SPEAKER 0: Doutor Leo, gostaríamos que primeiro o senhor opinasse a respeito da televisão. SPEAKER 1: Bom, a televisão hoje no mundo inteiro é considerada como a a princesa dos meios de comunicação né. Todo mundo tem uma um dos meios de comunicação. No mundo inteiro, toda vez que alguém deseja propagar, tem uma mensagem ah a divulgar, a preocupação número um de todo mundo será sempre a de usar a televisão. O político, sobretudo, tem pela televisão um carinho especialíssimo, que acha que ela é capaz de levar sua mensagem a todo mundo, sua mensagem, sua figura, muitas vezes ilustrar aquilo que ele pretende ãh dizer, e isso realmente eu acredito que é coisa interessantíssima, importantíssima, mas com o uso amplíssimo que a televisão está tendo hoje, eu tenho a impressão que esse processo vai se desvalorizar um pouco até chegar ao nível normal dos outros meios de comunicação, como a imprensa, como o rádio, e acabam todos se igualando pela divulgação cada vez mais ampla, pelo seu espraiamento cada vez mais completo por todas as áreas do país, de forma que não não não será mais esta esta coisa que nós tínhamos há alguns anos atrás. Por exemplo, quando o Jânio Quadros foi candidato a prefeito de São Paulo, e eu participei da campanha dele nessa época, havia a possibilidade, assim, ansiada por quase todos os seus correligionários, de que um dia ele fosse à televisão dizer alguma coisa. E realmente aconteceu isso. Então, foi aquele quadro formal, né? Parecia aqueles quadros de da família reunida no começo do século, né? Então estava ele, a Dona Eloá, a Tutu, Acho que a mãe dele, o pai (riso) dele, todo mundo reunido, assim, sentado num sofá, e dizendo, afinal, ele dizia que ele era um homem de família, coisa que ah muita gente estava duvidando nessa altura. E E, dessa forma, ele expôs seus pontos de vista, disse que a Eloá havia se formado no colégio Sion, que, na realidade, era uma um meio de aplacar certos escrú escrúpulos da classe média, que, evidentemente, não gostaria que a primeira dama do município não fosse pelo menos formada numa escola de bom padrão. E assim foi. Ah Eu não sei se foi a estreia. Não Não, não chegou a ser a estreia da televisão na na na política. Eu acho que antes disso já ela já tinha sido usada. Mas, realmente, nessa ocasião ela teve um grande impacto na na opinião pública de São Paulo, porque era a opinião pública concentrada na cidade, Embora o número de de televisores existentes não fosse muito grande em mil novecentos e cinquenta e dois ãh, cinquenta é cinquenta e dois ou cinquenta e três, não me lembro bem quando isso aconteceu. Embora fosse assim, foi mensagem que realmente alcançou a grande maioria da população, porque todo mundo estava na expectativa de ver e de ouvir diretamente o Jânio Quadros. SPEAKER 0: Isso é muito difícil, assim porque eu não tenho assim uma lembrança muito grande do tempo da do início da televisão. Quer dizer eu lembrava que foi a época do televizinho, que a gente reunia a criançada, ia para a casa de um, para a casa de outro. Naquela época tinha, assim como hoje continua tendo, quer dizer uh os programas das horas, aquele como é que Como é que chama aquele horário? Nobre Horário nobre, mas naquele tempo era gozado isso porque tinha exatamente só aqueles programas por dia. Então SPEAKER 1: ### SPEAKER 0: Acho que só tinha noi> Não lembro, tinha à noite, começava acho que lá pelas sete, oito horas. E SPEAKER 1: ### e estava para surgir, não sei se já, não, já havia surgido o canal cinco né, que naquele tempo era tê vê Paulista. SPEAKER 0: Mas agora, eu discordo, por exemplo, naquilo que o papai disse, que a televisão vai se igualar aos outros meios de comunicação, eu acho que a tendência é justo o contrário. Ela, não digo, abafar os outros, mas acho que ela tem uma forma mais direta de comunicação, então, acho que a