SPEAKER 2: Tudo pronto. SPEAKER 1: ### dizendo, não sei se estão lembrada, mas () à respeito de receber uma revista, não é, do exterior e então eu queria saber quais são as complicações que você poderia ter. Lembra SPEAKER 2: ### Que patrocinava... essa entrevista. E você disse o nome, eu me lembrei que a Carmen um dia falou que essa entidade talvez ajudasse na importação das revistas, né? A> Está sendo muito dificultado, né? Porque é é um exemplo aqui na biblioteca, as revistas, a maioria, quer dizer, a totalidade das revistas assinadas são de procedência estrangeira. E> Não existiram similares nacionais. A> <ções que estavam sendo seguidas já há muitos anos... Isso vai criar uma dificuldade enorme para os pesquisadores. E> Auxílio da das bibliotecas? É. O> Agora, no caso, ele só vai poder especificar o artigo, né? Procurar em outras fontes ou tendo uma referência do artigo, ele especifica o artigo e a gente manda buscar a cópia daquele artigo. Mas ele não vai poder ter, assim, a revista por muito tempo em mão, a não ser que a biblioteca empreste, né? ### que vocês então estão encontrando? Por que essa dificuldade? Ahn isso aqui já vai ser mais difícil de responder (risos). E> SPEAKER 1: SPEAKER 2: Não Do exterior para cá. ### A compra? É toda feita aqui através da biblioteca. Eu peço fatura para editora, para cada editora. Não existe assim um um representante, como outras bibliotecas fazem, porque existem representantes que... Você manda a quantia toda e eles se encarregam de assinar as revistas. Você manda a relação das revistas e eles assinam. Mas aqui não. Por (fala rindo) imposição da administração, nós temos que fazer diretamente com cada editora. Então eu peço a fatura, eles mandam a fatura. Eu faço o cálculo da verba necessária, peço autorização para disposição da verba, depois vou ao Banco do Brasil, ou Banco do Estado, na sessão de câmbio, com a fatura comprovando que vai ser assinada aquela revista e eles fazem todo o processamento, né, de remessa da da da quantia e do pagamento e depois escrevo uma carta para cada editora informando da remessa do pagamento e as revistas chegam normalmente. Temos assinado desde sessenta e oito as coleções eles têm têm estão assim completas com pouquíssimas falhas, às vezes por causa do Correio mas pouquíssimas falhas. N> ### Nós que estamos na biblioteca, nós sentimos. N> ### Estão aparecendo revistas boas, mas não ainda a altura de de abranger um campo assim tão grande como essas revistas abrangem, dando assim um panorama total da do que está sendo feito na pesquisa. Mas se nós pensarmos que os carros fabricados no Brasil são de indústrias estrangeiras ou não são? S> Mesmo para o Fittipal Mas eu acho que nessa parte científica, onde o mundo está precisando tanto de tanta pesquisa, tanta gente com doença que não não não chega a um, né? E> <ão. Não sei, tenho a impressão que vocês dominam mais esse assunto. (risos) Não, parte de remédios, assim, a gente não não po de deve existir algum produto que não exista similar, né? ### Você vê, às ve é às vezes nos Estados Unidos na Europa aparecem produtos novos, E que o Brasil não chegou ainda a fabricar aquilo. ### ### Aqui nos laboratórios bioquímica, ahn na farmacologia, nós sentimos porque nós estamos aqui mais perto deles. E> E e parece-me que já é obrigado. S> <É, vocês devem ter experiência, porque vocês devem receber muitos éh estrangeiros aqui, o pro principalmente americanos, né? Não, os que vêm na biblioteca estão mais ligados, assim, à parte científica, eles querem saber das publicações do Butantã. Eu digo assim, mas quando eles fazem turi> Quando eles fazem turismo, eles querem saber de (fala rindo) cobra, não de borboleta (risos)> A> <É é você é in é difícil, eu acho, um estrangeiro que vem para cá, que a mulher não vai com uma bolsa de couro de qualquer coisa. É. Hum hum. Eu acho que esses são, assim, para turista, eu acho que a grande procura é essa, né? É se e> O comércio? O comércio nacional, as indústrias, o incremento de indústrias agora no norte de de, esse negócio de facilidades que eles dão para instalação naquela zona, não, como é, não lembro exatamente como é que chama aquela zona em que eles facilitam os impostos, as as coisas... Como é que chama? Você diz o norma ahn... O nordeste, aquela parte, o nordeste. onde é facilitada a instalação de indústrias, né? Negócio de redução de