho. E... eu quis continuar a gravidez... eu não quis interromper. Foi naturalmente uma gravidez... assim... muito... aflita, nós estávamos muito temerosos que acontecesse alguma coisa grave, uma vez que todos prediziam que ia acontecer as piores coisas. Graças a Deus, a criança nasceu... ãh normalmente... e até um mês, se bem que muito pequenininho, e até um mês nós não percebemos nada. Quando nós estávamos... eh exatamente ele estava com um mês... nós estávamos... era férias de julho... Ãh eu estava até com o carro carregado para ir para a Campos de Jordão, porque, como ele era muito magrinho, muito pequenininho, o médico tinha recomendado, inclusive, que fosse que saísse de São Paulo. O menino ficou roxo, assim, de um de um roxo diferente de todos os outros. Era o sexto, a gente já achava já sabia essa altura, (riso) mais ou menos, o que acontece com as crianças. E e eu chamei o médico e ele disse que ele tinha qualquer coisa de coração. Bom, para encurtar a história, esse menino precisou passar até um ano até um ano em tenda de oxigênio e depois ele foi operado de () de canal (). É uma uma uma veia, ou artéria sei lá, artéria né, () uma artéria que deveria fechar quando nascia a criança, mas não fechou. Então, o cora o sangue, em vez de dar a volta no corpo inteiro, dava uma voltinha curta. científicas. Em resumo, o menino precisou ser operado. Operação muito grande. Está ótimo, graças a Deus. Ficou completamente normal. E esse mesmo já caiu do segundo andar. (riso) SPEAKER 0: Com a cabeça na pedra. SPEAKER 1: Aliás, nunca me acontece coisa assim muito assim... Eles não são muito levados, mas esse também já caiu com a cabeça na pedra. Também já ficou quase morto. Isso também é outra coisa também que é uma coisa boa para chamar a atenção. Quando bate a cabeça, a gente não pode mexer na criança. O que eu sacolejei para ver se ele falava... (riso) Eu sempre ouvi dizer que não pode deixar dormir? Não tem nada disso. Você tem que deixar esticado, não pode mexer a cabeça, não pode fazer nada. E ir para para para o hospital. De preferência, o hospital das clínicas ou qualquer hospital. Nunca pronto-socorro. Porque pronto-socorro, que mexem com a criança, foi uma loucura. Mas uma loucura total. Essa novidade completa. Ah, é... mas para mim também. Eu sacolejava o menino, o menino não falava, estava morto. É. Fala, chora, faz qualquer coisa saindo sangue do ouvido do menino. Foi uma coisa incrível. Mas, em resumo, esse já viveu duas vezes né. (riso) É. Agora, ãh voltando ao assunto de nascimento que vocês estavam... me perguntando... e que eu... (riso) muita experiência eu não tenho... porque eu não assisti os partos do meu filho, como eu disse a vocês... porque eu dormia. Mas... ãh também comentando eh e eh... um deles... engraçado... um deles eu não fui tão bem... mas dormi, né... então não sei bem... mas eu soube que houve que fizeram fórceps de todas as alturas... porque existem várias qualidades de fórceps... fórceps alto, fórceps médio, fórceps não sei quanto... (riso) ah isso eu nem sei como é que é direito. Fórceps... é claro que todos nós sabemos... são as pinças grandes em que pegam assim as têmporas da criança... e que ajuda a nascer puxando a criança. Existe até um grande professor aqui de ginecologia, ou não sei se é obstetrícia, aliás, que que é... Aliás, ele é o responsável pela seção de obstetrícia aí do Hospital das Clínicas, que ele acha que se o fórceps fosse bem feito, todas as crianças deveriam ser... nascer com o fórceps, o que eu discordo plenamente dele. Hum em todo caso, ele é professor e eu sou simplesmente uma palpiteira. Mas precisa ser assim uma coisa muitíssimo bem feita. Diz ele que a cabeça da criança é assim nesse né onde pega o fórceps, é uma parte assim muito resistente, e que isso ajuda muito a criança e não faz a criança sofrer tanto. Outra coisa que esse professor me