tendência, justamente, cada vez mais a televisão ser o meio de comunicação, ah inclusive porque eu acho que, hoje em dia, o pessoal tem muito menos tempo para ler, para mesmo ir a um cinema, para todo tipo de informações fora. Então, acho que a televisão, cada vez que for passando, ela vai se tornar um elemento de comunicação mais importante. E já está sendo né, por exemplo, porque ela, de certa forma, absorveu um pouco o cinema, o teatro, que já é uma forma de comunicação menos direta e mais reduzida assim a um grupo menor. Mas mesmo revista, jornal, tudo isso, quer dizer, a a telenovela, mesmo acho que revista em quadrinhos, aquele... Como é que chama? É, revista de... novelas, essas coisas todas, eu acho que tudo isso a televisão vai quase que terminar. Fotonovela? É. Inclusive, uma coisa que está sendo notada agora, quer dizer, pondo no aspecto criança, que tem sido muito chamada atenção pelos professores, que as crianças hoje falam muito menos do que falavam antigamente. Inclusive, eles fazem um treinamento de mandar a criança dar recado, de criança conversar, de reunir criança com fazer um outro tipo de recriação, porque a criança hoje fala muito menos e muito pior do que antigamente, né. E E agora tudo isso também precisa ser revisto e precisa realmente o pessoal que se encarrega da televisão tomar uma... Como é que se diz? Não digo uma providência, mas ir tentando acompanhar todas essas coisas que estão acontecendo para tornar realmente a televisã> dar à televisão o valor que ela tem realmente n> SPEAKER 1: <é? Bom, tem havido no mundo, principalmente nos Estados Unidos, que sempre essas coisas acontecem lá, pesquisas amplas no sentido de se verificar qual o efeito da televisão sobre as crianças. Tanto do ponto de vista meramente físico né, como uh uh os olhos, por exemplo, a proteção dos olhos, já já tem havido várias discussões a respeito disso, que os olhos têm de certa forma, prejudicados com o uso intenso né da da televisão. Outros vão até mais além, que acham que a a televisão pode perturbar até mais, outros acham que não perturba coisa nenhuma. Quer dizer, que a coisa está em em franco debate, esse problema da da intensificação do uso da televisão. Agora, esse aspecto que a Maria Celina pôs em evidência, de de que realmente a televisão inibe ou, melhor, não motiva, não propicia à criança a oportunidade de de se expressar cada vez melhor, isso realmente é fato né. E isso está ocorrendo, eu tenho a impressão, que não só com as crianças, mas está ocorrendo com todo mundo. Os a> SPEAKER 0: SPEAKER 1: Bom, pois é. O que acontece é isso. Realmente, eu todo dia até me faço essa pergunta, porque você sabe que eu sou um sujeito aberto a todas as ideias novas. Tenho tomado cuidado. A às vezes não eu Pode ser... Alguém pensar que isso é uma afetação, mas não é. Realmente é o meu estilo de ser. Sempre aberto às ideias novas. Não há ideia que que se me apresente e que eu recuso () Né? Procuro procurar entender pro procuro entender, procuro saber o que que está acontecendo, aonde é que o que o que se pretende chegar. Onde é que o autor da ideia pretende chegar. Agora, essa música, eu não acredito que tenha s s eh que ela esteja sendo consumida pelo brasileiro tranquilamente, como a Coca-Cola também né. Eu me lembro, a primeira vez que eu tomei Coca-Cola na minha vida foi em foi em Bruxelas. E nessa altura, evidentemente, eu já conhecia, através da da da propaganda da das revistas americanas, que existia um refrigerante chamado Coca-Cola. Tomei aquilo e achei uma zurrapa intragável né. Eu estava em viagem de núpcias com a mãe da Maria Celina, em mil novecentos e trinta e sete, e e vimos aquilo e tivemos a curiosidade de tomar, achamos horrível. Depois da guerra, A Coca-Cola veio para o Brasil e, de um modo geral, todo mundo refugava as primeiras vezes que tomava né. E, no entanto, acabou sendo