SPEAKER 1: ### ### SPEAKER 2: ### Inclusive, com os erros que eu sei, eu faço tá, éh em vez de está, comendo erres. A não ser que eu ainda tenha que falar como falei na católica, que eu precisava fazer um discurso. Então, eu não poderia ahn deixar de comer erres. Enten> Meu pai ainda usa chapéu, eu acho isso muito interessante, porque ele pode usar uma expressão que eu sempre tenho vontade de dizer, e não não posso, que a expressão é a seguinte, eu quando fico bravo ponho o chapéu na cabeça e vou embora. Eu não posso pôr o chapéu na cabeça simplesmente porque não uso chapéu, eu só vou embora. Hum. Mas... São trajes, normalmente, que a juventude vem considerando quadrados, porque eles têm a mesma formalidade do homem de mil novecentos e éh da década de vinte ou de trinta, apenas uma calça mais estreita ou mais larga, uma gola mais larga ou mais estreita a a altura da cintura ou, talvez, eventualmente, o número de botões. A cor, que a ausência dela, ou a somatória de todas as outras as co a cor branca no terno, que no Brasil foi a a panagem assim do domingo de muita gente há um tempo atrás, talvez uns vinte anos atrás. Eu tive um terno branco. E> <É daqui que eu tiro o pão de meus filhos, etcetera. Então todo mundo vai de gravata. E é claro que quando aquela formalidade desaparece, porque ele está em momento de lazer, ele então está em casa, ele está de chinelo. O> Eu uso o keds quando eu jogo vô> E eu jogo vôlei mesmo. E quando joga futebol? Ah, bom éh f futebo> Hoje se diz chuteira, mas a gente dizia chanca. E> Eu nunca esqueço disso, mas era era bacana. Eu j> ### E... e eu joguei muito futebol lá. SPEAKER 1: Mas era muito mais na moda da esportividade. SPEAKER 2: () o ti o time chamava Cruzeiro do Sul. Era a camisa azul e branca. Hoj> Éh. () Ah, sim. Éh Calção. Ahn e> SPEAKER 1: SPEAKER 2: SPEAKER 0: Então, eu usava terno azul marinho com gravatinha, somente. Camisa bem passada, etcetera, eu enganava direitinho Eu adorava dançar. Eu só fiz o primeiro smoking quando me formei na faculdade. E> Mas eu soube que o Pelé, quando foi receber uma comenda presidencial, inadvertidamente, nin n ninguém o informou disto, ele foi com uma roupa clube um, muito da cafona, branca, éh branco ou amarelo, um negócio assim, com uma recepção à noite. Claro que não impediram o moço de entrar. Mas é até bacana saber que ele foi espontâneo e foi com o que ele achou que valia a pena ir  A chamada camisa social que eu nunca a> Essas viagens todas, quem pagou foi a fábrica de sutiã, depois que eu ven> Então, ahn eu conheço, popeline, ahn dois por dois, dois por um, era um tipo de tecido de al>   SPEAKER 0: Mas eu me lembro que no meu tempo nós usávamos calça, era o fino, que minha mãe não deixava eu usar. Não esqueça que eu morava na Mooca, e eu queria me parecer igual aos machinhos que tinha na Mooca, que era uma boca fininha para burro. (risos) Tem até um samba do Moreira da Silva que é uma joia, que ele o o... Segura, Moreira! Lembra daquilo? É genial. que a turma dava uma batida no morro, e ele jogava uma laranja pela calça, por dentro da calça do dos malandros. Se essa laranja não passasse pela boca, porque era muito estreita, estava em cana. E> Bom, não tem bainha. Na braguilha usa botão, não usa... Eu eu agora estou pas> pelo (). Mas desde que minha aconteceu um acidente com o zíper, eu fui puxar o zíper, ai... Então (risos) eu eu eu tenho um certo receio com o zíper, mas... braguilha ()> SPEAKER 0: SPEAKER 0: SPEAKER 2: Eu não sei, tecido de lã. É> <Éh casimira mesmo. A> É, eu digo echarpe SPEAKER 0: sim. É isso mesmo. O material que éh diz é feito dele? O pano SPEAKER 2: () algodão. Eu comprei  ### fora, de seda, para o pescoço, mas não são lenço, mas não echarpe mesmo Agora, eu tive cachecol também. Cachecol que minha avó fazia, tricotado, era tão bonitinho, cheio de cor, retalho de lã. E> Vocês estão me fazendo lembrar, parece consultório psicanalítico, vai curar (risos) tudo quanto é mal que eu tenho aqui, está bacana isso. Curado. Eu preciso pagar depois alguma  SPEAKER 0: ### SPEAKER 2: Ahn, ah, é verdade. O> E o mais bacana, depois que o pneu estava correndo, a gente saia correndo atrás dele, dava um pulo e apoiava a bunda nele. E pum> SPEAKER 2: ### Essa foi boaz> SPEAKER 0: ### SPEAKER 2: ou sandália, meia, que conheci meia soquete, foi a década de cinquenta, a época do do swing. Logo depois da guerra, o swing veio para o Brasil. Depois ahn, meia que se usava liga, a meia () ahn Depois, apareceram as cintas ligas, que eram aquelas ligas que ficavam na cin> E ela diz que gostaria de ter o cabelo liso, que não fica nenhum penteado bem para dela. E>   Ela também veste keds, aliás, não era keds que mulher usava, no meu tempo ela usava tênis, ahn meinha, e um calção, a gente chamava de calção mesmo, só que que tinha um elastiquinho na ponta, bufante, assim era bonito. Aí a gente ficava adivinhando, tal, é, tem lá. Ahn Depois uma blusinha de malha, que não era uma camiseta, na verdade, E eu acredito que elas não jogam ciência SPEAKER 0: social. Não verifiquei (). E situação formal, de cerimônia, que traje usaria a mulher? Éh> SPEAKER 2: <éh cada vez eu me lembro nessa entrevi>  é que o francês está muito presente na nossa vida. Porque n> Gostaria de perguntar a uma aluna minha, escuta aqui, quando você está aí toda de vestido comprido, para ir com um vestido comprido que tem brilhos e decotes mais ousados e tuas joias de ouro estão presente e você vai a uma festa, como é que você chama o vestido? Simplesmente ela dissesse, a é maxi. Mas minha mãe usava maxi, não chamava assim, ela estava vestida para (). SPEAKER 0: Bom, nós vamos passar para uma outra área que é u> SPEAKER 1: Sala de almoço eu nunca ouvi falar e nunca falei. E> SPEAKER 2: