SPEAKER 0: ### () de velo velocidade. Mas vocês nos meios nos meios culturais e não acham que a televisão equaliza por baixo a língua? ### ### Todo mundo fala a mesma as mesmas gírias. E> <ão. Hoje em dia está tudo na televisão, as gírias mais baixa, todo mundo emprega, todo mundo fala. Não é feio () Não é mais feio falar gíria. super feio. Não, mas nós Mas eu acho que nós esta estamos démodés Acho que nosso nosso tempo já (fala rindo) passou. (risos) Hoje em dia não, não é feio. ### SPEAKER 1: () em certos momentos. Não, tem certos momentos... Falta falta de expressão, eu acho falta de vocabulário. Pobreza de vocabulário. Só isso. Então eu não sei se SPEAKER 0: ### Só  Falam, né? Agora as crianças as crianças nem se falam. Eu () A gente não consegue nem corrigir, não é? A> SPEAKER 1: <É esquina da com. É. E não esquina com como diz ### É uma concordância também que é errada, mas que já entrou no no po> SPEAKER 0: <É cheia de gírias também, também não é lá grande coisa. A língua mais bonita mesmo é para o Norte, não é? A> ### Não, para o Sul eles fazem muito erro de concordância de de tu com você, não é? E o> <é? Aqui em São Paulo não sei. Dificilmente você... você consegue encontrar numa roda a pessoa que curte um pouco da sua linguagem, que fale direito, né? Vai por como vai Vai. O que vocês acham do aspecto cultural e artístico de São Paulo? Tem melhorado? A> SPEAKER 1: A maioria, maioria é criançada, éh é moça, só moço mesmo. É o que procura esse teatro moderno, também é o pessoal muito moço. SPEAKER 0: Tem quantas pessoas mais velhas num teatro moderno? É> <É, você vai mais que eu, eu não sei di> SPEAKER 1: Talvez fosse muito dispendioso, tenha sido por isso. E> As Bienais eu eu, em geral, eu vou todo ano, mas mais assim todo ano. (fala rindo) Sim, de dois dois anos. Mas é o é uma coisa que eu vou assim mais por... Curiosidade. () Não, para dizer que fui, porque eu não entendo de arte moderna e não aprecio, não sou... Não precisa um monitor Eu sou muito muito antiga ainda para, muito tradicional com essa questão de de arte. O Bienal e, de uma forma geral, não me interessa. Poucas coisas. Eu gosto, ahn por exemplo, uma uma parte que eu gosto é do surrealismo como desenho, né? Aquilo é muito bo muito interessante e tal. Mas numa forma geral não me interesso muito. Eu gosto é do Museu da Avenida Pauli> Aquele eu gosto. Aquele tipo de museu mais tradicional e tal. A> Não muito. Você acha que não? Não sei dizer. Eu eu tenho a as as eu fui a um ao uma meia dúzia de vezes. Sempre via ali grupos de estudantes de ahn fazendo seus trabalhos, tomando notas ali Mas sempre grupos pequeno Não () estudantes, por necessidade, talvez. Né? Não não sei julgar se há muito interesse. Na minha parte, não sou não sou muito artista, não. Eu> ### Não, não. Eu acho que aqui em São Paulo que há muito é especulação imobiliária e muita sede de lucro. Porque eu eu ninguém me tira da cabeça que o que os próprios governantes que estão por cima, eles entram em negociata Ah, entram. Você acha que precisava fazer um prédio apartamento na na Chácara Flora? Você sabe que tem, não é? Mas precisava fazer? Essa casa morou Sodré aqui na rua. O eu não estava falando na rua onde mora a família do meu genro. () É Arthur Ramos, né? E> Era um bosque bonito, era um jardim boni> ### Eu acho que os nossos governantes ainda não conseguiram se livrar dessa sede de de de de ser ou viver o bem imediato, o bem próprio, em vez de de pensar em em termos de gerações futuras, assim, não não não pensam nisso, porque não é possível. ### Aí eles derrubam um dia e vão fazer outro Mas não é bobagem então derrubar um () e fazer outro? Porque uma árvore não cresce em um ano, nem  Tem projeto, mas ele não vê (), né? ### Você vê lixo. Vê () j> SPEAKER 1: <É. E agora a mata dentro de de Ibiúna que também tem que roubar. Não é tu>  tudo. tudo