acabou sendo consumida através da insistência da propaganda né. Naquele tempo, a Coca-Cola entregava aos revendedores o produto pela metade do preço. Então, para forçar a venda. Porque uma vez criado o hábito aí que tornar-se-ia mais fácil a venda, né? E por aí afora. E eu tenho a impressão que a música pop aconteceu a mesma coisa, que a custa de tanto repetir esta... esta zurrapa da música pop acabou (riso) sendo possível consumi-la. Mas isso vem substituir no... na no no no rádio brasileiro, na na no disco brasileiro, na televisão brasileira. Na televisão até que menos do que no rádio. A música brasileira, legítima né. Porque se nós tivéssemos um amíngua de música a alegre, agradável, capaz de de de de de de provocar uma men uma uma reação de alegria, Então está certo, então nós podíamos importar outra música nesse sentido. Mas não acontece isso. A música por exemplo do século passado, até o começo deste século, quando começou a surgir o maxixe, a música brasileira era uma música triste, porque era a música do português, que é um sujeito triste, né e do índio, que era outro sujeito triste né. E o negro () também era triste, então ficava todo mundo triste, e era uma era uma música, aqueles (), aquelas modinhas, eram coisas ãh tristonhas mesmo. Aí surgiu uh uh o maxixe, e que ganhou, afinal de contas, os salões através de uma senhora que ainda vive, dona Nair de Teffé, que foi casada com o presidente da república, ãh com o marechal Hermes da Fonseca. Então ela, pela primeira vez, permitiu que o que a música que o que a música popular brasileira fosse aos salões da Presidência da República, o que foi um escândalo inominável na época. Mas E por aí nós viemos vindo e já nos na década de vinte, por exemplo, a coisa melhorou bem. E na década de trinta, então, surgiram as uh os grandes autores de músicas populares, de de músicas carnavalescas, et ce> que mudaram inteiramente o panorama. Quer dizer, não temos necessidade de música estrangeira. Aí Não sou contra, não sou xenófobo por conseguinte, não acho que que a música estrangeira nos faça mal ih. Dosada razoavelmente, mas não da maneira que... Nós chegamos ao cúmulo de ter no Brasil um programa de música brasileira. Quer dizer, então precisamos ter no rádio, né em vinte e quatro horas de rádio, temos um programa de música brasileira. SPEAKER 0: ### ### Eu acho o seguinte, primeiro, quando você falou no negócio da televisão, quer dizer eu a quer dizer eu não sou absolutamente contra (tosse) que se faça programas (tosse) estrangeiros, que se traga para cá, até acho ótimo se eles trouxessem alguma coisa de um nível bom, que fosse bom para que todo mundo conhecesse, não pegar exatamente o que eles fazem, coisas velhas, coisas antigas, coisas baratas, e que venham substituir o mercado brasileiro. Agora, desde a hora que eles tivessem possibilidade de trazer coisas ótimas para gente, seria ótimo, porque acho que também a gente não vai se restringir a conhecer a ver aquilo que a gente já conhece, que é nosso, agora tudo bem dosado, quer dizer, também informações, por exemplo, sobre po pode haver música tocada de todo o Brasil e música de fora também. SPEAKER 1: ### SPEAKER 0: Você não vai impedir, porque isso é um problema que existe no mundo inteiro, quer dizer, é uma coisa quer dizer não sei se no nos países lá do no uh do outro lado, lá do da Rússia, esses lugares, não tem. Mas onde a gente tem uma comunicação direta? Quer que a Europa e os Estados Unidos? Isso é impossível, quer dizer, que a Europa, mais europeu do que eles são, é impossível, mas você não deixa ter um movimento pop, tem um movimento de uma geração, pode ter sido imposto. a maneira de eles terem feito propaganda, como também pode ser toda uma concepção de uma geração que eles aceitem aquilo né. Agora Realmente não precisa. Então, por isso, enche a cabeça da gente de