SPEAKER 2: Vocês que fizeram é o colégio junto ã juntas na época da escola normal, é vocês iam para a escola é em roupas é normais ou tinham alguma roupa especial para ir para a escola? Ou mesmo antes de ir para a escola normal havia alguma vestimenta especial para para ser usada? SPEAKER 1: Uniforme né Sempre nós tivemos uniforme malhados, () acostumar depois entra no ginásio () deixa duas  ### ### SPEAKER 2: Como é que era o aventalzinho? SPEAKER 1: Era o aventalzinho, naquele tempo era diferente, era quadriculadinho, de branco e azul, uma coisa assim. em cima de um vestido () Depois, no no primário... No primário, não adiantou. Tinha o mensal bege. É, com debrume. E com a letra da gente. As letras da gente, é. Conforme a classe era o a cor da letra, né? É. As iniciais Depois, na no fundamental, era o uniforme grená, cor grená, com blusa branca. E, no normal, era com mari> SPEAKER 1: Vestidos, taieiros não era nada de coisa ### é, saia e blusa É, sapato de saltinho, de salto alto, meia. Então era o máximo que a gente que se permitia, né, em questão de De calça comprida. Bom, calça assim não se via mesmo () para mulher né  Não, nunca foi visto. Realmente não me lembro de ter visto nessa época né  Foi depois da guerra que apareceu. Primeiro a gente  Que levava para a praia, quando ia para a praia levava calça comprida, né? Depois para lugares frios também, Campos do Jordão, assim, a gente levava () Tudo generalizado como é hoje, não  Um pouco () Depois da guerra. Como que e> Roupa era () blusa, vestido, não há muita variação porque agora com essa moda nostalgia a gente vê que muita coisa voltou  A grande revolução na moda foi depois da Primeira Guerra, né? Que até então as mulheres usavam saia até os pés. depois da primeira guerra, que passaram a usar saia curta, até bem curta na na ocasião () Depois disso, o comprimento subia, descia, mas sempre até o joelho. Mas a grande revolução mesmo foi depois da primeira guerra, que nós éramos crianças (risos). Não vimos bem (rindo). SPEAKER 2: SPEAKER 1: Havia diferença e, e no () Ninguém tinha () essas calças grosseira assim, calça comprida não Meu irmão usava calça curta, até ãh uma certa idade, quando chegava doze, treze anos, aí punha calça comprida, mas era ah feita roupa de homem já. éh terni> SPEAKER 2: SPEAKER 0: SPEAKER 2: <ção. Eu acho, acho que me parece existe um outro acessório que eles usavam nessa época, fora chapéu. É colete, colete. SPEAKER 1: É, o que se chamava terno, o vestimento do homem se chamava terno, porque eram tres peças Calça paletó e colete, né? Todos da mesma fazenda. Porque (), de tropical, de () SPEAKER 2: prender a calça, por exemplo? SPEAKER 1: Ah, tinha também o suspensório, né, que eles usavam. Ou então cinta. Muitos já tinham dispensado o suspensório, né? Usavam cinta do corpo, similar Mas havia gente que usava suspensório e cinta também. E havia gente que usava liga, homem que usava Ah, é. Eles também eram () De prender, né? Como é que é o nome? Liga. Um elástico que prendia assim e segurava a meia para não cair. Porque naquele tempo as meias não eram assim tão... como é que chama finas, assim. É, elas caíam. Então a gente dizia que a meia tinha a boca que abria e caía, sabe? O que a gente usava era m éh muito deselegante. Depois que cruzava a perna, aparecia aquela liga... E o material dessas ligas, qual era? Geral era () ou algodão SPEAKER 2: existiu nailon veio depois da segunda guerra também. E como acessórios para tempos diferentes, ãh tempo firme, tempo chuvo SPEAKER 1: Para homens ou.  Para homens homens, as mulheres. Bom, capa impermeável, isso eu me lembro desde criança, porque existe guarda-chuva também. Mas eles usavam muito mais sobretudo do que hoje. Lembra? De homens, de sobretudo, naquele tempo. Hoje a gente não vê mais, não É, sobretudo, que era um casaco de lã, Pesado né e mais comprido Bem de inverno. SPEAKER 0: Lá na Europa acho que ainda se vê Veio na Europa no Uruguai argentina não fez isso SPEAKER 1: aqui já não se vê mais com isso. Mas era um agasalho bem pesado, Mas capa interminável, os homens e mulheres usavam. () qual modelo tinham uma capa impermeável, que um amigo nosso tinha trazido de Alemanha, não era novidade aqui, só que era mais bonita, tinha vindo de lá, mas aqui já havia também. SPEAKER 2: E as éh em festa, por exemplo, casamento, Há toda uma tradição de vestimentas para casamento. Como é que era nessa época? SPEAKER 1: Eu acho que era mais ou menos como hoje. Sempre que tinha casamento, com uma roupa melhor, mais mais bonita, de melhor qualidade, mais chique, por assim dizer. Mas, eu acho que hoje também, é eu tenho visto ultimamente mais uns anos atrás, uns quatro, cinco anos, que os casamentos, ãh o vestuário de casamento era muito variado. Agora não, parece que há mais uniformidade, todo mundo vai de longo, principalmente sendo a noite Então, eu acho que isso tá oscilando muito. Naquela época, sempre se usou para casamento uma roupa mais cerimoniosa, pelo menos. Mas longo, não. né não Longo era só para baile. Mas o vestido. Baile não havia sem vestido comprido é. Chamava vestido comprido Mas nós () fomos de vestido comprido.  