Inquérito SP_D2_170

SPEAKER 1: : Já que o Reinaldo está pretendendo fazer umas modificações na na casa de sua propriedade, seria bom que ele dissesse algo a respeito dessas modificações para nós podermos discutir e dar-lhe alguma sugestão, se for necessária. ()Primeiro, eu acharia interessante ouvir ele falar O que você tem a dizer a respeito da das habitações no Brasil, não é isso que você disse? ()

SPEAKER 3: : Construção de casa? ()

SPEAKER 0: : Posteriormente.

SPEAKER 3: :  quer dizer isso? () sobre isso ()

SPEAKER 1: : Por exemplo, eh o que eu sei da tua casa é que a tua casa está voltada para a face sul. ### voltada para a face sul, as aberturas, as portas, janelas voltadas para a face sul, é inconveniente. Inconveniente por causa do da iluminação e do aquecimento da casa. Todas as residências com as aberturas não voltadas para a face norte tendem a adquirir eh umidade, tornarem-se úmidas E isso traz problemas sérios quanto a à mobília, ah aos utensílios caseiros, né? Eu não tenho dúvida, mas justamente para evitar esse problema aí, na reforma de melhorar as condições da casa, que eu vou tentar. aumentar o terreno, comprando uma faixa lateral, e depois disso, ter um arquiteto que possa pro projetar a reforma na casa. Mas, justamente tentando essa comprando essa faixa lateral, vai dar uma maior flexibilidade no projeto. Da maneira que está, não dá para se fazer quase nada. Eu concordo, exatamente, por isso lhe fiz essa primeira pergunta. Que fazer reforma na sua casa, do jeito que ela está, da forma que ela está localizada, não convém gastar muito dinheiro e continuar tendo problemas que não serão resolvidos, a não ser fazendo-se modificações bastante eu diria modificações gerais, né? Uma modificação total do projeto atual. E o que é que você pretende fazer além de melhorar o sistema de iluminação e aquecimento? Aquecimento e iluminação? Bom, em primeiro lugar, tem um grande problema agora, que na área que está, nessa área que está localizada a minha casa, não sei como é o nome de zona, () essas novas zonas aí que foram criadas, aquela área, aquela na naquela, na zona onde está a minha casa, somente quarenta por cento do terreno é que pode ser construído. Então isso daí alimenta tremendamente

SPEAKER 3: : Cinquenta por cento?

SPEAKER 1: : Parece que ali me informou um corretor de imóveis que foi fazer uma avaliação lá em casa. Quarenta  por cento, no máximo. () E parece que estão querendo alterar isso. Não sei se vão conse Essa lei ainda não está funcionando, efetivamente, () Ainda não foi aprovada, ela está em fase de (). Em fase de Em fase de (). É, exatamente. E Bom, mesmo sendo quarenta por cento, o seu terreno é bastante tem bastante área. Admitimos que parte de quarenta por cento, dá para se fazer umas modificações que venham a melhorar a situação. Agora, quanto ao problema de distribuição de aposentos, isso é que eu estou lhe perguntando. Quais são as modificações que você vai fazer ou pretende fazer em relação a aumentar o número de aposentos ou ampliar algum? Bom, minha casa é térrea. Quer dizer, da forma como ela está feita, né, para mim aumentar os aposentos, teve que construir um sobrado. () uhum seria a forma () É, mai mais correta de aumentar o número de de de aposentos, né? Agora, você quer saber a forma, como é que é que eu que eu acho melhor, que eu gostaria de dispor isso? Não, simplesmente como é que você iria aumentar esse número de aposentos,  De qualquer forma, eu sendo um terreno estreito, com pouca largura, eh acho que uma uma uma das soluções seria fazer um um andar elevado, né um segundo segundo andar ou primeiro andar, vamos dizer assim, considerando o térreo, e primeiro andar. Agora, se for, se você ampliar o terreno na largura, aí dá para melhorar a disposição térrea, né cer

SPEAKER 2: : Essa é ah é aquilo que eu tinha dito, () que consegue dar maior flexibilidade no projeto.

SPEAKER 1: : Bom, de qualquer forma, eu uhum eu quero fazer lá uma residência que eu vi, um sobradinho que eu vi reformado, aqui pelo bairro mesmo, (riso) no bairro que nós moramos. (riso) Eu quero fazer o seguinte, como o meu quintal é muito grande, eu quero fazer lá uma boa área verde, Se possível, fazer uma piscininha lá de dimensões modestas, mas dá para fazer. E fazer uma um jardim de inverno, uma sala de visita, tipo jardim de inverno. Quer dizer, aí a sala de visita teria dar não para a rua, mas para o quintal, né? Que no caso aí não seria quintal, seria uma um jardim. Ah, você sabe que o mesmo problema tenho eu, porque eu também estou querendo reformar a casa, mas a casa é relativamente grande. Só que aqui nós estamos desejando é ampliar o fundo, quer dizer, construir um galpão coberto e sobre esse galpão, eh coberto por laje, evidentemente, fazer um salão. Um salão que servirá como sala de visita, uma sala de inverno e também jogos. Eu tenho uma parte já lajeada, né, que pode ser aproveitada e pode dar um salão mais ou menos com cinquenta metros quadrados cobertos. Mas vou ter um problema também, é obter aprovação da prefeitura, porque é fundo de quintal, fundo de quintal e preciso dessa aprovação. A única forma de ampliar a casa vai ser construindo nesse fundo. E aproveitar um fundo que é inútil, atualmente, aproveitar isso para uma sala de visitas, já que também a casa, apesar de grande com tanta gente, se tornou pequena. Mas Antônio, você podia dizer para gente Casa certa porque eu estou chegando aqui hoje. Eu gostaria de saber assim, quais são as dependências da sua casa? As dependências de casa são três dormitórios em cima, um banheiro, na parte inferior temos uma sala que é a que estamos ocupando no momento, seria uma sala de visita, de estar. Temos um hall de entrada com a as escadas para a subida aos aposentos superiores. Temos a sala de jantar, que no momento não é sala de jantar. No momento está ocupada por algumas poltronas, sofás e está servindo de depósito de móveis velhos. (riso) Temos a cozinha, que também não é muito funcional, apesar de ter sido reformada há pouco tempo. Mas essa cozinha tem que ser ampliada. porque ela ficou com as portas numa posição que não permite se utilizar a cozinha com eh uma relativa funcionalidade, uma folga. E temos um banheiro térreo, um dáblio cê, seria um dáblio cê para empregada. Sendo que no fundo temos a garagem e um pequeno quarto, de um pequeno barracão de depósito. para coisas velhas e é exatamente essa parte que eu quero derrubar e aproveitar ampliando a cozinha ampliando o dáblio cê do térreo fazendo um galpão na parte inferior para não só para as crianças brincarem como para aproveitar como lavanderia e outras finalidades e na parte superior fazer um salão para eh estar Para após refeição, para descanso, para leitura, assistir programas de televisão, projeção de filmes. Quer dizer, hum para o deleite aqui do do pessoal de casa.

SPEAKER 0: : E a sua casa que você vai reformar, Reinaldo, quais são os cômodos que ela tem e quais os que você pretende acrescentar ou modificar?

