SPEAKER 0: Vamos para a gente começar a bater um papo () Muito bom. Está fazendo o que, () eh o senhor quando teve uma firma de telefone, né? É Falar nisso, o que que você acha do telefone? SPEAKER 1: O sistema de telefone aqui em São Paulo. O sistema de telefone aqui em São Paulo ainda é precário. Por quê? É devido a a erros, como eu disse no passado, a influência. de grupos econômicos que tinham por interesse, evidentemente, () ao máximo a expansão de rede de telefones. Mas e o aparelho em si? O o aparelho em si... O que deve-se a normas modernas, ou você teria alguma sugestão para fazer? Não, eu não sou, na ordem das coisas, eu não sou ninguém para fazer sugestões a respeito do melhorias no no aparelho. ### Poder dizer que, atualmente, em termos das comunicações, a gente está empenhado em indicar normas técnicas para que nós tenhamos () um dos melhores sistemas de telecomunicações. SPEAKER 0: E esse sistema do bê bê bê, o que que você a> SPEAKER 1: Vale a pena, não vale a pena. () Os donos de bar, por exemplo, o que que você acha? Os donos de bar, é interessante. Você vê na Aliás, tem uma pergunta, sua pergunta tem um tem um fundamento. Você diria, o dê dê dê, porque o o indivíduo entraria dentro do bar, qualquer um no bar pega um cafézinho, exatamente, e o homem vira as costas e liga para... Mas o brasileiro, () (tosse) nós estamos no outro campo. O brasileiro é um indivíduo inteligente, tem fama de malandro, mas ele aplica também esses esses seus conhecimentos e tudo mais para poder reprimir um pouco da da daquela malandragem. Porque o brasileiro quando vai a um bar e faz um uma ligação interurbana, ele ele não faz para para... sem pagar, () né, as escondidas, ele não faz isso para economizar dores no trânsito dele. Ele faz por um simples prazer de passar o português para um bar Né, para para ser... Para quê que? SPEAKER 0: O dê dê dê, que você estava falando antes. Não, dê dê dê é é ligação direta. Você não precisa do auxílio SPEAKER 1: () discagem direta descansa você não precisar do auxílio de uma telefonista. Vai ligar para o Rio de Janeiro, você busca zero, dois, um, e em seguida o número do telefone da pessoa a ser Então acontece também o seguinte, voltando a a a sua pergunta, o próprio Brasileiro já inventou um aparelho para os portugueses que vão para o bairro, as padarias e tudo mais, para evitar esse problema. ### O tê dê dê é um aparelhinho que é adaptado à linha do telefone. Se você for ligar todo mundo no no o o código, o código cai a ligação. Então é um conselho que não vai conseguir  ### autorização do dono do bar. () O que está sendo aprovado, eu estive no Ministério da Comunicação do Brasil mesmo, porque eu não tive nenhum problema. E () um pouco lugar de identificar já a existência desse aparelho. Um aparelho que, para ser usado em uma (), uma () que é muito comum. Pede uma ligação local, tem golinha, já faz uma ligação interurbana. Então o problema já foi sanado. () SPEAKER 0: Obrigado pela explica> SPEAKER 1: Só que essa eu não sabia, não sabia da verdade. () O que mais, o que mais,  () Uma pergunta para você. Hum. Certo. Você acha que as tarifas que você paga eh são altas? O preço é caro ou não? Eu acho que não. () ### A economia de tempo, as vantagens que traz e comparando com as outras tarifas no resto do mundo, eu acho que a tarifa no Brasil ainda é uma das mais baratas. Pelo menos é o que eu ouço dizer em comentários e tal. SPEAKER 0: Evidentemente pesa no bolso, () mas no fim do mês repor seu dinheiro lá. SPEAKER 1: A gente sente, isso é claro, mas senão pelo que a gente ouve dizer, E pelo que eu vi e tive a oportunidade de ver, pela divulgação internacional, a nossa ainda é a mais barata. Vou te dar um exemplo. Sabe que eu viajei no Rio de Janeiro agora, né? SPEAKER 0: E e o meu papai, de vez em quando, telefonava para (tosse) a gente para saber como é que estava o negócio. SPEAKER 1: Nessa ocasião, ele já telefonava com o telefone que eu tinha comprado, né? A casa que eu ia (Ri enquanto fala) () a conta que eu tinha do telefone, setecentas e tantas contas do telefone. Interurbano. Interurbano, internacional, eram três ligações internacionais. Achei caríssimo o negócio, mas depois me lembrei da conta de telefone que eu paguei lá, porque uma ou duas vezes eu liguei de lá para cá. E comparativamente, que eu fiz foi três ligações lá para lá e eu paguei duas ligações em determinado lugar para aqui para o Brasil, ficaram mais baratas essas três. Teve tempo que as duas que eu fiz de lá, não me lembro o tempo, se () falando ou mais tempo ou não, mas era muito a mesma base, três, quatro minutos, nunca mais que isso. E aproveitando então. Então vamos aproveitar. () A taxa tudo cara, tudo cara, mas é que você vai comparar com o que paga fo> É, até mudando um pouco de telefone para para correio, me lembro de um de uma história que aconteceu aí com uma pessoa. Eh Ele havia marcado, é um empresário industrial brasileiro, havia marcado uma reunião em Paris com uma firma da qual ele tinha uma patente, uma autorização de exploração dessa patente. Então marcou telefonicamente uma reunião com esse pessoal num determinado dia  para Paris, só que antes passou em Roma onde tinha familiares. E em Roma, eh resolveu aproveitar mais um pouco o tempo, ficar com a família e tal, e não sei o quê e ficou, perdeu a essa reunião. É um fato verídico isso. E ele perdeu essa reunião, então chegou três ou quatro dias depois né, alegando que havia passado um telegrama de Roma para Paris, avisando que iria atrasar. Ah, os homens ficaram loucos () porque não iam não tinham recebido telegrama. Não vai daqui, mexe daqui, vira de lá, foram ao correio. Ele percebeu da gravidade da mentira dele. Porque lá não pode dar uma mentira dessa (). Ninguém pode mentir dessa Então os serviços públicos funcionam. Inclusive esse sujeito depois teve que como a gente costuma dizer, com o rabo no meio das pernas e pedir desculpas porque foi mentira. Quem mais ia passar telegrama? Quando ele () ficou com os familiares e tal, ele aproveitou a a oportunidade de olhar, porque não teria talvez outra chance dessa. Você me fez uma pergunta sobre o Telecom, vamos fazer uma pergunta sobre o Correio. o Correio aqui no Brasil  ### Você u> usa normalmen> mas não uso num volume muito grande, entende? Eu uso, por exemplo, para correspondências de escritório, para cliente. () Aquela né famosa cartinha de chamada. Rapaz, se contraria cliente de procuração e tal. Então, né? Você manda registrado. Aliás, no jornal saiu tudinho, um comentário que até o fim do ano acaba a carta registra> <ção dele então, uhum, mas não sei se você sabe seu código. aqui. Sabe qual