os homens iam de smoking. Como que é o smoking? Olha eu SPEAKER 2: É um paletó preto, né? SPEAKER 1: Uma calça preta e uma  Uma gola virada de cetim, uma uma tira também de cetim na calça. Uma eu uso e usavam gravata especial né e camisa especial. Atualmente, parece que hoje o smoking com gravata borboleta e camisa comum naquele tempo era diferente. Mas era gravata borboleta também, não era? Ah é plas() Só para o pla... Para que essas coisas () Para casamento, né? Para o noivo. Para o noivo. Noivo era... É, especial. Nós, no geral, se o casamento era de matrimônio é ir de fraque, durante o dia né. Se o casamento for () durante o dia a cerimônia é ir de frque Ah ainda gosta ainda gosta E se fosse a noite, de casaco mas isso era muito raro, casamento a noite não, era muito raro O fraque é um paletó que tem uma, tipo uma cauda atrás, aberta mais comprida ele é curto na frente, tem uma parte comprida atrás, preto De lã mais grossa. mais grossa. E a ah calça é listradinha, de preta e branco, formavam um conjunto cinzento SPEAKER 2: Essas peças de casamento eram dadas  Nessa época? Digo, entre os trinta e cinquenta, mais ou menos. SPEAKER 1: Eu acho que o mais caro () da família, e da casa da noiva, principalmente. Mas já havia alguns lugares, né, para receber. um Não me lembro muito também, mas eu acho que havia um ou outro, mas a maioria estava em casa tanto que tanto essa que era mais restrita, que uma casa não comportava tanta gente. não se convidava todo mundo para a festa as festas eram mais restritas, por causa do lugar né, que não comportava. Em relação a hoje. as festas são aonde? Hoje as festas no geral elas são num fervo lá própria igreja quando há lugar né, no salão no salão da igreja No salão,  eu acho que essa  questão de festividades de casamento não mudou muito, mudou lugar mudou isso mudou música () mas isso é uma coisa que vem vindo que eu me lembro também quando eu assisti acho que em mil novecentos e dezenove tinha quatro anos, houve uma festa em casa da noiva com ()  Você se lembra? Lembro. É Deve ter o retrato de casamento dos dois. SPEAKER 2: Bele> SPEAKER 1: Mas, eh, () uma cauda também, o vestido era de cauda. Isso também era um detalhe até ali ### Somente o que não há mais, né? () de moda, mas e se a moda vai e vem. Isso... Uma coisa muito relativa é moda, né? () e a gente pensa que uma coisa acaba para sempre de repente ela volta (risos). SPEAKER 2: Entre as coisas que, eh, foram, voltaram ou estão voltando outra vez, na nossa moda atual, o que é que que pode se dizer foi e agora voltou? () SPEAKER 1: Cabelo curto mais curto, né? É... já tá vo, já tá voltando um pouco, né? Ca... Para a mulher, né? (Riso) Para homem. É> Diz que que diz que tá voltando também, mas em eh tá sendo difí> () é () diz que num, te, eh, que não usa mais aquele cabelão comprido... Éh, não, eh... Maioria que a gente vê na rua ainda continua, né? Com cabelo com... A barba dos homens, por exemplo, isso é uma coisa que a gente via Retratos dos homens antigos, dos avós, do do século passado, pelo menos, agora barba comprida tá aparecendo agora, n> Uns dez anos atrás, ou quinze, né? Isso também SPEAKER 2: parece que dava um ar assim de seriedade. É, de mais idade, né? SPEAKER 1: ### Meu avô tinha barba, tinha um ar patriarcal, assim, sabe? Depois também, eu nunca mais vi ninguém com barba. Agora, () ultimamente esses rapazes que a gente chama, de rapazes mais novos realmente Ah eh, faziam a barba todos os dias, ou algum ou outro tinha  bigode, mas um bigode pequeno. E o cabelo? Cabelo bem curto. cortado, rente. Alguns até chegavam ao exagero ### Mas era cabelo bem curto. E também preso num é... passavam... Como é que era, ()? () Ah... É. Como é que chama? não foi barato para passar para prender. Gumex, uma coisa assim. Bom isso era um que anunciavam, não era o nome do produto. Mas, em geral, era uma coisa... É, feito feito brilhantina, né? É> É, acho que acho que era brilhantina para prender o cabelo para ele não voar. () o penteado () o mundo Quando peh apareceu o cabelo cortado, que foi também depois da Primeira Guerra, aí que as primeiros mulheres cortaram o cabelo, foi na década de vinte, no começo, Aí começaram a cort> Primeiro, usavam preso, né? Corte, cabelo grande, todo preso. Hum ()guém andava de cabelo solto. Mas, quando eram crianças, às vezes, andavam de cacho () Mocinhas já prendiam o cabelo. Era um dos Cabelo, ficavam mocinhas prendiam o cabelo. Depois da da da Primeira Guerra, é que as primeiras mulheres começaram a cortar o cabelo. Então cortavam