imposto. Aha> SPEAKER 2: ### E aqui em São Paulo acho que de tudo, né? SPEAKER 1: Mas o fundamental em São Paulo seria o quê? Eu não Em outros lugares a gente não encontra, por exem> SPEAKER 2: É, ou indústria automobilística, né? Eu acho que aqui em São Paulo a indústria automobilística... A indústria automobilística é... No Brasil não existe outra. SPEAKER 1: O que mais que a gente tem? A> SPEAKER 2: Petrobras, né? SPEAKER 2: O que que eles fazem? A> Usina de aço, né? Fabricação do a> Eu acho que entre São Paulo e Rio, talvez Volta Redonda seja o mais importante, né? O que que é que a é () Falando Sã entre São Paulo e Rio, existe uma outra outra indústria muito importante entre São Paulo e Rio que fica em São José dos Campos. Vocês lembram qual é? É o Instituto, não é, o Ita? Éh Instituto Técnico de Aeronáutica, éh pesquisas espaciais, né? E qual é a, vamos dizer, representação éh mundial do ITA? O que representa o ITA no contexto mundial assim de fabricação de aeronaves ou qualquer coisa desse tipo? O> Agora, foi um programa assim, e e a gente é pego de surpresa, às vezes está fazendo uma coisa outra, então você assiste, assim, quando você nota a importância do programa, o programa já passou, então depois você não tem a oportunidade de ver outra vez, Só quando você lê outra vez sobre o assunto é que você vai se inteirar mais do que do que aquilo representa, né? Que quando você vê um problema em televisão, se você já senta preparado para aquilo, então você sabe o que vai acontecer. Mas quando não é anunciado, você é pega de surpresa, às vezes você está fazendo uma outra, um outro serviço, uma outra atividade, então você não se concentra. Quando você nota o a importância do que eles estão falando, você já perdeu uma porção de dados. Então eu assisti esse programa, achei interessantíssimo. Inclusive eles éh éh apresentaram o pessoal trabalhando na produção do avião, a explicação toda, mas em matéria de dados se escapou. E depois eu não li mais sobre o assunto. A> <É, eles estão exportando talvez para a América Latina, mas e nã e isso eu tenho certeza. Para algum país da América Latina eles estão exportando. Aham. A> E no contexto latino-americano seria outro. Como é que vocês veem o Brasil dentro da América Latina no papel de comercialização? Ah, e> <êm, né? Então, esse é um exemplo que a gente pode tomar e que orgulha um pouco a (fala rindo) gente, né, porque a gente sempre pensa que o Brasil ainda está muito aquém do que seria, né?... O brasileiro geralmente tem tendência Tem tendência a pensar, não, ah, estrangeiro é melhor. Mas essa tendência eu acho que aos pouquinhos vai se apagando. Com referência a isso que você está falando, existe ou já existiu, não sei, uma propaganda na televisão a respeito de um produto brasileiro é comprado na França, né? I> ### ### Na certa mão de obra no Japão ou na Tailândia ou sei lá onde, e em é, como é? Faça com que o produto fique mais barato. E para os Estados Unidos é mais simples importar o negócio e e vender como o dele, no comércio dele, do que fabricar lá mesmo que a mão de obra é cara. ### ### E ela trouxe. F> ### Então, produtos que valem a pe> Então, nos Estados Unidos, eles fazem exatamente o contrário do que o Brasil está fazendo aqui. Mas a diferença é que os Estados Unidos, eles não têm o problema que o Brasil tem. O Brasil precisa precisa ocupar essa mão de obra toda vazia que existe por aí. N> A Fiat, agora em Minas Gerais, deu emprego para, não sei quantos, mil operários, né? E no Norte, então, aquela situação toda de dos nordestinos que não tem emprego, e além do emprego eles têm de não ter o emprego, eles têm a seca, eles têm tudo isso. E> Essa essa indústria Fiat, ela é nacional? É> ### ### Mas, de certo modo, beneficia o p o povo brasileiro, porque eu ouvi outro dia, também não gravei números, né, mas eu sei assim que mais não sei quantos mil operários  Depois ela não fica uma uma indústria completamente estrangeira dentro do Brasil. Abrasileiriza, né? Porque ela tem que ter aquele aquela porcentagem de empregados, inclusive acho que de diretores. Tem que haver diretor brasileiro e tem que o Brasil participar daquilo. Eles trazem mesmo é o conhecimento. É co> ### também, eu acho que o o o o norte e o nordeste devia, o governo devia atacar, assim, mas de uma forma violenta. A gente não sabe se pode e aí é que está, a gente não está lá nas esferas