é? Eh, zero, um () eh zero, um, zero zero Desculpa. (Risos) É bem informado Está bem informado. É, prático, meu negócio é É que eu não mando tanta aviamento, o volume, o meu volume de correspondência é, ãh, ínfimo em comparação ao seu. É É, eu sou moderno, é coisa do moderno. (Risos) Bom, e o jornal? O que você acha do jornal? O jornal, eu gosto de () SPEAKER 0: Não, espera aí, desculpa. SPEAKER 1: Não, não. Antes do jornal, deixa eu ficar no no teu campo, o telefone. Sim O que que você acha de uma comparação entre as grandes empresas, as estrangeiras, os grupos de estrangeiros que exploram o sistema telefone, pela telefonia de modo geral, e essas empresas nacionais que não não são da> não são dadas oportunidades a época de entrarem numa concorrência leal. Para () Isso se diz no campo de conhecimento de equipamento ou na prestação de serviços? Nos dois, nos dois campos. Todos os ativos. O que que foi? É que há há um bloque> um lugar, uma () Existia. Existia. Vamos dizer, para colocar o problema bem atualizado. Existia realmente um bloqueio. Mas para responder (tosse) a tua pergunta, vamos dividir em duas partes a  Primeiro lugar, na prestação de serviços, ou seja, na na parte referente a a serviço público ao serviço público, isto é, uma central telefônica urbana para para efetuar os serviços (tosse) de comunicações, esse problema já vai deixar de existir. Porque é plano do Ministério das Comunicações, já em andamento, de unificar todas as companhias telefônicas no Brasil. Ah, é Ah brevemente nós teremos tantas companhias telefônicas, quantos quantas quantos forem o número quantos quantos for o número de de estados. Em cada estado existirá uma companhi a sua companhia telefônica e. E a Telebras, a companhia telefônica brasileira, que vai ãh cabeça nessas lutas todas. Se puder comandar, ele vai dar o ordenamento técnico e jurídico da coisa. Hum. Então, nessa () nessa parte... Desde quando estão, está se estudando? Ele está se estudando. né já já existe, inclusive a firma já foi montada, a telebras já foi montada, () com raríssimas exceções, principalmente aqui no estado de São Paulo. E em Brasília, ficaria onde? () A Embratel ficaria na parte de telecomunicações, não sei a a a Telebras na parte de telefonia. E a Embratel na parte de () ### Exatamente. Som, imagem, telex. Seria uma outra parte do... E essa Telebras só () só a parte de telefonia. e telefone automóvel? Desculpa, só um parênteses, agora eu me lembrei. () em Brasília já tem ãh, já existe, ãh, inclusive o telefone do próprio avião. A a Transbrasil, a Antiga Sabina, escolheu todos os seus aparelhos, cartão, e o telefone. Pelo Cops foi parar em qualquer parte do mundo. a porta. () Para daqui a Brasília, é. () propaganda. Isso é óbvio para os empresários que normalmente se dirigem a Brasília, com problemas ãh ou interestaduais ou muitas vezes que precisam de uma resposta, de uma solução no exterior. SPEAKER 0: Agora eu pergunto a você, você... Não, não, desculpe, eu terminei, eu curto  SPEAKER 1: então a a quanto a prestação de serviços está está praticamente resolvida. Justamente para que se evite no futuro o que aconteceu até aqui, ou por impúria dos nossos () dos nossos governantes, ãh, O que é uma ### O que que é incúria? incúria, incúria () Está aproveitando a aula do ministro. Incúria é  é o desleixo. O o o como é a a pessoa O indivíduo não não não tomou os cuidados necessários, entendeu descuidou-se. O cara que não participa da cúria. SPEAKER 0: Pode ser também. Isso é isso é contra o direito (). () não tem nada que ver, não tem nada a ver com o telefone do carnômetro (risos). SPEAKER 1: então a parte da proteção de serviço, vai termi> Agora, quanto à parte de fabricação de equipamentos, hum, até há bem pouco tempo, nós também sofríamos uma certa influência e pressão de grandes grandes grupos de estrange> Mas o próprio Ministério das Comunicações, após a Revolução de sessenta e quatro, tem dado um grande ênfase em conjunto com o Ministério da Fazenda e e o Ministério da Indústria e Comércio, em dar à indústria nacional a oportunidade que ela merece. Então, pequenas indústrias que se dedicavam ao ramo, e que antigamente não tinham possibilidade de se expandir, porque os seus equipamentos não eram comprados por essas empresas telefônicas, certo? existia então uma restrição eh Uma restrição quanto à compra por era de companhia telefônica desses equipamentos, atualmente já não existe mais. Desde que uma empresa brasileira produza um aparelho, um equipamento que atenda às especificações do do Intel, a partir da própria companhia telefônica que hoje já é brasileira, Então ele pode comercializar esse aparelho tranquilamente sem incômodo nenhum. O que não pode é um um indivíduo fabricar qualquer aparelhinho e tentar comercializar. Ganhar dinheiro fácil Isso já não vai ser mais possível. Mas por outro lado, nós verificamos que que indústrias recentes recentemente eh montadas, estão concorrendo perfeitamente, e e algumas delas, inclusive, fazendo seríssima concorrência com empresas de porte internacional. Há um caso, por exemplo, de uma firma chamada Telepip, que fabricou um pê bê xis, e ela é a que mais vende esse tipo de pê bê xis, em concorrência com a () Elétrica Americana, e com a Ericsson, e a esse-West. Bom, muito obrigado pela aula de telefone. Eu já vi que você é um papa desse lado. Eu não sou papa, eu vivi durante doze anos no meio, você sabe que eu fui assistente. Nunca viu que nunca ficou ocupado. Nunca fui ocupado (risos). (risos) sempre ocupado sendo meio telefone. Bom, mas deixa o telefone para lá, vai. Isso. Mas fala mais um pouquinho () Você sabe, por exemplo, você usa o telefone normalmente, sim, certo? Você você saberia me dizer o nome da de alguma das peças principais, aham, do tele> () Por exemplo, essa peça é () O gancho, o que seria o gancho? O gancho é o é o lugar onde você fala e o lugar onde você ouve. Aí é que está. O O gancho é fone. Ah Onde você pega, o a o aparelho onde você pega, a parte onde você pega para mostrar o que... para colocar perto da boca, ãh, ele chama-se monofo> Mono mono Então o monofone é composto de um de uma peça transmissor, de uma receptadora, transmissora e de uma receptadora. Então são caixas. São duas caixas. Uma caixa transmissora e uma caixa para a receptadora. Certo. () Agora o gancho... Você vai responder. Não, mas o gancho... Mas o gancho, então eu vou explicar para você o que é o gancho. Se você me responder que o gancho era a parte de onde nós falávamos, Então, você não sabe o que é o gancho. O gancho é o lugar de descanso do mono> Quando você coloca o monofone no gancho, é justamente o que você vai