manhã até de noite. Né? Acho que tudo isso, em formas dosadas, seria bom, porque acho que também a gente não pode se abster só do que é nosso. ### E quando o pessoal diz defender o teatro nacional, acho ótimo, claro, porque as condições que existem hoje são péssi> que só se faz peça do de autores estrangeiros por por várias razões, inclusive problemas de censura também com o autor nacional. Ah Agora, eu acho que, por exemplo, uma boa peça, a pessoa que não tem oportunidade daqui de sair daqui para assistir em outro lugar, é ótimo que seja trazido para cá, mesmo que não seja feito no original, que sejam autores bra nacionais que venham a fazer isso. Agora, é claro que precisaria haver uma dosagem, como esse problema, por exemplo, programas infantis, acho que, que inclusive, se eles tivessem a capacidade de importar um bom programa, não tivesse a capacidade de criar, mas de importar um bom programa, também acharia ótimo. SPEAKER 1: Mas você veja que é possível importar programas bons, ãh pelo menos um programa infantil, que eu eu vi algumas vezes e achei bastante razoável, é aquele do... daqueles bichos, como é que chama aquele? Vila Sésamo. Vila Sésamo. Vila Sésamo, por exemplo, eu achei um programa bacana, né? Porque eh a ideia veio dos Estados Unidos, e no entanto, é uma coisa eh perfeitamente adaptada ao ao nosso meio e e e é uma coisa realmente interessante. As As crianças parecem que gostam bastante daquilo né. SPEAKER 0: Bom, ele realmente... E é uma inovação, não é um não não é aquela repetida... Não, mas ali, no caso da Vila Sésamo, foi exatamente aquela história do quem tem um olho, né? Em terra de cegos é rei, porque realmente, e de forma nenhuma, é um problema que dê maiores, vamos dizer, comunicaç se comunique de uma forma melhor. Quer dizer, os bichos se comunicam muito bem, mas o que eles pretendiam realmente, que dá uma informação maior para criança, eu tenho a impressão que isso não ati> SPEAKER 1: Ah, não foi atingido. ### SPEAKER 0: Aquilo... estimula um pouco a criança, né? Mas... SPEAKER 1: Não é o ideal também ter... Mas esse problema da cultura, da da da da cultura que nós havíamos começado a abordar da da... O que eu pretendo, evidentemente, não é fechar a porta absolutamente à música estrangeira. Apenas não permitir a predominância da música estrangeira sobre a nacional. Ah bom. Não só a música, como o livro né. Você, por exemplo, vê as editoras editando livros ãh... Eu li um número. não me lembro bem, mas é de sessenta, setenta por cento dos livros editados por determinada editora, ah que eu li há poucos dias, são são títulos estrangeiros. Agora, por quê? Porque em primeiro lugar, a primeira coisa, é mais barato. Já Muitas vezes são livros que já têm propaganda feita através da da imprensa, da do do do rádio, ãh da televisão e de outras coisas né. E já vem já são propagados no estrangeiro antes de virem para cá. Então, torna mais fácil. E é muito mais fácil comprar um título do que editar o autor nacional, que custa mais caro, evidentemente, para o editor. Mas isso, eu acho uma coisa inteiramente contraproducente, porque nós vamos matando a cultura nacional, vamos fechando as oportunidades aos autores nacionais, tanto de músicas como de livros, et cetera, de de produzirem. Vocês que estão na universidade sabem muito bem que a uh ah ah a produção de de de de títulos, de autores nacionais eh em matéria de livros técnicos no Brasil é de uma pobreza franciscana né. Uh Não se publica quase nada. Na mi> SPEAKER 0: Temos visto, tenho lido, o jornal da minha leitura mais frequente é a Folha de São Paulo, que hoje tem um corpo de editorialistas de primeira ordem. E Eles têm tido uma possibilidade de de crítica sobre os atos do governo, principalmente do governo federal, que é o menos criticado, porque o governo, quanto mais próximo do do cidadão, é mais fácil de