o que chamava corte à la garçonne, que era como homem, né? Garçon, garçonne, em francês, cortavam assim. Depois, eh, aí foi que começou a variar mais curto, mais comprido, mas muito tempo tempo foi cabelo bem curto, não é tão Quando eu estava eu usava... Usava cabelo bem curto. Você vê ãh fotografias ge da gente na escola, naquele tempo  ### todo mundo já estava. Todo mundo ninguém ia um monte de pessoa normal também as professoras todo mundo de cabelo curto. Houve uma época em que a mulher usava qualquer acessório na cabeça, enfeite, qualquer cosia assim  eu acho que somos () né Não, meninas usavam laço na cabeça SPEAKER 0: ### SPEAKER 1: laço de fita laço de fita na cabeça uns laços grandes ou () E o tecido da Tinha organdi né eu me lembro tem um vestido de ca éh de casamento era daquele transparente ### () é Era seda e algodão é ### ### ### depois naylon muito menos Era seda e algodão é né ### era vestido de  festa era () ou só podia é de festa é só podia ser seda né e o os cortes alguns ultimamente voltaram a  aí a gente vê um out> Era seda SPEAKER 2:  parecem usar o bigode de vários e estilos durante toda () tempo. Tinha nome especial para o tipo de corte de bigode ou corte de barba SPEAKER 1: me lembro de falarem em bigode simples era um que era caído assim só mas acho outros outros cortes outros tipos eu não lembro como é. Chamavam de bigodinho né  Alguns até tinham o ombrinho assim, né? <é. É, uma cava... É. Um uma ca um ombrinho com cava, assim, e depois saídas compridas, ou então calça comprida com coletinho por cima do maiô. SPEAKER 2: isso... E a estamparia? SPEAKER 1: Não, para lá não havia muitas...  Variedade () Numa faixa de variação mu> As gravatas, que eram a única coisa colorida que eles usavam, também eram discretas, né? De listras, ou de bolinha Mais discreto. Agora, estamparias eh de roupas femini> () era variada, aí () questão de moda e linhas Num num foi muito diferente do que é hoje () eu acho que já vi, não de de... Já vi menino de u de uma roupa que quando eu co começou a fazer, quer dizer, eu que tive conhecimento, eu devia ter uns cinco, seis anos, Porque se () comprar uma lã escocesa para fazer o ves> O que vocês querem dizer? (), batatinha frita, que é o presente () meu meu genro, salada, e verdura, sopa, arroz, feijão é raríssimo. Agora, no meu tempo, logo que eu casei, era obrigatório ter feijão. Na minha casa tinha, domingo, aquela s série de macarrão com carne assada e não sei o que, salada. Meu marido exigia que tivesse também arroz e feijão. SPEAKER 2: Hoje, já não (risos) tem mais SPEAKER 1: Então, eu en eu como feijão () hoje, mas na casa da minha filha tem uma vez por semana ou duas só. Ah, verduras a gente gosta muito, não é? Tudo é a salada, alface é grão, como outras verduras, como espinafre,  couve, troca, tudo a gente gosta Ah alho cebola e pimenta do reino. E vinagre e óleo. é isso né, aí eu uso só a () milho e sal e cebola e  alho não põe muita coisa, você não põe pimenta? Não. Não não estou acostumada. () se for muito. Faz falta, mas eu acho que Faz mais bem para a saúde, eu acho. É,  pode ser. Mas também minha comida é muito simples Praticamente carne, verduras, um pouco de arroz, feijão, só (), assim, de vez em quando. Frutas. É tudo ### ### ### Fruta tem muito (vozes sobrepostas) faz falta  () fruta mesmo, mamão Era de banana, né? É. mais frequente. Agora () fruta com a estação né (vozes sobrepostas) com a estação Caqui ou uva Pêssego e ameixa né figo todas essas coisas Fruta, tudo que que existir, éh a gente compra. Eu, po pessoalmente, não gosto de maçã, mas na casa da minha filha tem maçã e pêra, tudo Eu não gosto de maçã, graça maçã Eu gosto no começo do do ano. Agora, do segundo semestre em diante elas já estão velhas e de congelador essas coisas então () Então aí eu não () eu não gosto, mas aí no começo do ano, em março por aí, quando elas vêm novas... É nunca reparei nisso. É em março elas vêm novas da Argentina porque é a Safra lá. E depois e depois ficam sem graça, porque ficam conser> SPEAKER 2: SPEAKER 1: ### Ela tem parece uma casca pelu> É, isso mesmo. A> SPEAKER 1: ### Ah, é assim? É. Ah... () de uma variedade muito grande, né? Agora, tinha uma outra que eu não lembro, um nome que era muito comum vendiam a> Eu num num num tomo muito sorvete. causa da minha gordura, mas eu a> eu acho gosto> ### () . Inadequado até, né? Porque lá é no inverno aqui é no verão e elas não (riso), não estão muito (riso)... é verdade. Com combi>  ### Nessa época, () né? Castanha não é bem f> () É, eu também gosto de castanha. Eu f eu fui para o Peru, para o Chile, para a Argentina, Paraguai, Uruguai. E e, para a Europa, fu fui a do> Eles, eles deram, companhia de aviação, essa última vez que eu fui com meus filhos, eles deram para nós dois dia de graça em Casablanca, na no Marrocos. N> A escala do avião e () os dois dias lá, com jantar típico e milhões de coisas interessantíssimas foram oferta. Então, eu conheço um lugarzinho da África, dois dias (risos) Típica, assim. Mas dá um pouco de medo. A gente comer, a gente olha, é uma impressão (riso) desagradável. Mas depois, é uma, é gostosa mesmo, é muito boa. É feito comida chinesa. Primeira vez que eu comi, não queria nem comer, mas, no fim, é muito gostosa. Agora (), lá tem uns pratos interessantíssimos. O meu filho sabe o nome, eu não me lembro mais os nomes, deles todos em em árabes  SPEAKER 2: Né? Mas, ah... o material básico da  SPEAKER 1: material. Olha, eu sei que tinha muito óleo de gergelim, aquelas coisas que eu não sei que mais lá (rindo). Depois, eh, tem, eh, tinha prato que tinha levava castanha na massa da da confecção de de um prato, uma torta, uma coisa qualquer. castanha, e e o resto é essas, como é que chama, frutas e verduras, mas eu tenho a impressão que é coisa que a gente conhece, não sei bem, sabe? Berinjela e... Eu não sei bem ãh, como é que faziam tudo aquilo, mas era de tal forma trabalhado que era berinjela, por exemplo, recheada com castanha e molho não sei do que, uma porção de coisas Eu não me lembro bem direito para explicar, sabe? Mas tinha tanto prato, tinha uns vinte ou trinta prato diferente, () a gente não podia se dedicar a ver um, porque não dava nem para para ter ideia. Então, eu te perguntava () do que era () SPEAKER 2: E as bebidas, são diferentes das daqui? SPEAKER 1: Não, eles serviram um uma coisa comum, não me lembro mais o que foi, aperitivo, é coisa normal. Porque eu acho que já está meio, eh, vou chamar aquilo lá, já está mesmo... Destinado a turista, sabe como é? Então, já não... () eu () não vi. Vi Eu sei que tem uma porção de brotinhos, uma porção de coisa lá, mas é uma delícia, é muito gostosa. Nunca comeu (riso) Não. Aqui nesse restaurante chinês, daqui mesmo, né? É, exato E a primeira vez que eu comi foi em Lima, no Peru, porque eles têm uma influência muito grande da China lá. A> Até palitos que existem, porque eles não têm florestas, eles não têm quase nada lá, não tem indústria nenhuma. A> Até palitos vêm da China. E> Então eles têm uma influência... Por exemplo, em cinquenta restaurantes em Lima, quarenta ou trinta e cinco s> Então, nós... E eu estava com medo de ir e tudo Afinal, adoramo> Depois aqui, quando chegamos, fomos a um ou dois aqui também. Gosta> SPEAKER 2: SPEAKER 1: A comida do avião, olha, eu achei boa. A> A melhor de todas que eu achei foi da Varig. Eu viajei por por várias outras também companhias. E eu f> () França, ãh, k ele Eme... E aquela... Aquela espanhola Iberia, e a Aerolíneas Argentina, mas a melhor que eu achei foi a da Varig.  É sempre u> Isso na Varig. E> Então, eles têm bastante, eh, variedade e e têm quase sempre um purê com molho, outras coisas, uma torta, doces, e serve champan>. Uma vez que eu fui para o Chile, eles serviram champanhe e um vinho chile, vinho chileno e depois champanhe na sobremesa, tudo. Panamé, eh Pana, Panamérica, né? SPEAKER 2: E aqui em São Paulo, a variedade dos restaurantes? Vocês conhecem? SPEAKER 1: Eu fui em () desses de estrangeiros típicos, () () árabe, que a comida é muito variada tambem, pelo que ela estava dizendo lá em Casablanca, deve ser mais ou menos parecido. Usam muito gergelim, muitos cremes junto com os pratos, que vem vem gergelim, e () outras (). E, e restaurantes eh brasileiros ou de nível internacional só, assim, outros típicos não. Não vou muito. () aqui nesses conjuntos eh, co comida internacional, eh, é a mesma em toda parte né? Sempre tem um prato, uma entrada, por assim dizer, ()  () depois, um frango ou peixe Um doce, em geral, vem uns pudins, agora eles dão muito pudins, né? O> Ou então sorvete também. SPEAKER 2: () E quanto ao modo de servir? Eles servem o que se pede ou é um serviço padronizado, vamos dizer? A> SPEAKER 1: ### SPEAKER 2: Vocês já tiveram a oportunidade de ler nessas ah lousas ou painéis que eles deixam em À moda da casa (rindo), às vezes é (rindo) tentador afinal de contas eu não sei o que SPEAKER 2: (riso) o que terá. E prato típico brasileiro? O que é que é considerado prato típico brasileiro? SPEAKER 1: Não só aqui, como no exterior e... Feijoada, né (riso)? É. Será que é feijoada? Feijoada é mais aqui do sul, né? É São Paulo e Rio. Né? É. Mas eu acho, acho que não há um prato... () fora daqui, né? Vatapá será que é conhecido no estrangei> É, deve ser, mas como prato baiano, né? SPEAKER 2: É, ou então, se é considerado brasileiro, é por generalização, porque realmente não é. É, o que eu acho é que, ah, como existem outros pratos em outros países, acho que () no material para fazer o prato, né? Às vezes, eles conhecem, mas não podem fazer, e> É, no caso do vatapá, qua qual seria o o... Azeite de dendê  SPEAKER 1: É... é... deve ser o difícil fora