desligar. Onde existem a parte dos contatos, certo, que desliga. E a outra parte é o telefone próprio que desliga. ### E aquela parte cheia de buraquinhos em você? Aquele é o dial. Dial, dial Dial aí que está. Esse já é um termo tão usado. Nacional como é que se? Taquilá. (Ri enquanto fala) Ah, não, está muito diferente. SPEAKER 0: (Risos) É diferente mesmo, né? Um filho de alfa. De alfa é mais fácil de falar. SPEAKER 1: Não, é mais fácil. Mas de pouco uso, né? É  Mas tudo você... Disco. Se você perceber, vai ouvir mais vezes... Me diz uma coisa. Por que que tem esse negócio de letra em número, se para nós aqui só funciona um esquema () Não funciona a esquema de le> Não, é pelo seguinte. Ou pode ser... Antigamente? Peraí, desculpa. A pergunta é a seguinte. Tá. Aqui, os telefones são nacionais. Fabricados no Brasil e tudo mais, certo? Isso. SPEAKER 0: Certo. SPEAKER 1: A gente sabe que no exterior existe o sistema de letras e números. Isso. Letras, você diz que um determinado bairro, uma região e tal, vai formar primeiramente o prefixo do local para onde está o número. Como nós não temos isso, por que que os próprios telefones nacionais mantêm () Ou por macaquismo, isso é, espírito de indicação. Ou prevendo ou prevendo né ou prevendo eh um futuro bastante distante, a necessidade de se usar o mesmo sistema. Ou alguma comunidade de fabricação. Não, não, não é comunidade de fabricação. Isso é faculdade de memorização. Seria mais fácil você guardar três letras e sete números, perdão, três letras e sete números, do que você guardar dez números. () () Não sei se está dando certo mesmo ### Porque você tem uma ideia. Nos Estados Unidos, eles têm atualmente instalado dois bilhões de telefones. Dois bilhões.  bilhões de telefones, entre extensões e e e e e linhas-tronco. E no Brasil nós temos apenas () A diferença é gran> Então para eles há necessidade de de novos códigos, não é isso? Para poder facilitar a memorização dos assinantes. Não sei se é verdade, mas se a explicação convenceu? Não, não convenceu. Por que, meu nomeiro dá? Da letra. Ãh Não convenceu. Por que não? É uma tarifa que não convenceu. Não, porque se nós não temos necessidade ainda disso... Sim e por que que fabricam? Porque esses que vocês têm visto com letras, não são fabricados aqui. Esses são importados. Ãh (Ri enquanto fala) Não está mais aqui quem perguntou. Mano, espera aí, eh o fio... Ah, o fio é chamado cordão. Cordão. É, esse esse fio que sai do monofone até o telefone, do telefone até a parede, é o cordão, é o chama> É o famoso enroladinho, próprio para uso de escritórios de advocaci> ### () Aqueles telefones não são do seu não, são são estrangeiros, não? Por enquanto, são estrangeiros. Mas posso lhe afiançar que até o começo do ano eu tenho um nacional muito bom. Ah é? São tele> ### K-System. São telefones que falam internamente e externamente. São as lâm> são usados para sinalizar os ramais que estão ocupados. Então, se você quer falar com a sua sala vizinha, eh você sabe se o seu companheiro está está usando o telefone ou não. Não. Não, mas não é... Bom, acho que você entendeu sem chegar lá, ãh, mas eu quero dizer é o seguinte, por exemplo, se tocar o telefone, ãh, que não vai fazer aquele aquela barulhinho da campainha, ãh, vai acender a luz ou piscar uma luz. Ãh. Aquela Aqui é uma campainha, vê que bate o...  uma tecida, não é? Isso, exato. Para fazer () É. Então ao invés de de... ao bater, fazer aquele som com a campainha, esse contato vai acender que está piscando uma luz. Uma luz Esse não é usado para evitar o barulho né. Evitar o barulho. Normalmente em escritório, não é usado não não é usado em residência, só mesmo em fábrica. um quadro local de muito barulho, prensa e tudo o mais, então normalmente estávamos nesse tipo de quadro. E é usado também televisivo, ãh, por causa do escritório porque a telefone está sempre atenta. Certo Imagine você, você está aqui na sua sala com um telefone. Nessas condições, você se ausentar por dois segundos, fora você não ouve. Não vai saber aquele que está, só que alguém está lhe chamando. Não é, pronto. Então o cara SPEAKER 0: casos especiais. () SPEAKER 1: Ah, isso não é... Isso é isso é ionizador de água. Ah Esso não tem... () Isso é para evitar justamente que os micróbios do mundo (). É é SPEAKER 0: Agora, se você não faz o seu equipamento, você vai ter que recolher o seu mesmo. SPEAKER 1: Você vai chegar para cá e vai ter que pensar  O Carlos Milião pode responder uma parte da pergunta. que a ló> ### Acontece o seguinte. Para que haja uma comunicação de dois telefones, um telefone aqui e o outro aqui, tem que haver um um cabo telefônico que conduza uma central. Então, em outras palavras, por exemplo, eu quero discar para a sua casa, por exemplo. Então eu Se eu chamo um número, eu disco Ao discar, eh esse sistema vai fazer alguns contatos, não sei, ou vai transmitir por esse cabo telefônico a uma central. Onde tem um telefonista ou é tudo automático. Eu tenho algumas ações Então, essa central, recebe esta comunicação e automaticamente já está, quando já tem esse primeiro número que já é a a guia, né, como a gente costuma dizer, o número fixo. ( ) fixo. Então automaticamente já está transmitido para um determinado local. E quando completa a ligação, tanto que a gente termina de discar o último número, já está chamando o local. ### Então, esta central recebe e já chama no local do outro telefone. Então é feito, não é feito diretamente de um telefone para o outro, é feito através de um sistema central que recebe e transmite. Mas é tão rápido eh eh esse contato, é tão tão rápido que a gente só conclui a ligação, discar o último número e já, automaticamente (  )... Quer dizer que seria tão rápida? ### Às vezes é né. De manhã cedinho, à noite e tal, ainda dá para ser assim. Durante o dia já é mais difícil. Principalmente os telefones aqui na cidade e em algumas linhas. Aquela famosa linha  Três um...que era Três um que era. Era...era a linha...três um. É. O paraíso, né? Paraíso. Porque a linha três um ### ### Passaram para meia um, não sei o que, meia um em Santo Amaro, né? Passaram para não sei o que e melhorou. Então tem a telefonista, tem o o aparelho direto, inclusive tem o sistema de medição de telefone para cobrança no no fim do mês. Porque cada telefone, cada ah aparelho telefônico, cada língua telefônica, quando entra na central tem uma caixa, Não sei como chama, é um negócio que cada ligação que se completa, ele aciona um dispositivo e marca. Então no fim do mês, quando vem a famosa continha, o carregado, não sei se é feito leitura com computador ou como é que é o negócio, sei que no fim do mês vem