SPEAKER 1: : Atualmente, ela tem uma sala de visita. Sob essa sala de visita, é a garagem. Tem dois quartos, banheiro e a cozinha. Os cômodos aí, todos eles, são de dimensões... São de boas dimensões, certo? ###

SPEAKER 0: : Mas, no... O caso em si como projeto, o que ele está dizendo aí de funcionalidade, não é um tipo assim... Como é que a gente pode dizer? ()

SPEAKER 1: : Ela foi projetada de acordo com o terreno disponível. Esse terreno não permitiu liberdade nenhuma ao arquiteto. Não, não é só que eh... O que eu quero dizer... Não, não, não, não.

SPEAKER 0: : Sem sem contar esse aspecto. Eh eh Não, não, não.

SPEAKER 1: : Não quero dizer no aspecto econômico, não. É um ti po... Como é que se pode dizer? Esqueci o termo, agora obsoleto, mas não é bem... É tradicional, entende?

SPEAKER 0: : É aquele aquele jeitinho de colocar salinha, o quartinho. () E mesmo dentro daquilo, estudando (tosse) pode-se pode-se fazer uma redistribuição melhor.

SPEAKER 1: : Entende ()? Um um outro um outro o quê na na construção, né?

SPEAKER 2: : Um outro calor na casa.

SPEAKER 0: : Na parte debaixo da casa geralmente tem um um tipo de um banheiro que não é bem um banheiro, que serve também assim, vamos dizer, um banheiro social. Você sabe como é que chama essa parte da casa.

SPEAKER 1: : Inclusive em construções modernas fazem muito. As mais antigas não tinham essa parte. Principalmente casa de andar, de dois andares né, ela tinha ela não tinha essa dependência para atender visitas ou qualquer coisa. Você sabe como é que chama isso, atualmente numa construção moderna? O banheiro? A sua pergunta é o banheiro? É, um banhe iro no estilo moderno, né? Para atender mais a (). Aí seria uma toalete social, né? Uma toalete para atender os visitantes,  uh as pessoas que... Seria, é eu acredito que o nome seja toalete. O nome mais correto seria lavabo. Lavabo

SPEAKER 3: : O que que tem o lavabo hein Reinaldo? O que que tem? É. Bom,

SPEAKER 1: : Lavabo teria a principal ah a principal Meio que ter uma pia, né um espelho e uma bacia, né só. Dispensando os outros equipamentos de um banheiro comum, que seria mais um bidê e um chuveiro, né? Com uma Não me lembro o nome agora. É um box ou banheira, né? Antiga banheira. Mas banheira não se usa hoje. Ah, ma s eh. Hoje é mais um box. Não se usa, mas outro dia lá no no escritório do trabalho apareceu um cli uh uma indústria que pretende ser cliente, né? Da firma que que eu trabalho. E eles estão pretendendo fabricar aqui um tipo de banheira que nunca se fez aqui no Brasil. Não, não.

SPEAKER 2: : É italiano o projeto. Eh

SPEAKER 1: : É de aço esmaltado.

SPEAKER 0: : É que existe muito aqui no () que só exis

SPEAKER 1: : Praticamente é que só existe é material fundido, né? Banheira de ferro fundido.

SPEAKER 0: : E essas daí é de aço estampado e esmaltado. Quer dizer, se eles estão pretendendo construir a fábrica ainda aqui, né é porque eles acham que há mercado para isso ou então vem novas tendências aí, bom, que possa ter mercado para esse produto.

SPEAKER 1: : Eu não acredito muito nesse mercado, principalmente você não descreveu as dimensões dessa banheira, se é para conter um um ser humano deitado na horizontal ou somente imerso sentado né. Tipo banheira japonesa. Não sei se conhece as ba as banheiras japonesas, o indivíduo toma banho sentado. E Aqui no Brasil, eh não não a tendência é diminuir cada vez mais o tempo do indivíduo. Quer dizer, o indivíduo não ter tempo suficiente para eh estar se banhando num banheiro, vamos dizer, tomando um banho de imersão né. E sim, tomar um banho rápido, isto é só através de um box mesmo, com com um chuveiro, e uma ducha, né o que vem a ser melhor ainda do que um banho de imersão. Uma ducha bem bem aplicada é muito mais gostoso do que um banho de imersão.

SPEAKER 0: : Oh oh Antônio, se você tivesse que construir a sua casa, eh desde as origens, né o mais elementar possível, você é capaz de descrever, e e conversando com o Reinaldo ir levantando toda uma fase de construção?

SPEAKER 1: : Perfeitamente. Eh No caso de eu em que eu venha a poder construir a minha casa, Antes de mais nada, eu teria que fazer o anteprojeto e o projeto. Se você quiser uma descrição desse projeto, eu posso dar. Eh Pelo que eu observei na tendência atual, e é aquilo que mais me agrada, é não se construir paredes fixas. Se construir um salão somente e separando desse salão a cozinha. Então, seria a área de serviço, constituída da cozinha, mais uma lavanderia, e um dáblio cê para atender esse setor. Um salão que constituiria sala de estar e sala de jantar, ambas unidas, não precisa separação, não não há necessidade de separação. E um lavabo social, como disse o Reinaldo, né? Apesar de que eu conhecia o termo lavabo, mas para mim o termo lavabo era utilizado mais na indústria, na ah não sei bem, nas escolas também. E a parte inicial da construção... Um momento, eu vou descrever. E a parte E haveria a parte de repouso, que seria a parte de dormir, constituído de um ou dois dormitórios. Seria o máximo, seria isso. Uma casa bem ajardinada, com bastante área verde. Isso que eu acho que é o mais importante, é ligar a ah a parte de residencial ah à própria natureza.

SPEAKER 3: : E isso aí você faria como? () lugar ()