abaixo para fazer um aeroporto não (). Não é to o SPEAKER 0: Essa história do aeroporto não é outra loucura? E> Você conhece aquela região Não tem nada. Uma estrada mais rá> <ápida. Deus do céu e> Não é só isso. O eu Você acha que fazer um aeroporto em... Ibiúna, não vão fazer uma estrada para Ibiúna? Tem que ter uma estrada para Ibiúna. Não tem que fazer uma estra> () eu nem me lembro. Parece que é um estacionamento, não é? Nem sei o que tem ali. ### Quando eu era criança, era era a casa do Sabino. E> SPEAKER 2: ### ### Aquele de Cotia. Agrícola de Cotia também tem uma área muito gran> Na estrada. Também vão fazer qualquer coisa. S> O que que você acha do caso? Não te> SPEAKER 2: SPEAKER 0: Tem que começar pelo (). Eu acho absurdo que todas essas ruas ahn para cá, que eram ruas residenciais, ahn o com com seus arboretos, está tudo acabando, e e vai tudo vai Quer dizer que vão pôr tudo todos os jardins abaixo e vira tudo prédio. E aí eles põem assim um conjunto tropical, os cactos, umas coisas. ### SPEAKER 1: fizeram aqui na Paulista Tiraram aquele jardim imenso, puseram aquelas aquelas  SPEAKER 0: Latas cheia de ma... Lata de lixo. Ou ela te visse... Antes cada um cuidava do seu jardim, não é? Né? SPEAKER 2: Cada um tinha seu jardim. Cada um fez um deu o depoimento do jornal, dizia que ela tinha nascido ali e ali ela quer morrer No meio das árvores dela. SPEAKER 1: Bom, então cada um j cuidava do seu jardinzinho para () suas palmeiras, suas árvores, né? SPEAKER 0: Mas tinha, né? SPEAKER 1: Acabaram com o () e puseram aquelas árvores. Porque tem dentro de uma lata, ma> SPEAKER 0: ### ### SPEAKER 1: Eu francamente eu estou... Para alargar é uma coisa, mas para para não alagar e pôr lata na rua ()... Não, eu acho eu acho que São SPEAKER 0: Paulo ultimamente assim é uma dece>  SPEAKER 2: SPEAKER 1: Eu a eu acho que uma A cidade desilude a gente sobreviver Eu não sei, não. Não tenho mais muita esperança, não. Tinha uma esperança no metrô, né? Eu acho ótimo o metrô. Acho uma maravi> () Ele está no no Ipiranga. ### É três nove um três um.  ### ### Éh, está no Ipiranga. Meia três? Nove um trê> <ês um. Meia três? Nove  Um três um ### Está na hora do jantar agora Ah, o dia inteiro procurando o telefone Pronto. Eu pensei que era você SPEAKER 2: Agora não pode procurar você... () Não, pode falar, pode falar. Na SPEAKER 0: Vamos para o final da entrevista? É (riso). Não taca não dá Não fechou o tempo ainda? N> SPEAKER 2: Só pais brasileiros? É. Avós nã> SPEAKER 2: Eu não posso essa minha cunhada por ser justamente é que é a dona do do Conjunto Nacional, mas eu não posso indicar, porque ela é tão, () SPEAKER 1: Era bem desbitolada, né? É SPEAKER 0: É... Não, isso não tem importância porque você... É é, ela () de falar, ela ela mostra o... Você é assim, desbitolada, não me interessa, porque... Não é um modo de falar que você () tão diferente que ela... Não, ela é muito preciosa para falar, né? SPEAKER 2: É... O pai fazia muita questão de português, então eles falam o português perfeito, sabe, modo SPEAKER 1: desprezava os Calda, ou não sei o que, né? SPEAKER 0: Não, mas você bem, se p se in> SPEAKER 0: Então, num dia foram licenciados cinco mil carros. Quer dizer, está tudo isso na rua. SPEAKER 2: Onde é que está a rua para ()? Onde é que está a rua para andar tudo? Fazer um um trabalho que esteve fazendo, pode ser projetado? Ahn a contento? Não pode. Agora o o> SPEAKER 1: ### Para me> SPEAKER 0: <É pena que serve. É muito uma uma faixa muito pequena da população. E até ahn fazer o fazer outros ramais, são quantos ()? Outros tantos anos, né? E até o povo ap apanhar o hábito de andar. Eu eu d> <É uma cidade onde só se anda a pé. Você para andar em São Paulo, você pensando bem, você bem em São Paulo é a pé só. E> SPEAKER 1: SPEAKER 3: Quanto ao comércio de São Paulo, o que que vocês acham? A