governamentais para saber o que acontece, mas a gente sente que que esse seria um problema que eu acho que um presidente deveria resolver, mas fazer tudo que existe de de... Mas eu tenho a im> ### gradativamente, a começar pelo primeiro, que se não me engano era de lá, né? (risos) Eles tentaram gradativamente resolver o problema do norte. Mas eu acho que não com a urgência, eu acho que, eu não sei, ponto de vista meu, não com a urgência que era necessária. Sabe o que que Você viu há pouco tempo agora a seca que estava lá, a judiaçã> daquele povo morrendo, daquele gado morrendo. ### A gente fala assim, eu acho que é porque a gente está aqui embaixo, mas o governo ele não o governo, a última escala, eles não podem dizer do dia para o outro, não, faça isso. Eles são, às vezes, amarrados por situações que eles têm que resolver aos poucos. Mas eu tenho a impressão que Lá no norte está sendo bem incrementado, está sendo bem aproveitado e resolvido da melhor ma. Eles têm órgãos éh, vamos dizer, quase que autônomos agindo no norte nordeste. Sudene. Su> <É o doutor Kerr, não é? O Varve Kerr? É> <É. Então, esse a gente conhece de nome. Ele era da do da Escola Superior de Agricultura na parte de genética. G> SPEAKER 2: <é ele é muito ligado. A> <É, já deve ter misturado bastante, né? É. E processo genético aí deve ter sido violento, né? É. S> SPEAKER 2: ### Brasil. SPEAKER 1: Todo? Exatamente. É, como é que se governa um país... Como é que se governa um país? E diz que é impossível, certo? Então, quais são... os órgãos, quais são as coisas, sistemas, mi ministérios, sistemas que possam administrar, dividir o país? SPEAKER 2: Bom, o governo tem para cada área o seu ministério, né? I> <É o judiciário. SPEAKER 1: E dentro desse poder judiciário, quais são os componentes desse poder judiciário, você sabe? N> SPEAKER 2: <É, o juiz de direito. Juiz de direito Depois? O promotor. Promotor Qual é a função do promotor público? A função do promotor éh é acusar (risos) Pelo que a gente tem ideia, assim, você logo associa. P> ### ### No eu brinquei, depois eu nem... Esqueci. O que você por me foi a pergunta? Éh, s> ### Que é um caso que vai ser estudado ainda... É para ser formulado a lei. Para ser formulada leis Quer dizer... Se fosse um caso relativo ao trabalho seria É. Direito trabalhista, n> ### Quando é um caso que não pode ser resolvido, então vai para a justiça do trabalho, é julgado, o o o empresário ganha, às vezes o o empregado ganha, dependendo da da análise, né, do problema. I> ### E ontem mesmo eu vi na televisão que o prefeito, a propaganda dele foi através de de inaugurações, de de compra de Por exemplo, aqui nós temos um exemplo típico, o o prefeito desapropriou o Clube Solar dos Amigos, eu sigo isso pelos jornais, E eu conheço o Clube Solar dos Amigos. É> <É um clube como outro qualquer. O> nem precisa ir para o Riacho. O ma na vinte e ci> acho que seria a verba destinada primeiro para resolver esses problemas que que eu acho que afeta mais do que, por exemplo um, você ter uma casa invadida por água, de chuva, é muito pior do que você ter um clube para você ter umas horas de lazer. Eu acho isso muito bom. Mas eu acho que eles estão fazendo também, a par disso, todas esse esse problema de saneamento, de de, sei lá, como é que diz isso? Mas se a verba é pouca, eu acho que deveria ter prioridade. ### sabe o que que é mais prioridade, porque quando você dá prioridade para o próprio povo escolher, às vezes ele deixa de ter uma coisa que a gente julga primordial para ele e compra uma televisão. Você veja na fa em favela, às vezes você vê antena de televisão. A> <É importante, mas existem o... quem quer passar um domingo tem aí nas estradas ou... qualquer outro lugar para passar um domingo, assim, gos> ### Agora, aqui, essa desapropriação foi, assim, uma quantia grande, porque é um clube com piscinas, quadras de tênis. É> <É um clube muito bem formado, quer dizer, foi uma despesa grande. E esse problema do Riacho já vem de Eu acho que todo mundo, é, todo todo político que faz alguma coisa, ele vai encontrar sempre alguém a favor e alguém contra. E se você perguntar para várias pessoas o que você faria primeiro, cada um diria uma coisa. E> <Às vezes tem umas propagandas que você vê o próprio comprador vai pagar tudo aquilo, é lógico, né? E vai o quê? Entupir bueiro. Na próxima, a chuva fica tudo entupido. Para