SPEAKER 1: : ### No terreno disponível, no terreno disponível. To da parte? Toda parte. Nem que tivesse que guardar o automóvel num lo num outro local. Para mim, acho que não haveria problema. É mais importante ter plantas e e natureza diante dos olhos do que ter um automóvel. Então enfim. Ãh Quanto ao início da casa, evidentemente a casa ih se inicia por um alicerce bem feito. Um alicerce que ofereça bastante resistência ao peso que vai ser colocado sobre eles. Feito os alicerces, Tinha que ser feito um... Agora eu não eu eu não eu não sei bem uh o termo exato, não sei bem o português da coisa. Parece-me que é um baldrame. Seria uma viga de concreto. depositada em todo o alicerce é a amarração das paredes na base para evitar que essas paredes venham a afundar num determinado setor, por vibrações tal, a parede afunde e haja rachaduras na casa. Então, todas as paredes se depositam em cima desse baldrame. Eh Após o baldrame tem que haver uma boa vedação desse setor, vedação tanto externa  in como interna e uma camada separando para evitar que a umidade do terreno suba pelas paredes. Então, existem materiais especiais para se fazer essa vedação. Evidentemente, a a camada de vedação deve subir além do nível do terreno. Vai mais ou menos na altura no onde se coloca nas salas o rodapé. A partir daí pode-se subir as paredes, não há problema de umedeci u umedecimento das paredes. E essas paredes, eh hoje em dia, devem ser feitas com alvenaria mais lisa possível para não haver deposição de poeiras. Antigamente faziam-se as paredes com alvenaria toda floreada, toda cheia de deformações. O que é um absurdo, porque só serve para depositar poeira. São paredes que não se podem lavar. E pinta-se, pois tem-se duas cores na parede. A cor da tinta e a cor da poeira também, onde ela vai se depositando nas reentrâncias e saliências né. E teria que ser uma casa Tem que ser uma casa com dois metros e setenta de pé direito. Eu não vejo necessidade de ter três metro s. O que é pé direito? () Pé direito é a altura que vai do solo até o forro ou até o estuque da casa. ### Baixa, baixa com baixa com dois metros e setenta, sendo que as janelas, o ideal é que as janelas, as aberturas, eh tenham a sua parte superior rente ao teto. Isso explica-se pelo seguinte, quando a gente está em uma sala, ah a nossa própria respiração vai aquecendo o ambiente. Então o ar quente, ele é mais leve, ele tem uma tendência a subir. Subindo, se ah ah a parte superior da janela estiver rente ao teto, há a possibilidade de saída desse ar quente e entrada pelas portas de ar mais frio. Então, isso cria uma boa circulação de ar dentro do do aposento onde a gente se encontra. Eu tenho uma pequena casa em Itanhaém e lá, devido ao sol, ao calor, nós construímos exatamente baseado nesse princípio. E é uma das poucas casas de Itanhaém onde a temperatura dentro dela, mesmo nos dias em que a temperatura ao sol atinge quarenta graus, dentro de casa nós temos uma temperatura muito gostosa, porque há uma boa circulação de ar. A gente só sente calor de fato lá quando nós temos aquilo que se chama mormaço. Quer dizer, não há movimentação de ar em lugar nenhum. As folhas das árvores ficam paradas. E dentro de casa também, evidentemente, o ar fica parado e aí o calor é infernal. E tem que colocar  ventiladores em ação para poder movimentar esse ar. Arejado. Arejado () Eh uh aí o seguinte A casa já foi construída dentro dos princípios de boa ventilação. A ventilação mais barata que existe é essa. Fazer o ar entrar rente ao solo e sair junto ao teto. Agora, além dos ventiladores, nós temos lá dois ou três ventiladores pequenos, mas que são úteis. Eles movimentam bem o ar. Acho que são dois. Além disso, num local desses, o que se poderia fazer era estabelecer eh estabelecer duas coisas. Primeiro, fazer-se orifícios acima do forro, quer dizer, entre o telhado e o forro, nas paredes, fazer-se pequenas aberturas para haver circulação de ar sob o forro. Então isso faz com que o calor absorvido pelo telhado, que esquenta o ar existente entre o forro e o telhado. Isto acontece muito com telhas de Brasilite ou Eternite. São telhas que absorvem muito calor, então aquecem terrivelmente esse volume de ar que fica entre o forro e o telhado. Isto traz um calor muito grande na parte inferior onde a gente se encontra. fazer essas aberturas para que esse ar circulasse. Esse ar circulando retira calor também. E uma outra forma seria com condicionadores de ar, ar condicionado. Ou tem uma outra forma também muito barata de se eh evitar esse calor para as casas baixas. Eh se eh eh Atravessando-se um cano todo perfurado, e, através de uma pequena bomba, fazer uma circulação de água sobre o telhado, molhando o telhado com, respingando a água, quer dizer, fazendo esguichar água assim, sob a forma de garoa, economiza-se água, não há problema de grandes gastos em água, e isto produz um resfriamento no telhado, que ocasiona um resfriamento também na parte inferior, evitando que o calor se transmita de cima para baixo.

SPEAKER 0: : Então me parece que esse tipo de circulação de de ar que você falou, o resfriamento da da parte superior, eu nunca entendi que lá no mercado municipal há uma parte em que circula água ou qualquer coisa assim.

SPEAKER 1: : Seria esse tipo de circulação? No mercado?

SPEAKER 0: : Municipal aqui. Municipal? () Na na linha do estado? Ah Aquela água que você vê jo

SPEAKER 1: : que é de refrigeração, mas de equipamento. Lá eu Eu não sei quais equipamentos, não é isso? Eu não conheço o mercado municipal aí da Avenida Dom Pedro. Estou ouvindo falar pela primeira vez nele agora. Eh Onde é que fica esse mercado? O mercado central. ()

SPEAKER 0: : É do estado. () Dom Pedro Segundo. Ah

SPEAKER 1: : Ah, no Parque Dom Pedro. Sim, sim, aquele eu conheço. Agora, você diz que existe uma uh... Na parte superior, ãh olhando a região daqui, há um há um depósito qualquer de água, é uma espécie de chafariz jogando água. Aquilo, eh Aquilo deve ser um equipamento de resfriamento da água utilizada para refrigerar eh máquinas e equipamentos que eles utilizam lá dentro. Isto era observado também no na Rua Santo Antônio, lá na esquina da do do Anhangabaú, existia também uma uma subestação da Light, se não me falha a memória, e que também tinha em cima, tinha vários patamares onde vinha caindo água. Essa água, exatamente, ela é para sofrer um processo de resfriamento. Ela À medida que ela vai caindo, a corrente de ar que passa vai retirando calor e é uma água que volta a circular, quer dizer, é uma circulação fechada. Então, é um sistema de resfriamento de água muito barato que se utiliza, quer dizer, é uma bomba que leva a água até o topo e depois se deixa essa água cair através dos patamares e a própria corrente de ar retira calor dessa água. Aqui em São Paulo isso é muito bom, no tempo de frio, que aquece um pouco o ar, mas no tempo de calor, (riso) piora a situação. (riso) Eu queria saber se, voltando um pouco atrás aí, na reforma que você () fazer, como é que você colocaria aí a disposição que você disse de um de um grande salão, uma cozinha, Bom, ah a reforma que eu descrevi aqui em casa, que se que nós vamos construir aqui um um salão, vou construir, vou tentar, vou ver se consigo ah, se eu conseguir ah, se se for possível a aprovação do projeto, isso nós faremos aqui brevemente, já deveríamos ter feito. Estou tomando as primeiras providências para desmanchar o que há no fundo garagem, essa coisa toda. Eh... O que nós vamos fazer na é o salão na parte superior. Este salão eh tem a finalidade de conter a a estante com todos os livros que nós temos, quer dizer, formar uma pequena biblioteca né. E O importante do salão é exatamente a disponibilidade. O que O que eu vou fazer é é como nós vamos construir a parte para guardar as coisas que temos. Então, construir junto a parede um um balcão na altura de um metro e dez, mais ou menos, todo ele fechado, mas toda a volta do salão, entende, para poder guardar, porque tem muita coisa que a gente tem aí solta, exposta exposta ao ar e. Não só enfeiam a casa, porque não não tem finalidade de estar exposto, como também é porque não temos lugar para guardar. Fazer uh a estante, isso está tudo projetado já, ent ende? A estante para livros, inclusive uma pequena lareira para o tempo de frio. Porque no tempo de frio, estar num salão grande eh se torna insuportável ficar num salão grande no aqui quando no no inverno né. Já nas salas pequenas a gente sofre um bocado. Imagina um salão aí de cinquenta e quatro ou cinquenta e seis metros quadrados de área né. E que eu pretendo fazer envidraçado. para poder, do próprio salão, observar o quintal. Quintal Esse que eu vou também destruir todo cimentado e fazer fazer jardim né. Esse quintal, está ah ah até agora, até o momento, ele permanece assim, cimentado, por causa das crianças que precisam brincar e e tem que ficar fechada, não podem estar saindo aí né, sob o perigo de de serem atropelados. Então a gente deixa aí o cimentado para eles andarem de bicicleta, de carrinho, usarem o quintal, mas como eles já estão crescendo, em pouco tempo nós podemos poderemos destruir esse cimentado e fazer uma plantação né. Uh O Reinaldo Antônio disse que está providenciando a derrubada do barracão. Você é capaz de dizer assim para gente o que que ele vai ter que fazer para providenciar isso, que isso venha abaixo e? Quais são as medidas práticas todas, o pessoal que ele vai contratar para fazer isso e tudo? O que que ele vai usar para derrubar aquilo e construir outra vez? Bom, para derrubar aquilo, devido à prática, aí seria os próprios pedreiros que vão Eh esse salão que ele disse, é que vão providenciar a destruição do barracão, né? Vão ter equipamentos aí, não é nada de especial, um martelo, martelo de pedreiro, né? Bem comum. Seria para tirar o tijolo e limpar, né? Que resta de con eu acho que é só isso, o martelo ali é a ferramenta que resolve tudo, que destrói tudo bom, ãh para iniciar a a destruição do que há, quer dizer, a derrubada do barracão e do e da garagem antes de mais nada eu preciso fazer um um  outro barracão e é isso que eu vou começar a fazer na próxima semana agora o barracão para guardar toda a tralha que existe acumulada no fundo do quintal. E e na na guarda dessa tralha eu vou ter que separar o que é bom do que é ruim, né para mandar para o lixo tudo aquilo que não serve ãh. E depois, depois de de retirar, de limpar a a garagem e o barracão, Aí é que eu vou passar a derrubada da coisa. Porque nós temos, além de derrubar, temos que tirar terra. Então, para isso, eu vou precisar de um carrinho de mão, que não vai caber toda a terra aqui no próprio quintal. Então, eu vou ter que transportar isso no dia a dia, quer dizer, à medida que tira, encostar um caminhão no portão e transportar essa terra para jogar em lo em locais que necessito. Oh, parece que terra tem muito pouco lá, né? Um caminhão, acho que tira tudo. Tem mais de um caminhão, tem dois a três caminhões.