daqui, né? Fora da Bahia. Que? Que que vai dentro, a senhora sabe? Vata> Mas eu já vi fazer, porque () da Bahia () vatapá. Mas, eu já vi fazer mas não me lembro mais dos pormenores () matéria de cozinha eu não entendo muito (risos). Não vai um leite de côco? É, vai leite de côco. ### É baiano leva leite de côco, né? Isso é u> Azeite, né? É, para fazer consistên>  Depois tem mais o que, aí ovos, azei> Estou lembrando. Deve faltar alguma coisa para fazer... Para con, ficar consistente, né? Farinha e... Acho que deve ter algum... óleo... Não sei... Não se> Não sei também, algum algum caldo, né? ### ### SPEAKER 1: () o cuscuz. Não. () O verdadeiro não é não. () cuscuz assado, já não é. Cozido no É, no ba> Éh, houvesse uma pimentinha, um vinagre, uma uma coisa qualquer pra dar um gostosinho. (), sei lá, porque eu acho que só a carne cozida com sal é muito é muito () Eu não gosto do do churrasco. Bo> Algumas coisas, e, e, e pimenta que... Né? E, e a, ãhn SPEAKER 2: Pelado (riso)... várias marcas que a senhora pode usar. A senhora tem preferência em casa ()? Macarrão, assim SPEAKER 1: () Um ravioli () pode ser da praia. Eu evito um pouco macarrão para não para não engordar. () Eu acho que não é necessário. Eu gosto, mas nunca fiz () Então, mais ou menos uma vez por semana, assim, faço uma coisa dessa> Mas eu () o macarrão com (). Mas eu gosto, eu acho um prato gostoso. Mas o forte da min da minha alimentação mesmo é carne, verduras, um pouco de arroz... Lá em casa quando... Um leite. Ah, é? É, eu gosto de leite e agora eu gosto do pão De leite, é? Ah, eu gosto também, () queijo, iogurte, que agora tem uma grande variedade aí à disposição, né? É muito bom (riso). () Eu não gosto nem de leite, nem de iogurte... Ah é?... Porque disse que é a coisa melhor que existe para como alimento e não engorda, né? Mas eu não gosto. É. É, eu  (), eh, agora leite eu tomo desnatado em pó, né?  iogurte eu tomo de de noite. Eh... Na hora do lanche que eu não janto, eu tomo lanche, então eu sempre tomo meio copo de io> Iogurte (). E eu acho uma coisa muito boa, porque agora é é gostoso, é viável, está por aí, você compra à vontade É sempre fresco, porque acho que tem muita () SPEAKER 2: E onde é que vocês costu> SPEAKER 1: Ah eu como eu uso leite em pó eu compro em supermercado mesmo No meu caso, o o leiteiro deixa todo dia. Ah, é? U-hum. Eu compro assim leite mesmo líquido, quando faz bolo, porque a minha empregada descobriu que o bolo com leite em pó não dá certo (riso). Fica duro que nem não sei o quê (riso), atribuiu ao leite em pó, en> (riso), quando ela quer fazer bolo, ela compra. O o leite, líquido, pacote, né? Eu não sei se é cisma ou não mas eu acho que dá mais certo (riso) SPEAKER 2: (riso) E como é que a gente faz um bolo? Ah, bom, bate SPEAKER 1: primeiro a os ovos com a manteiga, né? Ou margarina, depoi> Como? Eu acho que põe açúcar. A> Põe o açúcar, é isso mesmo.  Depois, o último, que vai é a farinha, daí só mistura e a clara batida por último (riso). SPEAKER 2: (riso) E você costuma fazer bolo em casa ou compra? E> SPEAKER 1: Em casa faz, porque e eu acho que o bolo comprado é muito doce, muito cheio de de creme, de coisa, eu não gosto muito. É, quero saber. Quando faz, é porque está () Só quando convido alguém. Eu também, lá em casa, só quando vai, quando vão os meus nenenzinhos, lá. Ah, é? (risos). Tem nenem> SPEAKER 2: () E ela estava amamentando, mas ela ficou tão nervosa que perdeu o leite. () agora está tomando leite ninho. Mas está indo muito bem. E o neném, est> SPEAKER 2: com quan> SPEAKER 0: Ahn, seis Mas não está bem, quer dizer, não está magra, não, ela está  () já perdeu muita roupa e Ela não é super gorda, não.  SPEAKER 2: O neném tem roupa especial, não? SPEAKER 1: Tem. SPEAKER 2: O neném tem roupa especial. SPEAKER 1: Tem. SPEAKER 2: Que mais que, o que ele mais usa? SPEAKER 1: Agora está usando hum hum... mais é macacãozinho, sabe? Ou sem mangas e e e sem perna, ou então, de tardezinha já troca, põe um com uma manga com perna, é a coisa mais simples. É> Não dá ainda para para pôr vestidinho, né? Tem um colosso de vestidinho mas não dá ainda para () É muito pequenininha, não fica de pé ainda, direito. É. Fica um pouquinho em pé, mas encostado. Daqui a pouco já dá para usar ### Nao. Meio metro e  Dois quilos. Dois novecentos e alguma coisa. Era, neném... Eh... () Tem... Tem cabelo? E> Eh, tinha um pouquinho de cabelo, mas caiu. E agora está nascendo outro (rindo). Ah, eu acho bonitinha, porque sou avó, né? SPEAKER 2: Por hoje como toda avó eu acho bonitinha (rindo). () SPEAKER 1: O rostinho dela é assim, compridinho, tem um buraco no queixo, assi> SPEAKER 2: () minha filha (riso). Ah, é? E, e tem duas covinhas, ela é bonitinha e tem duas covinhas aqui. SPEAKER 1: E os olhinhos azul-marinho por enquanto, não sei se vai mudar, acho que vai