SPEAKER 1: ### ### ### ### Vende como se fosse, quer dizer, não é só para engenheiros também, quer dizer, tem gente leiga no assunto, que procura se interessar por assuntos de engenharia. Quer dizer eh, eu acho que deve ser levado por esse lado. É como eu estava te dizendo no negócio da televisão. Se fazer uma coisa só cultural, é muito árido. Se fazer uma coisa só técnica, profundamente técnica, é muito árido. Tem que aproveitar certas ãh condições que a técnica moderna de de fazer revista permite, entende? Eu acho que nesse ponto é fraquíssimo no Brasil, acho que praticamente inexiste, viu? SPEAKER 2: Eu não vejo falar, e talvez seja um problema assim, realmente falta de informação, de encontro de engenheiros, por exemplo, como há de médicos. Teve um  SPEAKER 1: Um grande agora. É? Teve um bastante grande no Parque Anhembi até. Foi que tipo de. Foi uma exposição. Eu fui até convidado a participar, mas mas acabei não participando. Foi uma reunião de engenheiros chamada ENCO, Encontro Nacional de Engenharia. Aham. E foi patrocinado pelo Instituto de Engenharia. Eee nesse nesse encontro não era só conferência não. Havia estandes com exposição de técnicas, não só de construção civil, mas como de engenharia mecânica. Em todos os ramos da engenharia havia estandes com exposição. Inclusive, no meu ramo de construção civil, algumas construtoras fizeram estandes mostrando as técnicas. Estavam usando evidências que interessavam mostrar Porque hoje em dia a evolução é tão grande que existe, já em engenharia civil no Brasil, existe segredo de. Ah, sim. Técnica. Bem normal, né? Está ficando importante. SPEAKER 2: ### SPEAKER 1: Não, existem pequenas eh... Existe encontros assim... Providos pelo Instituto de Engenharia, mas muito pequeno, sabe? Conferência, ciclo de conferência sobre tal coisa. Então, isso existe. Então, os interessados vão lá e fazem o ciclo de conferência sobre tal SPEAKER 2: Coisa. Eu fico pensando, assim, na troca de informação profissional, por exemplo. Um médico faz uma operação em um determinado lugar e ele participa disso a um grupo ou a quem está. Mas a SPEAKER 1: Aí é um pouco diferente, né? Porque a profissão de médico, né? Isso pode causar benefício eh, vamos dizer, direto. uma série de pessoas eh que tenham esse mal. Então, o feito descobre um remédio para tal doença ou descobre ah qualquer tipo de operação, ele no normalmente comunica né. Uhum. No no caso da indústria e da, que é o que a engenharia civil está se transformando também, Às vezes, há certos técnicos que não há interesse nenhum em divulgar por questões comerciais, entende? Então, a gente guarda para si. E ele discute, vamos dizer, o feijão com arroz, entende? SPEAKER 2: Sim. ### SPEAKER 1: Mas aqui no Brasil é muito pequeno ainda. É. SPEAKER 2: ### Nem há divulgação. SPEAKER 1: ### ### Mas não há divulgação, viu? Realmente não há. E eu acredito que seja por esse motivo. Que eu não vejo. É, eu não sabia ah vincular aquilo, mas agora estou entendendo que realmente a profissão impede a própria ãh... Agora, dentro do do programa de engenharia que você está falando, aqui no Brasil nós temos um problema muito sério, sabe? Ah Engraçado. Atualmente criaram-se várias escolas de engenharia novas. E o Brasil, evidentemente, não precisa nem entender muito do assunto, é um país que precisa bastante de engenheiro. Mas eh, ao mesmo tempo, os profissionais se queixam que são muito mal pagos. E é verdade. Nas capitais, um profissional de engenharia sai muito mal mal pago. Você pega um chefe que estudou dezessete anos para se formar engenheiro e sai ganhando dois mil contos, eu acho que é relativamente mal pago. Agora, existe muito campo no interior que também ninguém quer ir. Esse é o problema que eu acho importante se levantar. Porque todo mundo quer ficar aqui. Então eh, eu acho que precisaria se incentivar, ou seja, pagar bem mais pessoal para ir para o interior. para o pessoal ir desenvolvendo aquela aquele costume de sair dos grandes centros, que é o problema não só da engenharia, mas eu acredito que de qualquer profissão no Brasil quer dizer. Ninguém quer sair dos grandes centros, entende? A gente não quer enfrentar um sertão. E tem muito campo. Você vê que é um país que tem um campo vastíssimo. Agora, a profissão que tem mais problemas ainda do que essa é a arquitetura, porque arquiteto, então, no Brasil, além de ser mal pago, Tem um outro problema que já tem excesso, quer dizer, no Brasil não precisa mais do arquiteto entende, já está mais ou menos num num nível que seria suficiente. Então eles estão com maiores problemas ainda com respeito a a a salário. Agora se você pegar advogado O problema é bastante diferente. Criaram quinhentas escolas de advocacia Então a profissão de advogado ficou desvalorizada. Ou seja, o profissional ficou desvalorizado pelo excesso de... de escolas que foram criadas. SPEAKER 2: Aí, no caso do lazer, o senhor teria alguma publicação, assim, só para lazer, além das histórias em quadrinhos? ### SPEAKER 1: Eu sou um apaixonado por um negócio que se chama science fiction. SPEAKER 2: Ah, e eu também. ### SPEAKER 1: Eu sou apaixonado. Eu acho... Essa literatura, apesar de muita gente chamar de literatura de bolso e subliteratura. Ah, de maneira nenhuma. Eu acho um negócio bastante interessante pelas perspectivas que dá, não só os enredos como os personagens, porque você é livre de qualquer... Você é livre de qualquer... Você pode inventar um cara com três pernas, pode inventar um cara que só vive de noite, pode inventar quinhentas coisas. Há muito mais possibilidade de enredo, de interessar de interessar as pessoas com novas possibilidades de vida, novas possibilidades de tudo SPEAKER 2: ### SPEAKER 1: Olha, existe um aqui no Brasil, para variar, não tem. Tem uma coleção... Tem uma coleção de livros só, de livros que eu conheço, que não são nem brasileiros, são portugueses. São traduzidos por portugueses, mas no mais é tudo americano. ### É tudo americano. Aham. Eles têm muita revista, e revista muito interessante. que saem sema semanalmente sobre eh... chama-se Gala>