quê? E> <Álvaro... Aze... Como é Azevedo? Não sei como. É aqui no Brooklyn. E> ### <ógico, uma pessoa do próprio bairro, alguém ahn filantropo, ou sei lá, alguém que que se interesse muito, essas sociedades de amigos de bairros, então sempre tem pessoas desinteressadas, que que cuidam os Lions e Rotarys, esses negócio, do sempre tem pessoas desinteressadas, então daí sa sairiam os candidatos e eu acho que São Paulo seria uma maravilha se fosse assim, viu? Você já pensou? Cada bairro com aquela subprefeitura e cuidando do bairro como se fosse a cidade. E> <É um perigo, eu lembro que eu morri de medo. Mas eu acho que uma vez, se houvesse uma distrital ali que cuidasse só disso, vai vai ver, o Rio o Rio Tamanduatei não passa só naquele bairro, mas então aí já haveria colaboração desta com aquela Como é que era? Como é que você chama um tipo de colaboração? Uma colabora com a outra e eles fazem um programa e tal, como é que você chama esse tipo de colaboração em termos distritais, subdistritais, entre prefeituras, entre países... Você quer dizer um convênio? Isso. E> <É, então o, então pensando assim, num voto, assim, pessoal, bem dirigido, bem interessado, os candidatos, quando eles vão participar de uma eleição, eles fazem o quê? Um programa. E de trabalho. E como é que eles divulgam esse programa? Propaganda, né? Propaganda eleitoral. Como que ele pode fazer a propaganda eleitoral dele? Essa Propa... Comícios Só porque atualmente está proibido, (fala rindo) né, televisão e rádio. Então É uma boa propaganda, o comício. Porque não suja a cidade (risos) Você não vê papelada, jogada e não sei o quê. E ele fala, quer dizer, parece que atinge mais direto, né? A o po> É uma boa propaganda, o público fica conhecendo pessoalmente o candidato, porque às vezes você lê sobre aquele pe aquela pessoa, vê, fez isso, fez aquilo, ah, é uma boa pessoa, mas depois você vai falar, ah, não, fui com a cara dele (risos). Entendeu? Eu acho que... Sei lá. ### () É. Atinge mais diretamente. Comício é muito bom SPEAKER 1: Que que que outras formas exi> ### (risos) Porque não havia... Não, aí não havia até um certo tempo, né? Depois, quando mudou o regime é que... Mas quando mudou, a gente já era, não era criança... O regime do do Getúlio qual era? Ahn Ditadura, né? Então, você nem você nem sabia... Ditadura, se bem que eu acho que que nessa parte de de de lei trabalhista, ele acertou, porque foi a base de tudo que existe até hoje, né? E> Se> <É, eu... Se você não exerce, não é obrigado. Mas o conselho já é diferente. ### E o sindicato já é diferente. A> ### Então, é uma facilidade comercial que se dá ao sindicalizado. Certo Facilidade para aquisição de de alimento, qualquer coisa assim ()... Mesmo roupas e outros utensílios dentro da cooperativa, né? Que deve sempre não manter um interesse lucrativo, sempre favorecendo a o sindicalizado. ### Existe, né? Suponhamos a cooperativa agrícola de Cotia, que seria um tipo de... Essa eu acho que já não mantém não mantém ligação nenhuma com o sindicato, tenho a impressão. O> ### É. Eu tenho a impressão que é isso. Facilita, né, a distribuiç> ### Essa é uma um órgão que se incumbe de de a ahn, como é que se diz, abastecer, aquisição da de, é, de adquirir aquele determinado número de produtos e fornecer para os para os sindi para os associados a preço bem baixo que pague somente as despesas deles. () na na aquisição daqueles produtos que não tenha fim lucrativo. Então nós temos uma que seria cooperativa de de a da agrícola. Agrícola. É, o> É uma cooperativa de crédito, por exemplo, de um de um de (fala rindo) automóvel, vamos dizer, para a compra de um automóvel, o pessoal vai contribuindo, e e ou por sorteio, ou sei lá, ou por lances, e cada um vai podendo adquirir o seu carro ou qualquer outro produto, né, que seja o o motivo da cooperativa, né? E tem um outro nome esse tipo de de de... Consórcio, não? É Consórcio, né? Com sorte. (fala rindo) É. (fala rindo) É, com sorte. Inclusive, eu já tirei um carro pelo consó> É> SPEAKER 0: <É, eu também. SPEAKER 2: (risos) Não, e eu vou dizer mais. Eu não sei se (risos)... Bom, já faz muito tempo. Eu entrei numa cooperativa de automóvel e eu entrei com duas cotas. Aham. E> SPEAKER 2: que valoriza muito? A> Agora, às vezes tem uma quantia pequena que não dá, (tosse) não dá para você empregar num imóvel, Então, você você é obrigado a empregar. L>