Inquérito SP_D2_390

SPEAKER 2: : Tudo pronto.

SPEAKER 1: : ### dizendo, não sei se estão lembrada, mas () à respeito de receber uma revista, não é, do exterior e então eu queria saber quais são as complicações que você poderia ter. Lembra

SPEAKER 2: : ### Que patrocinava... essa entrevista. E você disse o nome, eu me lembrei que a Carmen um dia falou que essa entidade talvez ajudasse na importação das revistas, né? A Agora, esse problema de importação de revistas é estritamente com a Carmen, porque eu estou (risos) aqui há pouco tempo, então eu não entendo direito esse negócio. Mas eu ouvi a Carmen dizer que essa entidade Ajuda na na de na aquisição das revistas, né? Quer dizer, ajudaria se fosse solicitado, né? ### Mas e a gente tem a impressão que se fosse solicitado um uma verba extra, eles ajudariam Não é? Não sei se no na na na situação atual, né? (risos) Porque tudo que diz respeito à importaçã Está sendo muito dificultado, né? Porque é é um exemplo aqui na biblioteca, as revistas, a maioria, quer dizer, a totalidade das revistas assinadas são de procedência estrangeira. E E, este ano, nós não conseguimos a verba nem autorização para fazer a assinatura dessas revistas. N Não existiram similares nacionais. A Agora, outras bibliotecas conseguiram, Porque o o sistema que é o serviço de finanças desses institutos foi usado assim de uma forma diferente, talvez não especificando muito a lei, então foi mais rápida a autorização. Agora o nosso aqui, o o serviço de administração, o serviço financeiro, eles seguem muito à risca a lei, e especificam muito bem que era revista estrangeira importada e nós não tivemos autorização. Ficamos sem revista este ano (riso). E cole ções que estavam sendo seguidas já há muitos anos... Isso vai criar uma dificuldade enorme para os pesquisadores. E Eles todos estão muito aborrecidos, porque eles vão ter que recorrer a outras instituições, a serviços de microfilme. A Agora, para uma informação rápida, No que se refere a publicações de setenta e seis, nós não vamos ter condições de informar, a não ser pedindo auxílio a outras bibliotecas que assinaram as revistas, né? S Se esses auxílios vierem, eles vêm em forma em que fo de que forma? A Auxílio da das bibliotecas? É. O Ou por empréstimo das revistas, que nós temos um convênio, ou através de um xerox da Biblioteca Regional da Medicina, Ou, em último caso, um microfilme, que hoje não é muito usado. É mais o Xerox, né? Copia Xerox. E E o empréstimo entre bibliotecas, porque o Adolfo Lutz, por exemplo, assinou todas as revistas, que a não todas que nós assinamos, que nós temos outras especialidades, mas aquelas que são mais usadas, eles assinaram. Então, o nosso recurso vai ser pedir emprestado na medicina, com o Adolfo Lutz, é o conjunto das Químicas. No caso de fazer o xerox da revista, ficaria ma acho... Não, aí seria o artigo solicitado. Porque quando a revista chega aqui éh, bem recente, nós mandamos para cada assistente especializado naquele assunto. Então ele dá uma um o um estudo geral da revista, vê o que interessa, fica com a revista lá uns dias e ta Agora, no caso, ele só vai poder especificar o artigo, né? Procurar em outras fontes ou tendo uma referência do artigo, ele especifica o artigo e a gente manda buscar a cópia daquele artigo. Mas ele não vai poder ter, assim, a revista por muito tempo em mão, a não ser que a biblioteca empreste, né? ### que vocês então estão encontrando? Por que essa dificuldade? Ahn isso aqui já vai ser mais difícil de responder (risos). E Essa dificuldade vem por por causa da proibição da importação, né, de tudo que diz respeito à importação para o incremento do da da indústria de tudo nacional, né? A Agora, exatamente a dificuldade, acho que eu não não saberia dizer o porquê, porque no caso eu acho que existem certos produtos que nunca deveriam ter ser vetados, entendeu? Porque esse tipo de revista são são é um material que não existe no Brasil outro tipo igual. Eu acho que material que não existe outro tipo igual não, e necessário como é, porque às vezes exis tem técnicos que dependem daquelas informações para a continuidade dos trabalhos que eles estão fazendo. Certo. E se você percorrer aqui o Butantã, você vai ver o tipo de trabalho aqui, não é só o que às vezes se pensa aí fora, que é cobra picada de aranha, essa coisa. E Existe muita pesquisa profunda aqui. Então, eles do do dependem daquele material e daquele material em dia, porque às vezes em outras partes do mundo está havendo pesquisa igual e às vezes já com resultados e eles aqui ficam sem s sem essa informação. E Esse é o principal ponto, né? Atualização e pesquisa, né? É. S Seria então uma lei da importação que pegou justamente também essa parte científica de importação. É. A Agora, eu acho que, não sei, eu já ouvi falar qualquer coisa, que essa parte éh está fora dessa proibição. Sei Eu já ouvi falar isso, não sei onde, não sei como, mas eu não sei porque que que foi vetado isso exatamente nessa parte, ou talvez por causa de a da pess quem vetou, não não está bem a par do que era aquele material que estava sendo importado, entendeu? Talvez um a f a falta de um exame minos minucioso naquele material, Algum erro deve ter havido, porque eu acho que isso isso nunca deveria ter acontecido. A gente entende que o o governo tomou essa medida porque hav havia muitos produtos nacionais e e que podiam ser consumidos aqui e e eram importados. É. Coisas mínimas até. E Então ele tinha que tomar essa medida, mas não assim de um modo geral. Agora, nós não lemos a lei Quer dizer, nós sabemos que está proibida a importação. Nós não lemos a lei. ### Ontem mesmo a Iara falou, né? É de um modo geral? De um modo geral. E que já tem um autógrafo aí para um decreto, qualquer coisa assim, mas proibindo, terminantemente, qualquer importação. Não vai haver exceções. E, segundo ela nos disse, se um aparelho estrangeiro parar, não vai haver peça para repor Então, nó nós não temos (fala rindo) certeza, sabe? Mas é um uma coisa meio assustadora, porque aqui no Butantã tem um mundo de aparelhos estrangeiros, né? C Centrífugas e um material assim, todo importado, que se parar, às vezes são... Vai causar problema, né? Mas, às vezes, essas conversas, é um ouviu dizer que o outro disse que, né?  Então, às vezes, nem sempre tem aí um fundamento exato. Eu acredito porque, para coisa de ultíssima necessidade mesmo, não haja essa proibição. E E eu acho que houve mesmo, por causa deve ter havido algum problema, talvez, no exame do que era a importação, então foi vetada. E talvez por setenta e sete a gente também não consiga, segundo nos informaram ontem, não vamos poder assinar também. E isso vai dar um uma falha enorme nas nossas coleções, né? E E justamente os pesquisadores que que mais se (fala rindo) interessam, né, por essas revistas é que estão assim preocupadíssimos a parte de genética, de farmacologia, de fisiopatologia, de virologia, Eles estão, assim, muito preocupados, porque assim que as revistas chegam, nós mandamos para eles, eles se atualizam. Ho Houve caso mesmo de estar sendo desenvolvida uma pesquisa na na genética e, através das revistas, eles viram que aquilo já havia um resultado e Então, dali, eles partiram para para desenvolvimento da pesquisa, né? Então, não houve perda nem de tempo, nem de aplicação de de de serviço, de estudo, nada. Recebemos. () recebiam essa revistas ()? As revistas chegam, nós deixamos uma semana na mesa para todo o pessoal tomar conhecimento. Depois de uma semana, nós separamos por área e enviamos ao diretor da divisão daquela área. E Ele então toma conhecimento e ahn passa por todos os assistentes da sessão, cada um se atualiza, e depois ele devolve à biblioteca. E, no caso, às vezes fica até um um certo tempo na sessão, porque interessa mais diretamente aquela aquela área. Então a gente deixa até a revista permanecer lá o tempo necessário, né? E