SPEAKER 2: : () Bom, o que eu queria dizer é o seguinte, se se tem tralha, tralha, o negócio é jogar tudo fora, escolher nada. (riso) A

SPEAKER 1: : A tralha, não, a tralha tem coisa boa lá, tem coisa aproveitável, tem coisa que não é utilizada por falta de meios para procurar. Porque está tudo tão desorganizado, tão atrapalhado, que a gente perde mais tempo em procurar do que ir até a loja comprar, entende? Eu acho que eu tenho a impressão que eu estou chegando em uma brilhante conclusão, que não adianta aguardar nada. No momento que se precisa de alguma coisa, é ir na loja e compra, porque...

SPEAKER 0: : Às vezes fica um objeto lá, uma tralha que seja, que pode possa servir para alguma coisa, fica dez anos encostado, para um dia você usar, ficar ocupando espaço, e e junto com essa tralha que pode ser usada, outras mais também, no fim, não é possível.

SPEAKER 1: : Olha, eu concordo plenamente com você, quando é quando se trata de ter coisas, de utilização imediata, coisas que a gente necessita, mas quando se trata de um ferramental, por exemplo, né esse ferramental é preciso ter em casa, porque se nós vamos comprar e jogar fora, as ferramentas custam caro. Algumas peças, também, essas precisa guardar peças do automóvel, entende? a gente tira uma peça ela às vezes ela ainda é usável ainda é usável então se pode guardar isto peças caras peças baratas não peças baratas já fica na oficina não tem problema nenhum uh tem mais por exemplo nessa tralha consta lá uns dez quadros que minha irmã pintou quando tinha Quinze anos de idade, telas pintadas. Agora Essas telas podem não ser lá telas dignas de museu, mas elas têm um certo valor para nós né. Então, isso tudo, nós simplesmente estamos esperando, estamos procurando. Foram encostadas, mas ah nós estamos procurando é criar ambiente para utilizá-las entende. Colocar uma moldura, colocar nas paredes. Atualmente, nós não temos meios nem tempo local adequado para colocar. Se eu construir um salão, eu posso pendurar todos esses quadros nesse salão. Agora, não é só quadros, são quadros, ferramental, eh algum ãh material de utilização eh mais usual, né como pregos, alguns parafusos, eh evidentemente pregos não convém a gente ter guardado pregos, ah porque enferruja, tem toda todo esse problema. Acontece que também as lojas de ferragem hoje, você trabalhando, você não tem tempo de comprar. Você sai do trabalho, você chega, a loja está fechada. Eh Quando você encontra uma loja aberta no sábado, é a hora que você vai comprar né. E o problema é o seguinte, que atualmente nem ao sábado que você encontra elas abertas. Então fica um dilema danado. Às vezes você fica com um problema sério em casa porque você não tem um um materialzinho aí de nada que você pode ter dentro de um vidro para poder resolver o problema, entende? Então... E essas borrachinhas. É sorte que eu fui e encontrei a casa aberta. Mas você sabe que não vende nas lojas de ferragem, não vende a borrachinha. Vende Vende a válvula toda com a boia. Ué, para que que eu vou pagar aí... Quatorze, quinze cruzeiros por uma boia? Até mais do que isso. Deve custar uns vinte cruzeiros uma válvula com boia. E se a borrachinha eu pago cinquenta centavos, substitui. Outro problema sério é o problema de... aqui está acontecendo como nos Estados Unidos, entende? Está começando a desaparecer os homens que prestam serviços. E você, nessas alturas, tem que começar a virar encanador, eletricista, né? Até esgoteiro você tem que que virar. Principalmente esgoteiro, porque não há nenhum cristão que vem aqui ah limpar aí o esgoto quando entope,  né? É de guardar, mas você não é, né? Já Você gosta de comprar, certo? Eu entendi o seu espírito da coisa.

SPEAKER 2: : () Eu eu gosto de guardar também. Por exemplo, coisas () quadro, eu não chamaria isso de tralha, mas eu guardaria, eu guardo muita coisa mesmo, esses que eu ()

SPEAKER 1: : ma não é é o seguinte, eu vivia com o meu pai. Foi sempre uma luta para tentar fazer alguma limpeza em casa, porque ele juntava de tudo, entende? Mas durante longos anos, ela foi juntando e juntando mesmo. (tosse) Quando ele precisava de alguma coisa, tinha que comprar. Ele tinha. () Naquele universo lá de de objeto que tinha de tudo, eu joguei cinco kombis limpeza que eu fiz na minha casa, em todos os lugares, no fundo, na garagem. Depois de vários  anos de limpeza, ainda agora, recentemente, quando eu me casei, porque a casa sozinha, fiz o que eu fiz, eu joguei cinco kombis de lixo (), de tralhas.