criticar. Né? () muito mais fácil criticar o prefeito do que ticar do que criticar o governador. Muito mais fácil criticar o governador do que criticar o presidente da república. E e eles estão criticando a política nacional no seu conjunto, em todas as a as suas implicações, no desenvolvimento nacional e tudo mais. A única coisa que eu eu estou não estou gostando na imprensa atual, que eu estou à cata de informação, inclusive para me elucidar convenientemente, é sobre o problema das multinacionais. Há pouco tempo o Congresso fez cê pê i das multinacionais. Houve série enorme de depoimentos, lamentavelmente adoçados por alguns do que dos que deviam, pela própria condição de empresários, ãh lançar mais luz sobre o problema e depor com fatos mais concretos a respeito da atuação das multinacionais, que são os empresários brasileiros, e a maioria deles, eh por temor, seja sei lá por quê, Não temor do governo, porque o próprio uh era o próprio Congresso que estava pedindo a opinião deles. Mas por temor de entrar em choque, talvez com o capital estrangeiro, não sei por quê, porque o capital estrangeiro não tem o menor temor de entrar em choque com o capital nacional. Pelo contrário, ele os Estados Unidos têm feito uma pressão enorme contra a indústria brasileira para impedir a a exportação de de produtos brasileiros. A Europa, de um modo geral, também está restringindo, o mercado comum europeu tem restringido a importação de produtos brasileiros e as nossas multinacionais todas estão aí, ou nos Estados Unidos ou na ou na Europa, ãh no mercado comum europeu, na Europa ocidental. De sorte que, no momento em que eles não tenham o menor escrúpulo, o menor receio a menor preocupação em não serem agradáveis nesse capítulo, os brasileiros não sei porque estão ãh tergiversando quando chega na hora de dizer a verdade a respeito das multinacionais. E tenho lido todos os jornais que me caem nas mãos a respeito de na nas seções econômicas para procurar entender, afinal, em qual é a posição da multinacional no panorama econômico do Brasil. e não há informação nenhuma. Sendo que, há não muito tempo, um deputado federal, eu acho, é, deputado federal, acusava o Banco Central de sonegar informações a respeito das multinacionais. Ele Ele próprio foi ao Banco Central para saber qual era a posição das multinacionais no Brasil e não conseguiu essa informação. A imprensa que não tem a possibilidade de informar com liberdade, seja impedida pelo governo, seja impedida pelo pelo pelos grupos financeiros aos quais, eventualmente, ela esteja ligada, não merece crédito né. Porque como é que a gente pode confiar na informação de quem, ora, sonega isto, ora sonega aquilo. Já não falamos na na na na parte de crítica por fei feita pelo próprio jornal, então essa é mais importante ainda. (tosse) Porque tem jornais que têm um corpo redatorial capaz de analisar qualquer problema com que o Brasil se defronte, seja problema econômico, problema social, problema político, E e e mesmo dentro de cada uma dessas desses setores da vida nacional, nos seus detalhes mais miúdos, tem redatores capazes de enfrentar. E muitas e e E muitos deles têm tudo isso e publicam diariamente. E o> Viena, sob Metternich, e as megalópoles, a London Londres, da Vitoriano e Eduardiano, a cidade americana na história, a Nova York, no meio do século vinte, e a Ecumenopolis, que é a cidade imaginada pelo Constantinos Doxiades, que era um arquiteto grego, que morreu há pouco tempo, e que era um uma espécie assim de, no urbanismo, de um autor de ficção científica né. Ele sempre chutava para frente grandes coisas, et Isto é uma é uma é uma coisa interessantíssima, porque eh esse livro é um livro precioso. Histórico e artístico ao mes> Histórico artí>    SPEAKER 2: Não, do projeto não, do departamento. Ah sim. Teses (). É. É. SPEAKER 1: É, isso é uh isso é u>