SPEAKER 1: : E para requisitar a revista para fora, como é que faz? N

SPEAKER 2: : Nós temos um convênio. A A maioria das bibliotecas em São Paulo éh tem um serviço de empréstimo. E nós pedimos, geralmente por uma semana, a revista fica aqui com a gente. Não Nem todas, né? Ela está perguntando do, você diz, do exterior para cá. A Ah, não. Empréstimo? N Não, não temo Não Do exterior para cá. ### A compra? É toda feita aqui através da biblioteca. Eu peço fatura para editora, para cada editora. Não existe assim um um representante, como outras bibliotecas fazem, porque existem representantes que... Você manda a quantia toda e eles se encarregam de assinar as revistas. Você manda a relação das revistas e eles assinam. Mas aqui não. Por (fala rindo) imposição da administração, nós temos que fazer diretamente com cada editora. Então eu peço a fatura, eles mandam a fatura. Eu faço o cálculo da verba necessária, peço autorização para disposição da verba, depois vou ao Banco do Brasil, ou Banco do Estado, na sessão de câmbio, com a fatura comprovando que vai ser assinada aquela revista e eles fazem todo o processamento, né, de remessa da da da quantia e do pagamento e depois escrevo uma carta para cada editora informando da remessa do pagamento e as revistas chegam normalmente. Temos assinado desde sessenta e oito as coleções eles têm têm estão assim completas com pouquíssimas falhas, às vezes por causa do Correio mas pouquíssimas falhas. N Normalmente o preço que vocês pagam pela revista é o preço... Não, não. É j Justamente a imposição de dessa importação direta é pela pelo fator economia. Porque se nós fizéssemos através de livrarias, ficaria muitíssimo mais caro. Eles cobram bem mais. Porque mesmo fazendo através do banco, para cada assinatura, Nós pagamos uma taxa de cem cruzeiros para cada assinatura. Então, isso encarece um pouco, mas não tanto quanto se fizesse através das livrarias ou de um outro representante, porque eles cobram ahn, além da taxa bancária, eles têm que ter o lucro normal deles, né? E Então, desde sessenta e oito, nós estamos fazendo economia através dessa importação direta. Por exemplo, um um biological, um químico ou abstrats Este ano ahn, a assinatura foi trinta e oito mil cruzeiros. S Se fosse através de uma livraria, eu creio que chegaria aos quarenta  e cinco. E assim tem si tem sido sempre, né? O que é que incide sobre éh essa taxa? O que é que vocês pagam, mesmo fazendo economia? Vocês pagam a revista e que mais? S Só. Assinatura da revista e a taxa aqui no banco. No banco aqui em São Paulo. Para cada assinatura cem cruzeiros. Subiu este ano, era cinquenta. Dobrou este ano. I Isso é taxa de...? Taxa bancária. Ch Chama taxa bancária. É. Mas é um produto importado, não incide mais nada sobre ele? N Não, não. Para éh Revistas e livros estão isentos de outro de outro tipo de taxas. M Mesmo as livrarias, quando se faz através das livrarias, Eles não pagam aquela taxa que que é exigida para outros produtos.  Livros e revistas têm uma certa prioridade.  Nós falamos que esse produto que vocês importam, que seria o material científico, se parar para um monte de coisa que é muito importante, certo? Vamos ver (tosse) o que vocês acham que não é importante, que poderia realmente entrar nessa lei rigidamente, sem sofrer nada. Vamos ver se nós temos assim elementos nacionais de consumo interno.  Assim, é fazer um levantamentozinho do que nós temos. Certo? No Brasil tem muita coisa que não precisa importar nada. Por exemplo, você eu acho que o na parte automobilística, o Brasil acho pode suprir tudo. Você não a acha? Não está de acordo comigo? Eu concordo em termos (risos) Porque eu acho que um carro importado no Brasil não há necessidade nenhuma. A Além de luxo, além de outra... Brinquedos importados.  Não há. ### é uma quantidade enorme de  Roupas importadas. S Sapatos. E Eu acho que o necessário mesmo seria material científico, medicamentos. N Não vejo... Talvez alguma outra deficiência ou que o Brasil não esteja produzindo ainda assim Mas uma vez que o Bra o Brasil produz, não vejo necessidade de alguém andar de Mercedes ou de Alfa Romeo. Não vejo necessidade nenhuma. Bebidas também, né? Al Algumas (risos) francesas talvez pudessem ser importadas, mas há sempre exceções, né? Porque eu acho que em matéria de bebida o Brasil também produzindo coisa muito boa, né? E ### Nós que estamos na biblioteca, nós sentimos. N ### Estão aparecendo revistas boas, mas não ainda a altura de de abranger um campo assim tão grande como essas revistas abrangem, dando assim um panorama total da do que está sendo feito na pesquisa. Mas se nós pensarmos que os carros fabricados no Brasil são de indústrias estrangeiras ou não são? S São de indústrias estrangeiras. Aliás, tem uma porcentagem, né? Porque eu acho que o governo exige que, mesmo a indústria sendo estrangeira, você tenha tanto de de brasilidade lá dentro, tanto de funcionário. E Existe uma porcentagem, lógico, e todo o know-how deles é estrangeiro, mas mas aos poucos poderá, Mas aquilo vai se transformando e e é o incremento da indústria nacional. O principal de tudo é in é é a o a o aproveitamento da mão de obra brasileira, né? E Isso é o mais importante. Por isso eu acho que para esses produtos não devia haver exceção. Não devia haver nada importado que fosse supérfluo. M Mesmo para o Fittipal Mas eu acho que nessa parte científica, onde o mundo está precisando tanto de tanta pesquisa, tanta gente com doença que não não não chega a um, né? E Eu estou com uma urticária desde maio e (fala rindo) e não não chega a uma conclusão. E Eu acho que na pesquisa científica devia haver mesmo total liberdade. É, essa parte de medicamentos, você falou em medicamentos. M Medicamentos também. Porque eu a, apesar do do Brasil ter tanto laboratório, parece que inclusive tem mais número de remédios do que qualquer o país por aí, né? Que é necessário. M Mas, às vezes, não tem aquele (tosse) necessário. Então, eu acho que nessa parte de medicamentos, uma vez não tendo aquele medicamento, não existindo aquele medicamento necessário, eu acho que também deveria haver total liberdade. Eu não tenho ce certeza, mas tenho a impressão que há, não é? Para isso não deve haver restriçã ão. Não sei, tenho a impressão que vocês dominam mais esse assunto. (risos) Não, parte de remédios, assim, a gente não não po de deve existir algum produto que não exista similar, né? ### Você vê, às ve é às vezes nos Estados Unidos na Europa aparecem produtos novos, E que o Brasil não chegou ainda a fabricar aquilo. ### ### Aqui nos laboratórios bioquímica, ahn na farmacologia, nós sentimos porque nós estamos aqui mais perto deles. E Existem certas drogas que eles usam para pesquisa. E existe um similar nacional, mas não tão bom quanto aquele produto importado. Então, às ve às vezes, causa problema para o para o próprio assistente que está desenvolvendo a pesquisa, porque ele sabe que aquela aquele produto importado ainda é melhor, daria um resultado assim mais (fala rindo) concreto, mais seguro do que eles estão pesquisando. E E e parece-me que já é obrigado. S Se existe um similar, mesmo não sendo tão bom, eles estão sendo obrigados a usar.

SPEAKER 1: : Mas isso não só na

SPEAKER 2: : ### Então, eles mesmos, a diretora do serviço de bioquímica, ela diz que, infelizmente, certas drogas eles não estão podendo comprar, tem que usar um similar, mas não com o mesmo resultado, né? E Eu sou inteiramente a favor mesmo de vetar o que existe o similar aqui, mas não nessa parte de farmacologia, está intimamente ligada com toda a pesquisa cientí fica. Precisão. Lógico. A Agora, eu acho que... Porque se você for dizer assim, não, o o simi o similar daqui não é tão bom como aquele, você compra tudo. Você acaba dizendo, não, o que é de lá é melhor que aqui, então você tem... Mas, em se tratando de de pesquisa, eu acho que isso devia ser. ### Mas desde que ainda é o melhor, deveria ter uma autorização para essa importação, né? E Existe algum produto similar brasileiro que seja melhor que o estrangeiro, que o importado? ### ### ###

SPEAKER 1: : Agora, em em relação ao inverso, né, o que a gente pode mandar para fora? O que a gente manda?