escurecer. É, porque é é é azul, a gente vê que é azul, mas não é zaquele azul-claro, não que a gente sabe que vai ficar claro, porque eu tenho minha uma avó alemã, então todo mundo da minha família, tem muita gente que que nasceu de olho claro. Minha mãe tem e tudo, eu tenho um filho, é, tenho um filho de olho verde e tudo, mas não é. A gente vê que não vai ficar claro, mas por enquanto está assim azul bem escuro, então eu acho que vai ficar cas> E o cabelo? Cabelo é castanho bem clarin> E o meu filho era loiro do olho verde. E> Era, porque agora está escurecido mais o cabelo dele, por isso que não é tão loiro, mas continua com o olho verde (rindo). Eh. E como que ele é? E> Ele é... () Ele é alto, magro, compri> (riso) () e alto, magro, assim, esportivo, porque  Ele é bem, é bem magro mesmo. Tem vinte e quatro ### O rosto, assim. Que tipo de rosto ele tem? Aí, eu SPEAKER 1: não sei. usa óculos por quê? Ah, sou míope, desde onze anos de idade. E> ### Eu falava para minha mãe que precisava de me levar a um oculista porque eu ficava chorando porque eu era super míope  Eu tenho um irmão, um ano mais moço que eu, que ele tinha a mesma miopia. Nunca foi ao oculista, continuou com a mesma. E () (riso) Aumentou (riso)? Aumentou ma maravilhamente. A> Agora é oito e meio e oito e setenta e cinco. E> E agora eu só uso bifocal. I> Isso aqui não parece, mas é bifocal. Varilux, daquela lente que que transmuda em em para longe e para  Mas continuo míope, do mesmo jeito. Porque o o oculista sempre dizia, quando a senhora tiver assim u mais de trinta anos, vá encontra com a vista cansada, a senhora vai ter uma vista boa. Então, eu tinha essa esperan> <ça, né? Agora, eu já fiz cinquenta, quase sessenta e não () Num num num diminuiu acho que não fiz trin> Voltando um pouquinho atrás, né, nos interesses da mulher jovem, qual que é o tipo  ideal de mulher? Fisicamente. Fisicamente? Eu não sei, acho que sempre, () Acho que se n> ### Muito, agora parece que hoje ainda é  Porque tem mais magras Né? Tipo manequim, assim, ti, tipo... Como é esse tipo de manequim? Tipo manequim, eu acho que é um desse tipo ultramagro, magérrimo. Né, que... bem alto, né? É, bem alto, ficou como uma espécie de padrão. Mas isso é tão difícil de alcançar que que quando eles apresentam roupas com esses manequins, depois para até achar alguém que se encaixe naquilo (riso). (risos) deve ser a mesma coisa que () Muito eh tipo de artista de cinema, né? É. Que faziam sucesso, ficavam como padrões de de beleza para serem alcançados pelas o> SPEAKER 2: Quem já foi um padrão de beleza? Bom, ahn SPEAKER 1: () De artista de cinema, desde a época que eu me lembro do cinema. Acho que foi a Greta Garbo, primeiro  antes dela foi a... Lembra aquela (), aquela, ficou... Eh, isso eu não me lembro, porque quando eu era bem pequena, nós éramos seis filhos, sabe? Então a gente não ia ao cinema, só quando os menores começaram a ficar um pouquinho maiores... Ah (riso)... A gente mas eu acho que foi, principalmente que marcou mesmo acho que foi  Greta Garbo... Greta Garfo... Depois, mais tarde, a A Rita Hayworth Depois a Marylin Monroe () mais recentemente... E eram tipos diferentes? Eram  Tipos diferentes. O que caracterizava cada uma? Bom, ahn... Fisicamente a Greta Garbo era magra, alta, ti> Um rosto muito bonito, muito expressi> () O que é marcante? Nela? É. Ah, eu acho que olhos, não sei, eh... Expressão toda, né? Né ()... Até hoje, uma fotografia dela, chama a atenção pelos olhos e... E> E o formato do rosto. Agor> Depois as outras, eram mais a aparência, o cabelo. E aí começaram a usar cabelos muito compridos () isso marca () A Rita Hayworth era muito bonita, mas eh entre a> Achei, viu? Ah, achei umas sobrancelhas muito finas, um, uma expressão... Não achei bonita. Que eh, tinha ideia de que fosse na época  Ela fez um grande sucesso... Sei que os padrões mudaram a gente também muda a maneira de olhar, mas eu acho que ela... Não era aquilo que eu que eu achava na na ocasião que ela se> Marylin Monroe  Foi mais éh, pelo pelas atitudes, o cabelo loiro, e ela também, acho que foi muita propaganda em torno dela, n> <é? () Tipo, fica um, um mito para todo mundo, e talvez até não correspondesse, houvesse outras mais bonitas, mas ali acho que é um produto, eh, criação de... Como que era ela? Ela era loira, assim, muito curvilínea, e s eu acho que foi muito explorada também. Aqueles eh, () quem ela rendia dinheiro, que eram os donos das indústrias, onde ela trabalhou, e, indústria cinematográfica. Eu acho que aí foi mais isso. () () eh, era um magro Depois, a Brigitte Bardot também ganhou terreno... Também ficou como um, um  Um símbolo, né? É, um símbolo, de uma época () um padrão de beleza, aque> Eu estou no topo do Valentino. E era um homem bonito, mas a talvez agora se a gente visse, eu não vi mais filmes dele, né? Naquele