mudança que tem ocorrido de uns vinte anos para cá? Ah> SPEAKER 0: mudou. Mudou bem para me> ### <é? A gente compra tudo brasileiro mesmo, tudo nacional. Não há cidade nenhuma está... É só esnobismo hoje em dia. Querer comprar caxemira inglês, essa coisa toda. É puro esnobismo. Porque nós temos tudo, não temos? E> (fala rindo) <é? Es esnobismo puro. Eu acho que que a indústria brasileira é muito boa, não fica a dever nada às outras. SPEAKER 2: Pessoas nobres que querem, fazem questão então andam com a etiqueta para fora, porque a nossa indústria... Você tem alguma ideia sobre a sobre esse assunto? Go gosto da SPEAKER 0: O que que você acha? É que eu não posso dar minha opin> Ah, você não pode dar sua opinião, mas eu eu tenho vontade de conversar com ela (riso). Ainda e> A troco do quê? O senhor me mostra o nacional eu eu s> SPEAKER 2: ### Eu notei... (). Não, eu noto em em vendedores velhos, em ne nas nos nessas outras cidades do capitais da Europa, eles empregam muitas senhoras de idade para servir em balcão. Talvez seja um serviço que que elas possam ainda fazer. Pensam muito nesse problema da velhice, que aqui no no Brasil não é muito ventilado. E lá eles põem muita gente assim pessoas de idade assim em balcão. E essas senhoras idosas, elas são muito delicadas em atender o cliente. E já as ven as as vendedoras novas, da da geração nova, elas são grosseirinhas assim como as nossas mesmo, sabe? é moça Como as nossas mesmo. Quando você topa com uma vendedora idosa, ela é muito gent> Não. Quer dizer, não foi aqui. A> SPEAKER 1:   SPEAKER 2: <É, bom ### A gente está com pressa e hoje  SPEAKER 0: Claro, no interior ninguém sabe o que é pressa, ninguém sabe o que é relógio. E aqui a gente vive sempre em função de minuto, né? SPEAKER 2: Você fala muito de ve, você vai fazer muitas entrevistas hoje? Várias, né? M> SPEAKER 1: então tem tudo. ### Brinquedos que a gente comprou É. Chegou aqui era brinquedos  SPEAKER 0: Ah, vende, é, porque isso se exporta, né? Essas calça éh calça SPEAKER 1: ### SPEAKER 0: Põe etiqueta, só troca etiqueta. Descobre que é nacional As calças de brim, éh as calças de brim desse dessa essas calças le le Levi's, não sei o que, diz que é tudo  feito aqui, né? Uhum. De modo que... Nesse igual () enquanto isso Nós não temos nada desejado. Você não quer mandar fazer no Brasil enquanto... E>   ### ### Aquela água seca ela ()? Pode falar. SPEAKER 3: O que que vocês acham do nosso aparato policial? Aparato do quê? SPEAKER 0: Policial? A> Então, se aconteceu uma coisa para ela, eu não posso achar que ela seja completamente inocente. Por alguma razão, ela teve para sair da casa dos pais, entendeu? Is> ### ### ### SPEAKER 1: ### ### Hoje está bom um ### ### ### ### e ### ### ### ### ### ### Né? Co> SPEAKER 2: <() Porque a polícia () tem tido os seus... Tem seus () por aí mesmo, né? ### Mas de uma forma geral, eu acho que o... Não precisa defender também, acho que tem que ter um um te> ### Tem que haver uma defesa, não sei. Eu acho um assunto muito di muito dif> SPEAKER 0: <É, isso é o... O ovo de colomba Pelo menos, se não é recolhido... Você está querendo alguma coisa? Não, (fala rindo) estava só (). Se não é recolhido, ele está reunido direitinho. Es> SPEAKER 1: SPEAKER 0: SPEAKER 0: ### Acho que não pode. Acho muito difícil esse hábito de... Isso tudo é de colégio. O> Eles pegaram todas as ahn... Caiu um temporal muito forte, então aquela enxurrada desce, parece o Rio Amazonas, né? ### Então, eles pegaram caixas vazias das embalagens e f estavam metendo de barquinho. () Os lojistas da rua Augusta... Punha na na põe na enxurrada para ele não () para descer. Quer dizer, aquilo foi tudo pros bueiros, né? ### ### ### Até o até colchão você vê no bueiro. Abs> SPEAKER 1: (fala rindo) SPEAKER 1: <É difícil, né? Não é, mas precisava começar a educar, não é? Não é que