lá apontado xis ligações que nunca correspondem a que a gente fez. ### SPEAKER 0: Exemplo um pouco a mais. SPEAKER 1: ### SPEAKER 0: ### SPEAKER 1: Sempre um pouco a mais. Quantas vezes vem aquela conta de ligação e tem um bando para... Eh...sei lá eu, São Bento, Sapucaí, outros lugares aí diferentes, que a gente nunca falou, nunca pensou em falar, e as vezes vem ligações. Então aí vem uma queixa. Aproveitar a oportunidade de fazer uma queixa. Você não pode reclamar desta conta. Primeiro paga, Primeiro tem que pagar. SPEAKER 0: Se não, corta o telefone. Começa por aí. SPEAKER 1: Primeiro paga. Depois é que você entra com o requerimento dizendo que jamais fez uma ligação dessa natureza. Aí que eles vão ver. ### ### Pague e não bufe. Depois que pagar é que vai bufar. ### ### para saber quem efetuou. Ele reclamou que não fez a ligação para somente Sapucaí. Então a telefônica devolve o dinheiro para ele na hora. SPEAKER 2: Demora ou desconta na na próxima conta, ou qualquer coisa parecida. Demora Demora. É demorado. Mas (  ), ela vai ela manda essa informação para essa sessão especializada? Então eles vão ligar, chamar para esse número, que eles tem os cartões em registro, sabe? Uma ligação interurbana. Você vê esse telefone, ligou para o tele> duzentos metros de distância você ouve qualquer ligação que a pessoa esteja fazendo (  ). duzentos metros de distância. É só substituir uma cápsula transmissora por essa outra especial, então ela faz as duas fun> Uma transmissora normal para o aparelho e. Para um outro local. Uma retransmissora para um outro local. SPEAKER 1: E há a possibilidade, por exemplo, de você chegar embaixo da caixa de passagem. Ãh. E adaptar o telefone? Há a possibilidade. E aí Fica ouvindo tudo. Ouvindo tudo. SPEAKER 2: Só que isso está previsto no código penal, né? É. É, claro (risos). Pode dar algumas complicações. SPEAKER 1: ### ### Para... Ah, isso isso eu sei que existe. A censura no aparelho telefônico, né? Exato, a cen> Isso é a pedido do do do Esse Eme Í, esses órgãos de informação, o aparelho fica censurado. Eu não sei se é colocado a cápsula que que manda, como você está falando. Não, não, não. Mas isto é feito na própria caixa de passagem. SPEAKER 2: ### Ou é na central. SPEAKER 1: Ou na central. Então há as, há um um gravador de toda a ligação que a pessoa faz, toda a conversa, de daquele partindo daquele telefone, é sempre gravado. Gravado. Então, todos os telefones, por exemplo, lá do do do do do Palácio do Governo, todos eles estão censurados. Todos. Câmara do Deputado, Assembleia Legislativa, inclusive dos deputados, dos vereadores das residências ou dos escritórios dentro, todos os telefones são censurados, tá? ### E o telefone sempre foi como ele é atualmente? O... Ah, ele sofreu. Sofreu. Sofreu muitas modificações. SPEAKER 2: Muitas modificações. Tanto é que antigamente e eram aparelhos grandes, pesados, Usavam-se inclusive manivelas. SPEAKER 0: Então a manivela o que que era? SPEAKER 2: A manivela é um magneto, um gerador de energia elétrica. Hum... Apenas isso. É para mandar o sinal, a eletricidade para tocar a campainha lá na central. É só para isso, não serve para a conversação. Tanto é que nesse sistema de manivela, que é o chamado telefones a magneto, como é que chama-se magneto, Eh...usa-se pilhas. Usam-se pilhas. (  ). SPEAKER 0: ### ### ### ### SPEAKER 1: ### Eu queria falar com... Tal lugar. SPEAKER 0: Eu sei, mas quando ela me atende lá ### SPEAKER 1: ### Ah, eu queria falar em tal lugar, meu nome é tal, telefone é tal, geralmente quando é ligação internacional elas desligam, depois ligam para confirmar né. Exatamente. (  ) para evitar qualquer brincadeira de mau gosto lá. SPEAKER 2: Existe também o chamado SPEAKER 1: ### SPEAKER 2: O certo seria dar uma telefonada ou dar um telefonema? SPEAKER 1: Eu acho que é telefonema, né? Não sei. Eu falo telefonema. (  ). ### Uma vez eu falo telefonada, uma outra hora eu falo telefonema. ### Então eu já prefiro, eu sou mais precavido então posso posso usar seu telefone? É. Assim não tem erro. ### ### ### SPEAKER 2: A Embratel é a empresa brasileira de telecomunicações, que é subordinada, por sua vez, à Intel, Departamento Nacional de Telecomunicações, que, por sua vez, é subordinada ao Ministério das Comunicações. SPEAKER 1: Antigamente, SPEAKER 2: até o ano passado era subordinado ao CONTEL, Conselho Nacional de Telecomunicações. Meu Deus do Céu. Mas hoje, por conveniências administrativas, foi suprimido contra o Conselho Nacional de de Telecomunicações e as todas as atribuições eram dele eh, passou ao TEMPEL. ### ### Depois outra, ah a telefonia expandiu-se ou teve um progresso tão grande que antigamente usavam-se fios, hoje já não se usa mais nem fios nos telefones. Eee telefone funciona assim. Tem o telefone tem um fio que entra numa tubulação chamada conduíte, et cetera. Mas também existem os telefones... Telefone sem fio? Sem fio. Isso me faz lembrar o... Sem fio, é. O telegrama (  ). Telégrafo sem fio (risos). SPEAKER 1: Quem foi o inventor do telefone? SPEAKER 2: Aí que está. Se eu fizer essa pergunta, se eu responder para você, você vai achar que essa pergunta está certa. Que a resposta. Certo, que a minha resposta está certa. SPEAKER 1: Você vai falar o Graham Bell. Graham Bell. Mas não foi o...Não foi, não foi o Graham Bell. Quem foi? ### SPEAKER 2: Não, foi um italiano. Foi um (  ) que morreu miseravelmente depois de de de de ter inventado e ter brigado com o próprio Graham Bell. Entende? Morreu miseravelmente e não ficou conhecido na época, na sua época. Atualmente é que os italianos estão se esforçando para... dar ao seu patrício as honras que ele mereceu. Graham Bell apenas aperfeiçoou o invento desse italiano que infelizmente no momento não me ocorre o nome. Giovanni? Provavelmente, provável, se não fosse, se num num, se não for Giovanni deve deve ter se chamado Giuseppe. (risos) qualquer coisa Mas é, a história do telefone é longa. Não é tão... Qual é a diferença? ### SPEAKER 1: ### ### Bom, vamos mudar de assunto. ### Mais de tele telecomunicações. SPEAKER 0: ### SPEAKER 1: ### ### ### ### Mas existe um outro assunto, um outro tipo de comunicações, muito usada atualmente, e que nós não abordamos aqui, nem tocamos no assunto. SPEAKER 2: ### Você já viu funcionar um Telex? SPEAKER 1: ### ### Está escrevendo na máquina e o negócio está saindo escrito no no que está recebendo. Como funciona, eu não sei. Exatamente. SPEAKER 2: Ele funciona através através de uma central praticamente igual ao de... da central telefônica e através do próprio da própria linha, de uma linha telefônica. Ah, é? ### tanto é que o o Ê Pê Cê Tê trabalha, tem convênio com a Companhia Telefônica Brasileira para o fornecimento dos dos ramais, das linhas, para se se efetuar. SPEAKER 1: ### SPEAKER 2: Existe diferença entre o Telex e o Telegrama? SPEAKER 0: Ah, existe. SPEAKER 1: Qual seria? Ah, acho que... ### O Telegrama, primeiro que Telex, para você ter um Telex, você precisa ter uma autoriza> oficial de um um órgão competente, um órgão federal, não é isso? Isso. Eu não sei qual é, mas você precisa ter, e precisa ter volume para ter um Tenex, porque afinal de contas é uma coisa bastante dispendiosa, não é verdade? Além do equipamento ser imobilizado por ser muito grande. Então. Então, você veja, que para então é preferível você descer e ir ao Correio, passar o telegrama que por sua vez a própria empresa se encarrega de entregar. ao destinatário, mas que o Telex não, você diretamente... Eu digo quanto a forma de transmissão da mensagem.  