SPEAKER 2: : ### Tecidos, atualmente, estão sendo muito procurados, né, os nacionais. E Eu acho que desde que o Brasil produza para o brasileiro, o restante pode tudo, quanto mais melhor, né, porque é mais propaganda para o Brasil, mais divisas, mais tudo. Basta que que o Brasil produza bem uma coisa, eu acho que tudo deve ser mandado para fora. Mas acho que nunca deve ser mandado para fora em prejuízo do brasileiro, né? É, isso não Eu acho que isso não deveria ser mandado para fora, exportada uma coisa que que está fazendo falta aqui. Outro dia eu vi uma notícia, eu achei muito interessante, exportação de asas de borboletas. (risos) I Isso pode exportar tudo. Eu achei interessantíssimo, é, in é exportação de asas de borboletas, porque diz que as borboletas aqui no Brasil são lindíssimas, né? E E u são usadas para... E são mesmo. Trabalho ()... Porque você viaja, você viaja por aí, você vê aquelas borboletas azuis assim, você pega uma asa daquela, é uma coisa... que não existe, e na Europa não existe, eu acho, porque o estrangeiro fica tão bobo quando ele vê aquelas bandejas de de de (risos) feito de asa de borboleta, que eu acho que não deve existir, né? É É, vocês devem ter experiência, porque vocês devem receber muitos éh estrangeiros aqui, o pro principalmente americanos, né? Não, os que vêm na biblioteca estão mais ligados, assim, à parte científica, eles querem saber das publicações do Butantã. Eu digo assim, mas quando eles fazem turi Quando eles fazem turismo, eles querem saber de (fala rindo) cobra, não de borboleta (risos) A Aqui no Butantã, eles procuram o assunto do Butantã, né? Vem muito a biblioteca procurar um folheto, um se é espanhol ele já vem um recuerdo, (risos) né? Então, assim, nesse nessa parte de outros produtos, nós não temos, assim, muito contato com eles, né? () Mas o que vocês sabem, assim, vamos dizer, amadoramente de ouvido, vamos que eles gostam de comprar no mercado brasileiro? Ah Pedra preciosa, né? É Pedra preciosa e é é folclore baiano, essa coisa toda, né? Pedra ### Isso tudo ele a gente sente, n né? Que eles têm muito interesse. Eles têm uma preferência especial mesmo, né? C Cinzeiros de pedra. Essa É você vai na Praça da República (risos) aos domingos, aqueles negócios que eles vendem lá, Você vê? Você vê lá mesmo () ### As duas ou três vezes que eu fui, havia turistas mesmo procurando coisas ali para levar, né? E qual é o comércio do Embu? É artesanato em couro, madeira, éh bijuterias, né? ### usam as pedras para bijuteria? E Eu fui no Embu uma vez só, não me lembro. Porque na praça da República, eles têm as pedras mesmo, cortadas, feito cinzeiro Agora essas pedras, acho que vêm de cristalina de Goiás. É, é Porque são típicas de lá, né? E E os os estrangeiros adoram, né? A Aqui o brasileiro não dá assim tanto valor, mas para eles aquilo e... E couro também, couro de cobra, couro de crocodilo. Uhm. É in é É é você é in é difícil, eu acho, um estrangeiro que vem para cá, que a mulher não vai com uma bolsa de couro de qualquer coisa. É. Hum hum. Eu acho que esses são, assim, para turista, eu acho que a grande procura é essa, né? É se e Esse comércio que eles procuram, tipo Embu, tipo Bahia, vamos dizer, produtos baianos, eles são comércios e eles representam o comércio nacional ou outro tipo de comércio? Não, eu acho que eles representam um comércio folclórico, né? Agora, o comércio nacional é outra coisa. J Já é fabricado, sim, em grande escala, né? J Já... É a indústria, né? A i indústria que está cada vez mais aumentando no sul, no no no aqui em São Paulo, nem se fala, no norte Né? Eu acho que esse é o comércio que que representa o Brasil fo O comércio? O comércio nacional, as indústrias, o incremento de indústrias agora no norte de de, esse negócio de facilidades que eles dão para instalação naquela zona, não, como é, não lembro exatamente como é que chama aquela zona em que eles facilitam os impostos, as as coisas... Como é que chama? Você diz o norma ahn... O nordeste, aquela parte, o nordeste. onde é facilitada a instalação de indústrias, né? Negócio de redução de imposto. Aha m. Né? Aham. Acho que essa é a indústria que representa o Brasil.

SPEAKER 1: : E de maneira geral, ela ela é baseada no quê? Ah, e

SPEAKER 2: : Em tudo que aquele lugar pode produzir, né? Começando da da da matéria-prima que eles extraem do lugar (tosse) e da mão de obra que eles possam ter. No norte parece que eles estão aproveitando muito a questão de t fiação, tecelagem, essas coisas, está sendo muito explorado, né? N ### E aqui em São Paulo acho que de tudo, né?

SPEAKER 1: : Mas o fundamental em São Paulo seria o quê? Eu não Em outros lugares a gente não encontra, por exem

SPEAKER 2: : É, ou indústria automobilística, né? Eu acho que aqui em São Paulo a indústria automobilística... A indústria automobilística é... No Brasil não existe outra.

SPEAKER 1: : O que mais que a gente tem? A Aqui? E não digo só em São Paulo e capital, digo na área de São Paulo e Rio, por exemplo. N

SPEAKER 2: : Na área de São Paulo e Rio? Uhum. De indústria mesmo? já afirmada, porque tem potencialidade no aula na área de São Paulo e Rio, diz que tem o tal do xisto betuminoso aí, que que pode substituir o petróleo, né, a preço bem mais em conta, mas ainda não está no grau de exploração que possa ser utilizado. S Se não me engano, Lorena, um pouco para cá,Taubaté, por ali, é que existe esse essa extração do xisto betuminoso, né? M Mas... Na área de São Paulo e Rio, o que será que (fala rindo) existe? Biscoito de (). (risos) Biscoito de ca tróleo, né?

SPEAKER 1: : ### Existe algum tipo, assim, de firma que trabalhe com petróleo? A P Petrobras, né?