SPEAKER 3: : Quer dizer, o que ficou é aquilo que me () ferramenta, certo?

SPEAKER 1: : ###

SPEAKER 2: : Tem sentido, puramente, jogar fora, né? Então essa é, quer dizer, essa é a razão que eu tenho, eu sou

SPEAKER 1: :  cético nesse negócio de de guardar coisa que é É  duvidoso. Entende? É duvidoso. Eh Ele gosta de comprar (). As coisas que ele mais precisa assim, no momento, pelo menos eh. Quais são os recursos, quais são as coisas com que ele pode adqui pagar empregado, quais são as formas que ele encontra para poder fazer esses pagamentos? () Eu acho que ele poderia falar melhor do que eu a respeito disso, da forma do pagamento. Agora, eu posso dizer de mim, e dele também posso dizer alguma coisa, porque eu conheço uma boa parte da vida dele. Agora, eu antes de mais nada, eu quero ressalvar o seguinte, eu também sou contra guardar tralha, Mas o problema é o seguinte, a gente deve ter alguma coisa guardada, como eu disse antes, para uso imediato. E o que E o problema maior é guardar esta coisa organizadamente. Quer dizer Para guardar isso organizadamente é necessário ter espaço e ter os meios de organizar. Certo? E e e o problema que eu sinto aqui em casa, que ele sentiu na dele também, porque nós somos da mesma família, é que

Inf :elizmente, a família teve pouca instrução técnica e não tem aquele espírito de organização. Então, vai guardando tudo, como se aquilo fosse aproveitável mais cedo ou mais tarde. Isso é lamentável para a gente, porque ocorre toda todo esse fenômeno. A ge nte tem as coisas, mas precisa ir comprar. E é mais fácil de ir comprar realmente do que estar procurando. E poder se ferir nessa procura e não achar, é muito mais simples chegar na loja e comprar. Agora, os meios para comprar nós temos. Quer dizer, para fazer essa pequena manutenção de casa, eu penso que o que nós ganhamos, os salários que nós ganhamos, dá suficiente para pagar né. Eh Um problema sério que o governo devia pensar era que todas as pessoas que fazem reforma de suas casas deveriam poder abater isso no imposto de renda sabe. Não se entende até hoje o porquê não foi introduzido na lei. As pessoas gastando dinheiro para reformar a casa, quer dizer estão movimentando capital, e às vezes um capital bem grande, não sofrem abatimento no imposto de renda. Não Isso não entra para o para abater o imposto de renda. O que seria Muito razoável que isso acontecesse, porque as famílias de nível médio geralmente fazem esse aba eh essa reforma com grandes sacrifícios né. E no fim do ano isso não consta na da. A gente tem que pagar um imposto de renda às vezes pesado, quando teve que gastar muito dinheiro para poder manter a casa numa situação razoável de para se viver. Quer dizer, criar as condições ambientes para se viver razoavelmente. Não não vou dizer bem. Estamos falando aqui de nível de família, família de nível médio, né? E é um problema sério, gosta ria que o governo... Inclusive, eu   estive para escrever uma carta ao ministro Delfim Neto citando esse fato, entende? Estive realmente pen sei muito e quase que eu parti para e... Acredito ainda que eu vou partir para citar

SPEAKER 3: : e o Ministro está fazendo os seus auxiliares para que isso seja considerado. Aumento () governo né () encontrar alguma coisa, certo, o que que é isso? () Bom, que eu conheço

SPEAKER 1: : Eu conheço o Banco Nacional de Habitação, eu conheço alguns ah alguns bancos que fazem financiamento, órgãos do governo que façam financiamento, eu não conheço a não ser o Banco Nacional de Habitação. () Federal seria um órgão aí da, uma autarquia né que financia aí construção e também compra da casa própria, mas acontece que Esse financiamento, ele eu para mim, eu acho desanimador, entende? Comprar uma casa financiada pela pela Caixa Econômica ou pelo Banco Nacional de Habitação, você não tem mais possibilidade de pagar. Você vai pagar é com tua morte, quando te anulam todas as as dívidas que você ficou porque. Inclusive, houve um período aí em que a dívida crescia, né? Quer di zer, a dívida o sujeito compra a casa e depois fica pagando, pagando e ainda crescendo a dívida. E me parece que isso acontece ainda atualmente, não?

SPEAKER 3: : ###

SPEAKER 1: : Olha, eu vou responder essa pergunta mais tarde, porque eu agora tenho que pensar bem, porque que a dívida cresce? () Porque é o sistema adotado de financiamento, é o problema de amortização e de juros e de correção monetária. O que ocorre aí, me parece que é o seguinte, a correção monetária vai elevando as parcelas eh a serem pagas. E sobre essa elevação das parcelas, ainda em si, juros. Esse juro cresce, evi evidentemente, porque a taxa ela é permanece fixa, mas cresce o volume do capital que tem que ser pago a juros. Então, está havendo aí uma uma situação em que não há amortização da da dívida assumida inicialmente. Quer dizer, o indivíduo vai pagando, pagando, pagando e não tem mais fim o pagamento. E E essa é a razão pelas quais inúmeros indivíduos abandonaram as casas que compraram. Quer dizer, moraram durante um certo tempo, ficaram devendo aí oito, dez meses e depois larga a mão do negócio, vai embora. Para eles foi mais vantajoso, porque eles pagaram um aluguel barato. As prestações que eles pagaram foram baixas. Passaram o calote na Caixa Econômica em oito, dez meses aí entende e não pagaram mais. Então saiu barato. Ãh Não há prejuízo nenhum para eles largarem essas casas. O problema maior é para o próprio próprio governo, que está querendo cobrar agora e não não tem jeito de cobrar entende. Isso está ocorrendo realmente. Eh Esse problema que a que a dívida aumentava foi de forma assustado Foi o que acontece agora é o seguinte, a prestação, quer dizer, o indivíduo faz um financiamento, dá uma entrada, depois faz um financiamento por dez, quinze ou vinte anos. Então acontece o seguinte, essa prestação, no primeiro ano ele começa a pagar a primeira prestação, ela vai decrescendo, certo? Vai decrescendo. Mas, todo ano, em uma data que eu não sei qual é, ela é reajustada em função do do do salário mínimo. Quer dizer, a dívi da aumenta aumentaria, mas o objetivo da coisa aí é a proporção da prestação que o indivíduo paga com o salário dele, certo? Para  manter sempre a mesma proporção com o salário do indiví Agora, no final, no prazo, realmente, depois de dez anos, se o indivíduo passa o financiamento para dez anos. Quan do () os dez anos, ele ainda deve. Mas aí é que está a diferença. Terminado o prazo do financiamento, a dívida  morre. Simplesmente. () Eu não sabia desse detalhe de que a dívida morria após o prazo de financiamento. Se eles conseguiram fazer isso e se foi estabelecido isso, já melhorou muito. E isso vem tornar mais fácil aos indivíduos eh terem a sua casa própria. Ago ra, outro outro fenômeno que tem acontecido com o problema do Banco Nacional de Habitação, com essas casas construídas financiadas,  né é o problema da má construção. Empreiteiros desonestos, gente que não eh especuladores, esse é o termo certo, eles têm construído casas aí a torto e a direito, mas casas que após dois anos de morar lá dentro, o indivíduo já não tem mais torneira, os canos vazam, esgoto entope, parede racha. Então, isso é que eu acho que o governo devia se preocupar um pouco, entende? Eh seria a fiscalização e e a não só a cassação, como expulsão desses indivíduos do país, entende? Inclusive, ah como é que se diria, ah como é que se diz quando se toma todo todos os valores do indivíduo eh? Não, () confisco, o confisco de todos os Toda a fortuna do indivíduo, entende? Porque são indivíduos que merecem ser castigados, são aproveitadores de uma situação. Isso aqui não não deve continuar e não pode. E E essa é a razão pela qual também eu não procuro financiamento para fazer isto. Ãh Não procuro por essa por essa razão e por outra, minha, intrínseca, entende? Que é, eu não gosto de ter dívidas,  certo? Não gosto de ter dívidas. Eu Se eu puder pagar à vista, pago à vista e () do assunto, Mesmo porque uma vez o indivíduo entrou nesse financiamento, não não se convém sair mais depois. É mais vantajoso pegar, assim, por exemplo, no caso atualmente, se o indivíduo quisesse eh adiantar, vamos dizer, pagar a a dívida dele em menos prazo, ele teria que pagar no mínimo, parece que são dez prestações. Agora, dessas dez prestações, a Caixa abate oito ().