tempo também não via. Mas via as fotografias, e> Mas talvez hoje já não se achasse um corpo tão boni> ()... Charles Boyer. Charl> Boyer, já na década de quarenta. Já era mais baixo que os outros, né? Ma> baixo que os outros, um tipo, mais másculo, né? É. Mais velho. Uma voz muito () é. A vo> ### É (risos). A característica era a v> () ãhn? Cabeludo? Não, ele não tinha muito cabelo. E o cabelo foi diminuindo à medida que o tempo foi passando (risos). (risos) os últimos filmes em que ele apareceu já não tinha qua> SPEAKER 0: Mas el> SPEAKER 1: marcou época, também. Depois havia outros () ### Esse era o típico, bem aventureiro e tal, ele fazia filmes de aventura também tipo () O Rudolph Valentino tinha alguma caracter> Eu não, e esse (vozes sobrepostas) não, eu acho que era as atitudes sabe? Por que  Sim ele era bonito realmente mas não tinha nada des oh de extraordinário mas parecia aquele cabelo muito liso muito preto e como eu disse cheio de goma né aquele negócio todo, bem liso e as atitudes dele então ele criou um padrão e tal de Latin lover como se diz até hoje né  () também teve sua época. Já  Isso na década de cin> E pessoas do interior, por exemplo, mesmo que escutem, às vezes conservam mesmo aquela pronúncia, SPEAKER 2: Isso é a outra questão né, de hábito. É percebível essa entonação, esse modo diferente de falar? Ah é a gente conhe> SPEAKER 1: É uma maneira lá que ficou que eu sei. Não consegui Não sei qual é a origem mas  Eles tem uma maneira diferente. In Independente da minha nacionalidade. SPEAKER 2: A senhora diz que morou no no bela vista. Ali existe uma cadeia de restaurantes  Que exploram determinado prato típico de outro país  SPEAKER 1: É, ali existe, mas quando eu morei lá, não havia, ainda era um bairro residencial. classe média e classe operária, mesmo porque era perto da cidade e as casas eram pequenas. Então, é mais de classe média e classe operária que morava ali. Mas não tinha, assim, essa parte ali também. Isso foi depois? Bom lá tem uma pizzaria SPEAKER 2: Né. A senhora já tomou refeição () SPEAKER 1: Já, eu já  SPEAKER 2: Fui em algumas lá. O que que eles apresentam com () SPEAKER 1: Eu não sei. Às vezes eles apresentam ahn números musicais né  Né eu conheço uma que havia, a dona da pizzaria cantava então eu sempre ia lá Eu ia ver lá domingo no almoço e ela sempre cantava, tinha Um músicos que tocavam e ela cantava Aliás, era muito agradável. Agora, tem outros que apresentam variedades. Eu vi uma lá, que eu nunca entrei, mas eu vi o cartaz Fora o  Tem sempre tanta variedade de  Canções. Não sei o que é possível ho> Não, eles não dão os nomes, mas tá escrito lá, eles tem cento e tantas varie ãh, dá número, dá uns cento e não sei quantos. Variedades difícil, eu acho que isso é meio difícil, talvez a variedade na maneira de fazer, a ordem com isso antes ou depois. Então fazendo a  Assim, (risos) A pizza com mussarela e ali> Meus filhos gostam muito de frito sabe? () Mas não pescados, pescados. Ou então camarão. Então toda vez que eles vão almoçar, lá tem tem alguma coisa com camarão.() é  Na verdade não sou eu quem faz, porque é (risos) empregada que faz. Então faz qualquer de qualquer forma, ou camarão refogado para comer assim o, com arroz, ou camarão frito, ou torta de camarão, ou croquette de camarão, ou... Ela ela faz. Tem uma outra forma que ela faz lá, ou que ela diz que... Eu não sei como é que é. Que é passado no ovo frito, eu não sei bem como é que é. Que eu sei que há várias várias maneiras diferentes e sempre tem um prato, pelo menos, de camarão. Ah, eu não gosto, quer dizer, eu não não tenho nem coragem de experimentar, só de ver aquilo que eu escrevi que eu não gosto. Faz você, parece um () Eu também não gosto muito, eu já experimente uma vez siri, mas não é que seja ruim, mas eu não tenho muito interesse. Agora aquelas histórias de ostras aí, por isso... É ostras eu também já experimentei, mas não gosto, assim, não não me atrai para Mariscos e tudo assim. Não tenho coragem de experimentar. É. Eu experimentei siri uma vez lá em Itanhaém que tinha que tirar () Das pedras naquela hora e () trouxemos para casa e () fazer, não tem. Bom mas si siri diz que é gostoso feito lagosta, né? Porque lagosta... Apesar que eu gosto mais de camarão do que de la> É lagosta é mais Então eu gosto também, mas não como muito  ### Bom há muitas variedades da () restaurante eu não frequento muito, então não conheço muitos. Mas existe realmente. É uma vez eu fui com A mulher que Adair  Ela e () mulher lá e nós fomos de ônibus  A nós e ficamos lá dez dias no hotel mas visitamos () de ilha bela  Ficamos lá digamos dois dias no navio, ficamos lá cinco dias ou seis Deu para conhecer bem, né? Deu. Meu filho esteve lá passar as férias ela () Quando fez o ano de casada, ele adorou. Ah, eu gostei demais também. SPEAKER 0: As duas ve> SPEAKER 