SPEAKER 2: : O que que eles fazem? A A refinação do petróleo, né? Agora, a Petrobras... A Petrobras é... Ah! Vo Você... Não! Também em São Paulo e Rio tem a o... Como é? Volta Redonda. Cubatão. É. Não. ### É uma refinaria. A Agora, é Vo em São Paulo e Rio existe Volta Redonda, que é o aço, né? O o Usina de aço, né? Fabricação do a Eu acho que entre São Paulo e Rio, talvez Volta Redonda seja o mais importante, né? O que que é que a é () Falando Sã entre São Paulo e Rio, existe uma outra outra indústria muito importante entre São Paulo e Rio que fica em São José dos Campos. Vocês lembram qual é? É o Instituto, não é, o Ita? Éh Instituto Técnico de Aeronáutica, éh pesquisas espaciais, né? E qual é a, vamos dizer, representação éh mundial do ITA? O que representa o ITA no contexto mundial assim de fabricação de aeronaves ou qualquer coisa desse tipo? O O que o ITA produz como indústria, eu acho que é a engenharia da de de aviaçã, de aeronáutica, né? A engenharia de aviação. E estão até exportando aviões também. É? É, e Eu ouvi um programa outro dia na (fala rindo) televisão, né, que eles têm já estão exportando aquele o Bandeirantes e um outro tipo de avião. Coisas que a gente desconhece. É. A A gente pensa, não (), estão impor estão exportando. E E foi um programa interessantíssimo porque nós ficamos assim... Surpresos, porque já que se fabrica avião a gente sabia, mas chegar a exportar e com encomendas mesmo é muito interessante. E Eles estão exportando para que lugar? O Olha, eu não não gravei para que lugares eles estão exportando. Eu não sei se é aqui mesmo para a América do Sul, Mas e e, assim, um número elevado já, comparando com o que se está produzindo, já é um número elevado de exportação. Sabe que eu também, agora depois que você falou, eu tenho ideia de ter ouvido isso. A Agora, foi um programa assim, e e a gente é pego de surpresa, às vezes está fazendo uma coisa outra, então você assiste, assim, quando você nota a importância do programa, o programa já passou, então depois você não tem a oportunidade de ver outra vez, Só quando você lê outra vez sobre o assunto é que você vai se inteirar mais do que do que aquilo representa, né? Que quando você vê um problema em televisão, se você já senta preparado para aquilo, então você sabe o que vai acontecer. Mas quando não é anunciado, você é pega de surpresa, às vezes você está fazendo uma outra, um outro serviço, uma outra atividade, então você não se concentra. Quando você nota o a importância do que eles estão falando, você já perdeu uma porção de dados. Então eu assisti esse programa, achei interessantíssimo. Inclusive eles éh éh apresentaram o pessoal trabalhando na produção do avião, a explicação toda, mas em matéria de dados se escapou. E depois eu não li mais sobre o assunto. A Acho que devia haver mais programas assim, de informativos, para gente ficar à par do que acontece. Que a gente que não não tem muito tempo para ler e ouve mais, então... Nessa parte, principalmente, do que o Brasil está exportando, o que está fabricando, devia haver mais programas na televisão, que eu acho que é uma uma forma mais fácil de você se atualizar atualmente nesse ponto. Tanto que meu filho, que está fazendo curso de piloto, quando ele chegou, eu contei do programa e ele sentiu demais não ter assistido. E Ele também se interessou pelo assunto, mas eu não tinha dados, assim, sabe? N Não cheguei a gravar os dados. Você falou que talvez, porque lhe faltou assim atenção para os dados que eles forneciam, éh estivesse exportando para a América Latina ou qualquer coisa assim. É É, eles estão exportando talvez para a América Latina, mas e nã e isso eu tenho certeza. Para algum país da América Latina eles estão exportando. Aham. A Agora, não sei se lá para os Estados Unidos, por causa do tipo de avião, que é que é um avião sei lá, prático ou menor. Não sei se também estão exportando para lá. M Mas pelo tipo do avião, parece que está havendo muita procura. E Eu disse a América Latina pelo seguinte, qual é a representatividade do mercado brasileiro na América Latina? Porque representar o produto nacional num contexto éh mundial é uma coisa, né? E E no contexto latino-americano seria outro. Como é que vocês veem o Brasil dentro da América Latina no papel de comercialização? Ah, e Eu acho que atualmente é o comércio mais importante que existe na América Latina. O ma Está se aperfeiçoando mais. Pelo que a gente lê e (fala rindo) ouve e e ouve comentários, tenho impressão que o Brasil está caminhando a passos largos para aperfeiçoamento de tudo que produz e assim em grande escala, né? E E e na América Latina eu acho que atualmente é o mais importante. Talvez existam produtos ainda da Argentina ou de algum outro lugar que estejam mais aperfeiçoados, mas pelo que a gente sente o Brasil está caminhando para superar tudo. O que você acha? É a mesma coisa. Eu acho que o Brasil caminha passos largos para ser o líder da América Latina. Ape e. Eu acho que já é, né? Já é. A gente já sente que é, né? Mas (tosse) cada vez mais ele o valor dele a vai ser o mais importante da América Latina e só e tem condições para isso Eu acho que dentro da América Latina, o Brasil é o país mais rico. Ah Nós podemos dar um exemplo, voltando ao assunto de bibliotecas. Nós podemos dar um exemplo. Há uns oito anos atrás, a Organização Mundial da Saúde queria instalar um centro de documentação na América Latina. E Então mandaram representantes para todos os países da América Latina. E E o escolhido foi o Brasil. E E dentro do Brasil foi escolhido São Paulo. e dentro de São Paulo a Escola Paulista de Medicina, onde hoje está situada a BIREME, Biblioteca Regional de Medicina da Oficina Sanitária Pan-Americana da Organização Mundial de Saúde. E E a Argentina fez muita pressão, uma biblioteca científica lá de Buenos Aires, queriam que o centro fosse instalado lá, o Rio de Janeiro também já (risos) concorrendo, mas foi escolhido aqui, o Brasil e São Paulo. É Nessa parte científica, Se bem que a Argentina também está muito, a gente, quem não está assim por dentro do assunto, mas a Argentina também desenvolve muita pesquisa, né? Mas eu acho que em escala menor, né? Em escala menor. Tanto que Por aí a gente já vê um exemplo. N Né? Na parte científica, a Organização Mundial de Saúde escolheu o Brasil para a instalação de um centro de documentação para a América Latina. Tanto que nós recebemos pedidos aqui da biblioteca regional, E para mandar xerox para Venezuela, Colômbia, Paraguai, Chile. E Eles estão atendendo a América  conexão com todos os países da América Latina para atendimento de de pesquisas científicas. É. E E as revistas que eles não possuem lá no acervo, eles solicitam às bibliotecas daqui. Porque eles chegaram à conclusão que as bibliotecas de São Paulo tinham um acervo assim bem completo sobre todos os assuntos, principalmente biomedicina, que é a área deles. O Instituto Oswaldo Cruz, aqui o Butantã, a Faculdade de Medicina da USP, a Escola Paulista, a Cidade Universitária, nos diversos conjuntos, né, bioquímica, biologia, eles acharam o acervo mais completo para poder atender o resto da América Latina. E a biblioteca do Instituto Oswaldo Cruz foi assim uma verdadeira surpresa para eles. E tem coleções raríssimas que outras bibliotecas da América do Sul não tê êm, né? Então, esse é um exemplo que a gente pode tomar e que orgulha um pouco a (fala rindo) gente, né, porque a gente sempre pensa que o Brasil ainda está muito aquém do que seria, né?... O brasileiro geralmente tem tendência Tem tendência a pensar, não, ah, estrangeiro é melhor. Mas essa tendência eu acho que aos pouquinhos vai se apagando. Com referência a isso que você está falando, existe ou já existiu, não sei, uma propaganda na televisão a respeito de um produto brasileiro é comprado na França, né? I Isso. S Sendo comprado na França e depois a foi ver a nacional. E mesmo um um outro anúncio, a pessoa descendo no aeroporto e sendo brecado com um brinquedo para o filho. E o fiscal da alfândega vira e mostra para ele, olha, isso aqui é fabricado no Brasil. (risos) Ele fica com uma cara assim (risos) toda sem graça, né? Mas isso isso, meu filho, quando foi em Mia na Disney World, ele viu lá muita coisa brasileira sendo vendida lá. E se eles não olham aonde era produzido, Made in Brasil, eles teriam comprado pensando que... É, eu já vi esse tipo de coisa também por aí. É. Pega o produto num país, vamos supor, Estados Unidos, que foi o caso, e você vira e você vê lá. M Made in Hong Kong. M Made in China. Made in in Japan, não é? I Isso eu vi no Estados Unidos. Éh a A que vocês... como é que se diz, conferem esse tipo de problema? U Um produto nos Estados Unidos, comprado como sendo um produto americano e sendo fabricado em outro lugar. Existe uma razão para isso? Ele não é comprado como produto americano, desde que esteja escrito Made in Japan, (fala rindo) não é. Não, mas todo mundo, é isso são algumas pessoas que tem preocupação de ver, certo? E as que não veem, acreditando que... Ou mesmo que v vendo a a coisa, não, Made in Hong Kong tal, mas vendido nos Estados Unidos, em larga escala, como se fosse um produto americano. A A única razão é dizer que trouxe de lá. A Acho que isso vai dar mais valor para o produto. O Olha, isto eu trouxe dos Estados Unidos. Ha ### ### Na certa mão de obra no Japão ou na Tailândia ou sei lá onde, e em é, como é? Faça com que o produto fique mais barato. E para os Estados Unidos é mais simples importar o negócio e e vender como o dele, no comércio dele, do que fabricar lá mesmo que a mão de obra é cara. ### ### E ela trouxe. F Ficou com alfândega e tudo, ficou em dois mil e duzentos cruzeiros. (risos) M Mais o preço da prancha que deve ter sido uns... Não, dois mil e duzentos cruzeiros a prancha e já alfândega, tudo incluído. E E ele pode vender aqui a qualquer hora por sete mil, porque está novinha, né? J Já houve quem desse sete mil cruzeiros. Então há um... alguma vantagem, às vezes, em comprar certas coisas lá. E m ### Então, produtos que valem a pe ena. Você vai fazer uma comparação e Então, nos Estados Unidos, eles fazem exatamente o contrário do que o Brasil está fazendo aqui. Mas a diferença é que os Estados Unidos, eles não têm o problema que o Brasil tem. O Brasil precisa precisa ocupar essa mão de obra toda vazia que existe por aí. N Nos Estados Unidos, acho que não existe assim esse problema como principal, né? Eles têm muita indústria, eles têm muita coisa onde o o americano tem oportunidade de trabalhar. Então, para eles, importar acho que não representa um problema como representa para o Brasil. Acho que essa (tosse) é a diferença. A Acho que essa é a... Esse é o motivo porque o o Brasil não está podendo importar. Afinal, para dar trabalho para o pessoal daqui, né? () Você acredita que haja uma mão de obra... éh que haja muito emprego? Lógico, você incrementando a indústria vai surgir emprego, muito empre A Fiat, agora em Minas Gerais, deu emprego para, não sei quantos, mil operários, né? E no Norte, então, aquela situação toda de dos nordestinos que não tem emprego, e além do emprego eles têm de não ter o emprego, eles têm a seca, eles têm tudo isso. E Eu acho que havendo toda essa instalação de indústrias, logicamente, talvez, com incentivo das próprias, incentivo particular, incentivo das próprias indústrias, vai haver a solução de problema de água, porque então eles construiriam grandes açudes e coisa para fornecimento das próprias indústrias. Para haver um ambiente favorável à vida lá. Por que que tem tanto nordestino aqui em São Paulo, aqui no sul? Porque a vida lá era completamente desfavorável, né? A aham. Então, que eles estão procurando favorecer o meio de vida lá para o pessoal progredir lá mesmo, n Essa essa indústria Fiat, ela é nacional? É ### ### Mas, de certo modo, beneficia o p o povo brasileiro, porque eu ouvi outro dia, também não gravei números, né, mas eu sei assim que mais não sei quantos mil operários  Depois ela não fica uma uma indústria completamente estrangeira dentro do Brasil. Abrasileiriza, né? Porque ela tem que ter aquele aquela porcentagem de empregados, inclusive acho que de diretores. Tem que haver diretor brasileiro e tem que o Brasil participar daquilo. Eles trazem mesmo é o conhecimento. É co como agora no Norte, agora com essa viagem do do presidente ao Japão, né, e vão instalar uma a indústria de alumínio no Norte. Então, isso vai dar emprego também para muita gente. Como você disse, a situação do local vai ter que mudar, porque eles vão ter re que ter recursos para o funcionamento da indústria, né? ### Então, o problema da água ficando resolvido, eu acho que já resolve o todos os outros problemas. () Uma vez resolvido o problema da água, vai existir cultura, cultura cultura agrícola, e e existindo cultura agrícola, eles não vão precisar sair de lá. Eu acho que e ### também, eu acho que o o o o norte e o nordeste devia, o governo devia atacar, assim, mas de uma forma violenta. A gente não sabe se pode e aí é que está, a gente não está lá nas esferas governamentais para saber o que acontece, mas a gente sente que que esse seria um problema que eu acho que um presidente deveria resolver, mas fazer tudo que existe de de... Mas eu tenho a im ### gradativamente, a começar pelo primeiro, que se não me engano era de lá, né? (risos) Eles tentaram gradativamente resolver o problema do norte. Mas eu acho que não com a urgência, eu acho que, eu não sei, ponto de vista meu, não com a urgência que era necessária. Sabe o que que Você viu há pouco tempo agora a seca que estava lá, a judiaçã daquele povo morrendo, daquele gado morrendo. ### A gente fala assim, eu acho que é porque a gente está aqui embaixo, mas o governo ele não o governo, a última escala, eles não podem dizer do dia para o outro, não, faça isso. Eles são, às vezes, amarrados por situações que eles têm que resolver aos poucos. Mas eu tenho a impressão que Lá no norte está sendo bem incrementado, está sendo bem aproveitado e resolvido da melhor ma. Eles têm órgãos éh, vamos dizer, quase que autônomos agindo no norte nordeste. Sudene. Su dene. Sudam, né? A Sudene é uma organização fabulosa. E, tocando o assunto de (fala rindo) biblioteconomia (risos), o pessoal da Sudene, que trabalha em bibliotecas, tem um nível assim elevadíssimo, que no congresso a gente se surpreende, porque a gente está aqui e pensa que eles lá não pesquisa, não trazem nada, e é um pessoal assim atualizadíssimo. Em matéria de de de e de bibliografias, de automação, de de avanço mesmo na informação a atualizada, eles são muito capacitados, eles surpreenderam mesmo. Tem a a o INPA, né, Instituto Nacional de Pesquisas Amazônicas, né? É, acho que é É INPA, né? Institu Também o pessoal de lá é excelente. Quem é o chefe deles atualmente, sabe? N Não, não (fala rindo) sei. S Sei que esse Instituto de Pesquisas da Amazônia é fabuloso, nós recebemos publicações dele, eles desenvolvem muita pesquisa, é um pessoal muito atualizado também. Parece que o chefe atualmente... Não sei se estou errando a sigla, hein. É É o doutor Kerr, não é? O Varve Kerr? É É. Então, esse a gente conhece de nome. Ele era da do da Escola Superior de Agricultura na parte de genética. G Genética de abelhas, principalmente. E Ele é um cientista fabuloso. S Se ele está lá na direção, então, melhor ainda... É, falando em doutor Kerr, nós podemos dizer que ele importou alguma coisa. ###