SPEAKER 2: Ah, não sei, Walter, isso foge a minha ossada. Eu também não tenho muita certeza, mas eu imagino... Por que pergunta? SPEAKER 1: Não pode já... Não, para ver se você concorda com com com a minha com a minha ideia. SPEAKER 2: No Telegrama, a mensagem é transmitida através de código. SPEAKER 1: Através de código. SPEAKER 2: ### código morse. Ela chega através. Chega até a central, ela chega, o telegrama chega até a central, e ali ele é transformado transformado na, éh traduzida ah. SPEAKER 1: ### que você tem no seu escritório, devem ter formulários de telegrama. Certo. ### SPEAKER 2: Eles não, esses são telegramas, telegramas urbanos. São telegramas que vo você preenche na agência tal, eles mandam para central deles e o carteiro vai entregar. Então não é, não digo isso, eu digo um um telegrama passado daqui para o Rio de Janeiro ou daqui para para Salvador e tal. Então ele vai através de de de ondas de rádio ou através de telegramas. Com fio, então. a opção da eh eh a mensagem é transmitida através desse código morse. E é o passo que o Telex, o Telex é direto. Você escreve. Você vai escrevendo a máquina, a letra, e a letra sai lá direto. Não não precisa ser traduzida. Acredito que seja essa a diferença fundamental. Acredito que seja. Não afirmo que seja. SPEAKER 0: Em que situações você passa telegrama? SPEAKER 1: ### Geralmente ele é entregue mais rápido que uma carta, não é? Pelo menos na teoria. de tudo um troço agradável, um aniversário, um casamento, uma coisa assim, você mandar uma carta. Eu sempre (risos). Já tornou-se praxe mandar um telegrama. SPEAKER 2: Não é verdade? Porque na carta você teria a obrigação de escrever muito mais coisas. É. SPEAKER 1: É que eu acho que seriam desnecessárias para aquela oportunidade né. Então você manda um telegrama. Ou, às vezes, o próprio chamar uma determinada pessoa, ou solicitar para um... Acontecimento qualquer, mesmo a época de festa, natal, passagem de anos, às vezes, ao invés de ir para o exterior, por exemplo, mandar um cartão postal, eu transponho um telegrama, três, quatro parágrafos, sai mais em conta e e e o objetivo é sempre o mesmo né, é lembrar da pessoa. E em situações mais tristes, assim, de morte? Também, faço isso no telegrama. ### Mas aí entra a parte da da psicologia dos telegramas SPEAKER 2: Você nunca pode mandar um telegrama dizendo, o seu pai morreu, não, seu marido morreu. SPEAKER 1: ### ### ### ### Conhece essa história, ou não? Hã? Você conhece essa história? ### Não, não. Não conhece? Não. O sujeito viajou, o o senhor português morava em uma residência fixa aqui no Brasil, e tinha um gato de estimação. ### Seu gato morreu. Ficou louco, desesperado. Pegou o primeiro avião, veio e voltou aqui para o Brasil e tal, chateado. Chegou, chamou o rapaz. Ele falou, você nunca dê uma notícia de morte dessa forma, muito desagradável, é um choque muito grande. passando vários telegramas e detalhando a história. Dizem que o gato subiu na no telhado, que o gato escorregou, que o gato caiu, que o gato se machucou, que o gato está passando mal, que o gato entrou em coma e que o gato morreu. ### (  ). Voltou para Portugal novamente e tal, estava lá e recebe um telegrama  ### ### Esse negócio da Embratel, nós já começamos a falar um pouquinho, mas você vê, por exemplo Você já esteve aqui no no no Edifício Itália? ### Eu não sei se é a sede da Embratel. É, aí a... Mas ali tem toda a parte de transmissão, não tem? SPEAKER 2: É uma é uma estação de transmissão e retransmissão. SPEAKER 0: da Embratel. SPEAKER 1: Eu tive a oportunidade de ver uma vez aquilo lá ah aquilo  É maravilhoso. Eu não entendo nada, mas achei lindo. Cheio de computador, cheio de de de aparelhos, de de de máquinas diferentes, tudo trabalhando numa limpeza, numa temperatura constante. SPEAKER 2: Inclusive eles possuem SPEAKER 1: Ar condicionado, ar condicionado, obrigatoriamente tem que ter o ar condicionado. Manter sempre a mesma temperatura. E mesma mesmo grau de u de umidade. É. Mesmo grau de umidade. É. SPEAKER 2: ### ### SPEAKER 1: Para a conservação da máquina? SPEAKER 2: ### e segundo...ãh poeira, entende? E quanto à umidade eh... não enferruja, nós estamos em um clima tropical, então eh eh existe muito mais facilidade de oxidação, de de contatos, tanto é que essas todas as as as peças de... que convertem fazem a comutação, a comutação de imagens, comutação, isso no campo da da televisão, ou no campo da telefonia, a comutação das das linhas, dos troncos, aqueles contatos todos, eles não são friccionados como uma um interruptor de luz, certo? São chaves, são lâminas que se que se encostam através... de contatos de platina, que é um metal que não se desgasta, é um ótimo condutor de eletricidade, certo? Então, eh e que não se oxida tão facilmente, então isso ### SPEAKER 1: (  ). Agora vamos deixar essa parte técnica. Técnica. Um pouco, vai, vamos vamos falar como como um espectador, um telespectador da televisão. A televisão você vê lá. Ah, vi a Embratel no programa lá do Cavalcante, que eu vi ontem até (  ). Eu vi a Embratel, tá. Qual o efeito desse negócio? Qual a participação da Embratel? Por exemplo, a a estação de televisão onde está sendo feito o programa trans> ou solta a imagem no ar. Exato. A Embratel capta essa imagem e transmite aos demais pontos do país (  ) com esse... SPEAKER 2: ### O sistema usado é é microondas. São... são microondas. SPEAKER 1: Tem sistema de Vê Agá Efe que é para... Agora eu pergunto para você, qual o interesse, por exemplo, vamos considerar a diversidade de costumes que existem dentro do Brasil entre os vários estados. Então, por exemplo, um determinado fulano do do Rio Grande do Sul se apresenta num programa desse de alcance nacional, até que ponto esse