ensinou, porque eu não tinha curiosidade em nada, achava que a natureza tinha que resolver tudo, (riso) o que não se dá absolutamente com a minha filha, Cada coisa... o que vai acontecer... estuda... medita... vê se está em ordem... se não está em ordem... (riso) eu ah eu, para mim, isso eu achava que tudo ia acontecer certo. Aliás, graças a Deus, sempre aconteceu. Mas eh... ele estava contando que... nessa parte de você... na hora do parto... o médico fica... apertando assim ãh... por cima... da barriga da da da da parturiente... forçando... que aliás foi o que sempre aconteceu comigo... Não era o () que fazia, não... era o outro... que tinha um ajudante né... que apertava... apertava... para a criança nascer... que isso é uma loucura... porque pode forçar a cabecinha da criança... a cabecinha ah ah que o... bem a cabecinha que está nascendo... pode forçar os aquelas veias que tem aqui... sei lá como é que chama... os vasos sanguíneos... Como chama aquela coisinha assim? A moleira? Pois é... não, mas não é na moleira... nos vasos sanguíneos... é aqui... exatamente... na cabeça... E que podem também afetar depois a parte intelectual da criança. Eu não sei bem, porque essas coisas muito científicas eu não sei, mas eles disseram que isso é muito perigoso. E que o parto deve ser feito o mais natural possível, porque a criancinha vai empurrando com o pé o fundo do útero. Ela e> Naquela época, se julgava o tal, (riso) fazendo grande sucesso e achando então que estudo era uma coisa assim completamente secundária. Quando ele foi trabalhar, para pagar os estudos dele, ele percebeu que existia um outro lado da vida, um lado que todo mundo dá duro né, que não é só pai e mãe dizendo que vai estudar, vai fazer isso e passa uma boa parte do tempo sem grandes ocupações. Bom, o menino mudou de tal forma que, naquele ano mesmo, ele resolveu, fez uma dureza e recuperou completamente o que ele tinha perdido, graças a Deus. E, fora isso, ele mudou de mentalidade completamente. Então, aí, nós já estamos, assim, bem mais adiante nessa fase de de jo de jovens, de juventude, em que eles estão começando a tomar a responsabilidade dos estudos, em que eles estão começando já a serem eles mesmos. No começo, e nos primeiros, eu acompanhei muito os estudos. Não deu certo. Nos outros Nos últimos, eu acompanho muito de longe. Dá muito mais certo. Engraçado. Né não sei bem por quê. Provavelmente, acho que essa presença da gente querendo que faça não é muito não foi muito produtiva. Agora, eu estou com vários em universidade. Carlos, quer dizer Regina e José, quatro, em faculdade. Eles estão completamente responsáveis já. Todos trabalham, estão com cinco filhos trabalhando. Já é uma fase, assim, quase que de adulto para adulto. Então, é muito interessante. Na mesa, todos têm as suas opiniões. E, a essa altura, ãh como eu trabalho num campo que me dá muitas ocasiões de de conhecer muita coisa, de estar em contato com muita gente, eu quase que posso dialogar com esses jovens, e (riso) com os meus filhos e com os outros que vêm muito aqui em casa, quase que de igual para igual. Porque, se eu não estivesse nesse campo ou não estivesse trabalhando para fora, eu acho que eu teria muito muita dificuldade. Porque hoje tudo vai tão depressa, né? Mas aí começa, então, uma uma fase que eu acho assim sensacional, que é a fase do namoro. A fase do namoro, a fase em que eles começam a se interessar pelas ãh pelas meninas. Eu falo mais meninas, porque aqui eu tenho mais rapazes né e. Desde aquele primeiro encontro, principalmente quando foi assim com a primeira, com a Lúcia Maria, a gente vivia junto o namoro. Eu namorava quase que junto com ela. E foi engraçado que a Lúcia, quando conheceu o marido dela, Ela ela tinha quatorze anos e eu não queria que ela namorasse ele, apesar dele ser ótimo rapaz, de jeito nenhum, porque eram da mesma idade. E