seja difícil. Um dia tem que se começar. E> SPEAKER 2: () que amanhã que vão deixar a cidade limpa. Mas uma geração daqui a vinte anos deixa uma cidade  Você gosta bastante açú> pouquinho. ### SPEAKER 0: Soma? Comecei a ter (). Eu até  esqueci de te oferecer um café que eu estava tão en en envolvida na conversa mole. Ine> SPEAKER 2: SPEAKER 3: Quer dizer que você... Ãn? E a iluminação pública, vocês acham que está melhor, né? Está, como não? SPEAKER 0: Mu> Posteriormente... Vai ser aproveitado esses... ()? esse depo> SPEAKER 3: <ção. Não, e a forma de educação está tão na moda, que ser educar o filho, fica feio. (risos) É, talvez. Você quer mais uma xicrinha? ### ### Certo. Se é que tem. Não sei. Mas não é mesmo? ### SPEAKER 1: Contra a maré, não é? Se você educar dema um filho de uma certa forma Essa criança vai sofrer (). Se você não ensinar uma criança a se defender, a ser agressiva (), você imaginou o que será essa criança daqui a vinte anos? E tem esse problema também. Então () educar uma criança como cinquenta anos atrás ou mais. Essa criança é uma completamente desatualizada e vai sofrer. SPEAKER 0: ### Boa educação com com com possibi> SPEAKER 1: ### (). Ah, não. Não, também não ()... Hoje em dia, precisa dizer muito obrigado. Vai dizer muito obrigado. A> SPEAKER 0: descrevesse o tipo de cidade ideal, ou pelo menos que satisfizesse a maioria das necessidades dos habitantes. ### Pode ser utopia, imagens... Utopia ou alguma que eu conheça? S> Porque ela fez uma casa que ne que é daqui é no largo como se fosse  no largo de Pinh> É uma vida tranquila, calma, até até esse até esse problema de delinquência, éh delinquência infantil, juventude, tudo isso você não encontra num lugar assim. Eu não estou dizendo que eu vou sair daqui hoje para viver lá, porque eu vejo na minha idade eu já tenho muita raiz, não é? Mas eu acho, do de uma forma assim, éh falando em tese, de uma forma teórica, são cidades boas para se viver. É, eu (). Já j> Quer dizer, para mim, eu só estou bem aqui mesmo. SPEAKER 0: ### SPEAKER 1: ### ### SPEAKER 0: ### Mas ela não quer saber o que você vê, ela quer pensando assim de uma forma teórica. Então são cidade melhor tem um tamanho ideal, não é? A a o O número de de habitantes ideal. É> <É é muito mais fácil governar uma cidade assim e viver numa cidade assim mais limpa, não é? Curitiba, eu acho, eu acho cacete. Você gostaria de nascer em Curitiba ()? Ah, se eu fosse começar de novo, podia nascer em Curitiba, ou em Porto Alegre, eu podia mesmo, em Natal. Já não digo Belém do Pará, porque Belém do Pará é muito diferente, eu conheço bem também o Belém do Pará, mas já é já e assim, muito diferente do> SPEAKER 2: (). Está faltando os elementos de São Paulo. Bem assim, mas e> SPEAKER 0: <ão ele já não deixa a cidade aumentar. Não é? E> tem que ser assim. A> pena, né? É> <É pena mesmo. É pena. É Sã> O São Paulo, do do tempo que eu me casei, de trinta anos atrás, era uma cidade bem mais agradável. Bem mais. A gente ### Você não pode lembrar, mas eu... Já me casei nessa época, né? E já era uma cidade que você ia um monte de... Pequena? E o... Sim. () cin> ### Agora, não sei o que (). Não, e depois o que acontece em São Paulo também, essa infiltração de de gente de outros estados, vamos dizer a verdade, é um problema para nós, né? Muito gran> Nós não podemos viver sem eles, porque a construção civil está na mão deles. São Paulo cresce co na construção civil ### Nós ficamos sem mão de obra, sem eles. Encarece completamente a mão de obra. Mas Mas eles vêm e fi> SPEAKER 2: Você bo bota o dedo no mapa... É, esse é um aspecto a ser notado. Você bota o dedo no mapa, é é uma coisa que eu também não compreendo, viu? É uma coisa que eu também não compreendo, como é que o povo brasileiro consegue se manter ne nessa nessa paz, sossego e tranquilidade, porque a vida está difícil. Está. E para nós também. Não está? A a a a a vida está bem difícil para para essa para essas classes menos privilegiadas. Eu não sei como é que o Brasil... É um milagre. Milagre (). Porque eu fiquei Como é que... () Como é que se consegue? Isso eu não sei, isso dizem o os os piadistas. Não, não é piadista. Eu acho meio piada. Não sei. É verdade, é futebol e carna> SPEAKER 2: Se ela tiver o> Maravilhoso, mas Parado, né? Não, você não acha parado?  