fulano pode interessar eh a um fu a um habitante lá do do Rio Grande do Norte, por exemplo, extremo ao extremo? Até que ponto um programa desse pode trazer atrativos, e prender a atenção, ou dar ibope, como eles costumam dizer? Porque, veja você, o que eu quero enxergar é o seguinte ponto Em um determinado estado do Norte, o Norte menos desenvolvido, que não tem uma participação direta num programa desse, será que um pouco desse lado se sente um pouco retra> ou não vai ficar um pouco desinteressado de um programa que ele não participa. Não. Só participa... Não, eu pergunto (  ). SPEAKER 2: ### Nós gostamos de assistir filme. americanos e tudo mais, certo? Não não sentimos com isso ah diminuídos. ### SPEAKER 1: Certo, eu concordo com você, mas é estrangeiros mais de fora...Então. SPEAKER 2: Mas por outro lado (  ), vai nos ensinar, vai Nós gravamos aquela imagem e procuramos reproduzí-la aqui Ou se não podemos reproduzí-las, nós... vamos estudar, vamos esforçar para para conseguirmos aquele tipo de vida, aquele meio de vida que eles possuem por lá. Há já visto, você veja o desenvolvimento que que existe. Antigamente, no meu tempo, não existia televisão à tarde, nem durante a noite, era muito raro, mil novecentos cinquenta, cinquenta e um, foi o início da televisão  ### Hoje, meus filhos, menorzinho com seis anos, ele tem está muito mais evoluído muito mais evoluído em função da televisão, por causa da televisão, do que eu na idade dele, entende? Bom, mas... ### SPEAKER 1: ### ### A longo prazo... A televisão é um potencial potencial de eh de comunicação, para mim, é um dos maiores. ### ### Que sendo a televisão como é um âmbito de comunicação O que mais comunica, vamos dizer assim, né, o governo demorou muito em tomar medida, em tentar refrear determinados tipos de programas, determinadas coisas que se exploram na televisão, entende, e que acho que deseduca. Ou educa para o mal, vamos dizer assim. Certo. A gente tem agora recentemente o o o ministro das Comunicações, ### Vai sair, até o começo do ano sai. O regulamento sai. O que acontece é o seguinte, eu acho Veja bem, você pega uma televisão, não sei se você gosta, vamos dizer uma te Tê Vê educativa. Evidentemente você vai pegar aquele programa de de alfabetização não dá não dá tempo. SPEAKER 2: Não, mas (  ) só um só um parênteses, eu assisti uns trailers do Vila Sésamo e fiquei assistindo. SPEAKER 1: Ah, sim. Porque aquilo me prende a atenção. O Vila Sésamo é interessante, é interessante Sabe o que que se pretende atingir com o Vila Sésamo? A fase pré-escolar. Não é nem aquele que já está no primário. Pretende atingir a as pessoas antes de ingressarem à escola. Certo. SPEAKER 2: Entrar com alguma base algum alguma noção. Exatamente. Daquilo que eles vão aprender. ### Entram na escola familiarizadas com... Exatamente SPEAKER 1: ### Só que acontece o seguinte. Por exemplo, você...ontem eu assisti, fiquei ontem o dia todo na folga em casa, de (  ), velho folgado. Então eu fiquei vendo alguns programas de televisão, porque eu também não fixo o canal ou imagino um canal só. Entrou anúncio, eu já vi um pouco. ### ### Quantos canais tiver eu estou vendo, desde que interesse o programa. Então você vê os absurdos lá... audiência para o programa. Não tenho dúvida que traz audiência para o programa. E a televisão precisa exatamente de audiência para ter um bom patrocinador que é comercial, um bom serviço, é uma empresa. Mas acontece o seguinte, em troca disso você tem aí um péssimo nível. Às vezes há programas que ficam sendo comentados durante semanas pelo povo, se sai pela rua ou por lá. Fala eu melembro aquele dia que o cara falou isso, que o outro falou aquilo e tal, que sujeito teve (  ), que aconteceu isso. E acho que isso deseduca. Acho que deveria haver mais mais atenção... Não, a intenção... Agora agora vamos voltar um pouquinho só na parte técnica. SPEAKER 2: A intenção do governo em em desenvolver a telecomunicação, o sistema de microondas por todo o Brasil, é justamente essa, quer dizer. Fazer uma mescla, entendeu? Mescla do...do do diversos tipos de vida, diversos tipos de pensamento de cada região do Brasil. Nós somos um país continental, um país de de de de dimensões continentais. E estava ocorrendo, principalmente na área do, não digo tanto do Nordeste, mas na área do Norte, Amazonas, Pará, Maranhão e algumas áreas de Mato Grosso, em que os poucos habitantes daquelas regiões que possuíam rádio, desolviam mais programas estrangeiros do que programas brasileiros. Então o governo preocupou-se, primeiramente, em estender a todos os rincões do do do da pa da pátria, esses meios de comunicação, que é o rádio e a televisão. SPEAKER 1: ### ### Pois é, mas eu vou te contar uma coisa Minha família tem tem uma uns tios tem tem fazenda aí pelo fim do mundo. Chama fim do mundo porque são quatrocentos e cinquenta, quinhentos quilômetros aqui de São Paulo. Áreas absolutamente subdesenvolvidas. ### Existe apenas agricultura. Muito hoje está começando a aparecer alguma indústria. Mas sempre em função indústria, em função da exploração da agricultura, por exemplo, de frutos (  ). Esses sucos concentrados e tudo mais. Então esse pessoal que tem tem fazenda lá, tem colonos, famílias e famílias de colonos. ### Então vai todo mundo para a televisão, já tem televisão, mas todo mundo tem televisão, é impressionante um negócio desse. Aí você vê o fulano que não tem base, não tem preparo, não tem educação, não tem cultura, não tem nada. Pega um programa de televisão desse, ele não vai querer ver um programa de alto nível, vai querer ver esse (  ), essas coisas e tal. E isso eu acho que deseduca, devia ser proibido isso, entende? Mesmo o rádio para eles então ele passou a a ser uma coisa secundária. Era uma coisa principal, hoje é secundária em razão da... E a facilidade de aquisição de televisão também. SPEAKER 2: Sabe como é que chega uma imagem até lá? SPEAKER 1: Com torres de retransmissão, não é? Isso. Através de de...Torres de retransmissão. Isso. É Eu eu sou eu sou da seguinte opinião. Eu gosto de televisão. para mim televisão é um grande negócio para embalar o sono. (  ) a televisão e fico vendo, vou desligar, como hoje, desliguei a televisão às sete horas da manhã, às seis e meia da manhã. Juro para mim para embalar o sono é o troço mais divertido que existe, porque não dá, que dá sono. Não sei, quando você pega um filme bom, filme bom, porque programa bom também, é difícil. Os dois são difícil.  ### ### ### Eee e ele estava me explicando esse programa do Vila Sésamo, como você se referiu. ### Então, acontece o seguinte eh... A televisão, a cultura, está se programando E o e o negócio da Tê Vê Cultura é esse, por exemplo, há programas bons e há outros que ainda deixam a desejar para o nosso nível. Agora é impossível você fazer um programa que atinja a todas as ah ah todo povo, camadas, ou interesse, não dá. Quem gosta de futebol, fica no futebol. Quem não gosta, muda o canal, vai para outro negócio. Está certo? Certo. Mas a Tê Vê Cultura, ela se propõe a fazer uma televisão em um nível um pouco mais elevado. E por isto ela perde um pouco de audiência. Ela te perde muita audiência. SPEAKER 2: Você acha válido, por exemplo, os ãh esses programas humorísticos em que a nossa língua é completamente deturpada? ### Eu acho. SPEAKER 1: ### SPEAKER 2: ### SPEAKER 1: Então, é esse problema, quer dizer, O problema da comunicação, eh de li em linhas gerais, você considerando desde jornal, a televisão, rádio, cinema, teatro, pelas teses mais avançadas, tudo hoje é comunicação. ### Pelo menos é o que eu ouço dizer aí das do dos fluentes. SPEAKER 2: Isso em comunicação, você é expert, porque você trabalha com empresas de de publicidade, SPEAKER 1: Não, mas não é, o problema que eu quero dizer é o seguinte é que existem coisas que comunicam uma determinada uma determinada faixa, uma determinada classe, um determinado grau de de cultura, de desenvolvimento, e outras que não. Então é muito difícil você fazer uma coisa que atinja a todos. É dificílimo. Mesmo o futebol, que é A paixão dos brasileiros não atinge a todos os brasileiros. Não é verdade? Então quanto mais uma uma manchete de jornal, um programa de televisão, enfim, qualquer outra coisa dessa natureza, é muito difícil. Então a gente tem que procurar fazer dentro da dentro da daquilo que a gente tem condi> funcionar e desenvolver tem que fazer o melhor para as versas clássicas. Certo. Então cai dentro do programa da Tê Vê Cultura. Ela faz aquele programa educativo, faz o primário, não é, uma uma época ginasial, colegial, clássico, faz alguns outros cursos de línguas, faz teatro, faz cinema, faz conhecimentos gerais SPEAKER 2: Agora que eu me refiro, você fez uma observação dizendo que não concordava, como eu também não concordo com determinados tipos de de de programa que exploram (  ) e que esses programas são levados via Embratel até uma um recanto qualquer do Rio Grande do Norte. SPEAKER 1: O...não precisa nem ser Rio Grande do Norte, pode ser aqui em São Paulo mesmo. Aqui em São Paulo mesmo. (  ). ### SPEAKER 2: Então o que foi feito? foram instaladas essas torres de transmissão no meio do mato Quilômetros e quilômetros. Lugares ãh ainda não habitados. Mas para levar essas imagens, para levar o som, até até lá em cima, por exemplo. Até o Rio Grande do Norte. Então essa foi a primeira etapa. Agora, não pode isso não pode ficar parado, não poderia ficar parado, esse esse investimento foi tão grande, que não poderia ficar parado à espera de que os programas melhorassem para para que essas imagens fossem mandadas para eles lá em cima. Certo, eu concordo. SPEAKER 0: ### SPEAKER 2: ### SPEAKER 1: Não, eu concordo com você, acho que se perdeu  com isso. Inclusive essa a televisão à cores, por exemplo agora ela obrigatoriamente tem que trazer uma melhor qualidade da programação, certo? Porque hoje em dia ainda não são todos que podem ter um aparelho de televisão a cores porque ele é ele é bastante caro. Então quem tem aparelho de televisão a cores vai exigir alguma coisa um pouco melhor. Sim. Então você vê que hoje o que está se fazendo com a televisão a cores são mais ### Mas, por exemplo, dentre esses, não sei se são ou não são, mas pelo menos se diz de melhor nível, é esse programa do do Flávio Cavalcanti. Mas ontem, por exemplo, aparece lá, um uma cretiníssima, um imbecil, um fulano lá, para discutir a existência de Deus, ou não, se Deus existe ou não exis> ### Não. Então, quer dizer, eu acho que é um troço que não compete a televisão estar discutindo isso. É. SPEAKER 2: Não vai atingir... É de alta indagação. SPEAKER 1: Não, não é problema para ser levado a um programa de televisão, um programa de um alcance daquele, certo? Justamente. Não tem problema, então você vai falar, bom, mas isso é é equipe de produção, eu concordo com  SPEAKER 2: (  ). Quantos jornais você...só mudando um pouquinho só de assunto, quantos jornais você costuma ler? Por dia. Dois. SPEAKER 1: Dois jornais. Dois Quais? Quando dá tempo. Quais seriam eles? Eu leio a Folha de São Paulo. Ham. E a Gazeta Esportiva. Não leio Estado, nada da linha do Estado que eu não gosto. SPEAKER 2: (risos) Hã? E a Gazeta Esportiva foi (  ) do esporte que eu gosto mais. Certo. E você acha que esses esses jornais satisfazem por quê? Você gosta de ler as esportivas por causa do esporte. É. Você não tem dúvida? fundo porque dá as notícias gerais e eu componho sempre um jornal falado... Quais as sessões que você mais aprecia dentro do do das colunas especializadas da Folha? Qual aquela que te chama mais atenção ou quais aquelas que... ### SPEAKER 1: pela primeira e a última parte, quando eu tenho tempo, as vezes eu passo dias sem ler jornal, só ouvindo rádio e notícias pelo rádio. Eu dou preferência a emissoras de rádio, quando eu estou dentro do carro, qualquer coisa, eu sinto (  ). SPEAKER 2: Você acha que é bem impresso? Você acha que o papel, a tinta, a disposição das das notícias... A disposição... É boa ou deixa a desejar, para você ter oportunidade de ver outros outros jo outros jornais lá SPEAKER 1: é impresso e tudo mais É inferior. Principalmente aquele jornal que chega de manhã que você pega e não pode encostar  na sua roupa. Bom, é inferior em relação a quais? O estrangeiro, mas de em geral, o jornal europeu, você pega, lê, passa na sua camisa branca e não deixa a tinta. SPEAKER 2: Mas não tenho certeza, João, não tenho certeza, mas eu acredito que a Folha de São Paulo seja impressa em offset. E esse sistema não não larga a tinta assim com facilidade. Você lê já você lê já leu o Jornal da Tarde? SPEAKER 1: ### Isso eu não gosto, mas é o tal negócio, você pega o jornal para ler notícias, não vai pôr no colo, não tem esse aspecto. ### Essas pessoas que escrevem... SPEAKER 2: ### SPEAKER 1: Não, o problema é o seguinte, eu acho que jornal, ele não deve dar uma linha de con não deve ter uma linha de conduta, evidentemente ele tem uma política... E das informa> <ções. Eu acho que ele deve se simplesmente, ou talvez nem tanto assim, tão simplesmente, mas eu acho que ele deve principalmente dar notícia. E comentários. Ou comentar a notícia, mas diferenciar bem o comentário da notícia em si, do ponto de vista dele, da linha de conduta dele, da notícia, entende? Aham. Eu posso criar determinados