aí eu fiz de tudo para acabar o namoro, fiz de tudo. (riso) Mas olha só, com primeira filha a gente faz cada barbaridade que eu vou te contar viu e ah. Ela namorou aí dois anos e veio um rapaz que eu gostava. E eu achava bom. Não é que eu gostava, mas que eu achava ótimo e ideal. E ela namorava o rapaz, coitadinha, obedientemente, mas dizia assim, mamãe mas eu não gosto dele. Sei. Dizer, sem entusiasmo. Sem entusiasmo Nenhum. () SPEAKER 0: ### SPEAKER 1: Você já imaginou que coisa horrível? E ela dizia assim, pois é, mamãe, eu vou casar com esse rapaz porque ele preenche os ideais. Mas que eu ame igual, assim, esse amor que você fala. () Imagina se eu acredito nisso. Você imagine a minha aflição (riso) Graças a Deus, acabou com aquele outro rapaz, que aliás era um ótimo rapaz. E começou a namorar de novo o que é hoje o marido dela. Aí foram indo, já estavam com noivado marcado, tudo pronto, tudo. Aí aconteceu um grande desastre. e que separou os dois por mais um ano e pouco. Aconteceu um acidente na família dele. Passou, e mas a Lúcia Maria nunca se consolou. Nunca se conformou também. SPEAKER 0: ### SPEAKER 1: Está. Não estava. Era incrível. Ela, para mim, ela fazi> O que que você pode fazer? Você não pode resolver nada, não pode fazer nada, você não pode também dar grandes conselhos, porque vamos, como aliás foi o caso dela, vamos que dê certo depois de novo. Você não pode fazer muita coisa. (riso) Então, você tem que ficar maneirando, você tem que estar ali, você tem que estar amparando, você tem que estar vendo alguma coisa que distraia, você tem que estar às vezes ficando meio brava, porque nessa ocasião a Lúcia Maria ficou tão abalada, mas ela ficou tão abalada, você imagina, que ela primeiro quis deixar os estudos. Ela já estava no segundo ano da faculdade. Eu disse... de jeito... estava no segundo no fim do segundo ano da faculdade... eu disse... de jeito nenhum... minha filha, agora você vai acabar de... não eu não estou mais interessada... ela não conseguia acordar de manhã cedo... ela não ia fazer provas... não lembrava... ela sempre foi ótima aluna... sabe? Chegava nas provas... dava branco na cabeça... ela não conseguia fazer nenhuma prova... mas foi assim... ela ficou... ela ela começou a engordar... foi assim... um drama mesmo na vida da Lúcia, viu? Ela ficou com ãh com com as muitas espinhas no rosto. Ficou com o sistema dela feminino, inclusive. Tudo atrapalhou. ### A Lúcia Maria tem paixão por Luiz. Mas é uma coisa extraordinária. Eu acho formidável. Mas, de qualquer maneira, ãh essa parte de namoro das filhas é muito difícil. Depois, com a outra, é muito engraçado. Es> Depois, para entrar em casa, só no dia que ficamos noivos. Só então. Em compensação agora as minhas filhas e meus filhos. Meu Deus do céu! Eh... É como dizem, eles gostam de vir bater ponto aqui. (riso) Mas, essa parte formal, eu não gosto de jeito nenhum mesmo. Quando foi no noivado da minha filha, foi até engraçado. Então, estávamos todos aqui, primeira, né? A gente estava aqui preparando, as crianças todas bem assim, ensinadas, que não interrompessem a conversa, porque tudo que eu quero fazer, muito formal, aqui em casa, é um drama. Porque, claro que nunca dá nada muito formal. Você já imaginou? Quarenta crianças correndo pela casa e falando... Como vai?Qual é o seu time de futebol? Qual é que não é? () Não dá para ser assim. Aquela finura não dá, né? Também. Chegou o Virgílio aí, que é o pai da () Chegou o Virgílio... também nervoso... abotoava paletó... desabotoava paletó... abotoava paletó... desabotoava paletó... para essa altura, claro que eu não estava pronta... porque eu estou sempre meio atrasada... eu não estava pronta... mas eu desci lá... quando eu cheguei aqui embaixo... acabou a luz da casa. Bom, aí não se achava a vela. (riso) Então, toca procurar a vela, as crianças a procurar... Ah, meu Deus do