SPEAKER 2: : Certo? Um abate às dez, a não ser que o indivíduo queria adiantar.

SPEAKER 1: : Então, em função disso, o que é mais interessante? Pegar o dinheiro. A

SPEAKER 2: : Aplicar () o que o dinheiro rende, quer dizer, aquele o dinheiro que o indivíduo queria adiantar para abater a dívida, o que o dinheiro rende vai... será o  valor da pre s

SPEAKER 3: : tação. Mas você aplica esse dinheiro no quê? Como? Bom, aí tem várias maneiras (),  letra de câmbio, essas letras de câmbio, o prazo () (tosse)  seis meses a cinco anos, com as obrigações () nacional, caderneta caderneta de poupança,

SPEAKER 1: : Por exemplo, nesses primeiros três meses do ano, a caderneta de poupança v=rendeu, a correção da caderneta de poupança da Caixa Econômica, como eu estou dizendo, a caderneta de poupança da Caixa Econômica, ela vendeu um vírgula oito por cento, certo? E Juros Que se pagam no financiamento da Caixa é um por cento. Você ganha

SPEAKER 3: : Zero vírgula o ito () ###

SPEAKER 2: : A vantagem é aplicar o dinheiro do que pegar e querer liquidar a dívida com menos tempo.

SPEAKER 0: : Então, uma vez o indivíduo entrou no financiamento, não dá para sair mais.

SPEAKER 1: : E se for vinte anos de prestações, vinte anos pagando. É Essa é uma razão forte pela qual eu não entro no financiamento. E É preferido liquidar uma dívida rapidamen do que ficar devendo aí eternamente, entende? Mesmo que seja uma prestação pequena. Eh Não dá sossego. O problema fundamental do brasileiro é a segurança. É fundamental para todos. Todos lutam é por isso, por um... uma segurança pessoal. E segurança significa não ter dívidas a pagar, ter um capital de reserva, ter onde morar que ninguém possa expulsar a qualquer momento né e ter um emprego garantido. Eh A não ser o emprego, o resto a gente resolve. Lutando a gente resolve, consegue. O problema do emprego é um problema eh atualmente a. Atualmente, desde que eu me conheço como como gente, é típico brasileiro. Quer dizer, A segurança do emprego não depende só da gente. Por mais que a gente trabalhe, por melhor que a gente trabalhe, a gente está sujeito a ser Cortado se ver sem emprego, né eh principalmente para aqueles que têm mais de trinta anos de idade, né em que os anúncios de jornais colocam sempre, uh as ofertas de emprego colocam sempre idade máxima trinta anos. Quando trinta anos é exatamente a idade que o homem atingiu de experiência e conhecimento. criando a capacidade de trabalhar e resolver problemas industriais. Entende? Então é dos trinta aos quarenta onde o indivíduo vai produzir, principalmente a classe de engenheiros e a classe de técnicos, vai produzir o máximo. Porque até os trinta, geralmente essa turma ainda está aprendendo. Foi o que aconteceu comigo e o que está acontecendo com você provavelmente. Entendeu? Já aconteceu. Já aconteceu. Quer dizer, até essa idade a gente ainda está aprendendo, faz muita besteira. Né? E precisa fazer com muito cuidado para não fazer. Para não fazer, eh cometer erros. Quer dizer, só depois dos dos trinta que a gente começa a adquirir segurança no trabalho. Mesmo assim, aqui no Brasil ainda se corre risco e. E grande risco, quer dizer, a estabilidade em trabalho é muito pequena. Então, todo brasileiro vive com ansiedade, vive angustiado por causa de segurança no trabalho. Ele tendo segurança no trabalho, os outros problemas se resol vem facilmente. Bom, () existe um tipo de forma de você conseguir segurança que você faz através de agência ou qualquer coisa desse tipo. Existem vários tipos de segurança. Segurança... quem chama isso e faz o que você pode fazer? Olha, isto é chamado seguro, né? A pólices de seguro. Essas apólices de seguro, isso é muito usado, muito utilizado, tem eh grande ocorrência nos Estados Unidos. Aqui no Brasil, acho que há uns dez anos atrás é que se iniciou muito esse movimento de seguro. Bom, pela experiência que eu tenho, por exemplo, o seguro contra incêndios, o problema era sério antigamente, hoje eu não estou. Hoje eu não estou a par do que está ocorrendo, mas ãh que eu que eu me recorde, quinze, vinte anos atrás, o indivíduo que fazia um seguro contra incêndio, se eventualmente aquilo que foi assegurado ocorresse uma destruição por incêndio, ele estava desgraçado, porque o seguro iria arranjar toda uma série de motivos para não pagar. Então, o indivíduo acabava pagando o seguro e não recebendo nada em troca. Isso ocorreu com muitas pessoas, inclusive com um primo meu que tinha uma retífica, pegou fogo e até hoje ele está para receber o seguro. Eh O seguro arranjou um motivo para não pagar, simplesmente. Agora, atualmente, pelo que eu sinto, seguro contra acidentes com veículos, me parece que está funcionando razoavelmente bem. Quer dizer, o indivíduo que paga seguro, ele obtém a o ressarcimento dos prejuízos quando colhido com alguém Me parece que é um um dos seguros que está funcionando relativamente bem aqui no Brasil. O restante tem seguro contra acidentes pessoais, seguro contra (), seguro de vida surgiu há pouco tempo aí, seguro de vida. É do indivíduo que morre por velhice, morre por doença. Olha Mas é um seguro nada convidativo, sabe? Eh Primeira coisa que eu eu pessoalmente Não vejo razão para assegurar minha vida por morte por velhice. É uma apólice muito baixa, é claro que tem que ser baixa também, né? Então eu não vejo vantagem nisso, não sei se isso aí vai frutificar ou não ou se frutificou. Eh eu O que eu tenho é uma umas apólices de seguro em grupo contra acidentes. Isso é para uma eventualidade, né se acontecer de eu ficar aleijado ou morrer num acidente, que minha família tenha aí algo a a receber com essa morte. Pelo menos um pouquinho de alegria na desgraça. Né? Onde a gente compra isso? Ah, Isso aí são companhias seguradoras que estão todas elas eh ligadas a uma companhia central, a um órgão governamental, né uma autarquia governamental que faz o seguro geral. E ainda esse órgão governamental está ligado mundialmente a outros órgãos, porque seguro tem que funcionar assim em conjunto né. Se não me engano é o Lloyd de Londres que que faz toda essa ligação de seguro, que o governo brasileiro às vezes poderá ter aí um prejuízo violento. E quando, por exemplo, no caso de uma Petrobras, entende, uma Petrobras deve estar assegurada. Ora, se acontecesse um acidente na Petrobras, que houvesse destruição, uh o seguro não poderia ser pago pelo governo brasileiro, é ele, ah uh a empresa é dele, né? Então, ah ela deve estar assegurada exatamente num numa associação de seguradoras internacional. E mesmo uma empresa privada, às vezes, o caso do Joelma, por exemplo, né o caso de segura do Joelma é um prejuízo violento. Então isso aí uma parte é ressarcida pela companhia seguradora, aí entra também uma parte do do da autarquia da seguradora geral do governo, e entra também uma parte da do conjunto, eu não não não me lembro o termo agora, desse dessa Associação de Seguros Internacional. Deve entrar também uma parte, se bem que esse prejuízo não não acarrete assim, envolver o conjunto da dos órgãos internacionais de seguro né. Mas eu acredito que se o prejuízo for muito grande, também envolve.