SPEAKER 0: : Só pode ser a abelha afri

SPEAKER 2: : belha. (risos) Abelha, é isso mesmo () Eu falei genética de abelha? (risos) É é ele é muito ligado. A Ah, então a abelha africana veio por intermédio dele? A Acho que veio para estudo, qualquer coisa, e depois... Mas eu acho que ela agora continua sendo aquele grande problema ou já está... já está havendo assim uma... uma... como é que se diz uma... amansando a raça? A Ainda não? É É, já deve ter misturado bastante, né? É. E processo genético aí deve ter sido violento, né? É. S Só a gente que não ouve mais. () Mas se o gênio dela é dominante, as outras aí que vão ficar... O pior é isso, né? Mas eu acho que está mais ou menos solucionado, ou pelo menos está caminhando, porque não se ouve mais falar, né? Pelo menos aqui a gente ouvia, assim, casos horríveis, né? De mortes mesmo, né? De ataque de abelha. Agora não se ouve mais.

SPEAKER 1: : Vocês estavam falando sobre o nordeste, desenvolvimento, de governo, né? Vocês tocaram no presidente, mas normalmente, em termos de governo, Como é que vocês dividiriam a coisa? Quem manda é só um indivíduo?

SPEAKER 2: : Lógico que não (risos) De jeito nenhum. E Ele sozinho não faria nada, né?

SPEAKER 1: : Então, o que que a gente tem dentro desse governo? O

SPEAKER 2: : ### Brasil.

SPEAKER 1: : Todo? Exatamente. É, como é que se governa um país... Como é que se governa um país? E diz que é impossível, certo? Então, quais são... os órgãos, quais são as coisas, sistemas, mi ministérios, sistemas que possam administrar, dividir o país?

SPEAKER 2: : Bom, o governo tem para cada área o seu ministério, né? I Isso di diretamente ligado ao presidente da república, né? E E na parte legislativa, que é e que é o o senado, faz parte de que poder? (fala rindo) Você sabe que eu estou meio  É o poder legislativo? É, le legislativo, né? É o senado, as as as câmaras de deputados, as assembleias, né? Então seriam três poderes? L Lógico, são três poderes. I Isso eu sei que se (fala rindo) ensina no ginásio. (risos) E tem lá em Brasília. Praça dos Três Poderes (risos) Bom, é o executivo, o legislativo e o... E exe executivo, legislativo... A Ah, meu Deus, como é que é o Outro é o... Outro  ### Legi slativo Qual ()? Bom, o legislativo seria qual? A As assembleias, os deputados, senadores, né? Legislativo. Ok O executivo, aham, o presidente... E o governador, né? E os governadores, certo. Em escala menor, os prefeitos. E quem é que faz lei?  Qual é o órgão que faz lei? (risos) O O (). O executivo, o legislativo, nossa, eu eu estou tendo, e não é o judiciário Judiciário. O judiciário, né? E Esse que estava faltando. (risos) É É o judiciário.

SPEAKER 1: : E dentro desse poder judiciário, quais são os componentes desse poder judiciário, você sabe? N

SPEAKER 2: : Nós nun nunca tivemos orienta... como é aquele aquela matéria que existe (risos) atualmente no ginásio?

SPEAKER 1: : (risos) Educação moral. É.

SPEAKER 2: : Educação moral, sim. É Por sinal que o meu filho detesta. Ele diz que é muito mal dado e daí depende muito do professor, né? Mas o judiciário... São os os juízes agora o Os juízes variam nas várias instâncias que eles chamam, né, desde o juiz o juiz menor até o mais alto poder judiciário da da República. Qual é? ### O a Supremo? () ### ### ### E abaixo do Mini da do Ministério da Justiça nós temos, você acho que acabou de falar. O Supremo Tri Tribunal Federal. Isso. E Vamos dizer assim, esse Ministério representado num município qual seria? Uma cidade do interior, por exemplo. () o a  Quais são os representantes do ministério no município? O O o juiz... até um nomezinho. E Esse tal que faz carreira para... faz () (risos). É É, o juiz de direito. Juiz de direito Depois? O promotor. Promotor Qual é a função do promotor público? A função do promotor éh é acusar (risos) Pelo que a gente tem ideia, assim, você logo associa. P Promotor público acusa. Aham. Né? E E o advogado de defesa defende. Certo. Depois, então, viriam os... O def eu, você disse o acusador público, né? É. ### Defensor público é o? É advogado de defesa. I Isso. Se existe algum caso, vamos supor, éh na justiça, que nunca antes foi analisado, estudado, aparece um caso assim extremamente original, éh quem quem cuida de um caso desse tipo? Ah, eu acho que é encaminhado ao Ministro da Justiça. para ele dar o parecer dele, né? S Se é um caso que nunca houve e é completamente diferente, eles têm que analisar e Inclusive estabelecer uma nova lei para aquilo, porque se não existe se não existe legislação sobre aquilo, eles têm que promover uma, né? Você é capaz de lembrar o nome da da matéria que cuida Ah, você está em biblioteca errada (risos) ()  ### ### (risos) () que faz Direito. E ela faz o que lá? E Ela é bibliotecária, chefe, né? É o ### ### No eu brinquei, depois eu nem... Esqueci. O que você por me foi a pergunta? Éh, s Se você conhece algum caso? N Não. Não, não. Não é? Qual seria a matéria ou ou como chamaria uma pessoa que cuida assim de estudar casos e que não não existe um exemplo? Deve ser direito a alguma coisa, né? É. D Direito o quê? (riso) Éh não é bem direito. Eu sei o nome ### E a matéria seria jurisprudência. É ### Que é um caso que vai ser estudado ainda... É para ser formulado a lei. Para ser formulada leis Quer dizer... Se fosse um caso relativo ao trabalho seria É. Direito trabalhista, n né? Aí então a jurisprudência do trabalho, jurisprudência do do criminal, do civil, né? Série de

SPEAKER 1: : E quando quando há alguma lei a ser estudada ou exige assim, ou se aprove, onde é que ela é discutida, vocês sabem?