0: Muito raro. SPEAKER 1: É. Eu acho que numa igreja, uma missa de domingo, num lugar que você vê um, em uma cidade pequena, você pode  ### É. A medida que vai para o sul, vai clareando Agora, na Bahia, realmente, há predominância de escura, porque lá foi um mesmo um centro de convergência dos escravos né... Quer dizer que na Bahia são mais escuros do que os nortistas no nordestinos. Não. Não. Bom, eu não fui até lá, mas, agora, eh ãh comparando, não posso comparar com os outros que eu não fui. Mas ja em matéria de cor dos daqui, que a gente conhece, não. Eu digo em quantidade, né? Né , que lá tem maior quantidade de preto e mulato do que, relativamente, a população. Do que em outros lugares  É o grupo forte. É  É. Bom, o mulato tem várias nuances de cores de cor não é, mais escuro ou mais claro. Agora, preto mesmo, que a gente vê que tem ()  Mas é uma cidade muito interessante, muito agradável para a gente ficar, é um clima muito bom, praias lindas. Depois só essa parte de an de antiguidade que há lá, que aqui a gente não vê. Não é igrejas antigas, a gente vê ruas de casas antigas, tudo isso, aquelas árvores que a gente vê que são antigas também. Isso é uma beleza. Quem vai daqui que só possa ver o concre> () Um dia, só quando nós fomos de navio, aquela vez que eu fui com a Odete, () passamos um dia, deu para conhecer a igreja de São Francisco e um museu Muito bonito que tem aqui na descida. Mas eu acho que deve ser as coisas mais bonitas de lá. Agora, eu gostaria de ter conhecido coisas mais ãhn típicas, assim, da terra, () não guardadas. Assim é, bom isso na nas ruas, nas praças, nas feiras, por exemplo, a gente vê muitas coisas. Mas não (( () chegou de manhã  ### SPEAKER 2: ### SPEAKER 1: Na feira? É conforme a feira  Tem uma feira chamada Água dos Meninos, que fica no Cais. Essa feira tem um sol,  mas tem uma grande quantidade de cerâmica que vem de outro lugar, adiante, na direção do mar, sabe? De lá eles trazem muita cerâmica. É um lugar que chama-se Maragogipe Maragogipe. E tem Maragogipinho também lá. Então, tem uma cerâmica que é típica de lá e também que vem em grande quantidade. É uma cerâmica muito bonita, realmente.  Aquilo ali eles vendem baratíssimo nessa feira. essas coisas de palha ali acho que não vendem nessa feira mas, no mercado o mercado tem tudo né que a cidade tem nos arredores Então, a parte de relativa a candomblé (), essa parte meio jovem, profunda deles, tem muito material, né? Enfeite? Como enfeite?  SPEAKER 0: Colares, assim. Ah, tem. Isso no mercado, tem. SPEAKER 1: De agrandar, essas coisas assim, né? Ah, tem muito. é Tem coisa de artesanato no mercado, e tem coisas também feitas, e tem coisas feitas pelos presos, mas isso parece que vendem em outro lugar, não é, no mercado. ### eles vendem muito lá, mas eu  () no mercado. Agora, no mercado vende muita parte de pescaria também () E esses colares, incluindo colares de de contas, () e tem também a parte de prata, que eles têm também um artesanato de prata lá muito grande. Isso tem no mercado, algumas coisas que vendem, e no Convento do Carmo também. SPEAKER 2: () tipo de roupa Eles vendem lá no mercado. A roupa () SPEAKER 1: Tem muito negócio que deve ser coisa mais comum, de uso geral sabe Não são coisas que são ditas típicas ainda de lá, não. E essas coisas típicas de matéria de roupa lá, eu acho que e usam ãh nas nas questões de candomblé, talvez ainda usem. O rei Arthur é mais para mostrar, assim, para ver, né? O> Algumas baianas aqui () ainda vendem coisas na rua. () se traga assim, daquele jeito que a gente considera que é típico, que eu não sei se... Sim, aquelas rendas, bordados, () né? Cheia de col> Então, ela já estava cansada, tinha ido deitar. Mas a casa dela tinha lá umas pessoa, tinha umas filhas de santo com um ar meio esquisito, e (riso) A minha prima (risos) que foi comigo. Ela que quis, fez questão de ir lá. Nós fomos com um grupo de excursão. Mas ela queria muito () Fomos lá, hum, mas, gostar muito de E acho que não é uma coisa do seu gênero (funga) Mas ela qui> Ela chegou lá, ela viu aquele ambien> SPEAKER 0: Não, porque eu vi uma fotografia... É, foi, foi uma homenagem. É, homenagem... É  SPEAKER 1: Não, ela parece que é uma pessoa, boa, bondosa e> Dentro da da do papel que ela tem eu acho que ela Faz bem. F> Faz o bem, né, da... E é acatada lá, vê, essas () visita, políticos também dizem, eu não sei, eu não vi, mas, éh, não sei se eles vão assim abertamente, ou se vão mais escondidos lá para obter algum favor, né, uma interferência dela em (riso) SPEAKER 0: Que que ela faz? E> SPEAKER 1: Ela reza pelas pessoas, e> SPEAKER 0: ### SPEAKER 1: Cura, né? Nã, nã, não, ela é mai> () dá ela reza. E> Eu acho que é isso. () muita fama e, e, nesse dia ### () só que na hora que nós chegamos já tinha pouca gente, ela já tinha ido deitar ### () Não tem ida>