SPEAKER 3: : Seguro contra alguma coisa, Reinaldo? ()

SPEAKER 1: : ### Feito em um grupo, Na empresa que eu trabalho, né? O famoso seguro em grupo. Tenho Também um um automóvel segurado. Uma experi ência com o seguro eu já tive uma v ez. Quando o meu carro foi abalroado por um ou

SPEAKER 2: : Companhia que segurava o outro, me indenizou integralmente. () as companhias de seguro, mas pelo menos a

SPEAKER 1: : Aquela, aquela me indenizou, funcionou. Parece que é uma boa companhia, ### Segura

SPEAKER 3: : É? Mesmo caso?

SPEAKER 1: : Minha experiência de seguro que eu tenho é essa e eu eu também não conheço muito não ãh... () Mas só faz uma vez isso aí?  Você tem sempre o carro () como que é? () Não, em relaç em relação ao carro, anualmente a gen te renova o seguro, né? Esse segu ro eh seria eh... Exi ste um valor ideal do carro, né, que a companhia fixa. E ele é feito da seguinte forma, é o tal de seguro com com franquia, certo? Ele não Tenho valor mínimo, acho que o meu tem franquia de uns setecentos cruzeiros. E é o segu ro eh geral, o segundo geral com franquia, cer to? Vai até se ### Nesse caso, se pago a despesa de até cinco mil cruzeiros, se eu abalroo a Abalroo a meu outro veículo, e pago até ci cinco mil cruzeiros no  veículo que eu abalroo, e conserto

SPEAKER 3: : Nada. E não recebe nada. Você não recebe nada?

SPEAKER 0: : Não.

SPEAKER 1: : O que eu receberia seria um... Se eu re renovasse o seguro com a mesma mesma companhia, eu teria um desconto. E assim sucessivamente. Cada ano que passa que eu não não não utilizo o seguro, existe aí um desconto. Certo. Como é que chama esse discurso? Eu não sei dizer, não, como chama, mas... não é premium. Eh Eu também tenho... o meu seguro é o seguro de vida... em grupo e o seguro do automóvel né. É o seguro do automóvel. Eu nunca fiz seguro de automóvel sabe Não sei se vou continuar fazendo, né porque o problema aí é o seguinte, a não ser que eu venha a dar uma batida muito forte, coisa que eu pessoalmente não acredito, () entrar num aba abalroamento violento, eh o seguro que eu fiz, por exemplo, é um seguro com franquia, só é pago se o prejuízo for acima de mil cruzeiros isso dá chance que a gente possa agir desonestamente né se você faz aí um abalroamento onde o teu prejuízo é de seiscentos, setecentos cruzeiros, você com um martelo acaba levando o negócio para mil cruzeiros para receber o seguro é coisa que eu não faço, eu não bati até agora e acredito que não vá bater contra ninguém espero pelo menos a não existência do seguro faz com que eu tome mais cuidado para dirigir E não sei porque, eu ãh eu não sou capaz de explicar por que razões eu sou contra o seguro. Sa be? Acho que é um fenômeno de de de tempo de tempo. Porque as as companhias de seguro as companhias de seguro eram desacreditadas ah há vinte anos atrás, vinte e cinco anos atrás. E eu tenho essa desconfiança ainda contra a companhia de seguro. Eu tenho, quer dizer, permanece minha. Até que eu não veja que o negócio funciona mesmo cem por cento, eu não não tenho, assim, intenção de fazer esse () Bom, eu já tive uma ocasião de... de receber, então já tenho uma experiência diferente, desculpa, que é de seguro. Mas... eh em parte, você tem razão aí de não saber mesmo por que fazer seguro Eu acho que dependendo do valor aí do automóvel, se for um automóvel caro com um valor ideal muito grande, eu acho que a coisa fica num preço que não não compensa não. Poderia se fazer um seguro contra roubo e incêndio somente, que é bem barato.

SPEAKER 2: : Esse é bem barato e não amera muito, né? Eu eu não sei

SPEAKER 1: : Tem tem automóveis aí () caros, não compensa não. Um dos grandes problemas do do seguro é isso. A gente só segura coisa nova, coisa que tem valor. E coisa que tem valor custa caríssimo o seguro. Agora, eu não sei, eu já conversei a respeito desse assunto, as probabilidades de destruição de um de uma máquina, um veículo, vamos dizer caro, eh não são muito grandes. E me parece que o crescimento e o enriquecimento do das companhias de seguro atestam que esse seguro está caro, entende? Está caro porque uh o número de batidas, o número de destruições que há por acidentes de trânsito eh são altamente compensada pelo que eles cobram de todos os assegurados. Então isso também me afastam. e um pouco da da vontade de ter seguro. Principalmente porque, como a maioria como o seguro é com franquia é bem mais barato e tal, e acho que noventa por cento de acidentes que existem são pequenos abalroamentos, igual () ãh a despesa assim do conserto

SPEAKER 0: : É o é o é o valor fica sempre abaixo  do valor da franquia.

SPEAKER 3: : Então, não compensa. ()e como você faz para pagar esse ()? (tosse) Como é que faz?