céu! As crianças a procurar, a conversar com ele, saber eh ãh história que dê a outra irmã do Luiz. (riso) Bom, aí você veja que essa formalidade não teve nenhum... Agora, quanto à parte do pai do noivo pedir ãh à à moça, eu acho que ainda é válido, porque isso dá uma certa dá uma certa seriedade, uma certa um certo peso para o noivado. Eu ainda sou antiga nesse ponto. Eu acho que faz com Parece que uh a família inteira está reconhecendo que o filho está comprome estará comprometido com aquela moça. Talvez isso seja assim um costume, talvez que vá ser uma coisa ultrapassada. SPEAKER 0: Mas, aqui com os meus filhos, eu pretendo que (riso) que meu marido vá, está pensando em ir e pedir. Tudo que a gente nunca sabe, né? (riso) () SPEAKER 1: Tudo pode mudar tanto e a gente não sabe. (riso) () SPEAKER 0: E a parte do casamento? SPEAKER 1: Depois do noivado vem... A parte do noivado... Durante o noivado, tem aquela história, aquelas correrias né. Eu vou dizer bem para vocês, eu acho o noivado meio chato, cá entre nós. Eu achei o meu noivado e eu tenho a impressão que a Lúcia Maria também achou. Porque noivado, claro que os namoros de hoje, em sendo, em geral, mais mais longos, já dá para as para os dois se conhecerem bastante e falar de todas as coisas sérias que eles têm que falar. Porque namoro para i para isso que existe, para um conhecer o outro em tu> Pode de jeito nenhum. E hoje em dia é uma das coisas que eu não posso ente> SPEAKER 0: é obrigação é obrigatório pela pe pelos novos estatutos daqui. Quer dizer, não é uma coisa obrigatória que de vali de validade ou não validade do casamento, não. Mas, quando você vai pôr lá na quando você vai na igreja dar o nome, que você vai reservar a igreja, ver a história de ornamentação de igreja, essas coisas todas, eles ãh só fazem a inscrição se você levar o atestado que fez esse curso de preparação de noivos. senão eles estão não estão querendo fazer os casamentos. Alias... Mas esse é o casamento religioso? Religioso, ah, quanto ao casamento civil, minha filha, eu não tenho a menor ideia viu. Eu sei que eles foram lá, chamaram o juiz, contrataram o juiz, porque o Luiz Eduardo, esse meu genro, ele é é advogado não e o pai dele também é () Ele é () delegado né, que que ele é? () procurador. Bom, mas em resumo, ele conhece toda essa gente e eles vieram aqui. Eu não sei eu não sei bem o que que tem que fazer não. Tem que ah Ah, tem que levar aqueles papéis todos de atestado de nascimento. Se é eleitor ou não é eleitor, ah não sei. Os papéis que tem que levar, não sei por que ãh. Eu acho que, depois de uma certa idade viu, cada um tem que ser responsável pelas coisas que está fazendo. A Lúcia já tinha mais de dezoito não, então estava na hora de se mexer. (riso) Mas e na igreja ãh? Agora Na igreja, você tem que levar ãh ãh atestado de batismo, atestado de nascimento, atestado de batismo, E esse do cursinho. E esse papel do cursinho. E há SPEAKER 0:  alguma coisa assim na igreja antes do casamento? SPEAKER 1: Parece o nome dos noivos. Ah Ah, sim, claro! Tem os proclamas, né? Isso tem os proclamas que são durante três semanas ãh que antecedem o casamento. To eh Porque esses a razão de ser desses proclamas, que a gente até às vezes acha graça quando fala fulano de tal, filho de fulano de tal, quer casar com fulano de tal, não sei o que, não sei o que, aquela chateação, Hoje em dia, aliás, eles não fazem mais, eles põem na na nas portas das igrejas. É porque, caso haja algum impedimento, ah, porque, às vezes, pode acontecer do rapaz ou da moça terem casado em outro lugar (riso) e estarem ocultando isso né. Então, existe esse pro esses proclamas obrigatórios e, por isso, que tem que ser uma coisa assim com antecedência, que tem que ser três semanas, pelo menos, antes do casamento. SPEAKER 0: Qual são os elementos que participam da cerimônia do casamen> SPEAKER 1: casamento