SPEAKER 2: : Por exemplo, o que a gente sente aqui é que ela vai para a Assembleia, é discutida, são propostas, emendas, éh a depois passa para o governador, se é da alçada nacional então é encaminhado para o governo federal, né? Uhum. O senado, e aí o governo, o presidente é que de dá a última palavra. Tenho a impressão que é assim, né? Nessa parte nós não estamos assim muito... É, então vamos ver uma coisa bem recente. Porque nós nunca fomos envolvidas com (risos) a justiça, e nem e nem temos marido advogado. () Quando a gente tem marido advogado, a gente está acostumada a ouvir. É. Se bem que o o ### Quando é um caso que não pode ser resolvido, então vai para a justiça do trabalho, é julgado, o o o empresário ganha, às vezes o o empregado ganha, dependendo da da análise, né, do problema. I Isso, então, a gente sabe um pouco. A Agora, em matéria de (risos) dos outros direitos, nós não sabemos. Agora, ontem a gente ontem ontem, né, o

SPEAKER 1: : Agora é uma coisa bem recente. Negócio bem recente, né?  Então, como é que foi esse processo? Da eleição? Você diz como foi, em que sentido? Até chegar o dia da eleição, como é que é esse processo de eleição?

SPEAKER 2: : Bom, existe o a, existe em primeiro lugar eu tenho a impressão que é (tosse) a convenção dos partidos para eles estabelecerem os candidatos. Quais são os partidos atualmente? O O Eme Dê Bê e a Arena. Como é que você chama esse tipo de de... Bipartidarismo? () Então, nós estamos no sistema de. Que há Há muita gente combatendo e outros acho que vai se manter assim, né? (riso). A Agora, depois disso, depois de de de estabelecidos os nomes que vão ser candidatos, então cada um procura fazer propaganda o melhor possível dos seus, né? Porque, aliás, essa propaganda foi bem... bem bem limitada agora. E eu acho que talvez até com vantagens, porque o que há de papel e de coisa e de propaganda, a gente não aguenta, né? A Agora, eu ahn não sei se isso vai influir em alguma coisa (fala rindo) mas meu ponto de vista, não porque eu seja do (fala rindo) Eme Dê Bê, mas eu acho que o governo proibiu propaganda, mas ele fez uma propaganda indireta da situação, através dessa inaugurações e mesmo através da televisão, o governo está fazendo isso, fazendo aquilo, era uma propaganda indireta da Arena, né? Da situação. Mas e eu acho que se o Eme Dê Bê fez coisas durante a gestão dele, ele também poderia publicar essas coisas que fez. Não podia usar o nome Eme Dê Bê, era proibi ### E ontem mesmo eu vi na televisão que o prefeito, a propaganda dele foi através de de inaugurações, de de compra de Por exemplo, aqui nós temos um exemplo típico, o o prefeito desapropriou o Clube Solar dos Amigos, eu sigo isso pelos jornais, E eu conheço o Clube Solar dos Amigos. É É um clube como outro qualquer. O O o sócio compra o título, tem direito. E Ele comprou o Clube Solar dos Amigos para uso, assim, de de maior número de de de pessoas, através da prefeitura. A Acontece que há um problema muito mais importante, que é o o Riacho Pirajussara. E E como é uma obra subterrânea, não foi abordada e acho que vai ficar para o próximo prefeito. Eu acho que seria muito mais importante porque causa muito mais prejuízo quando vem a época das chuvas, enche, invade casas e é um horror porque a gente está aqui no bairro e a gente sente isso. Eu acho que isso seria mais necessário resolver do que uma área de lazer. Porque sorte de quem mora lá perto do clube vai usufruir o clube. Mas e o pessoal que mora aqui no Riacho que nós sentimos que está sempre no suspense quando chega a época da chuva? Ma nem precisa ir para o Riacho. O ma na vinte e ci cinco de março, né? I Inunda tudo. A baixada do... A Agora, se você fizer uma lista aí de o que você faria se você fosse (fala rindo) prefeito, (risos) aí ia dar uma lista desse ta acho que seria a verba destinada primeiro para resolver esses problemas que que eu acho que afeta mais do que, por exemplo um, você ter uma casa invadida por água, de chuva, é muito pior do que você ter um clube para você ter umas horas de lazer. Eu acho isso muito bom. Mas eu acho que eles estão fazendo também, a par disso, todas esse esse problema de saneamento, de de, sei lá, como é que diz isso? Mas se a verba é pouca, eu acho que deveria ter prioridade. ### sabe o que que é mais prioridade, porque quando você dá prioridade para o próprio povo escolher, às vezes ele deixa de ter uma coisa que a gente julga primordial para ele e compra uma televisão. Você veja na fa em favela, às vezes você vê antena de televisão. A Aquele aquele que mora lá, foi ele que comprou, não foi político nenhum que mandou por lá. Foi ele que decidiu comprar, mas eu acho que o lazer também é importante, viu? É É importante, mas existem o... quem quer passar um domingo tem aí nas estradas ou... qualquer outro lugar para passar um domingo, assim, gos ### Agora, aqui, essa desapropriação foi, assim, uma quantia grande, porque é um clube com piscinas, quadras de tênis. É É um clube muito bem formado, quer dizer, foi uma despesa grande. E esse problema do Riacho já vem de Eu acho que todo mundo, é, todo todo político que faz alguma coisa, ele vai encontrar sempre alguém a favor e alguém contra. E se você perguntar para várias pessoas o que você faria primeiro, cada um diria uma coisa. E Eu, inclusive, a primeira coisa que eu faria era não deixar ninguém distribuir papeleta em farol de carro. Você para num farol, ali vem a apartamento não sei da onde, () aquelas moças no domingo então, todo farol tem. Na outra esquina o cara joga aquele papelão. A A que às vezes os negócios caríssimos, começa quem encarece o o próprio apartamento, né? À Às vezes tem umas propagandas que você vê o próprio comprador vai pagar tudo aquilo, é lógico, né? E vai o quê? Entupir bueiro. Na próxima, a chuva fica tudo entupido. Para quê? E Eu acho que (fala rindo) se eu fosse prefeito, isso aí é um negócio que está ligado a isso que a Carmen falou. Esse problema de inundação. Eu acho isso também primordial, viu? Eu tenho um exemplo na minha família. Meu irmão mora aqui na na na no fim da ru a... Ah, você falou que ele perdeu... Ah, como é que chama? Ál Álvaro... Aze... Como é Azevedo? Não sei como. É aqui no Brooklyn. E E e fica bem na descida de uma rua que vem dar perto daqui já do rio Pinheiros. E E ao lado existe um riacho. É a corva do cordeiro? Não. Não. N Não. Não. Ali perto já da ponte do Morumbi. Eu acho que é do sapateiro (). E na na na né na na na época das chuvas passadas um, existe um riachinho que existe ali, uma comporta, não sei, que eles fecham. E o funcionário da prefeitura fechou e esqueceu fechado. Meu irmão perdeu tudo. M Mobília da sala, vitrola, Tudo, tudo, tudo, as portas arrebitaram porque encheu até a altura do pescoço. E. É, isso é horrível? E é e é um ní, não é dizer que ele é pobre, está num nível assim inferior, não. A filha dele os dois estudam aqui na USP, um na poli, outro na bioquímica. Minha sobrinha ficou com água pelo pescoço jogando as coisas que podia salvar. Uma casa muito boa porque um funcionário fechou... Até hoje eles não tiveram indenização por aquilo, eles recorreram, mas não tiveram uma indenização e assunto encerrado. E E como ele, uma porção de outros moradores. E Então, se há um problema com aquele riacho, meu Deus, isso é importantíssimo. A A situação que eles ficaram foi de revolta. Quer dizer, a gente que assistiu foi de revolta. Agora eles perderam tudo, tiveram que comprar tudo novamente, colocar portas novas, pintar a casa. E e E quem viu isso? Eles pagam imposto predial, imposto de de de asfalto, imposto de tudo que existe, eles pagam. E numa hora dessas eles não têm indenização Nnehuma. De uma maneira geral, São Paulo inteiro, São Paulo está muito abandonado. Muito