SPEAKER 1: : Eu acabo de fazer renovar o meu seguro agora em fevereiro. Eu pagando Cinco () () entrada e cinco

SPEAKER 2: : prestações

SPEAKER 1: : No ano passado, () me deram uma caderneta. Foi um financ iamento de um banco. Então, Eu ia no banco e pagava com uma com o carnê deles mesmo. Com Cinco prestações também. Esse ano é com comissões, uhum vai um cobrador da da companhia de seguro no tra balho e ele me recebe lá e me dá a comissão. () O que ele recebe de você Recebe cheque. Eh É... Como se for cheque é... Cheque nominal,  não é? () a companhia. Às vezes recebem

SPEAKER 2: : dinheiro também. Representante de companhia. E vo

SPEAKER 1: : cê, Antônio, se fosse pagar também, quais seriam as formas que você Geralmente eu pago tudo com cheque. E o meu seguro, por exemplo, eu pago no banco. É o Banespa, ao qual eu tenho conta corren te. Quer dizer, ele é descontado, nesse caso aí, é descontado automaticamente do dos depósitos que eu possuo. E o seguro de vida é exatamente na escola. seguro em grupo eu tenho a apólice tenho uma apólice adicional para aumentar o valor do seguro e é descontado em folha de pagamento mas normalmente tudo o que eu pago, pago com cheque a não ser pequenas coisas porque não convém andar com muito dinheiro na carteira sabe nessa... nesta época atual e quando você vai fazer um paga E o pagamento que você faz,  quantia é su perior ao que você deve pagar deve pagar? O que você recebe de volta? Se você deu ma

SPEAKER 3: : is dinheiro, você recebe o quê de volta, para abater aquilo que você teve que pagar? Quando você paga, é... vamos supor, você vai comprar um sorvete. Você dá dois cruzeiros, o cara e o sorvete cu

SPEAKER 1: : ### É isso que você quer saber? Eu acho que é só isso. É troco né. Eh Uma parcela.

SPEAKER 3: : Recebe-se o produto e uma parcela do do dinheiro. () esse troco () né? Esse

SPEAKER 1: : Esse troco geralmente é em dinheiro. Ah, sim. Isso é em moeda, né? Moeda. Moeda metálica. (riso) Liga. Não, ou em papel, quando... Mas, eh troco normalmente... É, troco é em notas e em moedas, né? Então, a única maneira de se poder fazer troco não... Vamos dizer, poderia ser em cheque também, né? Aí seria um problema, né? Sério para chuchu. Porque a gente passa cheque, mas quando recebe... (riso) recebe o cheque ãh... Problema de fundos é danado, né? E Eu acredito que seja só isso. Essa mesma razão nessa pergunta aí... parece que é o óbvio né? Que né. Eu acho (). (riso) É óbvio (). Ah

SPEAKER 2: : () do () né

SPEAKER 1: : Sabe que, falando (), teve um certo vereador aí numa câmara, aí numa cidade, que disse que... Um outro menino falou tal coisa e falou, ó, isso é o () né

SPEAKER 3: : Olha, gente... () (riso) Mas esse é (). É, só para

SPEAKER 0: : Para terminar, gente, em termos de...

SPEAKER 1: : de economia, de dinheiro, da maneira de gastar ou não gastar, de reter esse dinheiro e tal. O Antônio se considera um sujeito que dispõe do dinheiro facilmente ou não? Eu depois eu quero saber o Reinaldo, como é que ele se acha em termos de gastar? Aqui em casa todo mundo me acha um indivíduo incapaz de abrir a mão, capaz de morrer afogado por não abrir a mão, entende? Mas é um é isso é um é um erro de conceito deles. Eles analisam assim, à primeira vista. Agora, se eles analisarem bem o que eu gasto para as crianças, que são meus sobrinhos. O que Eu sou um gastão inveterado né. Eu tenho medo de de de passar diante de certas coisas, porque eu compro. Eu olho, gosto e compro né eh. Minha irmã está fazendo careta lá, eu vou dizer uma coisa aqui. Sábado passado eu fui. Sábado... Sábado... É, sábado. De manhã, eu passei na doceira e trouxe para cá vinte e seis cruzeiros de doce que. Depois eu nem comi. Quer dizer, eu trouxe, comeram aí e tal, vinte e seis cruzeiros. Nesse sábado, eu gastei setenta cruzeiros de doces, uns parafusos aí para pregar, umas dobradiças, mais umas coisas que eu comprei. Agora, há uma camisa que comprei para dar de presente. Quer dizer, gastar eu gasto. Então é o seguinte, eu tenho uma percentagem do meu salário que eu digo, bom, isso aqui é para gastar normalmente, gastar em qualquer coisa. Agora, eu cuido de de gastar bem fora. Fora dessa percentagem, o restante eu cus cuido de gastar bem e. Mas o que ocorre é o seguinte, que ah atualmente aqui em casa, o número de pessoas que tem que ser alimentado, O fato da minha irmã ter que aplicar capital aí na naquilo que ela está construindo. Eh Praticamente é todo o meu salário que vai nisso. Prestações do carro que foi financiado pelo banco. É mais eh Prestações de livros, coleção de livros que eu comprei. Então uh Eu eu ah eu comprei essa essa coleção de livros. pode-se dizer que foi um erro comprar agora essa coleção. Não que eu seja contrário a comprar livros, que eu tenho muitos e compro. E não posso entrar numa livraria, porque se eu entrar numa livraria, eu saio com um ou dois na mão. Então, muitas vezes eu passo pela livraria, olho, sinto aquela dor no coração, porque não não vou entrar, não quero entrar para não comprar. Isso porque, por exemplo, o livro é uma um é o tipo do do material que a gente compra, quando a gente tem disponibilidade. E nós gastamos, de preferência, nós gastamos naquilo que é é necessário para que nós sobrevivamos. Então muita coisa a gente não pode comprar assim à esme. Comprar por comprar. E é o é o caso típico de livros. Apesar de que cigarro também, mas cigarro é é uma desgraça, porque é um vício, né? Então... Cigarro eh é um negócio, né? Gastar dinheiro em cigarro, comprar cigarro. A gente fica viciado, condicionado, ainda sabe que está no se matando antecipadamente, mas continua. Dá  vergonha de falar isso, mas a gente fala. E então o problema é gastar bem. Comprar aquilo que vai eh melhorar as condições de vida. É claro que o livro melhora muitas condições de vida. Pelo menos melhora mentalmente, intelectualmente. Mas o livro é o tipo do objeto, do material que a gente deixa para depois. Isto por razões não só da premência de compra de outras coisas, como também a falta de tempo para ler. Nós estamos numa vida que é um redemoinho, É um corre-corre dos diabos e o único tempo que se dispõe é para descansar. A gente não tem eh vontade de estar abrindo o livro e lendo porque dorme. E o Reinaldo? Como é que você

SPEAKER 3: :  gasta?

SPEAKER 1: : No fim das contas, como é que você

SPEAKER 3: :  se considera? () Gastão

SPEAKER 1: : Ele disse, gastão inveterado.

SPEAKER 3: : Gasto mais em...

SPEAKER 1: : ciais, né? Coisas essenciais (). Não, eu não sou muito bom. Não quer dizer  que eu seja Ah, como é que se diz, é... Não sou mão aberta né, mas não sou... Munheca, né?

SPEAKER 2: : Não sou munheca, De certas coisas eu abro mão, entende? Caso