Mas é muito gostoso. Tem o aspecto cultural, o aspecto artístico. ### O povo fino não tem um um gabarito muito alto, aquele po> ### Inclusive, eu eu me hospedei em casa de de uma família sueca, sabe? O que um alemão jamais (fala rindo) faria. Não sei. Porque no alemão não tenho amigos, na na Alemanha não tem amigos. Eu a e na ci achei os suecos muito abertos, muito hospitaleiros. Nós chegamos lá e Era uma cidade pequena, não é não era não era Estocolmo, era uma cidade pequena e bem mais para o sul, e ele e tínhamos que entrar numa estra, nós estávamos de automóvel, tínhamos que entrar numa estrada uma estrada secundária, então de medo que nós errássemos ahn esse cruzamento, eles esperaram com uma placa enorme, com o nome do meu marido () nós chegássemos na, passássemos pela esquina, aquela encruzilhada, éh nós víssemos a placa e en e parasse parássemos. Cara é muito bom humor Tem muito bom humor. A> Um outro nosso amigo, nós nós temos três casais amigos na Suécia. O meu marido é rádio amador, então ele fez essa amizade através do rádio e se mantém por muitos anos, essa amizade. Esse o> Um outro deles vendeu a casa porque não pôde mais manter a casa, tomou um apartamento pequeno porque ele não ele trabalha, era li livre, ele trabalhava com propaganda, qualquer coisa assim, livre empresa, não não não não era associado a nada, então ele teve que vender a casa porque não conseguiu, não conseguiu manter mais os impostos, tudo isso, então ele vendeu, mora num apartamento peque> Quer dizer, a vida para eles é muito difícil. Eles viajam, mas só eles. Nunca podem ir com a família. Tanto que o um um alguns deles já vieram para cá, mas nunca puderam tra trazer as famílias. Agora, você chega lá, você tem a impressão que eles éh esse médico, por exemplo, você tem a impressão que ele está vivendo num num nível muito mais alto que nós. Ele tem uma casa belíssima, muito melhor que essa, nem se compara. Porque nós estávamos todos tomando parte num congresso médico, sabe? Então, ele diz toda essa despesa que ele faria conosco, para ele era uma vantagem. Ele ia lucrar ainda com isso. Então, ele () Chegou no nos restaurantes mais éh granfinos que eu fui na Inglaterra, eu fui com esse homem. Porque e e e era interessava a ele. Porque, pelo meu gosto, eu só ia no snack bar (risos). É, verda> ### SPEAKER 2: É, muito. Muito hospitaleiro. E sendo que uma pessoa ahn... O povo chega num nível tão elevado e está desconten> ### ### Eles estão no no num socialismo muito adiantado, que já... e apostou muito a liberdade individual, não é? Não é mais uma democracia, lá longe de ser, que é, né? (). É. É, passou correndo. É uma de éh é> <É é uma socialismo, assim, muito perfeito, né? E todos aqueles países são assim, ma um mais, outro menos, mas a gente... Na Suécia eu notei um descontentamento geral. Todo mundo que nós conversamos. ### ### Falam. E> A bebem demais, né? Bebem que é uma (), mas a mas até na bebida eles são reprimidos, né, porque co Vocês reparou como tem polícia na Suécia? Como tem polícia nas ruas? Para tu viver na cultura? O> É muito bonito ser... E eles se sentam sufocados? E mu> É muito despovoado também, uma população rarefeita Né? Não, ahn tem menos gente que São Paulo, né? De modo que é uma... Para nós, vocês você que ficando lá a passeio, você acha uma delícia. Trânsito é uma beleza, () é beleza. Mas vai morar lá para ver, né? (riso) Pois é. G>