religioso? É. Bom, Lógico que uh, além dos noivos, o padre e padrinhos podem ser dois ãh, quer dizer, um casal do noivo e um casal da noiva. Eu tenho a impressão que é o su mais do que o suficiente. Mas, ãh realmente, quem administra o sacramento do casamento são os dois. É o marido, e quer dizer, é o noivo e a noiva. O padre está ali para abençoar. mas os ministros mesmo do do sacramento são os dois. Você sabia disso? Não (riso) (). A presença do padre é indispensável mas os ministros são os dois. () É. Tanto assim é, isso até Uma coisa interessante que eu também aprendi outro dia tanto assim é que você, quando por exemplo quiser saber rezar alguma coisa, pedir alguma graça para o seu marido ou para a mulher, Em vez de você pedir ao padre, que vamos quer dizer muitas vezes a gente pede, senhor () padre senhor ()  que a gente conhece algumas, ah o senhor não podia rezar para o fulano, para o meu marido (). É muito mais eficiente a sua reza para o seu marido do que a do padre, porque é você que é você que é o canal de graças para ele, que você é que é a ministra dele. (riso) Interessante isso, né? Chega mai> Eu aprendi isso outro dia, bem que eu tenho usado. (riso) SPEAKER 0: Depois que o casal ãh né participou da da cerimônia do casamento tal, há alguma coisa, além da dos cumprimentos, alguma coisa que ele vai realizar ainda, esse casal? Vai participar ainda de alguma coisa? SPEAKER 1: Não. Tem que assinar os livros lá da igre> Agora costuma-se fazer muitas vezes fazer o casamento civil, depois do casamento de igreja, para não ter que fazer duas festas. SPEAKER 0: Né? E a família ãh e os dois participam assim de alguma... Não, não tem. Reunião, alguma coisa? Bom,  SPEAKER 1: Claro, sempre tem algum. Quer dizer, sempre tem Muitas vezes tem uma festa uma festa para comemorar ali. Isso que é o início de uma nova vida em conjunto. Nada disso é obrigatório. A única coisa que que é obrigatória para validade é exatamente que esse esse esse compromisso dos dois de viverem juntos e de formarem uma família juntos para sempre. () ### SPEAKER 0: Pela tra tradição, pelo costume, os noivos ãh costumam fazer alguma coisa, assim, sair da cidade? SPEAKER 1: Eles costumam. Você sabe que eu acho Essa claro que eu acho que costumam e devem sair um pouquinho, pelo menos para se acostumarem para se ãh porque. Mesmo noivado, apesar de ser assim agora um noivado que a gente esteja assim muito mais em contato que antigamente, esses primeiros tempos de você acostumar a estar o dia inteiro, eu acho assim indispensável. E viagem, eh se é uh claro que seria de uma classe assim mais abastada, mas uma viagem assim muito grande, com muito lugar que chega e lugar que sai, lugar que chega e lugar que sai, eu acho assim completamente contraproducente, porque não dá para os dois terem aquele contato íntimo, aquele contato calmo, porque evidentemente nos últimos dias de noivado são de correria, são de canseira, são de preocupação, e é claro que o rapaz deve estar preocupado com o novo com a novo com a nova vida, com as novas responsabilidades. Ele não sabe bem se o trabalho dele vai dar para sustentar como ele queria, porque eles os rapazes sempre têm isso. Querem dar à minha mulher o mesmo o mesmo nível de vida que ela tinha em casa (). Tudo é besteira, porque é claro que não vai poder dar né. (riso) () Lógico que no começo da vida é lógico que não vai poder, né? É lógico. Como é que chama essa essa ### Agora, esses primeiros tempos, calmos, sossegados, é o ideal, porque descansam e tomam foro para depois caírem na realidade. (riso) Porque não é porque cair na realidade não é sempre aquele oh Aqueles óculos cor-de-rosas da da lua de mel, evidentemente, quando chegam, são um pouco diferentes na vida. Não é sempre aquilo que você imaginava que fosse. Entretanto, um amor que existe entre os dois, tudo isso é completamente superável.