jornais aqui em São Paulo que, ao transmitirem a notícia, já estão colocando dentro da linha conduta, da linha de conduta da da linha de política do jornal. ### leva ao inventor do jornal a uma conclusão que nem sempre é aquela do outro (  ) outro jornal ou da mesma notícia. SPEAKER 2: Mas você lê os jornais todos os dias, quando dá tempo? Normalmente você tem um tempo reservado para ler jornal. SPEAKER 1: ### SPEAKER 2: Você deve simpatizar com alguma coluna, você lê o jornal todo, mas tem uma que te chama mais atenção do que as outras? SPEAKER 1: É, eu gosto, eu gosto, por exemplo, dentro dentro da Folha de São Paulo, o noticiário internacional, na segunda página, eu gosto muito, porque dá os principais acontecimentos do mundo todo, diante do internacional, mas dá a notícia, por exemplo, uma conferência em determinado lugar, uma reunião em determinado lugar, tal golpe de Estado, tal ### Então, você vê, por exemplo, o aspecto, com comparando uma notícia do Estado contra outro O Estado de São Paulo é tido como um dos maiores jornais do mundo. Inclusive está na relação dos maiores jornais do mundo. Felizmente, ou infelizmente, não sei, felizmente por ser um jornal brasileiro, infelizmente pela linha de política adotada  ### Porque a Folha dá uma notícia, por exemplo, você está tendo um problema agora dessas conferências de paz que estão sendo feitas em em Paris, com respeito ao Vietnã, é isso? ### Então, a Folha se limita a dar notícia dizendo que houve aquela reunião assim e assim, e quando é possível, quando é dado conhecimento ao jornalista, diz o que se discutiu. ### SPEAKER 2: ### SPEAKER 1: Na própria notícia. Hã. Mas não... ### Não, eu digo a linha de conduta, a linha de pensamento do jornal deve ser colocada onde? SPEAKER 2: Dentro do contexto. SPEAKER 1: ### Na notícia mesmo, na própria notícia. SPEAKER 2: Então eu vou dar a minha opinião para você a respeito de de jornal. Eu leio dois jornais por dia. Quando tenho tempo eu leio os dois. SPEAKER 1: Mas um eu leio todos os dias. O Jornal da Tarde leio todos os dias. SPEAKER 2: E a Folha de São Paulo leio sempre que eu tenho tempo. ### ### ### ### ### ### ### ### ### SPEAKER 1: ### SPEAKER 2: ### ### ### ### ### ### ### ### ### ### ### ### ### Mas quando é relatado pelo Jornal da Tarde, é de uma forma suave, de uma forma não sensacionalista. Certo? ### SPEAKER 1: ### Tanto é sensacionalista uma exploração, uma notícia  (  ) que raríssimas vezes você vê uma notícia dessa nesse jornal. Isso é um fato. ### SPEAKER 2: Você veja, a Última Hora é do mesmo grupo da Folha de São Paulo, já um jornal mais especializado nos (  ). A Folha já se limita, quer dizer, é uma é uma orientação dada pelo jornal. SPEAKER 1: ### ### Por exemplo, se o jornal tem uma linha política, e obedece a essa linha política pelos motivos dele, no meu caso, então eu acho que deveria dar a notícia, em seguida a notícia, fazer o comentário. Para que o leitor pudesse ver a notícia, sentir a notícia, ver o que está aconte> e em seguida saber, dar uma opinião daquele jornal sobre aquele fato narrado antes. Mas não, então a notícia já vir eh publicada com o comentário, ou seja, então você não consegue tirar SPEAKER 2: ### SPEAKER 1: (  ) O jornalista, os órgãos de de imprensa, as agências internacionais que transmitem. SPEAKER 2: É isso? Certo. ### ### SPEAKER 1: ### A notícia vem a um jornalista. Este por sua vez desenvolve a notícia ou simplesmente e o jornal, sempre antes de sair, passa pelo credo do redator-chefe, certo? Certo. E quando há interesse do jornal, interesse direto do jornal sobre o assunto, ou se não interesse direto, mas interesse em face de uma linha de política, de uma linha de conduta do jornal, então às vezes vai ao diretor-presidente da da ### Eu não concordo com esta forma. Eu acho que a notícia deve ser dada como como o fato ocorreu, se bem que a gente sabe. Você me conta uma história aqui agora que aconteceu com você e me autoriza a transmitir para os outros, eu não vou ser capaz de transmitir do jeito que você me falou, porque é muito próprio, é muito pessoal. ### ### ### ### ### Agrícola. Enfim, suplemento agrícola. ### Agora esses não, esses são notícias, pura e simplesmente. O fulano de tal escreveu tal livro assim, assim, assim, assim, procurou fazer isso no livro tal No caso você tem um livro também, que é a própria notícia tem Tem o suplemento agrícola trazendo as novidades do maquinário com a exploração agrícola e tem isso, desenvolvimento, exportações e tal. SPEAKER 2: É, mas ali são notícias puras. Se você fosse jornalista e tivesse poder dentro de uma redação de dar a forma que você quisesse e o destaque que você quisesse quisesse dar as notícias, que tipo de notícias você colocaria na primeira página? SPEAKER 1: Que todos os jornais colocam, as mais importantes. SPEAKER 2: Para você, quais seriam as mais importantes? Bom, teria o Seria a política, seria...Todas SPEAKER 1: ### Dentro de todas as atividades, cada uma traz um traz uma um aspecto mais importante. Então Na primeira parte, eu colocaria, não digo um resumo daquilo, mas dentro, por exemplo, Você tem aquelas edições extras, quando acontece qualquer fato, então vai todo mundo corta o jornal e faz o jornal inteiro com base só no. Num fato. Num fato. Acho justificável, plenamente justificável um negócio desse. Quando você não tem isso, você tem a edição normal do jornal. Eu não vi o jornal hoje, não sei quais as notícias que traz o jornal, mas ### Na parte de política, deve continuar trazendo aquela problema do Chile, não é verdade? E e e deve estar trazendo ainda ah as reuniões lá de Paris. Ah a não ser que tenha acontecido também algum acidente, algum avião caiu por aí também, porque eu acho isso notícia ### Ela tem o cabeçalho, que é o que a gente chama manchete né aquela as letras garrafais Ela tem o corpo, que é aquela letra um pouco destacada, que dá sucintamente a notícia. ###  viaja ãh ao Brasil. Papa viaja ao Brasil. ### Papa Paulo Sexto virá próximos dias tais, tais, tais ao Brasil, visita, não sei o quê, não sei o quê, quando então fará isso. E depois vem aquelas colunas com a notícia toda desenvolvida do porquê da viagem, tal, não sei  Então, dependendo do tipo da notícia e dependendo das notícias que irão naquela página geral, porque isso é importante também, então você aumenta essas letras da manchete para chamar mais atenção, porque evidentemente em todas as páginas tem uma mais importante que a outra. ### Então você tem que pôr uma letra maior, tem que pôr uma forma de chamar mais atenção, espaçar mais as letras, tomar mais espaço no jornal, para que o pessoal que lê o jornal, bata o olho bata