abandonado em todos os sentidos. N No no sentido de policiamento, em todos os sentidos. Mas por quê? E S São Paulo é muito grande, meu Deus do céu. Você não pode culpar porque o prefeito não viu ali, não viu lá, mas o coitado do homem não tem não, eu acho que nem dorme para para ver o que vê, entendeu? ### Essas dis essa essas dis distritais, eu acho que elas não têm autonomia. E Eu não conheço como é que é o funcionamento do negócio, mas eu acho que deviam ter  plena autonomia e agir ali como se fosse éh, como é, um município deles e zelar por tudo e serem responsáveis por tudo. Quer dizer, que alguém de Santo Amaro nunca iria pensar num prefeito para para resolver os problemas, iria diretamente para o subprefeito de Santo Amaro. S São Paulo acho que não comporta um prefeito só mais. Você já imaginou se cada subdistrito tivesse o seu prefeito, o seu subprefeito? e ele resolvesse tudo, tudo, inclusive os impostos, tudo fosse pago para aquele subprefeito, lógico que cada um seria seria um bairro muito mais bem cuidado do que é hoje, com uma prefeitura que tem que olhar por por este essa extensão toda. A A exemplo disso, você pode ver a Suíça, que é um país organizadíssimo e tudo pe é exemplo de tudo, porque é aquela coisinha, então você pode Administrar muito (). De administrar bem. É, já que você Você está sugerindo uma reforma, dando ideias a respeito de como funcionar melhor São Paulo, como organizar melhor o sistema de administração. Como é que você acha que deveria ser escolhido esse subprefeito? E Eu acho que a a votação ainda é o a melhor escolha. Uhum. A A votação ainda é a melhor escolha. a votação do povo, apesar do povo nem sempre corresponder, né? ### é pó do próprio bairro. Pes ### ógico, uma pessoa do próprio bairro, alguém ahn filantropo, ou sei lá, alguém que que se interesse muito, essas sociedades de amigos de bairros, então sempre tem pessoas desinteressadas, que que cuidam os Lions e Rotarys, esses negócio, do sempre tem pessoas desinteressadas, então daí sa sairiam os candidatos e eu acho que São Paulo seria uma maravilha se fosse assim, viu? Você já pensou? Cada bairro com aquela subprefeitura e cuidando do bairro como se fosse a cidade. E Então eu acho que aí poderia haver, eu não culpo o prefeito e coisa, porque não viu isso, porque não viu aquilo, Eu imagino o que que esse homem deve ter na cabeça de tanto pro blema. Você já pensou? Desde aqui até lá, a área de la zer. () Glicério, eu j já uma. É? Você ja viu? Fiquei assim, horrorizada. () Tanto que outro dia anunciaram a visita do presidente Geisel na Baixada do Glicério. Eu falei, meu Deus, tomara que chove e que encha. (risos) Foi o que eu falei. Minha filha até riu, disse, que isso mãe? F Falei, é, tomara que o dia que ele esteja lá visitando, para ele sentir o que é. Esse é o problema grande, que eu inclusive já passei lá uma vez, inundado, você não sabe qual que é o rio, qual que é a rua. Aham. É um perigo, viu? É É um perigo, eu lembro que eu morri de medo. Mas eu acho que uma vez, se houvesse uma distrital ali que cuidasse só disso, vai vai ver, o Rio o Rio Tamanduatei não passa só naquele bairro, mas então aí já haveria colaboração desta com aquela Como é que era? Como é que você chama um tipo de colaboração? Uma colabora com a outra e eles fazem um programa e tal, como é que você chama esse tipo de colaboração em termos distritais, subdistritais, entre prefeituras, entre países... Você quer dizer um convênio? Isso. E Então haveria um convênio entre entre um essas várias subprefeituras que o Tamanduatei atingisse e eu tenho certeza que elas resolveriam o problema. Você entendeu? E E não um prefeito só para São Paulo que tem que olhar o problema de Santo Amaro, da Lapa, de não sei onde. E Ele mal tem tempo de olhar tudo. Você acha, então, que que o deveria ser por votação a escolha do subprefeito? Vamos dizer assi im. Pessoa do bairro, interessada. E E o próprio povo do bairro sabe em quem ele vai votar. A a. Porque... Já conhe ceu. Já conhece. Se o ca se a pessoa já fez alguma coisa pelo bairro, é uma pessoa moradora lá, se interessa pelo negócio, não é um político, é um interessado no assunto. ### Acho que sim. Ha Haveria menos politicagem (risos) e mais política. Aham. A Aí não haveria nem interesse de partido, aí seria o voto pessoal, né? A pessoa que se distingue, que inspira confiança. ### uma servente aqui, disse assim, ah, eu não gosto da Arena, mas eu votei no fulano, ele é da Arena, mas eu gosto dele, porque ele atendeu meu filho quando ficou doente, então ele foi pedir o meu voto, eu votei nele. Quer dizer, eu acho que nesse nessa hora, se houvesse... Nem existe partido. Nem nem vê partido, você vê a pessoa e você vê o que que ela vai fazer pelo bairro. Eu acho que isso seria uma uma boa solução, mas não sei, acho que é meio... inviável, talvez. É É, então o, então pensando assim, num voto, assim, pessoal, bem dirigido, bem interessado, os candidatos, quando eles vão participar de uma eleição, eles fazem o quê? Um programa. E de trabalho. E como é que eles divulgam esse programa? Propaganda, né? Propaganda eleitoral. Como que ele pode fazer a propaganda eleitoral dele? Essa Propa... Comícios Só porque atualmente está proibido, (fala rindo) né, televisão e rádio. Então É uma boa propaganda, o comício. Porque não suja a cidade (risos) Você não vê papelada, jogada e não sei o quê. E ele fala, quer dizer, parece que atinge mais direto, né? A o po É uma boa propaganda, o público fica conhecendo pessoalmente o candidato, porque às vezes você lê sobre aquele pe aquela pessoa, vê, fez isso, fez aquilo, ah, é uma boa pessoa, mas depois você vai falar, ah, não, fui com a cara dele (risos). Entendeu? Eu acho que... Sei lá. ### () É. Atinge mais diretamente. Comício é muito bom

SPEAKER 1: : Que que que outras formas exi istem? Não estou dizendo atualmente. Antigamente, eu lembro quando era criança. ###

SPEAKER 2: : Vamos vamos ser saudosista um pouco, né? Va ### gamente? Bom, se nós formos ao nosso () Se nós formos ao nosso passado, nós não lembramos de nada. (fala rindo) Está em bran (risos) Porque não havia... Não, aí não havia até um certo tempo, né? Depois, quando mudou o regime é que... Mas quando mudou, a gente já era, não era criança... O regime do do Getúlio qual era? Ahn Ditadura, né? Então, você nem você nem sabia... Ditadura, se bem que eu acho que que nessa parte de de de lei trabalhista, ele acertou, porque foi a base de tudo que existe até hoje, né? E Essa proteção ao trabalhador, quer dizer, melhorou muito, mas ele teve essa Essa ideia de de proteger mais o trabalhador. Tanto que a gente lembra, eu quando lembro, eu logo penso. Trabalhadores do Brasil. Aham. Era a primeira coisa que ele falava, né? Foi ele quem fundou, já que ele pensava em trabalhador, ele ele que que forneceu base para formação de sindicatos. Eu não sei se dos sindicatos, mas que foi no governo dele que foi estabelecida a legislação atual trabalhista foi. Foi, a base toda foi, agora, sindicatos. ### Eu acho que através, os o sindicato protege classe, aquela determinada classe trabalhadores.  Antes não existia isso, né? Eu acho que até e, apesar de sindicato ser combatido, porque dizem que atrás de todo sindicato existe um movimento (fala rindo) subversivo, né? Geralmente é o que a gente pensa. M Mas eu acho que sindicato é uma coisa até té que é bem quietinho, bem bonz inho. É, eu acho que o sindicato é é um Uma forma boa do governa do do do trabalhador ter, assim, uma proteção, uma orienta ação. Da voz do trabalhador ser ouvida, né? Ele se sente mais protegido. Então, eu a eu a Se eja lá em que nome ou sindicato, no nosso caso não há sindicato. Há conse há há associação. Associação. Associação dos bibliotecários é uma... Você ### ###

SPEAKER 1: : Que forma eles podem proteger, por exemplo, o trabalhador? N No caso de vocês mesmo, que que tipo de auxílio vocês recebem? Não, quando... Que tipo de recursos. Quando a

SPEAKER 2: : Classe, quando a classe está pleiteando uma qualquer coisa, uma melhora, um é, () você faz uma comissão de cinco, dez bibliotecários, não, ninguém ouve. Então, se você for por intermédio da associação, a associação é um órgão, Então, a associação é muito mais ouvida. No caso, também o sindicatos Se eu fosse fizer uma reunião de vinte, trinta metalúrgicos, o que que faz? Faz nada. A Agora, se o sindicato falar, é uma voz muito mais alta. A A nossa associação, por exemplo, promove cursos de atualização profissional. Quer dizer, nós ficaríamos, assim, soltas se não houvesse uma associação, você não saberia onde recorrer. Então, você vai lá, se atualizar Há cursos, aonde? ### Você não precisa nem ir lá para saber. E Ela mantém uma correspondência, um boletim, né, normal. E é um É uma classe pequena, né? I

Inf :ormando informando atualidisadíssimamente tudo o que está acontecendo. Ex xiste diferença entre associação, e sindicato e cooperativa? Bom, a cooperativa que eu estou colocando, porque é mais um mais um dado aí para... Olha, sindicato eu nunca participei, não sei, a gente só ouve. A Associação, você paga para ser sócio. S Sindicato, eu não sei. Eu acho que paga também, né? O O imposto sindical, não, é independente ou tem um desconto de sicato? Tem, já é, já vem constatando na na na na folha. O O imposto sindical é anual. ### Agora, escuta, eu como aqui, estou há tão pouco tempo, o nós pagamos o imposto sindical? N Não. ### E foi uma luta para descobrir para quem que eu ia pagar. ### Então, no final foi decidido, nem me lembro quem que sugeriu, que fosse pago para a associação. ### Agora aqui, como o estadual, como do governo, eu não sei como é que é feito esse negócio. ### Não. Você, esse Desde que você exerça a profissão, você é obrigada a se registrar no conselho, pagar o conselho. A Associação é facultativa, mas o conselho é obrigatório. Se você deixar de pagar, você tem que pagar multa e... Bom, mas o conselho aí não é o sindicato? N Não é sindicato. É um conselho que se você exerce a profissão, você tem que estar registrado. É É, eu... Se você não exerce, não é obrigado. Mas o conselho já é diferente. ### E o sindicato já é diferente. A Associação já é... A associação se iguala mais ao sindicato do que o conselho. Claro. E e E eu eu lembro quando eu trabalhei um ano particularmente, eu paguei o imposto sindical para a associação. E cooperativa? Faltou a cooperativa. Coopera... Cooperativa será no intuito mais de ajudar o trabalha ### Então, é uma facilidade comercial que se dá ao sindicalizado. Certo Facilidade para aquisição de de alimento, qualquer coisa assim ()... Mesmo roupas e outros utensílios dentro da cooperativa, né? Que deve sempre não manter um interesse lucrativo, sempre favorecendo a o sindicalizado. ### Existe, né? Suponhamos a cooperativa agrícola de Cotia, que seria um tipo de... Essa eu acho que já não mantém não mantém ligação nenhuma com o sindicato, tenho a impressão. O Ou mantém? Não sei. E Eu acho que não. E Essa é uma espécie de uma reuniã ### É. Eu tenho a impressão que é isso. Facilita, né, a distribuiç ### Essa é uma um órgão que se incumbe de de a ahn, como é que se diz, abastecer, aquisição da de, é, de adquirir aquele determinado número de produtos e fornecer para os para os sindi para os associados a preço bem baixo que pague somente as despesas deles. () na na aquisição daqueles produtos que não tenha fim lucrativo. Então nós temos uma que seria cooperativa de de a da agrícola. Agrícola. É, o O negócio eu acho que é completamente particular esse. Outra é... O outro... Seria a cooperativa de consumo? Você falou em consumo. É É, de consumo, né? E E uma cooperativa de crédi É uma cooperativa de crédito, por exemplo, de um de um de (fala rindo) automóvel, vamos dizer, para a compra de um automóvel, o pessoal vai contribuindo, e e ou por sorteio, ou sei lá, ou por lances, e cada um vai podendo adquirir o seu carro ou qualquer outro produto, né, que seja o o motivo da cooperativa, né? E tem um outro nome esse tipo de de de... Consórcio, não? É Consórcio, né? Com sorte. (fala rindo) É. (fala rindo) É, com sorte. Inclusive, eu já tirei um carro pelo consó É

SPEAKER 0: : É, eu também.

SPEAKER 2: : (risos) Não, e eu vou dizer mais. Eu não sei se (risos)... Bom, já faz muito tempo. Eu entrei numa cooperativa de automóvel e eu entrei com duas cotas. Aham. E Então, eu eu tinha um carro já velhinho, eu dei aquele carro de lance e tirei o carro novo, mas em dinheiro. Então, com uma parte daquele dinheiro, eu dei outro lance, tirei outro carro e comprei um apartamento (risos). Dei Comprei o apartamento Não, a entrada do apartamento. F Foi a maneira como eu consegui. Aham ### ### ### Eu acho que isso foi uma coisa muito boa, porque permitiu que eu compra gamente era permitido você tirar em dinheiro, se não me engano, né? É. Eu acho que era permitido. A Agora, ho, parece que hoje não é mais, né? Não. Não sei. M Mas você tem que tirar o carro, você pode vender depois, mas... Você tem que tirar o produto, (fala rindo) né? (risos) No no caso, o carro. No caso ainda das cooperativas, você, vamos su suponhamos a cooperativa do Banco Brasil, O o funcionário do Banco do Brasil, ele tem direito ao produto com preço menor, tal, ele tem cotas, como você falou no caso do consórcio. Muito bem. Éh O que mais ele pode usufruir do sistema cooperativa? Ele só consome a baixo custo, ele só tem as cotas tal. E Ele tendo cotas, supõe que ele receba o quê? Conforme o lucro da da cooperativa. Ah, no caso? Mas no caso de haver. ipe né né nos dividendos, seria isso? Ah, então, seria uma cooperativa, nesse caso, com lucro. Uhn. E eu Com lucro para os cooperados aí. S Seria só, né, não só para... Mas eu acho que seria mais vantagem uma cooperativa (fala rindo) sem lucro e vender o negócio a baixo custo. Com lucro Com com lucro suficiente só para pagar as despesas e vender Mas eu não sei como é que funciona isso, viu? ### A única coisa que eu comprei (risos) foi o carro, assim... A gente não pode tomar como base, porque isso existem diversas formas, né, de... E se você se se vocês tivessem, por exemplo, um dinheiro sobrando, como é que vocês aplicariam esse dinheiro? Se você não precisasse comprar casa, não precisasse comprar um carro, quisesse aplicar o dinheiro. B Bom, segundo meus filhos, é poupança.

SPEAKER 0: : Certo. A

SPEAKER 2: : Agora, segundo (fala rindo) o meu marido, letra de câmbio (risos). A Agora, eu ainda acho que a compra de um imóvel éh é um é ()... É isso que eu acho, mas depende também... O im o importante aí é a importância, a quantia. S Se você tem uma quantia para comprar um imóvel, eu acho que não há nada que guar que valoriza muito? A A a renda, a renda não é não é muito boa, porque você tem muita dor de cabeça, às vezes com inquilino, com isso, com aquilo, você tem sempre dor de cabeça com imóvel, né? M Mas o que ele dá de valorização, não é não há letra de câmbio, não há não há poupança, não há nada que se iguale. É, exa Agora, às vezes tem uma quantia pequena que não dá, (tosse) não dá para você empregar num imóvel, Então, você você é obrigado a empregar. L Letra de câmbio, rende mais, né? E Eu acho que letra de câmbio rende mais que a a caderneta de poupança. Rende. E é um e E começa com lucro imediato. ### Mas eu não sei porquê, eu acho sempre a poupança um pouquinho mais seguro (risos) ### É essa a sensação que a gente tem, né? ### Aqui, que que letra.. Se bem que eu não tenho nada em poupança, nem em letra de (fala rindo) câmbio. (risos) (risos) Nada, ainda não consegui (risos). Terminou?